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Unijuí participa em Horizontina do XI Simpósio Iberoamericano de Cooperação para o Desenvolvimento e a Integração Regional

O XI Simpósio Iberoamericano de Cooperação para o Desenvolvimento e a Integração Regional, inicia hoje, 20, no campus Arnoldo Schneider, da Faculdade Horizontina - Fahor. A Unijuí é co-promotora do evento, organizado pela Rede de Cooperação Interuniversitária para o Desenvolvimento e a Integração Regional – RED Cidir, e conta com a participação de estudantes e professores da Instituição no Simpósio.

A 11ª edição do evento acontece até sexta-feira, 23, e tem mais de 100 trabalhos aprovados para defesa, eles abordam temáticas sobre engenharia, tecnologia, inovação, comércio internacional, desenvolvimento e integração regional. A apresentação dos artigos selecionados será online nesta terça-feira, 20. A Unijuí tem estudantes da Graduação e Pós-Graduação Stricto Sensu, participando como co-autores.

Nos dias 21 e 22, serão realizadas palestras, oficinas e visitas técnicas em empresas, para conhecer a inovação desenvolvida na Região Noroeste do Rio Grande do Sul. Na sexta-feira, 23, a programação está reservada para a realização da Assembleia Geral da Rede de Universidades e da Federação Econômica Brasil, Argentina e Paraguai - Febap.

Para o professor doutor Pedro Luís Büttenbender, do curso de Administração e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Unijuí, que já presidiu a Rede entre os anos de 2009 a 2016, o evento é um importante ambiente de socialização e divulgação de resultados de pesquisas. “Este é um espaço de cooperação, interesse institucional e de internacionalização, com robustos resultados que irão avançar para a cooperação com outras Redes de Universidades, como a Organização Universitária Interamericana e a Rede Europeia de Universidades”, explicou o professor.  

A Unijuí é uma das Instituições criadoras da Rede que conta com a participação de mais de 20 Universidades de diversos países. Além disso, os professores da Instituição Pedro Luís Büttenbender; Sérgio Luís Allebrandt; e Jorge Oneide Sausen; e os suplentes, Daniel Rubens Censi; Daniel Knebel Baggio; e Ariosto Sparemberger, fazem parte do Comitê Científico Internacional, responsável por avaliar os artigos acadêmicos.

Os dez melhores trabalhos, conforme o comitê, serão publicados em periódico científico no sistema Fast-Track e os trabalhos ranqueados da décima primeira à trigésima posição, serão publicados em livro. Os artigos serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: aderência à temática proposta pelo evento, qualidade teórica da argumentação, redação de caráter científico e cumprimento das normas do evento.

Para conferir a programação completa e mais informações, acesse o site do evento. 


Unijuí seleciona bolsistas para Projetos de Pesquisa

A Unijuí está com inscrições abertas para a seleção de bolsistas para projetos de pesquisa, entre iniciação científica e tecnológica, com vigência para 2023/2024. Os estudantes podem manifestar interesse através do formulário forms.gle/M4ydfPRrUPrtgXcD9. A seleção dos acadêmicos será feita pelos professores até 30 de junho. Caso não seja selecionado neste momento, ele permanecerá fazendo parte do banco de interessados para oportunidades em bolsas de projetos que surgirem futuramente.

Serão disponibilizadas 40 bolsas pela Unijuí, sendo 35 para a iniciação científica e cinco para a iniciação tecnológica. Por parte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) estão sendo ofertadas 43 bolsas de iniciação científica, 10 de iniciação tecnológica e seis de iniciação científica júnior para o Ensino Médio. A seleção também prevê 15 bolsas de iniciação científica através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs). 

A iniciação científica é o primeiro contato do estudante com a pesquisa acadêmica. Nesta modalidade, os estudantes desenvolvem pesquisas aprofundadas sobre os temas do seu curso. Já a iniciação tecnológica conta com possibilita o envolvimento de estudantes em conhecimentos, práticas e metodologias atrelados ao desenvolvimento do pensar tecnológico.

