Voluntários recebem treinamento nesta sexta-feira, dia 5

A Unijuí promove na manhã desta sexta-feira, dia 5 de fevereiro, no seu Centro de Eventos, o treinamento para os voluntários que participam de mais uma etapa da Pesquisa Epicovid19 – RS: Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Rio Grande do Sul. O estudo, realizado pelo governo do Estado e coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), conta com o apoio da Unijuí na coordenação do trabalho de campo.
Conforme explica a coordenadora da pesquisa na Unijuí, professora Evelise Berlezi, 42 voluntários participam desta rodada. “O treinamento acontece nesta manhã e a expectativa é que, à tarde, já tenham início as visitas à comunidade”, explicou a docente, lembrando que o estudo também conta com o envolvimento de uma equipe de pesquisadores da Universidade, que são professores do Mestrado em Atenção Integral à Saúde. Até o domingo, 500 domicílios devem ser visitados. Os moradores e residências, assim como nas edições passadas, serão visitados a partir de sorteio. Os participantes responderão a um questionário e também realizarão testes para detecção de anticorpos contra a Covid-19”, completou Evelise.
A novidade, nesta rodada, é que dois testes serão aplicados: o primeiro é o teste rápido, já conhecido, onde uma gota de sangue é coletada e depositada no aparelho, que faz a leitura em 15 minutos. O resultado sai na hora.
O segundo é o teste Elisa, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Três gotinhas de sangue são coletadas do participante, em um papel filtro, e depois da absorção e secagem, em 15 minutos, o material é guardado em um envelope plástico vedável e encaminhado para análise no Laboratório de Vacinologia do Núcleo de Biotecnologia da UFPel. O tempo previsto para análise, de todas as 4,5 mil amostras que serão coletadas no Estado, é de uma semana.
A pesquisa Epicovid19-RS busca levantar o número de casos de infecção pelo novo coronavírus na população gaúcha, incluindo pessoas que não têm sintomas. Além de Ijuí, outras nove cidades participam do estudo: Porto Alegre, Canoas, Pelotas, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Passo Fundo e Uruguaiana. O estudo tem ainda mais uma etapa em abril, em data a ser definida pela coordenação da pesquisa.
Dúvidas
Todos os voluntários que participam da pesquisa estarão devidamente identificados. Em caso de dúvida, basta ligar para a Brigada Militar, no telefone 3332-0150.

Desde o início do ano passado, quando a Covid-19 tomou conta de todo o mundo e forçou o fechamento de escolas e universidades, a Unijuí vem se reestruturando para conseguir, ao mesmo tempo, dar continuidade às suas atividades e garantir a segurança de estudantes, professores, técnicos administrativos e de apoio.
A pandemia pegou todos de surpresa e, rapidamente, o dia a dia da Universidade teve que mudar: os corredores ficaram vazios e as aulas passaram a acontecer de forma remota – até mesmo as atividades práticas tiveram que ser reorganizadas. Eventos, que tradicionalmente ocorriam de forma presencial, tiveram que também acontecer em ambiente virtual – o que permitiu a participação de convidados de fora do Estado e do País. A emoção das formaturas, que passaram a acontecer de forma online, também, somente agora, começam a ser sentidas de forma presencial. Isso porque a Unijuí, seguindo todos os protocolos de segurança, vem simulando uma retomada gradual deste ato solene.

“Ainda não sabemos qual será o cenário da pandemia nas próximas semanas, mas estamos trabalhando para garantir a segurança de todos no retorno às atividades acadêmicas presenciais”, destacou a reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring.
Para todos os funcionários, e para todas as pessoas que circulam pela Instituição, já virou rotina o uso da máscara e do álcool em gel. Para evitar uma grande concentração de pessoas, a Unijuí chegou a adotar o trabalho remoto e também propõe alternativas aos funcionários que integram o grupo de risco. Os professores, por sua vez, começam a retomar as suas atividades presenciais de forma gradativa. Todas as ações estão alinhadas ao Plano de Contingência para Prevenção, Monitoramento e Controle da Transmissão de Covid-19, aprovado pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde para a Educação (COE-E Unijuí) e Centro de Operações de Emergências (COE) Municipal.
