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Tamanduá é hóspede temporário na UNIJUÍ

Professora Francesca Ferreira se dedica à recuperação de animais silvestres, especialmente filhotes, que são encaminhados à Universidade

Sensibilizada com a situação de alguns animais silvestres, que por diversos motivos estão abandonados à própria sorte, muitas vezes feridos, normalmente filhotes, e que acabam chegando até a UNIJUÍ de diferentes formas, a professora do DCVida, Francesca Ferreira (Keka), já se tornou referência na região em relação ao cuidado  na reabilitação dos bichinhos e posterior encaminhamento aos órgãos responsáveis, normalmente o IBAMA da capital.

“Muitas pessoas acabam trazendo os animais que encontram feridos ou que a mãe foi morta para a Universidade, por não saber o que fazer. Ainda não existe uma adequação do município e do estado em relação à legislação. Normalmente são filhotes, que sem a mãe não teriam chance de sobrevivência e necessitam de um grande cuidado e dedicação para sobreviverem. Para isso, contamos com a colaboração de alunos do curso de Ciências Biológicas e de colegas professores do curso de Medicina Veterinária”, conta.

O último hospede que está sendo cuidado pela professora Keka é um filhote de tamanduá-mirim, encontrado na beira de uma rodovia no interior de Chiapeta, com a mãe morta por atropelamento. Possivelmente ele estava agarrado nas costas da mãe enquanto atravessavam a pista. O filhote foi salvo por alguém caridoso que o trouxe aos bombeiros de Ijuí os quais contataram a professora. Ele está recebendo cuidados especiais, com leite de soja, amido de milho e gema de ovo, dado por uma seringa e sonda, tem muitos cobertores para mantê-lo aquecido e um bichinho de pelúcia para se agarrar.

 Muitos filhotes já passaram pela mão da professora e estão vivos graças ao trabalho que ela realiza, abrigando, alimentando e encaminhando os pequenos aos orgãos responsáveis. Filhotes de corujas, urutaus e quatis, assim como serpentes, inclusive peçonhentas, integram o rol de animais salvos e encaminhados para uma solução que não seja a morte.

 Concluindo, a professora diz que "é preciso salientar que fazemos um trabalho voluntário, sem muitas condições materiais e estruturais de receber esses animais, mas esse contato contribui com a formação dos nossos alunos. É preciso lembrar que animal silvestre não é pet, ou seja, não pode ser criado em casa ou cativeiro como os animais domésticos, inclusive podem ser infectados com doenças de animais domésticos e vice-versa”.

 


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