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UNIJUÍ projeta implantação de um Observatório do Envelhecimento

 

Emenda individual proposta pelo Deputado Federal Darcísio Perondi garante repasse de recursos para implantação do Observatório

A UNIJUÍ foi contemplada com recursos no valor de R$ 300 mil, oriundos de emenda individual do Orçamento 2014, proposta pelo Deputado Federal Darcísio Perondi (PMDB), por intermédio do Fundo Nacional de Saúde, para estruturação de uma Unidade de Atenção Especializada em Saúde, que será conhecida como Observatório do Envelhecimento. Durante encontro na manhã desta quinta-feira, o Deputado Perondi oficializou a aprovação do recurso, entregando cópia de documento ao Reitor da UNIJUÍ, Martinho Luís Kelm.

A implantação do Laboratório do Envelhecimento é mais um projeto que demonstra o comprometimento da Universidade em acompanhar os avanços científicos e tecnológicos pela inovação. O Observatório de Envelhecimento terá foco nos aspectos biológicos desse processo e suas repercussões na saúde, devendo se constituir num espaço para o desenvolvimento de pesquisas observacionais e experimentais que envolvem o acompanhamento da população, a partir da maturação sexual, a fim de produzir, pela pesquisa, novas tecnologias e metodologias para a atenção básica, visando à redução das doenças crônicas não transmissíveis na busca de uma velhice saudável.

 

O Observatório irá contribuir com as pesquisas já desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa sobre o Envelhecimento, do Departamento de Ciências da Vida (DCVida), da UNIJUÍ. A estrutura compreenderá quatro laboratórios. O Laboratório de Nutrição e Dietética do Envelhecimento terá como foco o acompanhamento das mudanças de composição corporal no processo de envelhecimento, estudando os alimentos regionais que interferem no envelhecimento, bem como, desenvolvendo pesquisas de dietas que reduzam o risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, metabólicas, neurodegenerativas e oncológicas. O Laboratório Físico-Funcional do Envelhecimento terá sua atuação voltada ao desenvolvimento de pesquisas dos efeitos da atividade física sobre o envelhecimento e sobre as metodologias a serem incorporadas na atenção básica, como uma intervenção não farmacológica, para um envelhecimento saudável, além de estudos voltados à manutenção da capacidade física-funcional.

Também deverá integrar o Observatório o Laboratório de Análises Clínicas e Genética do Envelhecimento, voltado à identificação de bases genéticas da população do noroeste do Estado do RS, de polimorfismos que aceleram ou retardam o envelhecimento, bem como de mutações, considerando a interação gene-ambiente. O laboratório também estará voltado aos estudos hematológicos e imunológicos do envelhecimento. Por último, o Laboratório de Diagnóstico e Tratamento de Incontinência Urinária no Envelhecimento desenvolverá pesquisas que apoiem o tratamento da incontinência urinária, condição que afeta homens e mulheres no processo de envelhecimento e que produz impacto negativo na qualidade de vida no envelhecimento, além de ser a principal causa de internação de idosos em instituições de longa permanência.


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