Argemiro Luís Brum
Professor Titular do PPGDR/DACEC da UNIJUI, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris (França).
As economias mundial e brasileira já vinham demonstrando debilidades em 2019. Para o mundo, uma recessão econômica em algum momento entre 2020 e 2024 era o cenário que se tinha. Especialmente diante das bolhas especulativas que existiam nas diferentes bolsas de valores (mais uma vez), e diante das dificuldades para a realização de ajustes fiscais nas contas públicas, sem penalizar a sociedade menos favorecida. No Brasil, após a eleição, o governo Bolsonaro, na economia, procurou adotar uma agenda liberal, em muitos pontos bem-vinda e necessária. Entretanto, com o passar dos meses foi esbarrando na incompetência de gestão do Presidente da República, hoje cristalizada no combate ao coronavírus e na saída de ministros importantes, dentre eles Sérgio Moro, a qual revelou gravíssimas ações presidenciais em benefício próprio e de familiares. Neste cenário, o PIB nacional em 2019 ficou em 1,1%, ainda mais baixo do que o 1,3% obtido nos dois anos anteriores. Ou seja, a saída da maior recessão econômica que vivemos, entre meados de 2014 e o final de 2016, continuava morosa, difícil e eivada de empecilhos políticos.
É neste contexto que 2020 se iniciou e, com ele, algo inesperado ocorre. A pandemia do Covid-19 surge no mundo e acelera a recessão esperada. Dada sua importância, e tendo como única solução extrema para combatê-la o isolamento social horizontal, a mesma trava totalmente a economia. Neste final do quarto mês do ano, os primeiros dados econômicos advindos desta crise, são assustadores. O crescimento da economia chinesa deverá ficar em 1,5% neste ano, contra expectativa perto de 6% inicialmente (lembrando que há pouco tempo a China crescia entre 10% a 12% ao ano). No curto prazo, já se sabe que o PIB chinês recuou 6,8% no primeiro trimestre do ano, em comparação ao mesmo trimestre de 2019, sendo o primeiro recuo registrado desde 1992, quando o país começou a divulgar dados trimestrais de sua economia. Já em relação ao trimestre imediatamente anterior (quarto trimestre de 2019) o tombo foi maior, atingindo a 9,8%. Na França, o PIB caiu 6% no primeiro trimestre do corrente ano, sendo o tombo de 32% somente na primeira quinzena da quarentena feita por lá. Segundo o governo local, cada quinzena de confinamento custa 1,5% do nível do PIB e 1% de déficit público adicional. É a pior realidade desde 1945 (final da 2ª Guerra Mundial). Nos EUA a situação aponta para uma depressão econômica semelhante ao crash de 1929. Enfim, o FMI acaba de projetar um PIB mundial negativo de 3% para este ano. Para a América Latina e o Caribe a projeção é de um PIB de -4,6%.
Aqui no Brasil o quadro é ainda pior porque esta crise atinge a economia nacional totalmente fragilizada. Por não termos feito os ajustes necessários 10 anos antes (os mesmos deveriam ter sido iniciados em 2011) e, ao contrário, por termos aprofundado a inviabilização do Estado, o impacto desta crise é maior do que em muitas outras regiões do mundo. Tanto é que as projeções mais otimistas apontam para um PIB negativo de 5,3% neste ano. Ou seja, o mundo e o Brasil estão novamente em recessão e já perderam o ano de 2020, com grandes riscos desta perda se prolongar.
Somente no mês de março a Bolsa brasileira caiu 30%, acumulando perdas de 37% no primeiro trimestre. Foi o pior trimestre de toda a história do Ibovespa. Em março, o setor de veículos, motos e peças caiu 23,1% sobre fevereiro. O comércio brasileiro sofreu um prejuízo de R$ 53,5 bilhões naquele mês, uma queda de 46,1% em relação a março de 2019. O socorro necessário do Estado, e ainda insuficiente, já eleva o déficit fiscal brasileiro para R$ 600 bilhões para este ano, contra uma meta de déficit de R$ 129 bilhões e contra um déficit R$ 61 bilhões no ano passado. Dá para imaginar os números que virão referentes a abril, quando o impacto do isolamento social foi maior. Neste contexto, análises da FGV nos indicam que a pandemia pode fazer dobrar o desemprego, levando o mesmo a quase 25 milhões de pessoas ou 24% da população ativa até o final do ano. Com isso, a contração na renda dos trabalhadores nacionais será de 15%. Um recorde caso o governo não amplie o socorro aos mesmos, o que, ao ser feito, elevará ainda mais o déficit público.
