Cinema e Direitos Humanos realiza sessão inaugural com o filme "As Sufragistas" - Unijuí

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Cinema e Direitos Humanos realiza sessão inaugural com o filme "As Sufragistas"

A luta das mulheres pela igualdade de gênero dentro das relações políticas e sociais no início do século XX, retratado no filme "As Sufragistas", foi tema debate do Projeto Cinema e Direitos Humanos na tarde desta quarta-feira.

                           

Em alusão ao Dia Internacional da Mulher - comemorado em 8 de março - o projeto Cinema e Direitos Humanos da Unijuí realizou a primeira sessão do ano com a exibição do filme "As Sufragistas" no Salão de Atos Argemiro Jacob Brum. A programação, promovida na tarde desta quarta-feira, 14, envolveu a comunidade acadêmica, Casa AMA, Rede de Proteção à Mulher, bem como sindicalistas, movimentos sociais e alunos do Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA).

O filme "As Sufragistas" contextualizou a luta das mulheres pela igualdade de gênero dentro das relações políticas e sociais no início do século XX. O longa se passa no Reino Unido, onde, após décadas de manifestações pacíficas, as mulheres ainda não possuíam o direito ao voto. Em virtude disso, um grupo militante decide coordenar atos de insubordinação, quebrando vidraças e explodindo caixas de correio, para chamar a atenção dos políticos locais à causa.

De acordo com o professor de História da EFA, Josei Fernandes Pereira, aproveitar espaços como este para a integração e participação dos jovens é de extrema importância. "É um momento singular para levantarmos esses temas de uma forma mais dinâmica e interativa, aproveitando esse espaço da Universidade e os debatedores para trazer os alunos do Ensino Médio para debater o tema", disse o professor em entrevista ao Rádio Ideia da Unijuí FM.

                      

Logo após a exibição do filme, os professores Maiquel Wermuth e Joice Nielsson, do Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais (DCJS); e Íris Fátima Campos, do Departamento de Humanidades e Educação (DHE) da Unijuí discutiram o filme. A programação, segundo o professor e coordenador do projeto, Maiquel Wermuth, deu início às atividades deste ano. "Com uma discussão que envolve feminismo, questões de gênero, luta por direitos e, principalmente, o direito ao voto feminino", observou.

Para a professora Joice Nielsson, a programação foi pensada para acontecer neste mês de Março, para debater e repensar o significado do Dia Internacional da Mulher como algo que vai além de uma simples data comemorativa. De acordo com ela, o filme, em especial, possui um sentido muito profundo, pois remonta uma trajetória que segue até os dias atuais. "Nós só estamos aqui graças a essas mulheres que, há tanto tempo atrás, vieram lutando, com suas próprias vidas muitas vezes, para que pudéssemos estar com esse salão lotado de mulheres debatendo e falando sobre essas questões", ressaltou a professora.

Já a professora Íris Fátima Campos resgatou a dimensão política deste dia como um dia de luta, "porque a mulher ainda tem muitas lutas para lutar". Em entrevista, a docente enfatizou a importância da participação dos jovens em eventos como este. "Trazer a juventude serve para que eles entendam que as conquistas que já estão colocadas até agora foram frutos de lutas de outros, e que eles, por sua vez, também terão a sua".

                  


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