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Comung conclui terceira turma do MBA em Gestão de Instituições de Ensino Superior

Com o objetivo de capacitar gestores acadêmicos e administrativos das Instituições Comunitárias de Ensino Superior (ICES), o Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), juntamente com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), promoveu a terceira edição do MBA em Gestão de Instituições de Ensino Superior. Desenvolvendo habilidades de liderança, de empreendedorismo, de inovação e de gestão, qualificando os participantes para os desafios da “Universidade do Futuro”, o curso contou com a participação de 28 gestores de instituições, que iniciaram o MBA em agosto de 2015 e entre os dias 9 e 11 de agosto de 2017 apresentaram seus trabalhos de conclusão e encerraram as atividades letivas.

                        

A apresentação dos trabalhos, realizada na Universidade de Caxias do Sul (UCS), foi prestigiada pelo reitor da Universidade de Passo Fundo (UPF) e presidente do Comung, professor José Carlos Carles de Souza. Para ele, o curso vem ao encontro das necessidades das Instituições Comunitárias. “A forma de participação, o envolvimento e a troca de experiências são extremamente valiosos. O sentimento de pertencimento na Instituição é uma motivação e o caminho do sucesso”, disse José Carlos, que participou da banca de cinco apresentações, dentre elas duas de participantes da UNIJUÍ, que esteve representada no Curso por Fabiana Simon (Coordenadora do NUAP/AGIT), Laura Scheren Dalpiaz (Chefe de Gabinete da Reitoria) e Magna Stela Cargnelutti Dalla Rosa (Coordenadora da CPA). 

Gestão de IES

O MBA em Gestão de Instituições de Ensino Superior teve início em 2011 e nasceu da percepção das Instituições Comunitárias de Ensino Superior (ICES) quanto à necessidade de formação e qualificação dos seus gestores baseadas numa proposta que propiciasse uma visão ampla e integrada sobre a gestão universitária no contexto das transformações educacionais mundiais e que considerasse a natureza da universidade comunitária. Em três edições do curso, soma-se a participação de 88 gestores acadêmicos e administrativos das Instituições Comunitárias de Ensino Superior do Rio Grande do Sul e também de Santa Catarina. A iniciativa é coordenada pela professora Ana Lúcia Buogo, da Universidade de Caxias do Sul. 

Conheça os trabalhos apresentados

 

Agenor Dias de Meira Junior (UPF) : Estratégias de gestão de Instituição de Ensino Superior Comunitária

Dinara Bortoli Tomasi (URI): Estratégias de gestão da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões -URI -São Luiz Gonzaga: olhares para o futuro

Laura Scheren Dalpiaz (UNIJUÍ): O planejamento estratégico em uma IES comunitárias: o desafio de garantir o alinhamento com flexibilidade      

Fabiana Simon (UNIJUÍ): Gestão da demanda externa

Taize Lopes (UNIFRA): Organização institucional para a modalidade de educação a distância: contribuições ao modelo do Centro Universitário Franciscano

Viviane Born (COMUNG): A rede de cooperação do Comung: um olhar para as ações dos pró-reitores administrativos

Gabriel Grabowski (FEEVALE): Financiamento estudantil Ices/Comung/RS

Heitor Strogulski (UCS): Proposta de agência de eventos de extensão universitária

Daniele Bertagnolli (UNIFRA): Proposição de uma escola de negócios para o Centro Universitário Franciscano

Cristiane Pozzebon (UNILASALLE): Gestão do tempo na rotina do trabalho dos coordenadores de curso de graduação: um estudo de caso

Elisabeth Cristina Drumm (URCAMP): Inovação e desenvolvimento regional: perspectivas nas Ices

Rosani Sgari (UPF): Ação estratégica na formação de professores da UPF: o impacto institucional de um processo coletivo

Viviane Kanitz Gentil (URCAMP): Políticas públicas e expansão da educação superior

Lúcia Regina Lucas da Rosa (UNILASALLE): O impacto da gestão na graduação a partir da docência no Stricto Sensu

Roberto Godoy Nogueira (IPA): A centralização da gestão de compras: o caso do Centro Universitário Metodista - IPA

Sandro Rogério dos Santos (UCS): Projeto político pedagógico para implantação de um curso superior em Gerontologia

Fabiana Quatrin Piccinini (UNISC): Política institucional para o Stricto Sensu: o caso Unisc

Vivian Spellmeier Sulzbach (UNIVATES): A importância da língua inglesa no contexto da iniciação científica - case da Univates

