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Na era do cigarro eletrônico, Rizoma levanta debate sobre consequências do tabagismo para as novas gerações

Associado à riqueza, poder e charme de algumas décadas, o hábito de fumar cigarros vem se modificando com o passar do tempo, mas os malefícios à saúde seguem inalterados. O Rizoma Temático desta quinta-feira, 19 de maio, debateu exatamente o mal causado pelo tabagismo entre os jovens, englobando também o uso de aparelhos eletrônicos que simulam o cigarro convencional. 

A temática “Cigarro: as consequências do uso para novas gerações” foi debatido pelo professor do curso de Medicina da Unijuí e médico pneumologista, Carlos Henrique François; a psicóloga, mestre em Atenção Integral à Saúde e professora do curso de Psicologia da Unijuí, Carolina Gross; e a coordenadora pedagógica da 36ª Coordenadoria Regional de Educação, Rosane Menezes.

De acordo com o professor Carlos François, é possível perceber que os cigarros eletrônicos são tão nocivos à saúde quanto os próprios cigarros clássicos. “Nesses novos aparelhos ou quaisquer dispositivos de inalação de nicotina, os malefícios se mantêm, acrescidos de novas situações. Então é possível concluir que eles são piores à saúde do que o cigarro tradicional”, afirmou o professor.

Apesar dos riscos, os adolescentes seguem utilizando-os, inclusive no ambiente escolar. Segundo a coordenadora pedagógica da 36ª CRE, Rosane Menezes, percebe-se no dia a dia das escolas um aumento significativo de alunos fumantes, tanto de cigarro quanto da sua versão eletrônica. “Apesar disso, a CRE sempre busca orientar e criar um canal de conversa sobre os efeitos maléficos do uso de cigarros eletrônicos com os alunos”, relatou.

A professora Carolina conta que o status social está fortemente ligado a esse uso crescente do cigarro eletrônico. “O cigarro é historicamente um objeto de afirmação social, porém, nos anos 80, 90 e 2000, a gente teve um discurso anti-tabaco, a partir de políticas públicas que visavam reduzir o consumo. Atualmente, me parece que voltou essa certificação social com o cigarro eletrônico”, disse. 

François completou que a versão eletrônica do cigarro era vendida como uma ponte para que os indivíduos parassem de fumar. “A gente observa o oposto disso, são jovens que, por meio do cigarro eletrônico, iniciam o uso de cigarro”, destacou o professor.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí

Confira o Rizoma Temático na íntegra:


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