Volta às aulas: foco na saúde, reforço na segurança

Agora, preparando-se para o retorno às atividades presenciais, a Unijuí reforçará a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os locais da instituição. Antes de chegar à sala de aula, os estudantes e professores passarão por tapete sanitizante e também terão à disposição, em diversos locais da Universidade, álcool em gel. Além disso, a temperatura também será aferida.
Conforme explica a reitora, Cátia Maria Nehring, as salas estão sendo reorganizadas para receber os estudantes presencialmente, a partir de 1º de março, escalonadamente, conforme Portaria do Ministério da Educação (MEC) nº 1.038, de 7 de dezembro de 2020, respeitando o distanciamento social seguro. No caso do retorno presencial, somente 50% dos lugares serão utilizados, ainda dependendo das bandeiras do Estado. Os acadêmicos de grupo de risco, mediante comprovação médica, poderão continuar fazendo disciplinas de forma remota. Para este processo, a instituição está organizando sua estrutura para possibilitar a transmissão das aulas, viabilizando a interação com estudantes nas salas e em casa.
As aulas, no entanto, já começam a ser retomadas na Instituição. No dia 27 de janeiro, tiveram início as aulas concentradas, de forma online, e a finalização de práticas do segundo semestre de 2020, presencialmente nos espaços institucionais. Já neste mês, no dia 17, serão recebidos os acadêmicos do curso de Medicina e, no dia 22, retornam às aulas os demais estudantes. Nestas duas datas, as atividades iniciais ainda serão virtuais.
Como lembra a reitora, para receber os acadêmicos presencialmente, as medidas de segurança, já adotadas no ano passado, estão sendo reforçadas, atendendo ao Protocolo de Biossegurança para Retorno das Atividades nas Instituições, publicado pelo Ministério da Educação. “Nós não paramos de nos adaptar para seguir as atividades e não podemos prever o que acontecerá nas próximas semanas. Mas estamos atentos à mudança de bandeiras, no Modelo de Distanciamento Controlado do Estado, e aos protocolos emitidos pelo governo estadual e pelos governos municipais, considerando que atuamos nos campus de Ijuí, Santa Rosa, Panambi e Três Passos. Eventos devem continuar acontecendo de forma online, assim como as bancas para a apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), defesas de Mestrado e Doutorado. Trabalhamos com a ideia de priorizar, neste primeiro momento, as atividades de sala de aula. A pandemia ainda não acabou, pelo contrário, segue com altos índices de contaminação e de óbitos, e nós queremos garantir segurança à nossa comunidade acadêmica”, reforçou a reitora.

Dia Mundial do Câncer é celebrado nesta quinta-feira, dia 4 de fevereiro

Em 2019, acadêmicos de Medicina integraram campanha de prevenção ao câncer
O Dia Mundial do Câncer, celebrado nesta quinta-feira, 4 de fevereiro, não é uma data qualquer: serve para colocarmos em pauta um problema de saúde pública que, em 2018, apresentou uma alta no número de casos. Estima-se que, somente no referido ano, 18 milhões de diagnósticos tenham sido realizados, conforme alertou o professor do curso de Medicina da Unijuí e cirurgião oncológico, Lucas Zanini.
“Colocando o câncer de pele não melanoma de lado, temos, conforme aponta o Instituto Nacional do Câncer (Inca), para cada ano do triênio 2020-2022, 68 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil – o mais comum entre os homens. Entre as mulheres, são 66 mil novos casos de câncer de mama. Globalmente, o câncer de pulmão acaba sendo o mais prevalente”, alertou o professor, lembrando que, no público infantojuvenil, destacam-se, na faixa etária dos 0 aos 19 anos, leucemias, tumores do sistema nervoso central e linfomas.
A situação é grave, conforme aponta o professor, e é exatamente por isso que os acadêmicos do curso de Medicina da Unijuí se envolvem em ações preventivas desde o primeiro semestre. “É importante que os estudantes estejam inseridos no debate deste problema, inclusive realizando campanhas, alertando para medidas de prevenção”, explicou o docente, lembrando que os estudantes compartilham tanto ações de prevenção primária – voltadas a impedir a ocorrência das doenças antes que elas se desenvolvam, como o uso do protetor solar e o alerta a não exposição prolongada ao sol, para prevenção ao câncer de pele; e ações de prevenção secundária, que ocorrem em situações nas quais o processo da doença já está instaurado.