Luís Antonio Schneiders (UNIVATES): Tecnologia educacional e rentabilidade: o impacto do programa Google Apps for Education na Univates

Sandro Nero Faleiro (UNIVATES): Ecossistema empreendedor 

Ricardo Antônio De Marco (UNOESC): Responsabilidade social universitária: o compromisso social das instituições de ensino comunitárias

Enedina Maria Teixeira da Silva (UNICRUZ): Tecnologia social em instituições de ensino superior para fortalecer o processo de formação dos cidadãos em horizonte mais amplo, capazes de atuar em sociedades e empreendimentos complexos

Magna Stela Cargnelutti Dalla Rosa (UNIJUÍ): O programa de avaliação docente da Unijuí, com seus subprogramas (avaliação da ação docente, autoavaliação docente e avaliação pelos pares) como uma ferramenta de gestão para o planejamento, execução e avaliação do curso, de forma cíclica

Marcos Eduardo Casa (UCS): Avaliação institucional, autoavaliação na graduação e novas metodologias de aprendizagem

Patrícia Dall'Agnol Bianchi (UNICRUZ): Repercussão dos processos avaliativos no desenvolvimento e reestruturação da Universidade de Cruz Alta

Gunther Gehlen (FEEVALE): Metodologias ativas no ensino superior


XX Enaced realiza abertura oficial com palestrante de Portugal

O Encontro Nacional de Educação e Ciclo de Estudos da Pedagogia (Enaced) realizou a abertura oficial da primeira etapa do evento, na noite de quarta-feira, dia 23, no Auditório Central da UNIJUÍ Campus Santa Rosa. Com o auditório lotado, o evento contou com a participação especial do professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (Portugal), Antônio Manuel Seixas Sampaio da Nóvoa.

Professor Antônio durante a palestra trouxe a temática “Formação de professores e de esperança”, onde originou várias reflexões sobre a revolução que a aprendizagem está perpassando nos dias atuais. “Os alunos aprendem muito mais uns com os outros, do que somente com os professores, através de aulas expositivas”, destacou Nóvoa.

Confira um pouquinho do que rolou na palestra:

 

A programação compreenderá mais duas etapas: Na segunda etapa, no período de 11 a 15 de setembro, será uma semana dedicada a palestras, painéis, oficinas e apresentações artísticas, na UNIJUÍ Campus Santa Rosa. Na última etapa do encontro, dia 21 de setembro, acontece a palestra “Ética e Sustentabilidade” com o palestrante Leonardo Boff, que será ministrada no Centro Cívico Cultural Antônio Carlos Borges, de Santa Rosa.

Na oportunidade também participaram da abertura a Vice-Reitora de Graduação, professora Cristina Eliza Pozzobon, Pró-Reitor do Campus Santa Rosa, professor Ariosto Sparemberger, Secretária Municipal da Educação, Lires Zimmermann Führ, Chefe substituta do Departamento de Humanidades e Educação, professora Célia Clarice Atkinson, Coordenadora do Mestrado e Doutorado em Educação nas Ciências, professora Eva Teresinha Oliveira Boff, Vice Diretor do 10º Núcleo do CPERS, José Albino Rohr, Coordenadora do curso de Pedagogia e do XX Enaced, professora Claudia Maria Seger e Coordenadora do XX Enaced, professora Hedi Maria Luft.

As inscrições e a programação completa do evento poderão ser conferidas no Portal.

 Imagens do evento:


A inclusão pelo trabalho

Na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, estamos abordando, em uma série de reportagens, o processo de inclusão na Unijuí. Nesta segunda publicação, confira alguns aspectos sobre a inclusão no trabalho dentro da Instituição.

Na Unijuí, cerca de 50 pessoas entre técnicos-administrativos e professores possuem alguma deficiência. Isso exige da Instituição constantes melhorias dos espaços físicos, além de investimento em capacitação para melhorar a comunicação e a inclusão dessas pessoas na Universidade. Nos últimos anos, foram realizadas adaptações como a instalação de rampas em acessos às salas de aula, laboratórios e ambientes institucionais, elevadores, sinalização indicativa, melhorias no trânsito, campanhas educativas e cursos de formação. O Núcleo de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional – NAAI, responsável pelo assessoramento dessas pessoas, também foi reestruturado e passou a ter um ambiente com quatro salas destinadas ao atendimento dos estudantes.