No Rio Grande do Sul, onde a doença veio associada à seca, a queda no PIB deverá ser maior (-9% para 2020). O recuo na arrecadação em abril já atingirá entre 30% e 35%. A queda no varejo, em março, é de 25,5%; na indústria de 17,7%; e apenas um pequeno aumento de 0,7% no atacado. No entanto, entre 28/03 e 03/04 o recuo na indústria foi de 41,1%, no atacado de 17,6%, e no varejo de 38,2%. Nas áreas de eletroeletrônicos, calçados, vestuário e móveis a queda acumulada no período é de 49,5%, enquanto as vendas de gasolina recuaram 32,6% e as de etanol em 59,3%.
Assim, mesmo que a recuperação econômica possa vir mais rápida do que a reação à crise de 2007/08, não deveremos escapar de seus efeitos negativos pelos próximos dois a três anos. O FMI projeta, na melhor das hipóteses, um PIB positivo de 2,9% para o Brasil em 2021. Melhora, porém, ainda ficaremos longe de voltarmos ao estágio de 2019. Na verdade, antes do coronavírus nossa economia rodava em níveis de 2013. Com os efeitos da pandemia, recuamos para níveis de 2010. Portanto, cristaliza-se a década perdida mais intensa da história nacional e aponta-se, talvez, para uma nova década perdida.
Em síntese, enquanto a economia mundial vive seu pior momento desde a Grande Recessão de 1929, o Brasil fechará 2020 com a pior década econômica em 120 anos (crescimento médio ao redor de 0,3% ao ano), sendo que a recessão de 2020 será a pior desde 1901. Os efeitos sociais sobre os brasileiros serão imensos, a começar pelo recrudescimento do desemprego e a forte diminuição da renda média nacional. Sem falar no aumento do déficit público devido ao necessário socorro estatal à economia combalida pelo coronavírus.
E ainda será preciso definir quem irá pagar esta conta. As grandes fortunas ou novamente os mais pobres, maioria da população brasileira? Pelo sim ou pelo não, mais do que nunca o Brasil irá precisar do capital externo para alavancar minimamente sua economia em 2021. Como convencê-lo a vir ao país, na quantidade necessária, diante dos efeitos negativos da pandemia que o mundo todo sofrerá e, especialmente, diante da postura irresponsável do presidente da República brasileira e alguns seguidores mais radicais, tanto no cenário interno quanto no cenário externo? O que está claro no horizonte é que 2021, seguido talvez de alguns outros, serão duríssimos para voltarmos a recuperar mais este tempo perdido na economia nacional.
Esta é a realidade. O desafio é agir técnica e coletivamente para mitigar o estrago socioeconômico que está vindo com ela.
Dividir o tempo entre o trabalho e os estudos é a realidade de muitos estudantes da modalidade a distância. Na Unijuí os cursos são 100% online em ambiente virtual com acesso a materiais dinâmicos e customizados, o que permite que os estudantes assistam as suas aulas quando, onde e como quiserem, organizando seus estudos de acordo com a sua rotina.
A Unijuí oferta 15 cursos nas áreas de gestão e educação com a excelência acadêmica de uma Universidade que formou mais de 40 mil profissionais para atuarem no mercado de trabalho do mundo todo. Além disso, possui mensalidades acessíveis.
A estudante do curso de Pedagogia, Silvana Pedrozo Lautério, concilia os seus estudos com o trabalho em um supermercado de Santa Bárbara do Sul. Para ela, alguns fatores foram importantes para a escolha da Unijuí.
"O valor do curso e a importância que tem um diploma da Unijuí foram determinantes para eu escolher cursar EaD na Universidade. Depois de formada eu quero estudar para um concurso público e trabalhar na minha área, a pedagogia.” comenta Silvana.
O ingresso de novos estudantes na modalidade a distância da Unijuí pode ser feito até o dia 29 de maio, por meio do site www.unijui.edu.br/ead. Não há taxa de inscrição e o candidato pode agendar a data da prova.