“Por que falamos em prevenção e diagnóstico precoce do câncer? Há neoplasias que podem ter um diagnóstico e um tratamento mais precoces, aumentando as chances de cura. Cito como exemplo o câncer colorretal, onde preconizamos a colonoscopia a partir dos 50 anos e, no caso de pacientes com histórico familiar, a partir dos 45 anos. E há tumores que podem ser prevenidos, caso do câncer de colo uterino. Sua origem está relacionada ao HPV - papilomavírus humano. Já temos vacina contra o HPV que, segundo estudos, pode reduzir a contaminação e o risco de transformação maligna”, orientou.
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A Unijuí já começou a retomar as suas atividades acadêmicas. Gradativamente, professores e técnicos administrativos e de apoio retornam do período de férias, enquanto que muitos estudantes já iniciaram as aulas: seja para finalização das práticas do segundo semestre de 2020 ou em disciplinas concentradas, ofertadas de forma online, desde o dia 27 de janeiro até 20 de fevereiro.
Das 45 turmas que estão em aula neste momento, nos mais diversos cursos, 36 concentram-se no campus Ijuí. Dentre as disciplinas, estão Farmacologia Clínica, Extensão Rural, Psicologia e Esporte e Gestão da Tecnologia e Inovação. No campus Panambi é ofertada uma disciplina, e no campus Santa Rosa outras oito.
Na próxima semana, a Universidade recebe seus colaboradores em um evento especial, organizado em momentos distintos, a fim de garantir o distanciamento social.
Os colaboradores de Ijuí serão recebidos no Salão de Atos Argemiro Jacob Brum, na tarde do dia 10 e na manhã do dia 11 de fevereiro. Também na tarde do dia 10, serão recebidos os funcionários do campus Panambi.
Professores, técnicos administrativos e de apoio de Santa Rosa e Três Passos participam do evento de volta às aulas no dia 11, à tarde, no Auditório do Campus Santa Rosa.

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O Projeto de Extensão Regularização Fundiária Urbana (Reurb): direito social à moradia digna, desenvolvido por acadêmicos e professores do curso de Direito da Unijuí, esteve em pauta, nesta semana, junto ao poder Executivo. Em uma reunião, que contou com a presença da coordenadora do projeto, professora Patrícia Borges de Moura, tiveram início as tratativas para formalização de um convênio com a Unijuí, que tem como finalidade garantir a execução do Projeto Reurb 2021/2022 no Município. O encontro contou com a presença do secretário de Planejamento, Chico Ortiz, e dos representantes da Secretaria de Habitação: Marcelo Buss, secretário, Erasmo José Gottems, assessor jurídico, e Simone Moraes, assistente social.
“Destacamos a importância de dar continuidade à parceria com a gestão pública, tendo em vista não só a relevância da regularização fundiária urbana para os cidadãos, em especial aqueles pertencentes a famílias consideradas de baixa renda, mas também para os acadêmicos do curso de Direito que, vinculados ao projeto, podem estar em contato com a realidade social, garantindo a aplicação prática de conhecimentos teóricos e metodológicos adquiridos”, explicou Patrícia.
O Projeto de Extensão tem como propósitos estabelecer a integração entre a Universidade e a comunidade externa, fomentando a criação de espaços de informação e de resolução de conflitos fundiários urbanos existentes, e conter a ocupação desordenada dos espaços urbanos. Também, busca promover a reflexão e a socialização de informações sobre temas relacionados ao direito social à moradia digna e ao meio ambiente sadio e equilibrado, visando a emancipação dos sujeitos sociais. Por fim, também trabalha pelo comprometimento do poder público municipal e dos demais agentes públicos e sociais envolvidos com a temática do planejamento habitacional.
“O projeto tem por base a Lei Federal nº 13.465/2017, que elenca uma série de medidas administrativas, jurídicas, ambientais e sociais a serem adotadas pelo poder público, a fim de melhorar as condições de moradia de ocupantes de imóveis em situação irregular, bem como impor um maior planejamento da ocupação do solo urbano. A reunião foi bastante produtiva, no sentido de iniciar as tratativas para formalização deste convênio, uma questão muito importante para a viabilidade do projeto e o estreitamento de laços entre a Unijuí, o poder Executivo e a comunidade ijuiense”, reforçou a educadora.