A lista dos professores contemplados com bolsas para a atuação em projetos de pesquisa pode ser conferida neste link, no item 4 - Iniciação Científica e Tecnológica. Já os projetos de pesquisa podem ser conferidos aqui. Para mais informações acerca dos projetos e para tirar dúvidas sobre o processo de seleção, cada interessado pode contatar diretamente o professor coordenador da linha de pesquisa de interesse, ou então a assessoria da vice-reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão pelo e-mail vrpgpe@unijui.edu.br.


Estudantes e docentes podem submeter trabalhos no XI Simpósio Iberoamericano de Cooperação para o Desenvolvimento e a Integração Regional

A Unijuí é apoiadora do XI Simpósio Iberoamericano de Cooperação para o Desenvolvimento e a Integração Regional que será realizado de 19 a 23 de junho. O encontro é organizado pela Rede de Cooperação Interuniversitária para o Desenvolvimento e a Integração Regional – RED Cidir e busca gerar troca de conhecimento e experiências acadêmicas relacionadas à engenharia, tecnologia, inovação, comércio internacional, desenvolvimento e integração regional. 

O simpósio está em sua 11ª edição e acontece de forma itinerante entre Argentina, Brasil e Paraguai. A Unijuí, sendo uma das Universidades fundadoras da Red Cidir, sediou o evento em sua 2ª edição, nos anos de 2007 e 2008. Em sua atual edição, a Unijuí é co-promotora do evento que acontece no campus Arnoldo Schneider, da Faculdade Horizontina - Fahor.

O professor doutor Pedro Luís Büttenbender, do curso de Administração e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Unijuí, que já presidiu a Rede entre os anos de 2009 a 2016, destaca a  participação da Universidade no projeto de cooperação.

“Ao longo da história da Red Cidir contribuímos, não apenas no fortalecimento da cooperação e da rede internacional de universidades, mas também auxiliamos com o próprio processo de internacionalização da Unijuí, por meio do desenvolvimento de projetos de pesquisas, realização de intercâmbios acadêmicos de graduação e pós-graduação, e no oferecimento conjunto de cursos internacionais”, enfatizou o professor Pedro.

Os estudantes e docentes que desejam fazer a submissão de trabalhos científicos têm até o dia 1º de maio para realizar a inscrição pelo site do evento anaissief.fahor.com.br/apresentação, mediante o pagamento da taxa de inscrição de R$ 60, por cada trabalho submetido. Serão aceitos trabalhos no formato de artigo e resumo expandido.

Os trabalhos serão avaliados pelo Comitê Científico Internacional da Rede, composto por representantes de todas as instituições integrantes, de acordo com os seguintes critérios: aderência à temática proposta pelo evento, qualidade teórica da argumentação, redação de caráter científico e cumprimento das normas do evento.

Os dez melhores trabalhos, conforme o comitê, serão publicados em periódico científico no sistema Fast-Track e os trabalhos ranqueados da décima primeira à trigésima posição, serão publicados em livro. 

Para mais informações, acesse o link aqui.


Alunos do Ensino Médio participam de Programa de Bolsas de Iniciação Científica na Unijuí

Após um longo período sem a realização da iniciativa, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) retomou, neste ano, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio (PIBIC-EM). A Unijuí participou da chamada, apresentou sua proposta, e hoje faz parte do programa com seis bolsistas do Ensino Médio, selecionados junto à Escola Técnica Estadual 25 de Julho de Ijuí, parceira da Universidade na iniciativa. 

“Nós abrimos um conjunto de grupos de pesquisa na Unijuí, que propõem incluir os alunos do Ensino Médio na produção de trabalhos de iniciação à pesquisa, estando todos eles alinhados às experiências que os professores realizam na escola”, explicou o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González.