Da necessidade de construir práticas inovadoras para desenvolver habilidades de leitura, especialmente de obras brasileiras, envolvendo alunos e professores da educação básica, do ensino superior, reforçando o compromisso enquanto Universidade Comunitária, surgiu o Projeto de Extensão Traças Digitais.
Ele é desenvolvido por professores e estudantes dos cursos de Letras e História da Unijuí, tem como objetivo atender alunos de Ensino Médio de diferentes escolas da região, fazendo com que estes aprendam e se divirtam com leituras, discussões e estudos decorrentes dos assuntos trabalhados. Além disso, utilizam técnicas radiofônicas para a realização de podcasts e audiolivros, visando também divulgar esses materiais para a formação de leitores, professores e comunidade.
Todos os materiais desenvolvidos são publicados no canal do Youtube “Traças Digitais”, contendo poemas, contos em áudios e podcasts sobre os mais variados assuntos, para que a comunidade tenha acesso à grandes obras e nomes da literatura.
Confira um exemplo das atividades do Projeto
Para acessar o canal e realizar boas leituras acesse este link.
Lançamento de curso para atualizar a experiência profissional de formuladores de políticas e tomadores de decisão das áreas estratégicas de fronteira será realizado na segunda-feira, dia 4 de maio, de forma online.
A Unijuí, por meio do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito, integra o Programa Exclusivo de Formação Regional, englobando instituições de ensino do Brasil, da Argentina e do Paraguai, fazendo parte as seguintes IES: o Instituto Social do Mercosul (ISM), o Instituto Missioneiro de Estudos Superiores (IMES) e a Universidad Nacional de Itapúa (UNI).
Com lançamento oficial programado para a segunda-feira, 04 de maio, o programa do Diplomado está estruturado sob uma proposta curricular inovadora de cinco eixos temáticos, com o objetivo de atualizar a experiência profissional de formuladores de políticas e tomadores de decisão das áreas estratégicas de fronteira do Mercosul. O programa é bilíngue, em espanhol e português, e é oferecido em uma modalidade mista, com uma fase virtual e quatro reuniões presenciais que acontecerão em Ijuí, Posadas, Encarnación e Assunção.
O Diploma em Integração Cidadã, Fronteiras e Mercosul busca:
● Formar profissionais inovadores, com perspectiva multicultural da realidade fronteiriça do MERCOSUL, capazes de promover instâncias de cooperação entre os mecanismos de proteção social e liderar a articulação entre os atores do território.
● Oferecer conhecimentos e ferramentas atualizados para ativar processos de cooperação no MERCOSUL alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
● Promover espaços de reflexão sobre o fortalecimento da integração cidadã para uma maior promoção e proteção dos Direitos Sociais no Mercosul.
Na programação de lançamento, que terá início às 10h30, e será realizada de forma virtual em razão da pandemia de Coronavírus, será debatido o tema principal: “Diploma em Integração cidadã, fronteiras e Mercosul”. Para participar do evento faça a inscrição neste link.

Mais informações com o Instituto Social do Mercosul pelo e-mail ism@ismercosur.org.
As atividades, ligadas a área de Extensão da Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Universidade, estão sendo realizadas para identificar importantes questões físicas e emocionais em grupo de idosos.
Para atender os integrantes do Programa Integrado para a Terceira Idade - PITI, vinculado ao curso de Educação Física (DHE), que há mais de 20 anos realiza atividades com a população idosa de Ijuí, o Grupo Interdisciplinar de Apoio à Terceira Idade, que por sua vez é vinculado à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, está realizando atendimentos e encaminhamentos de saúde para idosos por telefone, com o objetivo de identificar necessidades neste grupo de pessoas.
Segundo a professora Angélica Moreira, uma das coordenadoras da atividade, o objetivo é criar e manter vínculos com os membros do PITI para “identificar as necessidades e situações de maior urgência, ou vulnerabilidade, e reconhecer fatores de risco a partir de um protocolo de acolhimento. Desta forma, a gente identifica a situação atual do idoso, físicas ou psíquicas, que estão gerando sofrimento neste momento,” observa a professora.
