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Violência contra a mulher foi tema de debate no Campus Três Passos

Na última sexta-feira (11), na Sala 106 da Unijuí – campus Três Passos, aconteceu um debate que abordou a questão da violência contra a mulher, na semana em que a Lei Maria da Penha completou 11 anos no Brasil. O evento foi uma iniciativa dos vereadores três-passenses, Marli Franke (PT) e Vinicius Araujo (PCdoB), e contou com apoio da Unijuí e Assembleia Legislativa. 

Lideranças representativas participaram como convidadas do debate: a juíza da comarca de Três Passos, Vivian Feliciano; a delegada regional da Polícia Civil, Cristiane de Moura e Silva Braucks; o tenente Melo, representando a Brigada Militar; o advogado José Orlando Schafer, vice-presidente da OAB; a pró-reitora da Unijuí, Fátima Marroni Rosa Lopes; e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Edegar Pretto. 

                  

Na exposição inicial de cada convidado, foi exaltada a iniciativa de se realizar um debate público a respeito de tema tão fundamental para a sociedade e que ainda precisa avançar, no sentido de haver uma rede de proteção de direitos das mulheres melhor consolidada, que possa diminuir, gradativamente, os índices de violações que ainda hoje são muito altos. 

Números foram apresentados, atestando que a sociedade ainda está muito longe de observar uma situação em que a igualdade de gênero possa estar realmente efetivada e garantida. 

Somente nos últimos cinco anos, em Três Passos, cerca de 700 mulheres registraram ocorrências na Delegacia de Polícia, vinculadas à Lei Maria da Penha. Como é consenso o entendimento de que nem todas as vítimas procuram ajuda e proteção, é praticamente certo que o número real de violência contra as mulheres no município é bem maior. 

O deputado estadual Edegar Pretto, coordenador do comitê estadual do Movimento Eles por Elas, da ONU Mulheres, reforçou o caráter pedagógico que eventos como esse refletem, ao buscar sensibilizar um número cada vez maior de pessoas, para que sejam multiplicadores da ideia de que todas as mulheres devem ser respeitadas e ter seus direitos assegurados. “Precisamos que os homens encarem cada vez mais a tarefa de estarem conscientes do papel que desempenham no sentido de acabar com atos que violem os direitos das mulheres, em qualquer espaço social”, destacou. 

O público presente também realizou intervenções, com questionamentos e sugestões que contribuíram e enriqueceram de sobremaneira o debate, de acordo com avaliação da juíza Vivian Feliciano.

A ideia é prosseguir com esse debate no município, ampliando o contato com os diferentes setores da comunidade, criando um comitê municipal do Movimento Eles por Elas e potencializando a organização da rede de proteção às mulheres, através do apoio e cooperação dos diferentes setores sociais que devem estar agregados nesta pauta.

                 


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