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Na última quarta-feira, dia 17 de agosto, aconteceu uma palestra na disciplina de Jornalismo Digital, ministrada pela professora Gisele Noll. Intitulada “Jornalismo Digital: práticas e tendências”, a palestra contou com a participação da jornalista e relações públicas, empregada atualmente na Deutsche Welle - empresa pública de comunicação com redações em mais de 30 idiomas, em Bonn, Alemanha, Leila Endruweit; e da jornalista, doutora em Ciências da Comunicação e atual professora substituta no curso de Jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Tássia Becker Alexandre. Com transmissão aberta no YouTube, o evento contou com a participação de estudantes de outras turmas de comunicação e professores da Unijuí e da comunidade em geral.
Com a temática do evento voltada às práticas e tendências do jornalismo digital, as convidadas contaram um pouco de suas histórias como acadêmicas e profissionais da área. A palestrante Leila relatou ter presenciado a transição para o modelo do jornalismo digital. Sobre esse modelo, Leila apontou alguns desafios tanto do passado quanto do presente. “Um dos maiores desafios do jornalismo digital, hoje, é reter as pessoas”. Além disso, outra questão desafiadora abordada por ela foi trazer o público do impresso para o digital. Devido ao novo cenário, foi necessário buscar alternativas e estratégias que promovessem uma migração do público e que o mantivesse no site.
O dilema entre o que é jornalisticamente ético e relevante ao público e o que fornece cliques foi, também, abordado. Leila comentou sobre as diversas estratégias existentes para manter um jornalismo ético e que chame a atenção dos leitores como, por exemplo, o uso dos hyperlinks. Ainda sobre isso, a palestrante trouxe para sua fala que os tipos de jornalismo se complementam: “é um ecossistema, uma coisa precisa da outra”, o que desbanca os preconceitos que algumas pessoas possuem com alguns tipos de jornalismo, sendo que muitas vezes são esses que mantém esse “ecossistema” em ordem.
A palestrante Tássia trouxe para a discussão o desenvolvimento de uma linguagem específica para dispositivos móveis, proposta elaborada em sua tese de doutorado, intitulada “Linguagem jornalística autóctone para dispositivos móveis”. A partir disso, Tássia comentou sobre as dificuldades do mobile em algumas localidades, incluindo o Brasil, devido aos problemas de conexão com a internet. Outra questão levantada foi a atração do público. Ela comentou sobre algumas limitações culturais que afetam diretamente na adesão do público ao formato digital.
Ainda sobre seu projeto, Tássia apresentou o protótipo “Beta”, desenvolvido por ela, de um modelo de jornalismo mobile, cuja linguagem atenda às especificidades do acesso de informação e m smartphones. “Fiquei muito feliz em desenvolver e ter tido essa experiência de evoluir para essa etapa experimental”, revelou Tássia. Além disso, a palestrante trouxe sua visão sobre alguns desafios desse jornalismo nas telas, como a linguagem e a adaptação ao contexto em que está inserido.
No decorrer do evento, o público pode realizar questionamentos para as palestrantes por meio do chat e, dessa forma, participar ativamente na transmissão e troca de conhecimentos. Para conferir as falas na íntegra, acesse o link.
Por Krislaine Baiotto, acadêmica do curso de Jornalismo da Unijuí

Com o objetivo de formar jornalistas cada vez mais capacitados e dinâmicos, a graduação em Jornalismo da Unijuí está com um novo formato. Dividido em oito módulos, o objetivo é possibilitar aos acadêmicos a inserção em práticas e o desenvolvimento de competências e habilidades específicas para o mercado de trabalho. Além disso, a graduação conta com disciplinas de Formação Pessoal e Profissional e de Projetos Integradores.
“O grande diferencial proposto pelo curso é a capacitação do estudante para a prática profissional, com ferramentas de coleta de dados e de apuração, como também o estudo da relação da informação com as demandas do mercado, com foco nas novas plataformas de produção de conteúdo”, comenta a coordenadora do curso de Jornalismo, professora Rúbia Beatriz Schwanke. “O mercado exige futuros jornalistas que saibam interagir entre a comunicação, o jornalismo e a tecnologia ligada à informação”, conclui a coordenadora.