Galeria com imagens de algumas melhorias feitas na Instituição, citadas no texto acima: 

Segundo José Luis Bressam, gerente da Coordenadoria de Recursos Humanos da Unijuí, as mudanças na estrutura têm o objetivo de facilitar a vida dos técnicos-administrativos e também estudantes. “A Instituição faz esses dois movimentos: o de acolher a pessoa com deficiência e o de preparar os outros para recebê-la, além disso, busca ainda criar as condições para que ela possa se adaptar e realizar o seu trabalho da melhor forma possível”, salienta Bressam.

José Gabriel Deboni e Viviane Huppes estão entre essas 50 pessoas com deficiência que atuam nos espaços da Instituição. Atuando no campus de Ijuí e Santa Rosa, respectivamente, eles relatam as suas experiências no mercado de trabalho. Confira:


Acima está a imagem em que aparece José Gabriel Deboni, técnico-administrativo que atua no campus Ijuí.

José Gabriel Deboni tem a rotina parecida com a de milhares de brasileiros. Acorda cedo, toma café, se arruma e vai para a parada de ônibus. Após alguns minutos de espera, outros 15 no transporte, ele chega ao seu destino: o trabalho.

Desde o início do ano, José faz parte do setor responsável pela organização e distribuição da correspondência interna da Unijuí. Antes de chegar até o seu setor atual, trabalhava no Centro de Educação Básica Francisco de Assis – EFA, onde também estudou. Após ser transferido para o campus de Ijuí, os desafios aumentaram: “quando me falaram que eu iria trabalhar no malote eu pensei: será que eu vou ter que fazer tudo isso a pé?”. Não, o transporte das correspondências é feito com um carro, e José participa de todas as entregas em todos os espaços da Instituição.

José Gabriel possui deficiência cognitiva, déficit de atenção, ou seja, suas habilidades são menores para resolver problemas, compreender ideias abstratas, estabelecer relações sociais, compreender informações e argumentações, mas nada disso tira de José uma vida e um cotidiano igual ao dos demais.

Quando surgiu a oportunidade de trabalho a família toda apoiou, como ele mesmo diz “ficaram faceiros”. Depois de alguns meses na Unijuí ele se diz realizado: “Eu gosto de trabalhar aqui, me dou bem com todo mundo”, comenta.

Para Marcos Freitas, seu colega de setor, José além de ser uma ótima companhia é muito inteligente. “Pega super bem o trabalho. Não vejo muito do déficit dele pela qualidade do trabalho que ele faz”, diz o colega.

O turno da tarde é livre para o José, tempo que ele guarda para descansar. As sextas são para sair com os amigos e o domingo é dia de missa. Ele quer ser pastor, mas enquanto não realiza o desejo, ajuda na paróquia cuidando de confirmandos, batendo sino e faz “de um tudo” como o próprio diz.


Acima está a imagem de Viviane Huppes, técnica-administrativa que atua no campus Santa Rosa.

Viviane Huppes iniciou sua trajetória na Unijuí, campus Santa Rosa, no mês de abril de 2016. Realizada com a possibilidade de trabalhar como telefonista e recepcionista da Instituição, afirma que foi muito bem acolhida pelos colegas. “Sou muito feliz em trabalhar na Unijuí, apesar da minha dificuldade em alguns processos, sempre fui muito bem acolhida, jamais passei por algum processo de discriminação, pelo contrário, sempre entenderam minhas limitações e me auxiliaram no que eu precisei”, afirma a técnica-administrativa.

Sempre com um sorriso no rosto, Viviane afirma que o trabalho é muito importante, pois faz ela se sentir muito útil. “É o momento que eu esqueço que tenho essa limitação e me sinto realizada em poder contribuir com o meu trabalho para a Instituição”. Viviane possui distrofia hereditária da retina, segundo ela, existem apenas três casos no mundo. 


Projeto de alimentos sem glúten da Unijuí realiza visita técnica em empresa referência nacional em Entre-Ijuís

Professores coordenadores e bolsistas do projeto ‘Desenvolvimento de Alimentos sem Glúten a partir de Grãos Cultivados na Região Noroeste do Rio Grande do Sul’, realizado em convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, fizeram uma visita técnica na empresa Giroil, parceira do projeto, em Entre-Ijuís.

                 

Participaram da visita os professores da Unijuí Raul Vicenzi, coordenador do projeto, e Eilamaria Libardoni Vieira do curso de Nutrição, Fernanda da Cunha Pereira professora do curso de Engenharia Química, professor José Antônio da Silva do curso de Agronomia, a bolsista Michele Nardes e a estagiária em Alimentação Institucional Samara Sagim, do curso de Nutrição. 

