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Livro com coautoria de professores da Unijuí é lançado em Buenos Aires

Foi lançado, na última semana, no Museu do Livro em Buenos Aires, o livro “A Educación (Física) en Disputa”, que conta com participação na autoria dos professores da Unijuí, Sidinei Pithan da Silva e Paulo Evaldo Fensterseifer, além de outros autores brasileiros, da Argentina, México e Espanha. O livro é coordenado pelo pesquisador argentino Adrián Ferreira e tem temática voltada à Educação Física e suas diferenciações na forma de ensino no Nível Superior. 

Conforme o professor Sidinei Pithan da Silva, a presença dele e do professor Paulo Fensterseifer no projeto ocorreu devido a convites feitos pelo coordenador. Segundo Sidinei, estar integrando a publicação é importante, não somente em nível pessoal, mas também para a Unijuí. “Temos que destacar a presença da Universidade neste livro, o que é importante para a nossa internacionalização como instituição, sobretudo para o Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências e para o Mestrado Profissional em Educação Física”, ressaltou. 

Sidinei escreveu o texto intitulado “A Educação Corporal na Sociedade Líquida Moderna: Desafios para Pensar a Educação Física Escolar”, que trata a Educação Física como uma área do conhecimento, prática social e também uma profissão. No seu entendimento, a área se situa numa dimensão complexa, que não apenas reverbera aquilo que se dá de modo cristalizado no cotidiano da vida. “Todos que se ocupam com a Educação Física, se ocupam com a produção do conhecimento relacionado à cultura corporal. Pensar a Educação Física como cultura corporal ajuda a buscar entender e conhecer, a fim de melhorar a vida humana nas mais diversas situações”, destacou. 

Para o professor Paulo Fensterseifer, o momento de lançamento do livro é de felicidade por poder dar a sua contribuição. Segundo ele, poder participar do projeto trouxe uma provocação à produção de seu texto publicado. “Fomos provocados com nossas escritas a fazer abordagens críticas. Nós não nos movemos para instaurar novos marcos balizadores, mas nos movemos para dizer que é possível, mesmo do alto dos nossos saberes, correr risco de nos tornarmos aprendizes”, relatou. 

Paulo explica que o principal desafio era escrever algo que o incomodava, não para repetir ideias que tinha, mas para ensaiar algo. A ideia foi de escrever com envolvimento com aquilo que possa vir a ser o conteúdo da Educação Física, mas não só destacando a sua perspectiva.  O seu texto recebeu o nome de “O Amor como inspiração para pensar a Educação Física: Digressões desde Octávio Paz“. 

“Queria dizer do arrebatamento que envolve as práticas corporais, onde precisei recorrer a metáforas do que aprendemos a chamar de amor. Gostaria que meu texto fosse uma provocação, para que cada leitor fosse provocado a escrever o seu texto. Pediria que também o façam com amor, como nós o fizemos neste livro. Sou grato por fazer parte desta aventura, que agora adquiriu concretude, com força no coletivo. Parabéns a todos e que continuemos a acreditar no poder da escrita e do amor”, salientou. 

O coordenador do projeto, Adrián Ferreira, agradeceu aos colegas da Unijuí pela sua participação. Segundo ele, nem mesmo com as dificuldades e a pandemia que estava afetando o mundo, atrapalhou a construção cooperativa do livro e na definição de temas que poderiam ser abordados. “Todos foram solidários em buscar temas que apreciam a Educação Física, frente à ideologia individualista, que não corresponde à demanda da construção de sentido humanístico, que não se demanda nos nossos tempos”, finalizou.


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