Entre os principais objetivos do programa estão o fortalecimento e a disseminação dos conhecimentos científicos e tecnológicos aos estudantes; a inserção dos alunos do Ensino Médio em projetos e grupos de pesquisa nas Instituições de Ensino Superior, facilitando o acesso do estudante à cultura científica; e o incentivo ao despertar da vocação científica e tecnológica entre os jovens.

Durante o período em que estão como bolsistas, os estudantes recebem uma bolsa de estudos no valor de R$ 300 - benefício que anteriormente era de R$ 100. “Alunos que têm vínculo com grupos de pesquisa inspiram outros estudantes a também querer estar na academia. Esse programa é uma ponte que se abre entre o aluno e a universidade”, completou o vice-reitor. 

Orientadora no PIBIC-EM, a professora pós-doutora Rosane Teresinha Carvalho Porto complementa que o principal objetivo das bolsas CNPq, seja para os alunos do Ensino Médio ou para graduandos, é despertar nos estudantes a curiosidade e a reflexão crítica a partir da leitura, da investigação, para que, quando estiverem no mestrado, tenham maturidade para compreender a lógica e a formação de serem mestres e depois doutores em suas áreas.

Ao estudante do 2º ano do Ensino Médio que orienta, João Guilherme, a professora Rosane já encaminhou duas atividades: primeiro, solicitou que o bolsista realizasse um levantamento das obras literárias que já leu, tem curiosidade de ler ou são trabalhadas na escola. Depois, solicitou que o estudante fizesse um levantamento sobre o que é trabalho escravo e o que aconteceu em Bento Gonçalves. Recentemente, três trabalhadores procuraram a polícia após fugirem de um alojamento em que eram mantidos contra sua vontade. Uma operação realizada no mesmo dia resgatou mais de 200 pessoas que eram submetidas a trabalho análogo à escravidão durante a colheita da uva.

“Atuo na área de Direito Processual do Trabalho e tenho um projeto de pesquisa, dentro da Universidade, que envolve formas adequadas de resolução de conflitos. Junto à Fapergs, também tenho um subprojeto, com duração de dois anos, que diz respeito aos limites e possibilidades da mediação sanitária, envolvendo demandas judiciais dos trabalhadores do Brasil, Argentina e Chile. E neste projeto, que tem como recorte a mediação sanitária, há de se ressaltar a saúde do trabalhador, categoria vinculada à minha área de atuação e às relações de trabalho”, explicou a professora, lembrando que o estudante, ao mesmo tempo em que está tendo a primeira experiência na pesquisa, também está tendo contato com uma das área do Direito. 

“A ideia é que o bolsista desenvolva, junto comigo, um resumo expandido a partir dos livros de literatura que apontou e das pesquisas que fez na internet sobre o trabalho escravo, tema vinculado ao meu projeto maior. Juntos, iremos apresentar o trabalho no 3º Seminário de Políticas Públicas e Acesso à Justiça, que acontecerá no mês de maio”, explicou a professora, lembrando que o estudante também terá o seu auxílio para a apresentação. “O João Guilherme tem se mostrado bastante atento, preocupado, focado em compreender o funcionamento da Universidade e o que é a área da Direito, esse mundo da pesquisa. E isso é muito interessante, muito importante. Ele já entende a importância de não plagiar, de mencionar fontes”, relatou a professora.

Diretora na Escola Técnica 25 de Julho, a professora Mari Terezinha da Rocha Monteiro considera importante a participação dos alunos no programa. “A iniciativa possibilita o contato mais direto com a pesquisa, aproxima os alunos da universidade e eles já vão trabalhando a ideia de continuidade dos estudos. Os pais ficaram muito felizes pela oportunidade dada aos filhos”, afirmou. 