Em atenção às orientações e Decretos do Governo Federal, Estadual e dos municípios da região de abrangência da Fidene/Unijuí nos últimos dias, com o objetivo de definir ações de contenção da pandemia de Coronavírus, o Comitê Institucional de Prevenção informa:
Central de Atendimento ao Estudante:
Campus Ijuí - manhã e tarde normal com horário estendido até às 19h30.
Campus Santa Rosa - 13h30 às 19h30.
Campus Panambi - das 16h às 19h30.
Campus Três Passos - das 16h às 19h30.
Hospital Veterinário: Com atendimento apenas para urgência e emergência, nos seguintes horários:
Segunda a sexta-feira, das 8h às 19h;
Sábados das 8h às 16h.
UNILAB:
Coleta: de segunda a sexta-feira, das 7h às 9h
Retirada de exames: de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h e das 13h30 às 17h
Central Analítica: atendimento normal de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h.
Rádio Unijuí FM: mantém as atividades em regime de plantão.
EFA: mantém atendimento nos turnos da manhã das 8h às 11h e à tarde 13h30 às 17h30.
Biblioteca Mario Osorio Marques: entre 28 de dezembro a 25 de janeiro, terá atendimento somente no turno da tarde, das 13h30 até às 19h30. Reforçamos que os acadêmicos podem acessar a biblioteca virtual, ou ainda, em caso de dúvidas e pedidos de materiais, o atendimento é feito pelo e-mail: biblio@unijui.edu.br.
UNIR, Farmácia Escola, Central de Recebimento de Amostras, Laboratório de Solos e Sementes, Bromatologia: estão sem atendimento.
Museu Antropológico Diretor Pestana: está sem atendimento no período de 06/01/2021 a 04/02/2021 em função das férias concentradas.
Editora Unijuí: está sem atendimento no período de 06/01/2021 a 25/02/2021 em função das férias concentradas.
Secretarias de Cursos de Graduação: não haverá atendimento tendo em vista que o quadro de professores estará em férias concentradas no mês de janeiro. Eventuais demandas devem ser solicitadas à Central de Atendimento ao Estudante.
O Comitê Institucional de Prevenção, em caráter permanente, revisará as orientações conforme a evolução da pandemia. Todas as atualizações serão publicadas APENAS pelos canais oficiais da FIDENE/Universidade/EFA/Museu/Rádio UnijuíFM.
Mais informações e/ou atualizações sobre a COVID-19 podem ser obtidas no link: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus .

Na última semana, o pró-reitor Unijuí do Campus Santa Rosa, Marcos Paulo Scherer, participou de um encontro na Secretaria de Educação e Cultura de Santa Rosa. Ele foi recebido pela secretária recentemente empossada, Lires Zimmermann, e demais integrantes da pasta de Educação.
“Nos colocamos à disposição da Secretaria para futuras parcerias e para aproximarmos as nossas ações e atividades educacionais, principalmente com nossos programas de extensão e pesquisa. Também, para promover uma maior integração entre as instituições de ensino básico e os cursos de licenciatura ofertados pela Universidade”, explicou o pró-reitor.
Durante o encontro, também foi tratada a implantação de uma plataforma digital pedagógica de apoio educacional, que poderá beneficiar todos os professores das três redes de ensino do Município. “Trata-se de uma plataforma da Unijuí, elaborada pela Instituição e agora ofertada para uso dos educadores, visando promover uma melhor gestão dos recursos e conteúdos digitais que são diariamente utilizados por eles nas aulas da Educação Básica”, reforçou.
“Estamos construindo caminhos e alternativas com o intuito de viabilizar a estrutura necessária para dar um melhor aproveitamento a partir da implantação desta plataforma. Com isso, a Unijuí se aproxima ainda mais da comunidade escolar de Santa Rosa, cumprindo, mais uma vez, seu papel de Universidade comunitária que promove o desenvolvimento”, completou o pró-reitor.
Parcerias também foram debatidas, recentemente, com a Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agropecuária de Santa Rosa (Acisap). De acordo com Scherer, uma primeira visita à nova diretoria foi realizada, onde foram discutidos programas como Decola – que tem como objetivo estimular a cultura da inovação e do empreendedorismo em jovens; e o Move – programa de mentoria gratuita, que busca fomentar o empreendedorismo no Município.