A graduação em Jornalismo prepara o acadêmico para atuar em rádios, na televisão, jornais e revistas, em assessorias de imprensa e de comunicação, no campo das mídias, na produção de conteúdo multiplataforma, além de capacitar os futuros profissionais para empreender na área do Jornalismo e da Comunicação Digital.
O curso na Unijuí disponibiliza uma estrutura moderna e tecnológica, preparada para tornar a formação dos jornalistas ainda mais completa. Com laboratórios de fotografia, vídeo, áudio e de computação, o acadêmico coloca em prática a teoria da sala de aula de forma dinâmica. Ainda, conta com o acesso à Usina de Ideias, a agência experimental dos cursos da comunicação, que possibilita o contato direto com as práticas profissionais durante o seu processo formativo.
Para saber mais sobre o curso de Jornalismo, acesse o link.
Por Krislaine Baiotto, acadêmica do curso de Jornalismo da Unijuí
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Corredores vazios, espaços desocupados e salas caladas. Há mais de um ano, o Campus da Unijuí enfrenta o silêncio que a pandemia de covid-19 deixou no que antes era um espaço cheio de vida. Pensando em resgatar o sentimento da vida acadêmica presencial e homenagear os profissionais que seguem trabalhando no período pandêmico, um grupo de acadêmicos do curso de Jornalismo produziu o vídeo “Ecos da Pandemia”.
A produção, desenvolvida para a disciplina de Produção Audiovisual Multimídia, ministrada pela professora Márcia Almeida, foi finalizada no primeiro semestre de 2021 pelos estudantes Amanda Thiel, Andrei Krug, Ariane Souza, Julia Fontana e Marina Moesch. O vídeo, construído a partir do tema “A vida e o trabalho remoto – direitos e deveres frente à pandemia", conta com a narração de funcionários da Unijuí captada a partir de entrevistas. Os profissionais responderam a perguntas como “O que você sente mais falta na rotina de trabalho?” e “Como era o campus antes da pandemia?”.
A narrativa dos entrevistados associada às imagens gravadas em um Campus vazio e sem a típica circulação de pessoas, resgata o sentimento de nostalgia compartilhado por estudantes, professores e funcionários. Confira a produção:

O acadêmico de Jornalismo Jeziel Rutsatz Valeski apresentou, na última segunda-feira, dia 14 de dezembro, seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), intitulado “Inclusão Social e Deficiência: História de vida do deficiente visual Jeziel Rutsatz Valeski”, com o objetivo de contar a sua história. O trabalho foi orientado pela professora Marcia Formentini e teve como banca o professor Me. André de Oliveira Gagliardi.
A defesa do trabalho de conclusão de curso de um deficiente visual é um momento muito importante para o curso de Jornalismo e para a Unijuí, sendo que, de acordo com a coordenadora do Núcleo de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional (NAAI) da Unijuí, professora Dra. Marta Estela Borgmann, o acadêmico de jornalismo Jeziel Rutsatz Valeski é o primeiro aluno com deficiência visual do NAAI no campus de Ijuí.
Ele conta que foi a professora da sala de recursos da Escola Estadual de Ensino Médio Gustavo Langsch - Polivalente, escola que frequentava na época, a responsável por buscar as primeiras informações sobre o curso de Jornalismo, e a possibilidade de prestar o vestibular fazendo a utilização de programas específicos para a leitura de documentos no computador. E assim foi: Jeziel passou no vestibular de Jornalismo na Unijuí no dia 6 de dezembro de 2015.
Após a aprovação no vestibular, o aluno se deparou com alguns desafios ao longo da sua graduação. O fato de estar em um novo contexto, com pessoas diferentes, e não saber como seria a questão da acessibilidade. No ambiente acadêmico, Jeziel tinha o auxílio da assistente educacional Joceane Maria Fantineli Severo, do NAAI, e de todos os professores do curso de Comunicação.
Ainda sobre seus desafios na graduação, Jeziel conta que o principal deles foi encontrar materiais publicados para desenvolver seu trabalho de conclusão de curso. Além disso, destaca: “foi uma experiência bem boa, diga-se de passagem, superou minhas expectativas”.
