Na noite da sexta-feira, dia 1º de abril, os estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí participaram da Aula Magna do curso, que contou a participação das arquitetas Paula Olivo e Juliana Padua. O tema escolhido para a noite foi “100 anos de Modernismo no Brasil”. O evento foi realizado online, com transmissão pelo canal da Universidade no Youtube.
Paula Olivo é mestre e doutora em Arquitetura - Teoria e Crítica, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é professora na Universidade La Salle, de Canoas e sócia do Plano Atelier. Juliana Padua é mestre em Planejamento Urbano, pela UFRGS e também sócia do Plano Atelier, Porto Alegre. O diálogo foi mediado pelos professores Tarcisio Dorn e Matheus Cargnelutti.
O início do Modernismo no Brasil foi retratado por Paula, fazendo referência a Adolf Loss, um arquiteto austríaco que escreveu um artigo que relacionava o uso de ornamento ao crime. “Loss dizia que conforme a sociedade fosse evoluindo, ela iria abandonar o uso de adornos e tudo aquilo que não era necessário para construção. Segundo ele, o uso de adornos gerava um trabalho extra e um tempo extra de construção, que não era necessário. Para aquele período foi algo extremamente inovador, tirando tudo que ele achava desnecessário na construção civil e influenciando toda uma geração de arquitetos modernos, que vieram após ele”, destacou a convidada.
Juliana explicou, inicialmente, como os ideais de Cidades Modernas foram concebidos no mundo também a sua aplicação no Brasil. “As cidades modernistas foram pensadas com o objetivo de facilitar a vida das pessoas. O processo de industrialização e o êxodo rural causaram um aumento populacional urbano e esses trabalhadores precisavam viver em algum local, com qualidade de vida. Um dos objetivos da Cidade Moderna é densificar a população, com o advento da arquitetura moderna, foi possível verticalizar as construções”, explicou a arquiteta.
Clique aqui e confira na íntegra o debate sobre os 100 anos do Modernismo no Brasil.

Na última sexta-feira, 25 de março, estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí receberam, de forma remota, a arquiteta e urbanista Ediolanda Liedke, que possui vasta experiência na cena patrimonial do Estado. A atividade aconteceu na disciplina de Projeto de Arquitetura VI, sob coordenação dos professores Bruna Fuzzer de Andrade e Matheus Cargnelutti de Souza.
Junto ao Auditório do Museu Antropológico Diretor Augusto Pestana, os estudantes acompanharam o relato da convidada sobre sua trajetória. Ediolanda é formada pela UFRGS, lecionou em cursos de Arquitetura e trabalhou com projetos de inventários em diversas cidades do Rio Grande do Sul. Teve a oportunidade de atuar profissionalmente no projeto de restauro do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) e Memorial do Ministério Público, entre outras obras.
A palestrante falou sobre o projeto de intervenção que está em andamento na antiga intendência de Ijuí. Comentou sobre o processo de levantamento, especialmente das fachadas e inspeção do telhado e rede elétrica. Na sequência, abordou o processo de medição quando se trabalha em edificações pré-existentes e discorreu sobre as patologias apresentadas. Também comentou sobre a proposta para a edificação e sobre os trâmites que projetos de intervenção exigem, especialmente públicos.
Para os organizadores do evento, professores Bruna Fuzzer de Andrade e Matheus Cargnelutti de Souza, esse foi um momento valioso de colaboração. "Momentos assim vêm agregar na formação dos nossos estudantes e principalmente fazê-los ter contato com experiências reais de mercado, considerando a atuação patrimonial”. De acordo com eles, a noite foi muito rica, pois os exemplos trazidos pela arquiteta aproximam os estudantes do mercado, no Estado e na cidade.
Por fim, a arquiteta respondeu às perguntas dos estudantes e finalizou comentando sua posição em relação aos modos de intervir em edificações pré-existentes, "buscando sempre a mínima intervenção, adequando a edificação ao novo uso, mas identificando claramente a temporalidade das adições e, acima de tudo, preservando de fato o bem imóvel e sua história, sem fazer uma cenografia histórica”.

A partir das 19h10 desta sexta-feira, 1º de abril, acontece a aula magna do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, de forma online, com transmissão pelo canal da Universidade no Youtube. Em discussão estará o tema “100 anos de Modernismo no Brasil”.
Para o evento foi convidada a arquiteta e urbanista Paula Olivo, mestre e doutora em Arquitetura - Teoria e Crítica pela Propar/UFRGS. A profissional é professora na Universidade La Salle, de Canoas, e sócia do Plano Atelier de Porto Alegre.
Também participará a arquiteta e urbanista Juliana Padua, mestre em Planejamento Urbano pela Propur - UFRGS. É sócia do Plano Atelier de Porto Alegre. Serão mediadores os professores Tarcisio Dorn e Matheus Cargnelutti.