Marketing de lugares: pesquisa mostra aspectos positivos e fragilidades de municípios da Fronteira Noroeste

Cidades, estados e países do mundo inteiro competem cada vez mais em termos de imagem, com o objetivo de atrair investimentos e fomentar o desenvolvimento. É neste cenário que surge e se expande o Marketing de Lugares, buscando alavancar os produtos e serviços de uma determinada região, como o turismo e a gastronomia. Esse é o tema que norteia o projeto de pesquisa coordenado pelo professor da Unijuí Ariosto Sparemberger, que estuda o Marketing de Lugares nos municípios da Fronteira Noroeste do Rio Grande do Sul.

Durante o primeiro semestre de 2022 foi feito contato com as prefeituras dos 20 municípios da região estabelecida e encaminhado um questionário para as mesmas. As cidades que fizeram parte da pesquisa foram Alecrim, Alegria, Boa Vista do Buricá, Campina das Missões, Cândido Godói, Doutor Maurício Cardoso, Horizontina, Independência, Nova Candelária, Novo Machado, Porto Lucena, Porto Mauá, Porto Vera Cruz, Santa Rosa, Santo Cristo, São José do Inhacorá, Senador Salgado Filho, Três de Maio, Tucunduva e Tuparendi.

A Fronteira Noroeste possui uma população de 198.329 habitantes, sendo que 67,32% vivem na área urbana e 32,68% residem no meio rural. De 2001 a 2022, a região perdeu em torno de 13.852 habitantes. Segundo a avaliação das prefeituras, a redução da população e a infraestrutura logística estão entre as principais fragilidades da região. “Já as atividades do agronegócio e do setor industrial são as principais potencialidades. Também a existência da cultura do voluntariado na região é um fator positivo”, destaca Ariosto. 

O coordenador da pesquisa relata que a maioria dos municípios investigados possui carência no sentido de oferecer atrativos para visitantes e moradores. “Poucas são as atrações relacionadas a existência de centros de convenções, calçadões, cafeterias, parques aquáticos e hotéis fazenda. A localização da região, comparada com o restante do Estado e País, é considerada geograficamente periférica, com muitos municípios fronteiriços e características de desenvolvimento tardio. Mesmo assim, a região vem enfrentando seus desafios de forma qualificada”, avalia o professor.

Outros dados revelados pela pesquisa:

  • 85% dos municípios consideram que possuem atrações naturais;
  • 65% entendem que possuem características únicas para atrair visitantes;
  • 45% acreditam que existem propriedades rurais para visitação de turistas;
  • 60% não possuem informações sobre seus visitantes;
  • 60% possuem um site com informações da sua cidade;
  • 55% dos municípios dizem possuir uma marca distinta em relação a outras cidades;
  • 70% possuem incentivos para receber indústrias e empresas;
  • 90% concordam que o município possui auxílio público para atrair novos investimentos;
  • 75% dizem existir pessoas com perfil empreendedor na cidade.

A previsão de encerramento do projeto é para o final de 2023, com possibilidade de prorrogação. Neste primeiro momento, foi analisada a região como um todo. Nas próximas fases, a expectativa é delimitar a pesquisa por município. “A ideia é trabalhar individualmente cada município, a exemplo do que já está sendo feito em Santa Rosa. Mas ainda temos muitos dados a tabular sobre outras estratégias de Marketing de Lugares, pois o questionário aplicado foi amplo”, ressalta o coordenador.

Além do projeto de pesquisa, acadêmicos de Administração da Unijuí também estão estudando o tema Marketing de Lugares em seus Trabalhos de Conclusão de Curso. “Temos um aluno pesquisando sobre Ijuí, outro sobre Santa Rosa e uma estudante pesquisando sobre Três Passos, então vai ser bem interessante quando eles concluírem esses TCCs sobre Marketing de Lugares, pois eles estão investigando o grau de atratividade e a infraestrutura desses municípios”, salienta Ariosto.