A partir da identificação das questões de saúde são realizados encaminhamentos, levando em conta as necessidades individuais de cada integrante atendido. A professora também observa que, em relação ao Coronavírus, os profissionais que realizam o atendimento estão atentos quanto ao relato de possíveis sintomas, ou de situações geradas pela pandemia e pelo isolamento social. “Uma vez que o idoso é orientado a sair o mínimo possível de casa, muitos acabam ficando extremamente ansiosos, podendo desencadear situações que fogem do controle. A partir dessa ligação telefônica, a gente percebe também alguns outros pontos críticos, para além da questão da Covid-19”, acrescenta.
Uma das professoras responsável pelos atendimentos e encaminhamentos na área da Psicologia, a professora Solange Schorn, observa que está sendo construído um instrumento norteador de diálogo com esta população idosa, tendo em vista o cenário de pandemia e isolamento social. “Nossa conversa ocorre no sentido de compreender como eles estão sentindo esta situação, considerando o isolamento, pois sabemos que traz um desconforto não poder ter encontros com familiares e amigos como antes”, observa. E acrescenta: “em cada ligação vamos ampliando este nosso instrumento, em conjunto nas diferentes áreas envolvidas, realizando conversas semanais para discutir as questões que vão surgindo”, salienta.
O projeto iniciou na sexta-feira, dia 24 de abril e, até o momento, foram atendidos, via ligação telefônica, cerca de 30 integrantes do Programa. Nesta primeira semana de trabalho já foram encontradas situações para encaminhamentos imediatos, tanto para apoio psicológico, quanto para profissionais da saúde. Participam desta ação de atendimento um grupo de professores da Universidade, integrantes do Projeto de Extensão Educação em Saúde, que engloba os diversos cursos da área da Saúde, além dos cursos de Psicologia e Educação Física, vinculados ao Departamento de Humanidades e Educação (DHE).
De acordo com o professor Leopoldo Schonardie, coordenador do PITI, atualmente fazem parte do Programa cerca de 120 pessoas matriculadas, na maioria mulheres, porém, há um cadastro com mais de 160, considerando pessoas que não renovaram o vínculo com as atividades da Universidade, e o objetivo, com o tempo, é alcançar estas pessoas também. “Precisamos dar esta atenção especial, percebemos a grande importância de manter o diálogo, os retornos são muito positivos para nossos alunos, que se sentem acolhidos”, complementa.
O Programa Integrado para a Terceira Idade – PITI, projeto de extensão do curso de Educação Física, tem como objetivo realizar atividades que visam promover uma melhor qualidade de vida, bem-estar, lazer e integração sociocultural entre os participantes. Iniciado no ano de 1999 sob a coordenação do professor Paulo Carlan, atualmente é coordenado pelo professor Leopoldo Schonardie Filho e atende a cerca de 120 idosos, oportunizando atividades como ginástica, dança, musculação, jogos adaptados, trabalho em parceria com entidades assistenciais do município, entre outras ações. “Um dos pressupostos da Unijuí como Universidade Comunitária é proporcionar estas atividades e integrar ações com a nossa comunidade”, observa o coordenador do PITI.
O projeto envolve professores e estudantes, bolsistas ou voluntários, dos cursos de Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem, Estética e Cosmética e Biomedicina, além do curso de Ciências Biológicas (Mostras de Saúde). A educação em saúde é um desafio para os serviços de saúde e também para a Universidade. Dessa forma, ele visa discutir e problematizar com os estudantes as vivências, a partir da integralidade; envolver os estudantes em atividades de ensino e serviços aos usuários assistidos por uma equipe de saúde; proporcionar vivências e consolidação de conhecimentos de núcleos profissionais e também vivências interdisciplinares, como vivências de campo.
Em atenção às orientações e Decretos do Governo do Estado e dos municípios da região de abrangência da Fidene/Unijuí nos últimos dias, com o objetivo de definir ações de contenção da pandemia de Coronavírus, o Comitê Institucional de Prevenção informa medidas de prevenção a serem adotadas, fica definido o seguinte:
1 - As aulas dos cursos da modalidade Presencial na forma ONLINE na Unijuí estão prorrogadas até o dia 16/05/2020.
2 - As aulas da EFA também permanecem de forma ONLINE até o dia 16 de maio, seguindo as mesmas orientações. Após a normalização e retomada das atividades, um calendário de recuperação será divulgado pela direção da escola. Orienta-se à comunidade escolar para ficar atenta aos canais oficiais da Escola para informações pontuais.
