
O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) deu início à construção de seu novo Plano Museológico, que abrangerá o período de 2025 a 2035. A iniciativa marca o encerramento de um ciclo e o começo de um novo momento de planejamento estratégico para a instituição, reafirmando seu compromisso com a gestão qualificada, a relevância social e a sustentabilidade das ações museológicas.
A elaboração do novo plano está sendo conduzida pela museóloga Karen Cristina Barros dos Santos, em parceria com a Direção do Museu e toda a equipe técnica, numa proposta de construção coletiva e participativa. “Com o encerramento deste ciclo, daremos início à elaboração do novo plano museológico, um processo técnico, participativo e colaborativo, envolvendo a equipe do Museu, a mantenedora, parceiros e a comunidade, com o objetivo de atualizar as políticas institucionais”, explica.
Previsto na legislação brasileira — pela Lei Federal nº 11.904/2009 (Estatuto de Museus) e pelo Decreto nº 8.124/2013 —, o plano museológico é um documento obrigatório para os museus, considerado a principal ferramenta de planejamento e gestão. Ele organiza e orienta as ações da instituição a partir de sua missão e visão, traçando diretrizes, metas e estratégias para curto, médio e longo prazos.
O atual plano, em vigência desde 2015, foi viabilizado por meio do projeto aprovado junto ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), no edital de Modernização de Museus – Microprojetos. Sua elaboração partiu de um diagnóstico institucional e resultou na formulação de programas e ações voltadas à qualificação das atividades do museu e ao fortalecimento de seu papel como espaço de cultura, educação e memória.
Agora, a proposta é reavaliar os programas existentes, identificar lacunas, propor novas estratégias e atualizar as diretrizes, alinhando-as às transformações sociais, culturais e tecnológicas do território em que o Madp está inserido. “Mais do que um requisito legal, o plano museológico é um instrumento estratégico de planejamento, gestão e avaliação contínua. Sua reformulação é importante para garantir a sustentabilidade, a relevância social e a qualificação das ações museológicas, alinhadas ao contexto atual”, completa Karen.

A Educação a Distância (EaD) tem se consolidado como uma alternativa eficaz para quem deseja conciliar os estudos com outras responsabilidades, sem abrir mão da qualidade acadêmica. A Unijuí se destaca nesse cenário ao oferecer uma proposta que coloca o estudante no centro da própria jornada de aprendizado, com ferramentas que o possibilitam estudar onde e quando quiser.
Com inscrições abertas até o dia 8 de agosto para o terceiro módulo, pelo site unijui.edu.br/ead, a Universidade reforça o seu compromisso com a democratização do ensino superior, especialmente para aqueles que não podem frequentar um curso presencial.
Um dos principais diferenciais dos cursos EaD da Unijuí é a flexibilidade de horários, permitindo que o estudante organize a sua rotina de acordo com o seu ritmo. Essa autonomia estimula habilidades como organização, disciplina e responsabilidade, atributos cada vez mais valorizados no mercado de trabalho.
A estrutura da modalidade EaD também é um ponto forte da Unijuí. Com polos em diversas cidades do Rio Grande do Sul, os estudantes contam com suporte local e precisam comparecer presencialmente apenas para as avaliações finais. Além disso, a Universidade disponibiliza uma plataforma virtual interativa, com materiais desenvolvidos especificamente para o ensino a distância, como vídeos, podcasts, textos, atividades práticas e indicações de leitura complementar.
Outro destaque é o corpo docente altamente qualificado, formado por professores com sólida experiência e preparados para as demandas do ensino remoto. Isso garante uma formação atualizada, crítica e alinhada às exigências do mundo do trabalho.
E para quem ainda tem dúvidas sobre a validade da modalidade, é importante reforçar: o diploma de um curso EaD tem o mesmo valor legal e acadêmico que o de um curso presencial.
Se você busca uma formação de qualidade, com autonomia, flexibilidade e suporte completo, os cursos EaD da Unijuí são a escolha ideal.