Segundo os coordenadores do projeto foi importante observar a cadeia de produção dos grãos, farinhas e outros produtos e a troca de conhecimento entre a empresa e a equipe do projeto. 

Giroil é uma empresa referência nacional no fornecimento de produtos saudáveis para lojas de produtos naturais, farmácias e supermercados em todos os estados brasileiros. A empresa é líder de mercado na maior parte dos segmentos da atuação. 

A visão de futuro e o conhecimento em cultivo de grãos conduziram a empresa para a produção de um amplo portfólio de produtos. A mesma é pioneira no cultivo e processamento de grãos de Chia e Freekeh no Brasil. 

Grande parte dos investimentos da empresa é direcionada à preparação e qualificação dos profissionais, atualização tecnológica de máquinas e de processos, pesquisa e desenvolvimento, além da constante ampliação da capacidade produtiva para atender as demandas de mercado. 

Os sócios proprietários Vera Dalla Véchia e Vinícios Dalla Véchia apresentaram a empresa e os processos de produção e colaboraram para o delineamento das metodologias de trabalho do projeto. 

A empresa tem um portifólio de produtos nacionais e importado, dentre eles: linhaça, chia, trigo sarraceno, teff, painço, psyllium, girassol, freekeh, óleos prensados a frio, suplementos alimentares e outros. 

As professoras do curso de Agronomia da SETREM, colaboradores do projeto, Angélica Reolon da Costa e Ana Paula Ceccato também acompanharam a visita.


13º Pedalando, Patinando e Caminhando e o 10º Vencendo o Diabetes ocorrem neste sábado

A 13ª edição do Pedalando, Patinando e Caminhando e o 10° Vencendo o Diabetes acontecem neste sábado, 26 de agosto, a partir das 14h30 em frente à Escola Estadual de Ensino Fundamental Rui Barbosa (Ruizinho).

O tradicional evento consiste em um passeio pelas ruas do centro da cidade, percorrido a pé, de bicicleta, skate, patins, patinete ou qualquer outro meio não motorizado, tendo como objetivo estimular a prática saudável de atividades físicas, conscientizar a população sobre a prevenção e tratamento do diabetes, e também busca despertar atitudes solidárias.

                     

Durante o evento haverá apresentações artísticas com o Grupo de Dança Lustige Tiroler do Centro Cultural Austríaco de Ijuí e Dança Urbana com os bailarinos solistas do Studio Alessandra Azambuja. Haverá também venda de lanches, disponibilização de erva mate e água quente para chimarrão, além da verificação de índice glicêmico e orientações de saúde.

O evento conta ainda com o sorteio de prêmios, dentre eles um Micro System doado pelo Ponto do Diabético, e uma bicicleta doada pelo JK Bicicletas e Fitness, que estará marcando presença no local com oficina de pequenos reparos para bicicletas. As inscrições podem ser realizadas no dia/local do evento até às 14h30, ou antecipadamente no Núcleo de Eventos do Curso de Educação Física e nas escolas credenciadas mediante a doação de um quilo de alimento não perecível que será destinado a instituições assistenciais do município.

O evento é uma promoção do Curso de Educação Física da Unijuí, organizado e executado pelo seu Núcleo de Eventos, Escola de Ensino Fundamental Rui Barbosa (Ruizinho), Associação dos Diabéticos de Ijuí e Região (ADIR) e Ponto do Diabético tendo como apoiadores JK Bicicletas e Fitness, Sicredi, Parceiros Voluntários Ijuí, Ervateira Seiva Pura, Unimed e Prefeitura Municipal de Ijuí.

Mais informações através do e-mail eventosedf@unijui.edu.br, fanpage Núcleo de Eventos EDF ou pelo telefone 3332-0210.


Semana Acadêmica da Comunicação promove a troca de experiências entre profissionais e estudantes

Durante esta semana, os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unijuí realizam Semana Acadêmica com o objetivo integrar os estudantes e professores dos cursos, promover a troca de experiências e conhecimento entre profissionais atuantes no mercado e estudantes de cada área da Comunicação.

A primeira noite de evento, realizada na segunda-feira, dia 21, contou com a presença do egresso do curso de Publicidade e Propaganda da Unijuí, Rafael Meinecke, que falou sobre Planejamento e Gestão em Mídias Sociais. A palestra teve como mediadora a coordenadora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda Rúbia Schwanke.

