
No último mês, acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí realizaram uma viagem de estudos à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e à loja especializada Frazzon Iluminação, com o intuito de aprimorar seus conhecimentos e conteúdos estudados em sala de aula.
A viagem surgiu a partir da proposta da professora Tenile Rieger Piovesan, por meio da disciplina que ministra, Conforto e Desempenho: Acústica e Iluminação. A viagem teve o apoio do Centro Acadêmico do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, em parceria com o Diretório Central dos Estudantes, que buscaram subsídios para a atividade.
Foram visitados o Laboratório de Acústica da UFSM, o Centro de Convenções da UFSM, o Planetário, os relógios do Sol e a loja Frazzon Iluminação.
Conforme a professora Tenile, o Centro de Convenções da UFSM possui quase 7.000m², sendo considerado o maior teatro do interior do Rio Grande do Sul. “Um ponto marcante a ser mencionado é que, durante a visita ao Centro, conhecemos o maestro da Orquestra Sinfônica de Santa Maria, que tocou alguns instrumentos. O Laboratório de Acústica é referência no Brasil e o grupo foi aprender na prática sobre os procedimentos de medições em laboratório, a partir da visita guiada pelos doutorandos de Engenharia Civil, Gabriela Meller e William Magalhães de Lourenço”. O grupo também visitou o Planetário, que foi inaugurado nos anos 70, a partir de um esboço inicial de Oscar Niemeyer, consolidado por Oscar Valdetaro; e os relógios do sol nas suas proximidades.
A loja Frazzon Iluminação, que é referência no Estado e possui, além de Santa Maria, filial em Porto Alegre, conta com grande variedade de itens de iluminação e tecnologias, com atendimento diferenciado aos profissionais de áreas ligadas à iluminação. “Fomos muito bem recebidos por toda equipe da Frazzon desde o primeiro contato e, neste dia, foi possível apreciar as últimas tendências e adquirir grandes ideias para realizar melhores projetos”, completou a professora Tenile.

No dia 27 de setembro, ocorreu o II Simpósio Municipal de Mobilidade Urbana: trânsito seguro, junto à Câmara Municipal. O evento, que também foi transmitido pelas redes sociais do Legislativo, buscou debater alternativas para o trânsito do município, além de incentivar a educação no trânsito nas escolas. A professora mestre Tenile Rieger Piovesan, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, realizou o painel “A intervenção urbanística no controle da velocidade”.
A docente elencou possíveis soluções para deixar os espaços urbanos mais seguros, utilizando o exemplo de Fortaleza, que realizou um guia de boas práticas de mobilidade urbana sustentável. “O intuito é privilegiar o pedestre e diminuir a velocidade dos veículos por meio do traffic calming - um conjunto de medidas para moderação do tráfego motorizado, rotas preferenciais de pedestres e caminhódromos”, ressalta.
Para Tenile, o assunto abordado é muito relevante e por este motivo espera que, cada vez mais,a comunidade participe das discussões, colaborando com o desenvolvimento municipal a partir de suas sugestões. “A ideia é que com o tempo as pessoas queiram participar mais, pois é um evento de grande preocupação para a população e para o planejamento da nossa cidade”, salienta.
Além da professora, participaram a diretora do Instituto de Mobilidade e Educação Plano (IMEP/Planotran), Maria da Penha Pereira Nobre, realizou uma fala sobre “Os acidentes de trânsito, custos e meios de prevenção”, e o coordenador-geral de Educação e Saúde para o Trânsito (CGEST), Everaldo Valenga Alves, sobre “Os desafios da educação para o trânsito no Brasil”.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, acompanhados por acadêmicos do curso de Design, estiveram nos dias 17 e 18 de setembro em Porto Alegre, realizando visitas técnicas e de aprimoramento.
