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Seminário das Licenciaturas discute o egresso desta área no mercado de trabalho

Evento tem como objetivo qualificar a proposta pedagógica dos cursos de Licenciatura da UNIJUÍ
Discutir o perfil do egresso da UNIJUÍ das áreas de Licenciatura, suas potencialidades e dificuldades diante do mercado de trabalho são os objetivos do 1º Seminário das Licenciaturas, realizado nesta quarta-feira, 4, no Salão Azul do Campus da UNIJUÍ.

O Seminário teve como tema “A perspectiva de quem recebe o egresso UNIJUÍ e as políticas públicas municipal e estadual para a educação” e contou com os painelistas Rosmari Gobo, Coordenadora da 36ª Coordenadoria Regional de Educação e Eleandro Lizot, Secretário Municipal de Educação de Ijuí.

A Vice-Reitora de Graduação, Cátia Maria Nehring, abriu o evento falando da importância em debater a temática para apontar as fragilidades e os pontos fortes do projeto pedagógico dos cursos de licenciatura da UNIJUÍ. “O seminário tem como objetivo traçar o perfil do nosso egresso e a partir disso estabelecer políticas pedagógicas do que e como será pautado nos próximos anos”, afirmou a Vice-Reitora.

A representante da 36ª CRE, Rosmari Gobo, iniciou sua fala lembrando as diferenças da formação dos professores mais antigos para hoje. Falou que no passado os professores vinham buscar qualificação depois da experiência em sala de aula e o hoje o processo é inverso, o que, via de regra, faz com que os professores não tenham a prática da sala de aula e seus problemas. “É uma geração diferente, muito mais ligada as novas tecnologias e a instantaneidade faz parte do cotidiano e enfrentam mais dificuldades na sala de aula. Por outro lado, o governo do estado vem sistematicamente apostando na formação continuada, valorizando cada vez mais publicações de artigos e cursos, o que faz com que os profissionais se mantenham atualizados, o que é um ponto extremamente positivo”, afirmou.

O secretário Municipal de Educação, Eleandro Lizot, retomou a necessidade de instrumentalização e de preparação do professor para promover a inclusão. "É preciso motivar escolas e professores para retomar o uso de laboratórios nas escolas. Os professores não estão indo para o laboratório, precisam estar preparados para usar a tecnologias. O professor precisa ser instrumentalizado e de fato utiliza-lás e, além de tudo isto, trabalhar as diferenças, a inclusão, já que a educação especial veio para dentro das escolas", afirmou.

Os dois palestrantes foram unânimes ao afirmar a grande dificuldade do professor enquanto mediador na sala de aula e a figura do professor frente a questões polêmicas e cheias de preconceito como inclusão, diferenças culturais, sociais, de raça e este seria um dos grandes desafios na formação destes professores.

O Seminário terá outras duas etapas. A segunda já definida para o dia 4 de maio, com o tema “A profissão professor: crise na profissão ou profissão em crise”.

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