Projeto da Unijuí realiza entrega de aparelhos celulares à escola municipal, com apoio da Fapergs

Na última quarta-feira, dia 17 de agosto, foram entregues materiais escolares e quatro smartphones Samsung Galaxy à Escola Municipal Fundamental Deolinda Barufaldi. A ação integra mais uma fase do projeto “Aplicação de sistemas da informação no desenvolvimento de projetos interdisciplinares no modelo híbrido educacional”, desenvolvido pelos Programas de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Educação nas Ciências da Unijuí, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs) e do Sebrae RS.

Antes da entrega dos materiais, foi realizada uma conversa, online, com a professora Francilda Fonseca Machado, uma das vencedoras do Prêmio Educador Nota 10, que leciona em uma comunidade quilombola no Maranhão. Além da Escola Deolinda Barufaldi, de Ijuí, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Alexandre Tramontini, localizada no município de Espumoso, também é contemplada pelo projeto. Os estudantes do 8º ano das duas escolas participaram, simultaneamente, do bate-papo com a professora.

Diversas ações já foram realizadas dentro do projeto, como uma formação pedagógica com os professores de ambos os educandários, que conta com encontros presenciais e online; uma visita da Escola Deolinda à comunidade quilombola Passo do Araçá, em Catuípe; e uma palestra online com o professor Augusto Kessai Chicava, de Moçambique, intitulada “Desconstruindo o preconceito sobre a África”. Todas as atividades estão relacionadas com a temática que norteia o trabalho nas escolas: racismo estrutural.

Outras ações estão previstas para acontecer até o final de outubro: visita da Escola Alexandre Tramontini a uma comunidade quilombola em Salto do Jacuí; submissão de trabalhos desenvolvidos pelos estudantes na 6ª MoEduCiTec; e uma apresentação, na Expofest, de uma canção que está sendo ensaiada pela Escola Deolinda, juntamente com a Etnia Afro. No dia da apresentação, está sendo planejada a vinda dos alunos de Espumoso à Ijuí. Além de um momento de integração entre as duas escolas, os jovens terão a oportunidade de conhecer a Unijuí, o Museu Antropológico Diretor Pestana e visitar a Expofest.

Segundo a diretora da Escola Deolinda, Lizandra Baiotto, as atividades realizadas pelo projeto foram pensadas de forma dinâmica e interativa, o que conseguiu envolver os alunos. “O projeto está sendo muito bom pelas oportunidades que surgiram, os passeios que fizemos, as pesquisas, o uso da tecnologia que proporcionou. Nós, professores e direção, percebemos que os alunos se envolveram no projeto e estão muito felizes, se sentem gratificados por terem sido escolhidos como a turma piloto”, afirmou Lizandra.

Entenda mais sobre o projeto

O projeto da Unijuí surgiu a partir da dissertação de Mestrado da professora Danieli Biolchi, que agora dá sequência ao trabalho em sua tese no Doutorado em Desenvolvimento Regional. “Além de abordar um assunto tão pertinente, que é o racismo estrutural, o projeto está possibilitando movimentos diferentes nas escolas e trabalhando o que acreditamos ser primordial na educação: a interdisciplinaridade e o movimento híbrido. Então essa possibilidade de levar a Universidade para dentro das escolas, fazer com que os alunos conheçam lugares diferentes, tenham experiências diferentes, é muito importante e certamente vai transformar as percepções deles sobre estudar e sobre educação. É isso que a gente busca na nossa pesquisa”, destacou Danieli.

Para aplicação do projeto foi montada uma equipe de profissionais responsáveis, que conta com Danieli; com os professores doutores Airton Adelar Mueller (pesquisador/coordenador), Sidinei Pithan da Silva (pesquisador/executor) e Edson Luiz Padoin (pesquisador/executor); com apoio técnico do bacharel do curso de Ciências da Computação da Unijuí, Átila Cordeiro Biolchi; e do doutor em Desenvolvimento Regional, Vinicios Gonchoroski de Oliveira. 