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Desenvolvido pela Unijuí, o Projeto de Extensão Prematuros: prevenção, apoio e cuidado, realiza o acompanhamento de bebês prematuros nascidos no município de Ijuí. No mundo, para se ter uma ideia, cerca de 10% dos bebês nascem antes de 37 semanas de gestação, o que acarreta, muitas vezes, danos à saúde e ao desenvolvimento da criança.
Coordenado pela professora do curso de Fisioterapia, Simone Zeni Strassburger, o projeto também visa a elaboração de cartilhas educativas. “As cartilhas são compostas por dicas e informações importantes relacionadas à própria prematuridade e o desenvolvimento do bebê. Também possuem informações sobre a introdução alimentar e explicações sobre os cuidados com os recém-nascidos. Para além destas ações, é realizado o acompanhamento domiciliar”, explica a coordenadora.
O Projeto de Extensão Prematuros existe desde o ano de 2016 com o principal objetivo de acompanhar o crescimento e o desenvolvimento neuropsicomotor de bebês prematuros após a alta da UTI Neonatal, até os dois anos de idade.
Saiba mais sobre o projeto neste link.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
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Na próxima semana, no dia 11 de fevereiro, encerram-se as inscrições para o Programa de Residência em Medicina da Família e Comunidade, ofertado pela Unijuí em parceria com a Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (Fumssar), na modalidade Pós-Graduação Lato Sensu. Ao todo, são ofertadas 10 vagas, sendo que oito destinam-se ao município de Santa Rosa e duas a Ijuí.
Contando com 5.760 horas/aula, o Programa de Residência busca formar profissionais capazes de manejar problemas de saúde individuais e da comunidade, baseados em metodologias apropriadas e no conhecimento científico, bem como desenvolver, planejar, administrar, executar e avaliar as atividades de saúde.
“A Medicina da Família e Comunidade é uma especialidade em que o médico é preparado para atender as pessoas, independente da faixa etária. Uma das principais características da especialização é que ela está muito focada no cuidado da população, sem aquela separação do prevenir e curar - até porque o médico atua tanto na prevenção quanto no diagnóstico e no tratamento dos pacientes”, explicou o coordenador do Programa de Residência, Luis Antonio Benvegnu, lembrando que o perfil de morbidade, ou seja, de doenças que a população tem, mudou muito nas últimas décadas. Hoje, diante de muitas doenças que não têm cura – como hipertensão, diabetes e artrite – o médico tem importante papel no acompanhamento do sujeito a longo prazo.
“Esse perfil que a gente chama de longitudinalidade, que trata do acompanhamento do paciente ao longo do tempo, exige conhecimento, estratégias, técnicas específicas e de manejo. Pontos que a Medicina da Família e Comunidade trabalha”, reforçou Benvegnu, completando que a maior parte da Residência é realizada nas unidades básicas de saúde, onde o residente acompanha o médico e a equipe, aprendendo todas as técnicas para o cuidado à saúde.
Podem participar da seleção profissionais graduados em Medicina e registrados em seus respectivos conselhos profissionais. Também podem se inscrever candidatos em fase de conclusão do curso, desde que a colação de grau ocorra até o dia 28 de fevereiro de 2021 e que seja possível apresentar, no Núcleo Acadêmico da Unijuí – Campus Santa Rosa, até 15 dias após ter iniciado as atividades do curso de Residência, a inscrição profissional no conselho.
As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet, no endereço unijui.edu.br/educacao-continuada.
Para além da bolsa do Ministério da Saúde, o município de Santa Rosa oferece bolsa-auxílio no valor de R$ 4 mil e o município de Ijuí oferece duas bolsas-auxílio no valor de R$ 3,5 mil.

Acadêmicos do curso de Ciências Biológicas da Unijuí e participantes do Programa de Educação Tutorial (PET) do Ministério da Educação (MEC) desmistificaram, durante todo o mês de janeiro, com base científica, as principais fake news que circulam na internet. Isso aconteceu por meio de uma série de produções, elaboradas com auxílio da professora tutora Juliana Fachinetto.
Segundo a coordenadora do curso de Ciências Biológicas, professora Bruna Comparsi, o Programa conta, atualmente, com 12 estudantes bolsistas remunerados, que participam de diferentes atividades de pesquisa, ensino e extensão.