3- A Instituição mantém o atendimento em regime de plantão, por e-mail, telefone, chat e whatsapp nas cidades de Ijuí, Panambi, Três Passos e Santa Rosa, em virtude da continuação das atividades acadêmicas na Modalidade Presencial de forma ONLINE e da manutenção, sem alteração, da Modalidade EaD. Isso significa que a Universidade mantém o funcionamento de suas atividades sem atendimento presencial ao público.
4 - Os estudantes que necessitarem de auxílio para a realização das atividades acadêmicas devem priorizar o contato por meio dos canais online de comunicação, especialmente os e-mails institucionais.
A Fidene/Unijuí entende que vivemos um momento que exige prevenção e cautela. A Instituição está atenta e seguindo todas as medidas de prevenção e orientações definidas pelos decretos federais, estaduais e municipais, visando enfrentar a situação de pandemia. No entanto, entende-se que o papel da Instituição de formar profissionais e educar precisa continuar, por isso a Fidene/Unijuí enxerga este momento também como sendo de aprendizado. Estamos potencializando o uso de plataformas de ensino online, utilizando novos recursos e descobrindo novas formas de ensinar e aprender, reforçando o nosso compromisso com a educação de excelência.
O Comitê Institucional de Prevenção, em caráter permanente, revisará as orientações conforme a evolução da pandemia. Todas as atualizações serão publicadas APENAS pelos canais oficiais da FIDENE/Universidade/EFA/Museu/Rádio UnijuíFM.
Mais informações e/ou atualizações sobre a COVID-19 podem ser obtidas no link: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus
Acisap e Unijuí (campus Santa Rosa) assinaram convênio de parceria para a realização da terceira edição do Programa Decola. O início será planejado na retomada das aulas das escolas inscritas no Programa, em razão da pandemia de Coronavírus. Na oportunidade da assinatura do contrato, a Unijuí também entregou para a entidade livros e crachás que serão distribuídos aos alunos participantes.
O objetivo do Programa é despertar nos jovens a curiosidade, o interesse e o envolvimento com a cultura empreendedora. A utilização da criatividade na solução de problemas também permitirá que os jovens consigam exercitar o pensamento criativo, utilizando problemas reais e do cotidiano. Segundo Patrícia Schorr, uma das diretoras do Programa, o Decola também desenvolve habilidades que podem ser aplicadas no cotidiano, não necessariamente para quem deseja empreender. "A parceria com a Unijuí é de extrema importância, com a disponibilidade da estrutura física, proporcionando que os participantes do Programa, futuros estudantes, possam conhecer os potenciais que a Universidade pode oferecer", complementa.
Segundo o Pró-Reitor do campus Santa Rosa, professor Marcos Paulo Scherer, a Unijuí apoia o Programa porque entende que está alinhado com os objetivos institucionais da Universidade. “Leva aos estudantes de ensino médio conceitos importantes e atuais sobre a gestão das suas vidas, para que possam fazer um planejamento do seu futuro, utilizando ferramentas tecnológicas e conceituais muito modernas, estimulando nos estudantes o pensamento criativo, o empreendedorismo pessoal e a visão de mundo a partir das atividades desenvolvidas com orientação de instrutores voluntários da nossa comunidade. E neste ano ainda terá uma novidade maior, pois em função da pandemia da Covid-19 novas metodologias de interação e de passar o conteúdo poderão ser incrementadas no Programa Decola, que já está em seu terceiro ano, se consolidando em um importante programa de desenvolvimento para jovens em idade escolar da nossa cidade”, salienta.
Assinatura aconteceu na Acisap, na terça-feira.
Nesta segunda rodada Ijuí novamente não registrou nenhum caso positivo nos testes realizados pela equipe de pesquisa. Porém, registrou aumento no número de pessoas que relatam sair de casa diariamente.