                         

Segundo Rafael uma boa gestão de mídias sociais inicia com a migração da empresa para a mídia correta. No entanto, para que isso aconteça, é necessário que a empresa conheça seu público e onde ele está. “Construir relacionamentos fortes e significativos é um grande benefício oferecido pelas mídias sociais, mas isso só se dá a partir de uma gestão qualificada das mídias realizada pelo profissional (ou profissionais) de social media”, destaca.

A programação teve continuidade na noite desta terça-feira, com a palestra sobre “Jornalismo e as novas narrativas: o caso Mídias Ninja”, realizada pela jornalista Eloisa Klein, também egressa da Universidade, atualmente professora na Unipampa, em São Borja.

Já a terceira noite, na quarta-feira, 23 de agosto, será de oficinas com o “Workshop: Criação de marca e portfólios”, com Tiago Oliveira, designer e diretor de criação na empresa GH Branding e Gustavo Hansel, designer, empreendedor e CEO da Gh Branding e ainda “Mesa Redonda: Jornalismo Esportivo no Interior”, com a jornalista Maria Angélica Varaschini, o jornalista Thomás Silvestre e o radialista Alex Frantz.

O dia 24 de agosto, quinta-feira, será uma noite comemorativa aos 20 anos da Agência Experimental Usina de Ideias, com apresentação do vídeo institucional produzido pelos alunos, bem como uma palestra sobre “Vinte anos de Usina de Ideias: desafio e importância do exercício da Comunicação Integrada”, com Anderson Zarth, publicitário na Unimed e “Mesa redonda com egressos e ex-estagiários da Agência Experimental Usina de Ideias”. E, encerrando a semana, na sexta-feira, 25 de agosto, acontece a premiação dos trabalhos vencedores do Festicom.


Pagamento por serviços ambientais é tema de palestra na UNIJUÍ

Instrumento de gestão prevê remuneração para quem cumpre além das normas exigidas por lei

               

O Brasil vive hoje momentos de crise legislativa, institucional e ambiental apontando para o retrocesso de boa parte das leis ambientais, para o enfraquecimento das instituições estatais e para a falta de efetividade dos instrumentos de gestão ambiental. Frente a este cenário, a UNIJUÍ e Rádio UNIJUÍ FM promovem nesta quinta-feira, 24 de agosto, palestra que tem como tema o Pagamento por Serviços Ambientais, instrumento econômico de tutela ambiental que tem como objetivo induzir bons comportamentos.

O promotor de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul e coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Dr. Daniel Martini, explica que o Estado, enquanto Poder Público, realiza a proteção do meio ambiente através de instrumentos chamados de comando e controle, isto é, lei e pena. Porém, ao se tornar ineficaz no cumprimento das leis e na aplicação das penalidades, o Estado passa a trabalhar com os chamados instrumentos econômicos de tutela ambiental. “O Estado passa a premiar aqueles comportamentos que são socialmente benéficos e desejados em prol do meio ambiente”, explica o promotor, que é um dos palestrantes da noite.

Na prática, se um proprietário rural opta por manter em pé uma floresta que podia suprimir para silvicultura ou plantio de soja, por exemplo, o que resulta na manutenção dos serviços ecossistêmicos, oxigênio, reprodução de animais, água de melhor qualidade, entre outros fatores, pode ser aplicado a ele o instrumento ambiental em questão, conforme explica Martini. “Ele pode vir a ser beneficiário de uma remuneração por esse serviço ambiental que ele presta a toda coletividade. Essa é a logica do instrumento econômico, do pagamento por serviços ambientais e são essas questões que quero provocar à comunidade para discutir”, convida.

Além do Dr. Daniel Martini, também aborda a mesma temática a professora do DCVida/Unijuí e presidente da Aipan, Francesca Werner Ferreira. Na mesma noite serão realizados relatos de projetos com a temática ambiental em que participam a Unijuí, Unimed Noroeste RS, Medianeira Transporte e a ONG Bandeirantes do Verde. Será no Salão de Atos, a partir das 19h. 

Ouça a entrevista na íntegra com o Dr. Daniel Martini sobre o tema:

Relatos de projetos:

1) Unijuí: A coleta seletiva nos espaços institucionais. Com: João Lucas Pereira dos Santos, graduado em Ciências Contábeis, pós-graduado em Contabilidade Gerencial, com MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria, e Chefe do Núcleo de Gestão Ambiental e Biossegurança da UNIJUÍ. 