O egresso do curso de Ciência da Computação, João Vitor Moraes Ribas, embarcou, nesta semana, para uma formação no Japão. Ele ganhou uma bolsa de estudos a partir da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), a qual oferece bolsas a estrangeiros que fazem algum trabalho voltado à cultura japonesa fora do Japão.
No caso de João, ele é integrante da Associação Regional de Cultura Japonesa Sakura e dança no grupo Aika, além disso, trabalhou como professor de japonês no projeto Guardiões da Cultura, que é um projeto da União das Etnias de Ijuí (Ueti). No Japão, ele passará por um treinamento para professores da língua japonesa, com duração de três meses, que iniciou em maio na modalidade EaD, e segue presencialmente até o fim de agosto, em Yokohama.
O curso conta com vários workshops e aulas para melhorar a didática, com métodos de ensino, como deixar a aula mais criativa e direcionar para um conteúdo específico. O egresso fez todo um processo de seleção, com entrevistas, carta de recomendação, entre outras etapas. A ideia dele é retornar para o Brasil e ministrar aulas sobre o idioma.
João explica que boa parte do processo de ida ao Japão teve influência da sua formação em Ciência da Computação, pela Unijuí. “Com certeza ter passado pelo curso foi muito importante para a minha vida profissional e também financeira. Terminei o curso no meio do ano passado e consegui um emprego. Hoje ela é uma profissão quente, com muitas oportunidades, então consegui uma condição financeira boa para conseguir ir”, destaca.

A vice-reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, por meio do ciclo de formação de Iniciação à Pesquisa e extensão, promoveu uma oficina para bolsistas CNPq, Fapergs, Profap, PET, do Coral Unijuí e Cadagy. A iniciativa ocorreu nesta semana, na sala ideação do Espaço + Inovação.
Conforme explica a mestranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC), Cássia Göttems Daruy, responsável por ministrar a atividade, a oficina foi com foco na produção de resumos expandidos para eventos acadêmicos. A proposta, segundo ela, foi de introduzir os conhecimentos-chave necessários para a produção do documento, como a estrutura e regras ABNT.
Durante a atividade, os acadêmicos bolsistas puderam expandir conhecimento, tirar dúvidas e contaram com o auxílio da professora em um momento prático de escrita ao fim da oficina. Os estudantes também acessaram o repositório institucional, bem como as ferramentas disponíveis através da biblioteca on-line da Universidade. Na ação, também foi feita a divulgação do novo projeto de Inglês no Campus.
“Introduzimos com a formação os modos como os bolsistas devem trabalhar estrutura, metodologias, referências, formação, foi uma oficina bem prática para o conhecimento deles”, destaca a mestranda.

O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) convida a comunidade a visitar a nova exposição em cartaz no Espaço Ijuí Hoje: Êxodos, composta por reproduções de fotografias do renomado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado. A mostra já está aberta à visitação e propõe uma reflexão profunda sobre os deslocamentos humanos, os desafios sociais contemporâneos e as questões ambientais.
“Esta é uma exposição fotográfica com uma temática extremamente relevante e atual, que aborda o drama dos refugiados”, destaca a museóloga do Madp, Karen Barros. Conforme ela, as imagens apresentam uma leitura sensível e crítica sobre os deslocamentos — sejam eles forçados por guerras, perseguições ou situações econômicas. “A proposta é provocar um olhar atento para as humanidades e os caminhos de sobrevivência de tantas pessoas ao redor do mundo.”
Lançado originalmente em 1999, “Êxodos” reúne o resultado de uma jornada de seis anos realizada por Sebastião Salgado por diferentes continentes. Suas lentes captaram a realidade de homens, mulheres e crianças que precisaram abandonar suas terras natais em busca de uma nova vida. As fotografias retratam refugiados de guerra, deslocados políticos, povos sem terra e sem teto em contextos diversos da América, África, Europa, Ásia e Oceania.
A mostra permanece em cartaz no Espaço Ijuí Hoje, junto ao Museu Antropológico Diretor Pestana, como uma homenagem póstuma ao fotógrafo e à potência de seu olhar sobre a condição humana.