Na manhã desta quarta-feira, dia 29 de abril, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, durante transmissão ao vivo pela internet, com participação das secretárias de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, e da Saúde, Arita Bergmann, além do reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPeL), Pedro Hallal, realizou a divulgação dos resultados da segunda etapa da pesquisa que mapeia o avanço da Covid-19 no Estado. Os números da segunda etapa da pesquisa por amostragem para estimar o percentual da população do Rio Grande do Sul infectada pelo novo coronavírus estimam que o Estado tenha 15.066 pessoas com anticorpos – ou seja, que já tiveram contato com a Covid-19 –, equivalente a um infectado a cada 769 habitantes, taxa de 0,13%. Dos 4,5 mil testes aplicados entre os dias 25 e 27 de abril, seis testaram positivo, nenhum deles em Ijuí. Os seis casos positivos foram identificados em Porto Alegre, Pelotas, Santa Maria e Canoas. As pessoas que dividem residência com os seis casos positivos também foram testadas – 12 familiares, dos quais nove também tiveram resultado positivo para a Covid-19. Esses 12 familiares não fazem parte dos 4,5 mil selecionados para a pesquisa e, por isso, não ficam contabilizados no resultado.
As nove cidades onde foram realizadas as coletas – Caxias do Sul, Canoas, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Uruguaiana - representam 31% da população gaúcha, ou seja, 11,3 milhões de habitantes. O estudo reflete uma realidade do avanço da doença de duas semanas atrás. Com os resultados da segunda etapa é possível estimar que, para cada 1 milhão de habitantes do Rio Grande do Sul, existam 1,3 mil infectados, dos quais somente 108 foram notificados. Para cada notificado, existem até 12 não notificados (há uma margem de erro que varia entre 5 a 26 não notificados).
Segundo a coordenadora da pesquisa em Ijuí, professora do Departamento de Ciências da Vida (DCVida), Evelise Berlezi, foram visitados 500 domicílios na cidade nesta segunda etapa. “Os dados mostram que, comparativamente com a primeira rodada, tivemos um aumento de infecção na população, em termos de Estado”, observou. A próxima etapa será realizada nos dias 09 e 10 de maio e, novamente, a Unijuí abre inscrição para voluntários que desejem participar. Acesse o formulário neste link e participe!
Distanciamento social
Responsável por coordenar o trabalho da epidemiologia da Covid-19, o reitor da UFPel abordou também os aspectos que evidenciam uma mudança no comportamento dos gaúchos para se prevenirem contra o contágio. Segundo a pesquisa, houve um aumento significativo das pessoas que passaram a sair de casa diariamente: eram 20,6% dos pesquisados na primeira consulta e, agora, esse percentual saltou para 28,3%. O contingente de pessoas que declaram sair apenas para as necessidades essenciais caiu de 58,3% para 53,4% dos entrevistados. Recuo semelhante ocorreu neste intervalo de duas semanas entre aqueles que disseram cumprir o isolamento total: eram 21,1% e, agora, são 18,3%.
Segundo os dados apresentados, Ijuí, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul foram as cidades que tiveram um aumento mais significativo de relatos de que a população sai de casa todos os dias, chegando a cerca de um terço dos entrevistados.“Os dados de Ijuí mostram que tivemos um aumento de quase 10%, em relação a primeira etapa (de 24% para 33,8%) de pessoas que saem diariamente de casa, isso nos chamou muito a atenção”, salienta a professora Evelise Berlezi, professora da Unijuí, que coordena o estudo em Ijuí.









Letalidade
A pesquisa trouxe a primeira estimativa de letalidade. Se o cálculo for baseado nos casos notificados – 49 óbitos e 1.350 casos confirmados no dia 28 de abril –, a letalidade estimada seria de 3,6%. Isso significa que, a cada cem pessoas que contraírem o vírus, entre três e quatro iriam a óbito.
Se, porém, o cálculo levar em consideração o total de casos estimados pela pesquisa, de 15.066, e o número de óbitos confirmados, de 49 casos, a estimativa de letalidade fica em 0,33%. Ou seja, a cada mil pessoas que contraírem o coronavírus, três iriam a óbito.
O reitor ressalta, no entanto, que a taxa de letalidade varia muito de acordo com a faixa etária, sendo significativamente mais alta entre idosos. “Mesmo com a baixa letalidade, o número é muito relevante na população. De maneira nenhuma significa que pode ser interpretada como um sinal verde para o retorno da vida como era antes do coronavírus. Isso vai demorar muito tempo para acontecer”, destacou Hallal.