2) Unimed Noroeste RS: Gestão Ambiental na Unimed Noroeste/RS. Com: Rosane Kinalski,

graduada em Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Estratégica com ênfase na Qualidade e em Gestão de Cooperativas de Saúde, Coordenadora do Serviço de Hotelaria do Hospital Unimed Noroeste/RS e Responsável pelo Gerenciamento de Resíduos e Estação de Tratamento de Efluentes.

3) Medianeira Transporte

4) ONG Bandeirantes do Verde 

Os palestrantes

Dr. Daniel Martini: Promotor de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul; Coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente; Mestre em Direito Ambiental Internacional pelo Consiglio Nazionale delle Ricerche (Roma/Itália); Doutor em Direito Ambiental pela Scuola Dottorale Internazionale Tullio Ascarelli/Università degli Studi Roma Tre (Roma/Itália); Membro Colaborador do Conselho Nacional do Ministério Público; Membro da Comissão Permanente de Meio Ambiente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais; Membro do Fórum Nacional de Recursos Hídricos; Membro da Associação Brasileira de Ministério Público de Meio Ambiente; Coordenador Adjunto do Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos. 

Profª Dra. Francesca Werner Ferreira: graduada em Ciências Biológicas; Mestre em Zootecnia; Doutora em Zootecnia pela Universidade Federal de Santa Maria; professora da UNIJUÍ/DCVida; presidente da ONG Socioambiental - Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural; membro atuante do Fórum da Agenda 21/Ijuí, do Fórum Gaúcho Contra os Impactos do Agrotóxicos, dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente e de Saneamento Básico e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí.

 


Projeto estuda como aspectos da cidade podem colaborar para a qualidade de vida da população

Na correria do dia a dia não prestamos atenção às diversidades a nossa volta. Vivemos no caos da rotina e poucas vezes paramos para pensar no que a nossa cidade nos proporciona, contribuindo para o nosso bem-estar. O projeto de Pesquisa “Direito à Cidade Sustentável”, coordenado pela professora Elenise Felzke Schonardie, tem como principal objetivo investigar as funções da cidade para a efetivação dos Direitos Humanos. 

De acordo com a coordenadora, o projeto já está no final. A pesquisa é basicamente teórica e a coleta de dados se dá em fontes indiretas. Para chegar aos resultados, a pesquisa abordou, primeiramente, em materiais, os aspectos teóricos sobre a cidade: como se deu a sua formação, teorias a respeito e o que é o direito à cidade hoje, no contexto brasileiro. “A partir desses dados procuramos olhar o local, pensando de que maneira as pessoas podem perceber a cidade, não como algo cansativo e tumultuado, mas sim como um local onde desenvolvem suas vidas buscando nele uma melhor qualidade de vida sem pensar em uma mudança territorial”, destaca. 

                     

O acesso à moradia é uma das funções da cidade. Então, em um segundo momento, a pesquisa focou neste ponto. “Escolhemos a faixa de financiamento do programa Nacional “Minha Casa, Minha Vida”, prevista para a população economicamente carente”. 

Os pesquisadores procuraram informações junto à Secretaria Municipal de Habitação e também na Agência Financiadora Federal, para saber quantos projetos foram desenvolvidos para esse público e quantas pessoas puderam ser alocadas, ou estão em vias de alocação, dentro do território de Ijuí. “Acredito que podemos ter dados surpreendentes a respeito dessa questão. Se existir esse déficit habitacional na região, ele foi suprido ou não? Ainda falta moradia para a população de baixa renda? Precisamos ainda desenvolver infraestrutura urbana nos bairros da cidade?”, questiona a professora.

Após finalização do texto conclusivo da pesquisa, será feita sua publicação, porém, segundo Elenise, algumas constatações parciais já podem ser apontadas.

Existe uma quantidade muito grande de indivíduos no meio urbano, não só em grandes cidades, mas também nas cidades de porte médio, como Ijuí.  “Observamos uma acentuação nos últimos tempos da migração campo – cidade, e de municípios pequenos para cidades de porte médio ou regiões metropolitanas” frisa a professora.

Conforme ela, acredita-se que essa busca pelo espaço urbano se dá, em um primeiro momento, pela falta de condições de sobrevivência no campo. Visto que, na perspectiva do indivíduo, a cidade oferece mais oportunidades. “É um local onde ele pode alcançar melhores condições de vida, desde o acesso ao trabalho, à moradia, prestação de serviços à saúde e a comodidade do comércio, encontrando um ponto para desenvolver alguma atividade economicamente ativa”.