Em contato constante com as problemáticas de suas comunidades, os acadêmicos da Unijuí são instigados a pensar, intervir e propor soluções dentro de suas áreas de atuação. Em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), a estudante de Arquitetura e Urbanismo, Daniely Schultz Ceretta, propôs a criação de um espaço que possa auxiliar a população, especialmente os profissionais autônomos. A monografia foi intitulada “Estação Glitz – uma proposta de intervenção arquitetônica para o município de Ijuí/RS”.
O estudo propõe a revitalização de um prédio antigo, localizado no centro de Ijuí, transformando-o na Estação Glitz - um local destinado ao coworking, onde profissionais compartilham o mesmo ambiente de trabalho. “A proposta surge devido ao número crescente de profissionais autônomos que se projetam na busca por escritórios compartilhados, compreendendo que esta forma de trabalho tem se tornado uma referência mundial”, comenta Daniely.
A estudante conta que a ideia surgiu a partir de um estágio, onde, junto ao escritório em que trabalhava, havia um espaço de coworking. “Estagiando pude vivenciar e entender esse novo conceito e como a troca de experiências entre profissionais nesse ambiente é muito interessante. Então, desenvolvi um projeto analisando esses aspectos e elaborei um lugar pensado nesses dois temas - proposta de intervenção e coworking”, explica.
Segundo a estudante, seu projeto combina o ambiente agradável, sem depreciar o antigo formato existente. “Sensível ao patrimônio histórico, o meu TCC visa atender não apenas aos interesses imobiliários, mas também a uma arquitetura gentil e que proteja a arquitetura do passado, buscando não a perfeição, mas sim o equilíbrio. Além disso, eu trouxe em seu conteúdo a Neuroarquitetura e a Biofilia, dois conceitos que se mesclam e contribuem para o bem-estar do usuário”,completa.
Recebido seu diploma, Daniely salienta que continuará desenvolvendo projetos arquitetônicos, além de se especializar. “Pretendo trabalhar na minha área e, em paralelo, ampliar o conhecimento em nível acadêmico, buscando uma especialização em algumas áreas que ainda estou analisando seguir”, finaliza a estudante.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
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Um encontro realizado na noite desta quinta-feira, 17 de março, deu início a um projeto que vai ser realizado pelo curso de Arquitetura e Urbanismo em parceria com o Espaço + Inovação Unijuí. Por meio da disciplina de Paisagismo II, estudantes do 9º semestre vão desenvolver projetos, propondo melhorias ao Bosque dos Capuchinhos. Para isso, foram convidados para participar da reunião representantes dos moradores do bairro São Geraldo e também membros do Poder Executivo, a exemplo do secretário de Planejamento e Regulação Urbana, Luis Francisco Schoer, e do secretário adjunto da pasta, Luan Christian da Silva.
“A ideia surgiu a partir de um convite do professor Fernando Jaime González, vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, que foi possível acolher na disciplina de Paisagismo II, onde trabalhamos com parques. Vamos trabalhar no processo de revitalização do espaço, juntamente com o paisagismo, por meio de projetos que vão ser apresentados no dia 28 de abril, no Espaço + Inovação”, explicou a coordenadora da disciplina, professora Tenile Piovesan.
Como explica a professora, os estudantes foram divididos em grupos e nesta quinta-feira puderam realizar uma “entrevista” com os moradores, ouvindo as principais demandas. Eles também puderam realizar uma visita ao Bosque dos Capuchinhos, para compreender por que as mudanças estavam sendo requeridas. Segundo a professora Tenile, a ideia é que os projetos sejam implementados após a apresentação, seja com recursos próprios, angariados pela própria comunidade, ou com auxílio do poder público.
Segundo o secretário Luis Francisco Schoer, o Bosque necessita de um olhar mais apurado. É um espaço nobre, como aponta, e parte da história da Ijuí. “Queremos nos somar à iniciativa dos moradores e, mais uma vez, à parceria com a Unijuí. Ações como esta são sempre bem-vindas, especialmente quando partem de uma universidade com alto nível técnico".
Coordenador do Espaço + Inovação, o professor Peterson Cleyton Avi destacou que o Projeto Cidades Inteligentes também visa articular ações com a comunidade. “Um dos nossos objetivos é impactar o bairro São Geraldo, a partir da nossa estrutura e serviços ofertados, e num segundo momento a partir de atividades que vão ser realizadas”, frisou.

Professora no curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Tenile Rieger Piovesan fez a doação de um projeto de paisagismo e de mobiliários, além de composteira e horta, à Escola Municipal Infantil Independência, de Ijuí, que beneficiará mais de 400 pessoas. Desde 2010, Tenile atua como arquiteta na cidade, em projetos residenciais, comerciais, interiores, paisagismo e execução de obras.
O convite para doação surgiu após a escola ter conquistado verba no Programa Empreender para Transformar da Sicredi das Culturas RS/MG, com o pilar de enquadramento na sustentabilidade. Pensando nisso, o projeto contou com espaço de recreação com brinquedos sustentáveis e preservação ao meio ambiente.
O título do projeto, Brincacol, aliou a forma envolvente de espiral, propiciando a criatividade, envolvimento, diversão, socialização e espaço de aprendizagem.
A inauguração contou com a presença do prefeito de Ijuí, Andrei Cossetin, do secretário de Educação, Cláudio de Souza, e da representante da Sicredi, Morgana Baroni, além de toda equipe diretiva, professores, pais e alunos da Escola Municipal.
“Foi uma alegria ver as crianças desfrutando do espaço que projetei com muito carinho, e ver que elas brincavam e estavam muito felizes. Gratidão por ter ajudado a comunidade através de um projeto social”, destacou Tanile.
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