A secretária da Saúde, Arita Bergmann, informou que o Laboratório Central do Estado (Lacen) faz a testagem de todos os casos de pacientes internados por síndrome respiratória aguda grave. Quando há um óbito, é notificado. "Os óbitos sempre têm prioridade nas análises. Quando dá resultado negativo para Covid-19, o corpo também é testado para avaliar a existência ou não de outras doenças respiratórias", detalhou. No RS não há demanda reprimida para análise de óbitos.
Foto: Governo Estadual
Pesquisa de campo
O Ministério da Saúde enviou 20 mil kits para viabilizar a aplicação dos testes e já programa replicar o mesmo estudo no restante do país. Além da UFPel, a pesquisa mobiliza uma rede de 12 universidades federais e privadas: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal do Pampa (Unipampa/Uruguaiana), Universidade de Caxias do Sul (UCS), Imed Passo Fundo, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS/Passo Fundo), Universidade de Passo Fundo (UPF) e Universidade La Salle (Unilasalle-Canoas).
O estudo tem um custo estimado em R$ 1,5 milhão e tem o apoio da Unimed Porto Alegre, do Instituto Cultural Floresta, também da capital gaúcha, e do Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro.
Números da segunda etapa da pesquisa:
• Para cada 1 milhão de habitantes no RS, estima-se que existam 1.300 infectados reais, 108 notificados.
• Para cada caso notificado nas nove cidades da pesquisa, existem cerca de 12 casos não notificados.
• A letalidade da Covid-19 no RS está em 3,6% dos casos notificados (49 óbitos/1.350 casos até 28/4).
Clique aqui e acesse a segunda fase do estudo Epicovid19
Fonte: Governo do Estado
Vivemos um momento delicado, de isolamento social devido ao Covid-19, em que muitas pessoas não podem sair de suas casas e vários estabelecimentos comerciais estão de portas fechadas ou funcionando de forma adaptada. Com isso, surgem as preocupações dos comerciantes e lojistas. Para descobrir como os comerciantes podem se adaptar melhor ao isolamento social, a professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unijuí e pesquisadora em consumo e culturas digitais, consultora em Experience Marketing, Márcia Almeida, destaca algumas questões.
Segundo ela, um dos aspectos mais importantes que devemos considerar durante o isolamento social é a experiência do cliente. Por isso é preciso entender qual o perfil do público atendido pela loja para atender às necessidades dele. “Estamos na “Era da Experiência”, mas é impossível nós gerarmos uma experiência positiva se nós não conhecemos a expectativa dos nossos clientes. ”
Para gerar uma experiência positiva, Márcia considera essencial manter uma comunicação ativa e próxima do cliente, utilizando de redes sociais para estreitar os laços entre o cliente e o atendimento. Várias ferramentas podem ser utilizadas, mas é o vídeo que tem destaque: “É interessante gravar vídeos, fazer lives ou publicar stories para manter a comunicação bem próxima do seu cliente, e fazer essa interação de uma forma que não é nem ao céu e nem à terra, na medida certa. ”afirma.
Por fim, Márcia destaca a empatia pelo cliente. Segundo ela: “É muito importante entender o momento que o cliente vive, não só se preocupar com um funil de vendas ou então etapas do processo decisório de compra, mas realmente ter empatia. “Para isso, é essencial considerar algumas questões, como: Quais são as informações que o cliente precisa? E quais são as necessidades para que ele realize a compra com segurança?
O objetivo dessas perguntas é perceber e entender o que a compra significa para o cliente, quais são as alternativas que o comerciário ou o lojista podem trazer enquanto parceiro dele nessa relação, para que ela realmente seja uma experiência positiva para ambos. “Adaptação e transformação são as palavras de ordem. É preciso se adaptar para entender o momento, ficar ligado nas pesquisas e olhar para o teu consumidor e fazer o seu dever de casa”. Conclui.
Por Giovanni Pasquali, estudante de Jornalismo e estagiário da Agência Experimental Usina de Ideias.
Teatro, música, dança, arte. Expressões artísticas que revelam a essência de um povo. A UNIJUÍ, entendendo a importância da cultura na sociedade como forma de entretenimento, lazer e conhecimento, busca, através de projetos específicos, incentivar toda a forma de expressão artística.
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