A programação teve início na manhã do dia 17, com city tour pelo Centro Histórico de Porto Alegre, que contou com mediação da guia Monica Picoral. Durante o passeio, foi possível observar aspectos culturais e arquitetônicos de espaços como a Praça da Matriz, Theatro São Pedro, Palácio Piratini, Catedral Metropolitana, Igreja Nossa Senhora das Dores, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Santander Cultural, Casa de Cultura Mário Quintana, entre outros.
Durante a tarde, a turma visitou a Associação Cultural Vila Flores, utilizada para fins residenciais e comerciais. A Associação estrutura-se como abrigo de atividades socioculturais, além de ser um ambiente de aprendizado, com espaço de trabalho de artistas e empreendedores criativos. Já ao final do dia, os estudantes puderam acompanhar a Mostra CasaCor, que chega em 2022 à sua 30ª edição sob a temática “Infinito Particular”. Neste ano, a Mostra foi montada em um prédio de cunho cultural e arquitetônico construído em 1923, notado por elementos em sua fachada imponente, largas escadarias e capela neogótica anexa ao prédio.
No domingo, 18, os acadêmicos puderam, pela manhã, visitar o Parque Urbano Orla do Guaíba - Trecho I. A obra de revitalização das margens do Guaíba inclui terminal turístico e ancoradouro, restaurante sobre a água, bares, parque infantil, academia ao ar livre, quadras esportivas, passeio público com arquibancadas para contemplação, ciclovia, decks de madeira com bancos, jardins aquáticos, postes com iluminação LED e pista de caminhada. Na oportunidade, foi possível conhecer o Cais Embarcadero, espaço destinado ao lazer e à gastronomia às margens do Lago Guaíba.
À tarde, o grupo foi recepcionado na Fundação Iberê Camargo por mediadores, que destacaram as exposições e obras de arte alocadas no espaço, bem como questões relacionadas ao aspecto construtivo e de preservação da edificação. Ao final do dia, os estudantes realizaram um passeio de barco pelas Ilhas do Delta do Jacuí, saindo da Usina do Gasômetro e passando por cerca de sete ilhas do Delta do Jacuí, sendo possível conhecer pontos históricos, o Canal da Conga, vegetação e aves da região, além de passar pelas populações ribeirinhas, pela ponte do Rio Jacuí e por marinas, por exemplo.
As atividades foram acompanhadas pelos professores Igor Norbert Soares, Matheus Cargnelutti de Souza e Simone Lehnhart Vargas e coordenadas pelos professores Tarcisio Dorn de Oliveira e Diane Meri Weiller Johann. Eles apontam que as visitas ocorreram em clima de descontração, com novas descobertas e grandes aprendizados, desencadeando discussões e reflexões a respeito da arquitetura e ambientes presentes na Capital do Estado.

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) possibilita que acadêmicos realizem grandes projetos, orientados por professores do curso, a fim de gerar intervenções positivas na sociedade. A recém-formada no curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Bruna Bonini, buscou exatamente isso: encontrar uma solução para levar oportunidades de certificação profissional aos moradores de Bozano e região.
Em seu TCC, intitulado “A arquitetura como propiciadora de novas perspectivas: projeto de um Centro Técnico Profissional para o município de Bozano-RS”, Bruna desenvolveu um projeto de escola técnica com infraestrutura adequada e equipamentos específicos necessários para nove cursos propostos: Administração, Estética e Cosmética, Enfermagem, Design de Interiores, Design de Móveis, Eletrotécnica, Manutenção Automotiva, Manutenção e Suporte em Informática, e Segurança do Trabalho.
Para deixar o ambiente mais receptivo aos estudantes, Bruna utilizou o conceito de conexão de ideias, valores, conhecimento e experiências. “Deste modo, foi organizado um local por blocos, de acordo com suas funções. Cada conjunto foi unido por circulações, responsáveis pela ‘conexão’ de todos os espaços do Centro Técnico, representando o percurso do conhecimento dos usuários”, explica.