Como orientadora, a professora Marcia Formentini destaca que os desafios foram muitos, mas o aprendizado foi valioso e enriquecedor. “A inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho e na universidade fazem parte da nossa realidade. Um grande mérito daqueles que lutam para serem incluídos e aceitos pela sociedade.” Segundo a professora, o estudante exigiu muito de todos os professores da Comunicação. “Saímos da zona de conforto para ensiná-lo, para fazer com que ele pudesse ser inserido e incluído numa sala de aula ‘normal’, e isso gerou um grande envolvimento e aprendizado”.
Ela observa que na orientação do trabalho de conclusão de curso, o aprendizado foi ainda maior, devido ao período de distanciamento social. “As orientações foram feitas, principalmente por áudio, via WhatsApp; e os textos enviados em PDF. Assim, fomos construindo o trabalho, que culminou com uma narrativa muito interessante baseada na metodologia História de Vida do próprio pesquisador”, destaca.
Por Leticia Breunig, acadêmica de Jornalismo e estagiária da Agência Experimental Usina de Ideias

Nesta segunda-feira, 9, começou a Oficina de Jornalismo do Jornal Correio do Povo, que acontece paralelamente a Feira do Livro de Porto Alegre e conta com acadêmicos selecionados de diversas universidades gaúchas. Uma das escolhidas foi a estudante de jornalismo Evelin Ramos, da Unijuí. Os estudantes terão a possibilidade de aliar a teoria à prática, com a coordenação de profissionais do Correio do Povo. Os encontros acontecem de maneira virtual e ocorrem até o dia 13 de novembro.
A seleção dos estudantes se estendeu até o dia 6 de novembro, onde cada estudante deveria enviar sua sugestão de pauta, juntamente com suas informações pessoais. Evelin destaca “estou apenas no quarto semestre de jornalismo e sempre procuro estar envolvida em atividades voluntárias do curso e disposta a participar, porque acredito que isso agregará em minha formação como jornalista, além de conhecer pessoas diferentes com um experiência de anos no campo com quem eu tenho muito a aprender. Minha expectativa é adquirir conhecimento e aproveitar ao máximo a oportunidade”.
Durante a semana os estudantes terão atividades práticas, produzindo matérias jornalísticas e material multimídia para o blog da Oficina de Jornalismo, além disso terão encontros com profissionais que atuam no mercado para tratar de temas como jornalismo impresso e on-line, fotojornalismo, produção de reportagens sobre a importância do profissional multimídia e funcionamento de uma redação. Cada estudante escolheu uma pauta para produção de conteúdo multimídia e Evelin se propôs a fazer uma fotorreportagem, com a pauta, “Resgate histórico da Feira do Livro”, por meio da fotografia (história contatada através da fotografia). A coordenação e edição das atividades ficarão sob responsabilidade dos jornalistas Marcos Santuario, Luciamem Winck e Jonathas Costa.
Por Susan Pereira, acadêmica de Jornalismo.

Nesta quarta-feira, 07 de outubro, os Cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda da Unijuí tem mais uma programação especial comemorativa aos 25 anos do Curso de Comunicação Social. Uma conversa sobre a Transformação digital e convergência: a experiência de GZH, assunto que será abordado pela jornalista Débora Pradella, Gerente de Produto Digital da RBS.
Débora Pradella é formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com MBAs em Gestão e Novas Mídias e Gestão Estratégica de Negócios. Atua há mais de 13 anos no Grupo RBS, responsável por gerir os times de Distribuição e Conteúdo Premium e pela transformação digital na Redação Integrada de GaúchaZH, Zero Hora, Rádio Guaíba e Diário Gaúcho.
O tema traz a experiência do Grupo RBS com a integração de mídias, tendo em vista os avanços da tecnologia, assunto que visa contribuir com as discussões sobre a digitalização dos meios de comunicação feitas na disciplina de Cultura Digital e Convergência, ministrada pela professora Marcia Formentini.
A palestra acontece no formato online, via Goole Meet, a partir das 19h30min.
Por Laís Mantovane da Silva, aluna de jornalismo da Unijuí.
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