Empreendedorismo na pandemia: os desafios para a reinvenção - Unijuí

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Empreendedorismo na pandemia: os desafios para a reinvenção

A taxa de desocupação no País chegou a 14,6%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a maior alta da série histórica iniciada em 2012. Os principais Estados atingidos com a taxa foram Bahia (20,7%), Sergipe (20,3%), Alagoas (20,0%) e Rio de Janeiro (19,1%). O Rio Grande do Sul ficou entre os menos atingidos, com uma taxa de desocupação em 10,3%. 

No entanto, mesmo com o cenário de incertezas e tendências negativas e impactantes, o brasileiro tem acreditado na ideia de que toda crise gera oportunidade. Entre 7 de março e 4 de julho deste ano, o Portal do Empreendedor registrou 551.153 novos microempreendedores no País, 16.788 a mais do que no mesmo período de 2019.

Para o gestor de Inovação e Tecnologia, Cleber Eduardo Graef, inovar e empreender, no contexto atual, para além do âmbito empresarial, é fundamental. O professor de Administração da Unijuí, Daniel Baggio, complementa afirmando que após, ou mesmo durante a pandemia, os negócios devem ser analisados e repensados com base no que vem acontecendo nesse cenário. “Os negócios precisam ser revistos. Muitos não conseguirão superar esse período de pandemia e precisarão se reinventar, como já vem acontecendo. Mas a reinvenção é uma das etapas do empreendedorismo e o empreendedor precisa colocar isso em prática", explica. 

Baggio destaca, ainda, que após a pandemia será necessário rever o mercado, analisá-lo e propor alternativas para guiar os negócios. "E essas alternativas podem ser novos empreendimentos, analisando o global e o local, onde os meios digitais nos permitem vender com a internet para outras regiões. O empreendedorismo pode gerar renda para as pessoas, seja para o pequeno empreendedor ou para grandes empresas”, conclui. 

Programa Inova RS

Inovação e o empreendedorismo nunca foram tão necessários. Dentro desse contexto, o Programa Inova RS, desenvolvido pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT) do Rio de Grande do Sul, vem executando atividades para transformar o Estado em referência global de inovação, com estratégia de desenvolvimento local. Na região Noroeste e Missões, a coordenação do Programa é da Unijuí, pelo professor Daniel Knebel Baggio e apoio técnico da Agência de Inovação e Tecnologia (Agit) e Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica (Criatec), vinculados à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.

Dentre os objetivos do programa está conectar o Estado para que seja referência global em inovação como estratégia de desenvolvimento local; fomentar a nova economia e promover a inovação em setores tradicionais; criar um ambiente de negócios mais ágil no Rio Grande do Sul; impulsionar a articulação regional e a participação social nesse movimento, por meio de novas políticas públicas inovadoras; fortalecer o desenvolvimento regional alinhado às políticas públicas e atividades empreendedoras mais vocacionadas em cada região do Estado; aumentar a capacidade de investimento do Estado e qualificar o aprendizado para a nova economia.

Portanto, se você tem uma boa ideia para inovar e fomentar o desenvolvimento da região com seu trabalho, conheça mais sobre o programa em inova.rs.gov.br/programa-inovars. Entre em contato pelo e-mail inovars@unijui.edu.br.

Por Evelin Ramos da Rosa, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí.


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