Disciplina de Cozinha Contemporânea estimula criatividade no curso de Gastronomia - Unijuí

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Com foco na inovação e no desenvolvimento do processo criativo dos estudantes, a disciplina de Cozinha Contemporânea, ministrada pelo professor Israel Bertamoni, proporcionou uma verdadeira imersão na criação gastronômica. 

A disciplina teve início com a professora Tiana Hintz, que introduziu os alunos ao universo da cozinha molecular, abordagem essencial dentro da gastronomia contemporânea. Em seguida, o professor Israel Bertamoni assumiu a turma para conduzir a segunda etapa do curso, com foco na construção criativa de pratos.

“O objetivo nesses encontros foi desenvolver o processo criativo dos alunos. Trabalhamos com ferramentas vindas de outras áreas, como o design, a moda e a arquitetura, aplicadas ao contexto da gastronomia”, explicou o professor.

Nos quatro primeiros encontros, os estudantes participaram de aulas teóricas, onde discutiram o conceito de criatividade e como ele pode ser aplicado na cozinha. Em seguida, iniciaram as práticas, começando com uma degustação demonstrativa conduzida pelo professor, que explicou cada etapa da elaboração de diferentes tipos de pratos: couvert, entradas frias e quentes.

Entre as atividades propostas na disciplina, a atividade com inteligência artificial, de como ela pode influenciar no processo. A turma foi dividida em quatro grupos: dois deles planejaram pratos com 15 dias de antecedência, a partir de uma lista de insumos. Os outros dois grupos só conheceram os ingredientes no momento da aula e contaram com a ajuda da IA para elaborar a receita.

“Esses grupos precisaram seguir exatamente o que a inteligência artificial propôs, desde a lista de preparo até o croqui de montagem do prato. Eles não podem alterar nada”, detalhou o professor.

A aula final foi dedicada à comparação dos resultados: os pratos elaborados com criatividade humana versus os desenvolvidos com o auxílio da IA. A proposta gerou reflexões importantes sobre o papel da tecnologia no processo criativo.

“É uma experiência enriquecedora. Os alunos percebem que, embora a inteligência artificial possa auxiliar, o ato de cozinhar continua sendo uma atividade profundamente humana, genuína e individual”, concluiu o professor.


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