Na série – que pode ser conferida na página Ciências Biológicas Unijuí, no Facebook – foram trabalhados temas como “O conto da cloroquina e hidroxicloroquina”, “Ivermectina contra o novo Coronavírus: verdade ou mentira?”, “A Covid-19 é imune a organismos com um pH maior que 5,5’’ e “Vacinas não causam mutações ou malefícios à saúde”, que pode ser conferido abaixo:
As vacinas não causam mutações ou malefícios à saúde
Não é algo recente o receio da população em relação às vacinas; desinformação, boatos falsos e a ausência de entendimento sobre como elas funcionam levam a hipóteses falsas e totalmente alarmantes para os desinformados. O movimento antivacina - o qual intensificou-se muito ao longo do último ano durante a pandemia de covid-19, doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, alega que vacinas são agentes mutagênicos e carcinogênicos.
Para desmentir tal alegação, é preciso explicar brevemente como funciona o processo de imunização.
O ser humano possui dois tipos de imunidade: a inata, que se constitui das barreiras e defesas naturais do organismo, o qual age indistintamente contra qualquer tipo de agressão - a pele, secreções das glândulas mucosas e serosas, membranas de revestimento, pelos, células fagocitárias; e a imunidade adaptativa, ou específica. Esta consiste na capacidade de reconhecer e produzir substâncias “inativadoras” específicas para cada corpo estranho ao organismo, seja ele um vírus, uma bactéria, um parasita ou toxina. Quando um organismo possui memória para determinado antígeno, diz-se que está imunizado. Porém, esta memória depende de contato/exposição prévia, e é nesse ponto que entram as vacinas, em se tratando de imunização contra doenças virais.
Uma pessoa pode se tornar imune a determinada doença ao ser infectada pelo vírus correspondente. Porém, é impossível prever como o organismo reagirá à infecção, uma vez que são necessários alguns dias para que, após o contágio, o sistema imune possa reconhecer o organismo invasor e produzir anticorpos específicos. Neste período, o vírus se espalha pelas células, podendo causar graves sintomas, mesmo a morte, dependendo da doença. No caso específico da covid-19, é importante destacar que diversos casos de reinfecção foram identificados.
A vacina é uma via alternativa, pois introduz no organismo uma forma mais fraca, ou inativada do vírus. Assim, a infecção ocorre, a memória é produzida, mas não se desenvolve a doença causada pelo vírus em questão. Nenhum componente da vacina atua ou interfere no DNA. O que ocorre é a ativação artificial de uma defesa natural do organismo.
Voltamos, então, ao tema “mutações”. Mutações consistem em modificações no DNA e podem ocorrer em células somáticas (células do organismo em geral), situação em que não são transmissíveis, ou em gametas (células reprodutivas), que passarão a mutação adiante para a prole. Em sua grande maioria, as mutações não representam dano e, quando representam, os mecanismos de defesa do organismo se encarregam de destruir as células danificadas.
As mutações não são necessariamente ruins: é por meio delas que a evolução ocorre, e todo indivíduo sofre mutações em determinadas células, seja por falhas comuns no processo de multiplicação celular, seja por danos no material genético causado por inúmeros fatores: radiação UV, medicações, pesticidas, agrotóxicos, metais pesados, e até mesmo doenças virais: ou seja, infectar-se com o SARS-CoV-2 representa um risco de alterações no DNA (para não mencionar o desenvolvimento da doença em si). Os vírus possuem a informação para uma enzima (a transcriptase reversa) capaz de produzir DNA a partir do RNA (material genético do vírus citado) e integrar o material genético do vírus ao do hospedeiro. Já as vacinas não possuem informação para a tal enzima, e por este motivo, mesmo as vacinas de RNA são seguras.
Referências:
CARMICHAEL, Flora; GOODMAN, Jack. Vacina não altera DNA nem tem microchip: mentiras sobre imunização contra o coronavírus. BBC Reality Check. 3 de dezembro de 2020. Disponível em https://www.google.com/.../portuguese/geral-55181327.amp. Acesso 05/01/2021.
GHAFFAR, Abdul; HAQQI, Tariq. Imunização. Microbiologia e imunologia online. Escola de medicina da Universidade da Carolina do Sul. Disponível em: https://www.microbiologybook.org/.../immuno-port.... Acesso em 05/01/2021.
Teatro, música, dança, arte. Expressões artísticas que revelam a essência de um povo. A UNIJUÍ, entendendo a importância da cultura na sociedade como forma de entretenimento, lazer e conhecimento, busca, através de projetos específicos, incentivar toda a forma de expressão artística.
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