Outro ponto levantado pela pesquisa trata sobre a acentuação da exclusão social, já que nem todos os indivíduos que acessam hoje a cidade, têm seus postos de trabalhos garantidos. “Temos um grande contingente populacional nas cidades, não só em função da crise econômica brasileira que enfrentamos, mas também pela dificuldade das cidades em receber essa população, porque isso necessita de um certo planejamento e nem todas fizeram essa previsão de expansão da população urbana. Em Ijuí, por exemplo, tivemos alguns crescimentos de bairros, com projetos desenvolvidos pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, em convênio com o município, na tentativa de melhorar a moradia da população de baixa renda”. 

O projeto deve seguir ainda para uma segunda fase, que é a de tentar identificar os principais problemas da estrutura urbana brasileira. “Das demais funções da cidade como acesso à água potável e saneamento básico, moradia, trabalho, lazer e transporte, nós só trabalhamos com um aspecto, que é a moradia. Temos ainda mais quatro para serem desenvolvidos”.

Contribuições

O projeto está vinculado à linha de pesquisa do mestrado ‘Direitos Humanos - novos direitos e meio ambiente’. “Nós temos estudantes do mestrado que estão desenvolvendo sua dissertação com foco em uma das funções da cidade”.

De acordo com Elenise, o projeto incentiva o despertar do acadêmico, para que ele perceba a cidade como um objeto de estudo jurídico, um local de efetivação dos direitos humanos, de como esse ambiente pode ser melhorado.

Com relação à população, o projeto busca despertar a participação da comunidade nos contextos de decisões sobre a cidade. Através de consultas populares e audiências públicas, ouvir a população sobre o que pensam a respeito das instalações, da inexistência ou da necessidade de equipamentos urbanos em locais próximos da sua moradia ou trabalho. “A lei do estatuto da cidade prevê a gestão democrática, mas de que maneira ela pode acontecer? Vamos pensar na necessidade do município, por exemplo, ampliar o perímetro urbano ou incentivar a criação de um novo loteamento. Que tipo de loteamento vai ser esse? Para que extrato social será direcionado? Quais equipamentos urbanos serão disponibilizados a essa população? Será que ela quer uma praça bem grande, com brinquedos para crianças, ou prefere uma unidade de saúde?”, indaga a professora.  


Inclusão na Universidade: os sentidos entre a igualdade e a diferença

A inclusão requer um processo de aprendizado e adaptação por parte de toda a sociedade. Há ainda um longo caminho a ser percorrido para permitir que todos possam viver com igualdade, levando em conta as diferenças que constituem a vivência de cada um. Na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, vamos abordar, em uma série de reportagens, um aspecto em especial referente à inclusão: o acesso à educação e ao mercado de trabalho. Fomos em busca de histórias e de informações para entender como é a Universidade para quem não consegue enxergar, falar, caminhar ou escutar.

                 

A imagem acima mostra a equipe do Núcleo de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional (NAAI) e também Fernanda, Laura e Cristian, que têm as suas histórias contadas no texto abaixo.

"Vocês usam as pernas para se locomover, eu uso a cadeira de rodas, essa é a única diferença entre nós", disse Laura Mensch Pereira, para os colegas de trabalho que lotavam o auditório para assistir à palestra “A inclusão na Universidade: Experiências e práticas”. Laura é egressa do curso de Ciências Biológicas da Unijuí e atualmente atua como técnica-administrativa na Universidade. Em sua fala, ela explicou que utiliza a cadeira de rodas devido à uma doença chamada osteogenese imperfeita, que causa deficiência na produção de colágeno do tipo 1 (principal constituinte dos ossos), gerando quadros graves de osteoporose. Ela também contou sobre as adaptações necessárias para que possa ser o mais independente possível na sua rotina e as adaptações necessárias quando era estudante: “Foram adaptadas as bancadas dos laboratórios”, exemplificou. 

Fernanda Santos, estudante de Psicologia, que trabalha no Núcleo de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional (NAAI) da Unijuí, falou logo em seguida. Fernanda nasceu sem o sentido da visão. Em sua fala, mais de uma vez, abordou a questão do tratamento diferenciado que muitas vezes recebe: “A maioria das pessoas trata um cego levando em conta as diferenças e não precisamos de tratamento diferente, sinto que alguns sentem até medo de conversar e isso não é necessário”, destacou. Ela diz entender que ainda há muito o que fazer pela inclusão e que é preciso ter paciência até que o mundo se adapte. Por outro lado, ressaltou que há sempre alguém disposto a ajudá-la: “fico poucos minutos na parada após descer do ônibus no campus, porque logo vem alguém me auxiliar”. 