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Já estão abertas as inscrições para a nova turma do curso de Atualização de Diretor de Ensino da Unijuí. A formação, com carga horária de 20 horas/aula, é ofertada de forma on-line e direcionada a profissionais que concluíram o curso de Diretor de Ensino há mais de cinco anos, sendo um requisito para a renovação do credenciamento junto ao órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
O curso de extensão atende às determinações da Resolução 358/10 do Contran e da Portaria 168/13 do Detran-RS, e tem como objetivo promover a educação continuada dos profissionais que atuam na gestão pedagógica dos Centros de Formação de Condutores (CFCs), atualizando conhecimentos relacionados à gestão de pessoas e à coordenação pedagógica de instituições de ensino.
A formação busca capacitar profissionais dentro dos padrões estabelecidos pela legislação, para que possam atuar nos CFCs e em empresas que operam no setor de trânsito e transporte; oferecer metodologias e técnicas de ensino-aprendizagem alinhadas à filosofia e à política do Detran-RS; apresentar a estrutura de funcionamento de um CFC, destacando a importância do papel do Diretor Geral; e reforçar o papel dos CFCs como instituições educacionais e sua relação com a comunidade.
O curso será realizado de 3 a 6 de novembro, das 18h30 às 22h40. Interessados podem se inscrever até o dia 19 de outubro, pelo site unijui.edu.br/estude/educacao-continuada. Mais informações estão disponíveis pelo telefone (55) 3332-0553, WhatsApp (55) 99180-6755 ou pelo e-mail estude@unijui.edu.br.
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Entre a segunda quinzena de junho e a primeira semana de julho, ocorreram as rodadas de conexões do terceiro ciclo do Programa Startup Lab região Noroeste e Missões, intitulado “Inovação Sustentável”. O foco desta edição esteve voltado para empresas que atuam com produtos, serviços e projetos de impacto socioambiental em suas comunidades.
O programa integra o projeto “Ecossistema Corporativo de Inovação Aberta – Fase II, Região Noroeste e Missões”, financiado pela Fapergs e coordenado por Maria Odete Palharini, da Criatec Unijuí.
As rodadas de conexão foram realizadas em formato online e conduzidas por Juliana Capssa Sausen, Gestora de Inovação e Tecnologia do Startup Lab. O objetivo foi conectar os desafios das empresas participantes com soluções inovadoras de startups do Rio Grande do Sul, incluindo também outros estados.
Nesta edição, 11 empresas integraram o ciclo: Acaé Assessoria Ambiental, Assossul – Associação dos Transportadores do Sul, Boutique de Aromas, Cootac – Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos de Cargas, Jardim Europa Hotel e Restaurante, JM Bio Serviços Ambientais e Ecoturismo, Novatech Agro, Plastipel – Comércio de Plástico e Papel, Químea Inteligência Ambiental e 3 Tentos.
As empresas lançaram 13 desafios de inovação aberta, abrangendo as áreas: Comercial, Financeiro, Marketing, Logística, Tecnologia e Sustentabilidade.
Um total de 22 startups apresentaram suas soluções: Chat On Cloud, Code Script, Co.Urban, DeltaBravo, Flowy, Gama, Gestão Boa, Growdev, Hooks, Hurben, Jobbs, Latromi, MAB, MeuResíduo, Nexxa Hub, Owner Invest, Sagui.AI, Skyplus, Smart Routes, Trashin, UNS e 4Feedstock.
Ao todo, foram apresentadas 62 soluções inovadoras, o maior número registrado nos três ciclos realizados até o momento na Fase II do programa.
Atualmente, as empresas estão avaliando as soluções para avançar no contato direto com as startups e amadurecer propostas com potencial de desenvolvimento conjunto. Os resultados do ciclo reforçam a importância da inovação aberta como estratégia para o fomento do empreendedorismo, fortalecimento das startups e impulsionamento do desenvolvimento socioeconômico e tecnológico da região Noroeste e Missões e, por extensão, de todo o estado do Rio Grande do Sul.