Segundo Bruna, o projeto é promissor e capaz de mudar a vida de muitos jovens e adultos. “Pode-se afirmar que o projeto do Centro Técnico é positivo, de modo que os alunos dos Anos Finais da Educação Básica do município poderão concluir o Ensino Médio na escola e, no turno inverso, efetivar um curso técnico”, salienta. “O Centro Técnico também é capaz de ampliar o acesso aos cursos pelos demais moradores do município. Com certeza, é um projeto que visa o desenvolvimento municipal, com grande potencial para resultados positivos a toda comunidade bozanense”, acrescenta.
Já formada, Bruna seguirá trabalhando junto ao escritório de arquitetura e interiores que atua desde 2021, quando iniciou como estagiária. “Fui convidada pela arquiteta responsável para continuar auxiliando nas atividades do escritório após minha formatura, atuando como arquiteta e urbanista”, finaliza.
Gabriel R. Jaskulski, estagiário de Jornalismo da Unijuí

Neste ano, ocorreu a 8ª edição da Aula Magna do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, organizada pelos professores Matheus Cargnelutti e Tarcísio Dorn de Oliveira, em conjunto com a coordenação do curso. O evento ocorreu de forma online, no dia 1º de abril, trazendo a palestra “100 Anos de Modernismo no Brasil” com as arquitetas Paula Olivo e Juliana Pádua.
O evento trouxe uma reflexão sobre a importância e o legado deixado pelo movimento modernista na Arquitetura e no Urbanismo. Paula Olivo é arquiteta e urbanista pela UFRGS, mestre e doutora em Arquitetura pelo Propar -UFRGS, e Juliana Pádua é arquiteta e urbanista pela UFRGS e mestre em Planejamento Urbano pelo Propur -UFRGS. Ambas são sócias do Plano Atelier em Porto Alegre e atuam paralelamente como professoras do magistério superior.

Cemitérios são lugares indispensáveis para toda e qualquer sociedade, mas, por serem ambientes que desencadeiam um alto risco de poluição e grande impacto psicológico, sempre foram motivos de preocupação. Em seu Trabalho de Conclusão de Curso, a recém-graduada no curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Rayanna Rizzardi Ribas, buscou uma solução sustentável e compacta para o sepultamento dos cadáveres.
A ideia surgiu após a acadêmica ler dois comentários em uma postagem nas redes sociais, que diziam “urbanização de cemitérios” e “crematórios”. “Logo após, comecei a pesquisar as tendências sobre o assunto e encontrei uma nova proposta para cemitérios, que os verticaliza. Portanto, estava aí meu tema, um cemitério vertical”, comenta.
Na pesquisa, intitulada “Ciclo Memorial: proposta arquitetônica de um cemitério vertical para o município de Ijuí - Rio Grande do Sul”, Rayanna explica que “há uma necessidade no setor mortuário”. “Dentre elas, estão a ampliação de vagas para os sepultamentos e a posterior compactação da área territorial ocupada pelos túmulos. Assim, obtém-se uma solução que resulta em uma nova concepção de cemitérios, agora em âmbito vertical”, explica.
Segundo Rayanna, o empreendimento proposto possui 7.419 vagas para sepultamento e, considerando a mortalidade no município de Ijuí, equivale a aproximadamente 10 anos de uso. “Posteriormente, poderiam ser construídos novos pavimentos, adequando o prédio à necessidade da cidade”, relata.
O local também possui um sistema de coleta e tratamento dos gases cadavéricos, visando ser um empreendimento correto, trazendo uma solução sustentável e compacta para o sepultamento dos cadáveres. “Além disso, o local possui ambientes agradáveis que contemplam as necessidades básicas dos visitantes e um memorial, em homenagem a todos que já se foram”, acrescenta.
Com o diploma em mãos, a arquiteta afirma que já iniciou sua carreira profissional. “Abri um escritório de arquitetura, em parceria com minha amiga e colega, Paola Baseggio Estevo. Vamos realizar projetos arquitetônicos, urbanísticos e de interiores. Hoje me sinto muito feliz com a profissão que escolhi, tendo prazer em poder trabalhar na área da construção civil, projetando e executando os sonhos de nossos clientes”, finaliza.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
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