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Juremir Machado fala sobre política e cidadania

Jornalista esteve em Ijuí para participar do Ciclo de Estudos da Diversidade Cultural, promovido pelo MADP

“Não consigo ver separação entre política e cidadania. Cidadania é a concretização do contrato social. Política é sentar e discutir como vamos fazer para se ter mais segurança, por exemplo. Política é a expressão da cidadania. A cidadania só se organiza pela política”. Esta foi a definição de política e cidadania dada pelo jornalista e escritor Juremir Machado, durante a coletiva de imprensa no Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP) na manhã de quinta-feira, 14.Após a entrevista, o jornalista visitou as instalações do museu e conheceu um pouco da história ali preservada.

Juremir ministrou palestra com o tema Política e Cidadania, no Sindicato dos Comerciários, em evento integrante da programação do Ciclo de Estudos da Diversidade Cultural, que tem como promotor o MADP, com o tema Política e Cidadania.

Para o jornalista, a política não pode ser vista como algo que acontece somente dentro dos partidos políticos, mas como uma ação cotidiana de discutir os problemas e buscar as soluções. “A política não acontece apenas dentro dos partidos e sindicatos ou só em época de eleição, ela acontece todos os dias quando os cidadãos discutem, pedem, se organizam. O modo como as pessoas se organizam, isso é política”, destaca.

 Perguntado sobre os recentes casos de corrupção denunciados no país, Juremir afirma que não se está vivendo um período de crise ética, mas há uma transparência em divulgar e investigar os casos de corrupção. “Não acho que estamos em uma crise ética, que se tem mais corrupção hoje do que na ditadura militar, a diferença é que naquela época não se podia denunciar. Mas ninguém tem que se acostumar com a corrupção, a primeira punição cada um de nós pode fazer: não votar nos corruptos; é punir pelo voto. O eleitor precisa considerar a política como considera o futebol, ter total conhecimento de causa, conhecer os candidatos, discutir, cobrar, votar em cima de projetos, saber o que o candidato já fez, quanto ele prometeu e não cumpriu e assim votar com convicção e depois cobrar”, orienta o jornalista.

 


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