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Durante o primeiro semestre deste ano, estudantes da Unijuí campus Santa Rosa fizeram a diferença na vida de jovens atendidos pela Associação Beneficente São Francisco de Assis (Abefra), por meio do Programa Somar da Fecomércio-RS. Projetos Integradores de diferentes cursos realizaram atividades que promoveram impacto social a partir de diversos vieses: “Educação e Cidadania” e “Psicologia e Saúde”, dos cursos de Educação Física e Psicologia; “Projetos em Engenharia”, dos cursos de Engenharia; “A Computação e a Resolução de Problemas” de Ciência da Computação e “Ser Biológico e Social” de Biomedicina, Fisioterapia e Farmácia.
As atividades desenvolvidas nos Projetos Integradores aconteceram através da parceria entre a Unijuí e o Programa Somar, promovido pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, que tem como objetivo transformar realidades locais por meio do envolvimento de instituições de ensino e organizações da sociedade civil. A proposta envolveu alunos e professores que se dedicaram a compreender e propor soluções para os desafios enfrentados pela entidade. A Abefra atende cerca de 100 crianças e adolescentes de 3 a 17 anos em situação de vulnerabilidade social, oferecendo acolhimento, oficinas e acompanhamento às famílias no contraturno escolar.
Projetos em Engenharia
Sob coordenação dos professores Giuliano Crauss Daronco e Odmartan Ribas Maciel, alunos do terceiro semestre dos cursos de Engenharia fizeram visitas à Abefra para entender, de perto, a realidade da instituição. A proposta era identificar os problemas estruturais e propor soluções de engenharia que fossem viáveis e úteis. A partir do contato direto com a equipe da Abefra e da observação do espaço, os estudantes desenvolveram propostas de melhorias, exercitando não só o conhecimento técnico, mas também a empatia e o trabalho em equipe.
Educação e Cidadania e Psicologia e Saúde
Os projetos “Educação e Cidadania” e “Psicologia e Saúde”, dos cursos de Educação Física e Psicologia, tiveram o objetivo de refletir sobre os impactos do sofrimento psíquico e da vulnerabilidade social em crianças e adolescentes, abordando temas como uso de drogas e violência, e construir estratégias de prevenção e promoção do bem-estar. Entre as ações, foram realizadas oficinas de arteterapia, que abriram espaço para fala e escuta qualificada, e atividades físicas colaborativas, pensadas para incentivar a convivência, o respeito e o fortalecimento de vínculos, utilizando o esporte como inclusão. Orientados pelas professoras Fabiana Ritter Antunes e Simoni Antunes Fernandes, os projetos também evidenciaram como a união de diferentes áreas pode enriquecer ainda mais a formação acadêmica e pessoal. Para os estudantes, trabalhar em equipe com colegas de outro curso foi um desafio transformado em aprendizado, mostrando que saber dialogar, ouvir e acolher diferentes pontos de vista faz toda a diferença. Essa vivência não só fortaleceu a atuação conjunta diante das vulnerabilidades enfrentadas pelos jovens da Abefra, mas também permitiu que cada acadêmico ampliasse seu olhar para além da própria área de formação, aprendendo, na prática, que diferentes saberes podem caminhar juntos na construção de um futuro mais acolhedor. Como ponto alto dos projetos, no dia 26 de junho, aconteceu, no campus Santa Rosa, a Feira de Educação, Cidadania e Saúde, onde os jovens da Abefra participaram de um circuito de atividades pensadas para diferentes faixas etárias, sempre com o objetivo de acolher, promover saúde e falar sobre educação.