Com o auxílio da intérprete, Cristian Rafael de Paula, que é surdo, também se manifestou durante a palestra. Ele é estudante de Design, trabalha na Biblioteca Universitária Mario Osorio Marques e é também professor no curso de Libras da Unijuí. Assim como Fernanda, ele também ressaltou a importância da comunicação: “Podem se comunicar comigo por bilhete, por celular, existem meios além da libras, mas quando vim trabalhar aqui meus colegas buscaram aprender a linguagem, eles procuraram formas para se comunicar comigo e, para mim, isso é inclusão”.

O compartilhamento dessas experiências permitiu entender um pouco sobre a vivência, mas o fato é que ainda é necessário muito diálogo e muito trabalho para que exista a inclusão. “Ela não se dá por decreto e não é uma tentativa de igualar: a inclusão significa reconhecer as diferenças e respeitar as singularidades”, defende Marta Estela Borgmann, professora e coordenadora do Núcleo de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional (NAAI). Ela diz ainda que, quando se trata de educação, a missão deve ser romper as barreiras que dificultam o aprendizado. E, quando o assunto é mercado de trabalho, é preciso equiparar as oportunidades e abandonar qualquer visão de pena que possa existir em relação às pessoas com deficiência. 

A galeria de fotos abaixo mostra a equipe do Núcleo de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional (NAAI) e Fernanda, Laura e Cristian durante o evento “A inclusão na Universidade: Experiências e práticas”

Inclusão na Unijuí - Segundo o gerente da Coordenadoria de Recursos Humanos da Unijuí, José Luis Bressam, 50 pessoas que atuam na Instituição, entre professores e técnicos-administrativos, possuem alguma deficiência. “Possuímos um edital permanente aberto para a contratação de pessoas com deficiência, para cadastro de currículo”, explica. Além disso, o gerente ressalta que a Universidade busca sempre fazer a adaptação dos espaços físicos, com instalação de rampas, elevadores e sinalização para facilitar a vida dos estudantes, funcionários e também visitantes. "Investimos também em cursos de formação como o de Libras, para melhorar a comunicação entre todos que convivem neste espaço", afirma. 

Para auxiliar no processo de inclusão, a Instituição possui o NAAI. O Núcleo existe desde 2006, inicialmente atuou como um programa de atendimento ao estudante com deficiência. No ano de 2015 ele foi ampliado com a contratação de uma psicóloga e de uma assistente social. De acordo com Marta Borgmann, os relatórios da Instituição demonstram que há muitos avanços, mas ainda são necessários ajustes na estrutura física para proporcionar cada vez mais acessibilidade para as pessoas com deficiência, principalmente cegos e cadeirantes. Ela ressalta também que é preciso sempre trabalhar a educação continuada para que os professores conheçam e estejam preparados para lidar com questões que são específicas das deficiências, mas destaca que a Universidade está cada vez mais preparada para receber e já formou pessoas com deficiência.


Coral UNIJUÍ promove recital comemorativo de 25 anos no Campus Santa Rosa

O Coral da UNIJUÍ está comemorando 25 anos de trajetória e para celebrar essa data estará realizando um recital comemorativo no dia 27 de agosto, domingo, às 18h30, no Auditório do Campus Santa Rosa.

A programação também contempla as comemorações do Aniversário do Município de Santa Rosa. Na oportunidade estarão participando: Orquestra de Violões Santa Rosa, Orquestra Jovem Santa Rosa e Coral Ecumênico 24 de Julho.

Os interessados em participar do evento poderão doar 1kg de alimento não perecível. Mais informações através cultura@unijui.edu.br ou pelos fones: (55) 3332-0334 ou 3511-5293.

O evento conta com o apoio da empresa VDR & Petry Agência de Viagens e Lufer Lancheria. 

Sobre o Coral Unijuí

O Coral Unijuí é um projeto cultural que atualmente possui 60 integrantes, dentre eles professores, acadêmicos, funcionários e pessoas da comunidade. Fundado em 11 de março de 1992, objetiva promover a cultura, em especial a música, divulgando a Universidade na região. Apresentando-se em diversas oportunidades o Coral tornou-se um espaço de integração do meio universitário com a comunidade.

O repertório é eclético, contemplando música sacra e secular, nacional e em língua estrangeira, de vários períodos da história da música, incluindo canto a cappella e com acompanhamento instrumental.

Desde setembro de 2015, está sob a coordenação da regente Helena Sala, Licenciada em Música pela Universidade Federal de Santa Maria e Mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. 


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