A Computação e a Resolução de Problemas
O Projeto Integrador do curso de Ciência da Computação, coordenado pelo professor Marcos Sulzbach Morgenstern, teve como objetivo o desenvolvimento de um sistema web para controle de estoque e monitoramento das datas de validade dos alimentos doados à Abefra. A iniciativa envolveu todas as etapas essenciais de um projeto de software, desde a análise e mapeamento das necessidades da entidade até o desenvolvimento, testes, validação e documentação do sistema, além do treinamento da equipe da Abefra para garantir sua correta utilização. Este projeto tem um forte impacto social, ao contribuir significativamente para a melhoria da gestão dos alimentos doados, reduzindo o desperdício e garantindo o melhor aproveitamento dos recursos voltados às crianças e adolescentes atendidos pela associação. Além disso, proporcionou aos alunos uma valiosa experiência prática, incentivando o pensamento crítico, a resolução de problemas reais e a preparação para os desafios do mercado de trabalho.
Ser Biológico e Social
O Projeto Integrador "Ser Biológico e Social", desenvolvido pelos cursos de Biomedicina, Farmácia e Fisioterapia da Unijuí campus Santa Rosa, sob orientação da Prof. Bruna Xavier Vieira, também teve atuação significativa junto à Abefra. Com o objetivo central de promover a saúde e prevenir doenças entre crianças e adolescentes atendidos pela instituição, o projeto realizou uma série de ações educativas abordando temas como vacinação, primeiros socorros, alimentação saudável, higiene bucal, yoga e atividade física, puberdade, corpo humano, dengue e cuidados com a água. As atividades foram conduzidas de forma lúdica e interativa, por meio de oficinas práticas, brincadeiras e rodas de conversa, proporcionando um ambiente de aprendizado acessível e engajador. Essa iniciativa não apenas favoreceu a assimilação de conhecimentos importantes para o autocuidado, mas também possibilitou aos acadêmicos a vivência prática dos conteúdos trabalhados em sala de aula, fortalecendo o compromisso social e o vínculo da universidade com a comunidade local.
A Coordenadora da Abefra, Patricia Schorr, ressaltou a importância e o impacto que os projetos tiveram para a entidade e para os jovens. “Para nós, enquanto entidade, os Projetos Integradores da universidade tiveram uma importância imensa. Eles proporcionaram uma oportunidade única tanto para a entidade quanto para os alunos de participarem de diversas atividades diferenciadas, que realmente agregaram valor ao aprendizado e ao desenvolvimento de todos envolvidos. Essas experiências enriqueceram o conhecimento, estimularam a criatividade e fortaleceram vínculos, contribuindo de forma significativa para o crescimento pessoal e profissional de cada um.”
Essa parceria mostra que o compromisso com o desenvolvimento social precisa ser compartilhado. A atuação conjunta de alunos, professores e comunidade reforça que todos têm um papel na construção de uma sociedade mais inclusiva, solidária e consciente.

A Rádio Educativa Unijuí FM, o Ministério da Cultura e a Secretaria da Cultura do Estado promoveram, nesta terça-feira, 8 de julho, no Salão de Atos da Universidade, o evento de premiação e lançamento do livro do projeto “O que é possível dizer em 280 caracteres? A arte da escrita literária em rede através da Twitteratura”. A iniciativa, que celebrou a escrita criativa em microtextos, reuniu participantes de 6 a 86 anos e teve um total de 1.185 inscritos, entre estudantes de 25 escolas públicas e privadas de 10 municípios gaúchos e membros da comunidade em geral.
O resultado do projeto é a obra “Twitteratura: de Tweet em Tweet se faz um Livro”, que compila 280 textos selecionados com até 280 caracteres, tamanho tradicional de um tweet. O livro foi viabilizado com recursos da Lei Complementar nº 195/2022, a Lei Paulo Gustavo e será distribuído gratuitamente em eventos públicos do município, entre eles, a Expofest Ijuí e a Feira do Livro.
O evento de lançamento contou com a presença do reitor da Unijuí, professor Dieter Rugard Siedenberg, além de apresentações culturais da banda Velhos Hábitos e da Cia Cadagy Corpo e Movimento. O ator, dublador, publicitário e escritor, Heitor Schmidt, esteve à frente de um talk show, onde falou sobre suas experiências em poemas, novelas, teatro e jogos eletrônicos. Ele também fez um relato sobre tecnologias, criatividade e do processo de imersão na escrita breve como forma de expressão, com participação do público da plateia.
O reitor da Unijuí, o professor Dieter Siedenberg, ressaltou as conexões entre a Universidade, a Rádio Unijuí FM e as escolas de educação básica. Segundo ele, através do Concurso Literário foi possível aproximar a Literatura das redes sociais e das novas gerações. “Este é um projeto que une tecnologia, essa juventude e a mágica de dizer muita coisa em poucas palavras. Em 280 caracteres os participantes soltaram a imaginação com a riqueza de tudo o que é possível fazer com palavras”, destacou o reitor.
Os autores selecionados foram chamados ao palco para receber seus exemplares e registrar a foto oficial. Como extensão do projeto, os microtextos também serão transformados em áudios para integrar a programação da Rádio Unijuí FM, unindo literatura e rádio numa proposta inovadora. Desta forma, as gravações dos textos começaram já no dia do evento, em cinco estúdios de gravação e seguem nos próximos dias nos estúdios da Rádio, mediante agendamento.
Na etapa escolar, o projeto iniciou em 2024, com reuniões de alinhamento junto à Secretaria Municipal de Educação, 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), os cursos de graduação em Letras: Português Inglês e Pedagogia da Unijuí, projeto de extensão Traças Digitais, entre outros. No primeiro semestre deste ano, a proposta foi retomada com as equipes diretivas, que se fizeram presentes na Formação de Professores oferecida pela Rádio Unijuí FM, com participação de docente da UFSM. Na ocasião, os participantes foram presenteados com um kit pedagógico composto por quatro livros, além de cartazes, folders e regulamento do concurso.
Na etapa voltada à comunidade, foi feita uma campanha de divulgação nas mídias sociais, bem como a apresentação do projeto através da Unijuí, com e-mails para estudantes e coordenadores de 35 cursos de Graduação. Espaços públicos, empresas parceiras, e eventos também foram fundamentais para disseminar o Concurso Literário.
Os registros fotográficos do evento de premiação estão disponíveis no Instagram da Rádio Unijuí FM.

A Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica (Criatec) da Unijuí realizou, na última semana, a banca de seleção para ingresso de novos empreendimentos em seu programa de incubação. A atividade contou com a participação dos membros do conselho deliberativo e avaliadores convidados, os quais analisaram as propostas apresentadas por empreendedores interessados em desenvolver seus negócios com o apoio da incubadora.
A banca é uma das etapas do processo seletivo previsto no Edital 01/2025 e tem como objetivo avaliar o grau de inovação, a viabilidade técnica e de mercado, o potencial de impacto socioeconômico e o alinhamento das propostas com a missão da Criatec, que são fomentar o empreendedorismo e fortalecer o ecossistema regional de inovação.
Durante a apresentação, cada equipe teve a oportunidade de expor sua solução, seu modelo de negócio e seus planos de desenvolvimento. As propostas selecionadas passarão a integrar o Programa de Incubação, onde contarão com acompanhamento técnico, mentorias, acesso a redes de relacionamento, capacitações e infraestrutura para impulsionar o crescimento dos empreendimentos.
Segundo a coordenadora da Criatec, Maria Odete dos Santos Garcia Palharini, a banca de seleção é um momento estratégico para conectar ideias promissoras com o ambiente de apoio da Universidade. “Nosso objetivo é contribuir para que essas iniciativas se consolidem e gerem resultados concretos para a sociedade", ressalta.
Foram selecionados para incubação na Criatec e Itecsol as propostas das empresas MAB Assessoria e Consultoria Ltda, que traz para a região a tecnologia EL SHADAY Tecnologia em tratamento de resíduos; Utopia Game Studio, Desenvolvimento de jogos; Nexo Engenharia, voltada para engenharia de software para auditoria eSocial; e Meliponize, para Soluções em Meliponicultura.
Também foram selecionadas para pré- incubação na Criatec e Itecsol as propostas da Harpia, Escritório de arquitetura Sustentável; e MoveU Aplicativo de caronas para universitários.
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