O coordenador do projeto, professor Airton Mueller, explicou que o trabalho desenvolvido com os alunos, sobre racismo estrutural, se conecta com o projeto maior, que visa a aplicação de sistemas da informação a projetos interdisciplinares em formato híbrido. “O projeto dentro das escolas não é realizado somente a partir de uma metodologia presencial. É justamente a partir de testes de metodologias híbridas, que conectam o contato pessoal e o contato à distância. Isso implica várias atividades, várias formas de interação com pessoas que estão longe daqui, mediadas por diferentes tipos de tecnologias. É uma alegria poder estar aqui em uma escola municipal e dar esse retorno da Universidade para a comunidade por meio de suas atividades de pesquisa”, completou o professor Airton.


Municípios da região serão estudados em pesquisa da Unijuí sobre Marketing de Lugares

Imagem: Prefeitura de Santa Rosa

Conhecer os potenciais dos municípios e como esses podem ser trabalhados de maneira mais promissora, é um dos objetivos da pesquisa coordenada pelo professor da Unijuí, Ariosto Sparemberger. O projeto de pesquisa idealizado pelo docente iniciou neste ano e deve finalizar no final de 2023, mas existe a possibilidade de ampliação de prazo. Outros professores voluntários da Universidade e, no momento, um estudante bolsista, também trabalham na atividade, que envolve 20 municípios da Região Fronteira Noroeste.

A pesquisa irá investigar e entender a identidade dos municípios a partir de ferramentas de Marketing das Cidades – instrumentos operacionais e elementos do Marketing. Ariosto explica que a maioria dos municípios brasileiros, cerca de 68%, têm menos de 20 mil habitantes. “As pequenas cidades geralmente enfrentam dificuldades relacionadas ao orçamento público, participação nos tributos arrecadados no Brasil, elaboração do plano diretor e ao uso de práticas modernas de gestão pública, por exemplo. Por outro lado, as demandas por parte dos contribuintes, que cobram serviços de qualidade e novos investimentos, são significativas. A arrecadação que já é limitada, torna-se insuficiente para o atendimento de todas as necessidades dos moradores”, destaca o pesquisador.

Muitos desses municípios apresentam potenciais que podem, quando bem trabalhados, tornarem-se atrativos para moradores, indústrias e para novos investimentos, além de gerar visibilidade. Neste sentido, a pesquisa irá auxiliar também no processo de gestão desenvolvido nas cidades, para atender as necessidades e desejos de indivíduos e organizações.

O pesquisador também compartilha os objetivos específicos da pesquisa: 

- Analisar as cidades, tendo por base um conjunto de instrumentos operacionais conhecidos pela denominação de Composto de Marketing; 

- Investigar o nível de atratividade dos municípios, para as indústrias, o comércio e os prestadores de serviços;

- Sugerir ações voltadas para o desenvolvimento e melhorias no gerenciamento do Marketing dos municípios estudados;

- Propor ações que possam contribuir para a melhoria da atratividade das cidades da Região da Fronteira Noroeste.

Em breve, os municípios devem receber um questionário para coleta de informações. Também estão sendo articuladas outras parcerias e a possibilidade de Trabalhos de Conclusão de Curso de acadêmicos de Administração, investigarem o Marketing na região.




Unijuí tem 11 projetos de pesquisa aprovados em editais da Fapergs e CNPq

Foto: arquivo Unijuí

Os projetos de pesquisa fazem parte da consolidação do conhecimento científico, necessário para que haja uma melhoria contínua da sociedade e seus desafios, do mercado de trabalho, bem como resgates e projeções. A Unijuí conta com o envolvimento de docentes e estudantes nestas iniciativas e, recentemente, teve a aprovação de três projetos em editais externos, com iniciativas de professores.

O objetivo da chamada “Universal”, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, em qualquer área do conhecimento. Veja os docentes que tiveram projetos aprovados:

- Cleusa Adriane Menegassi Bianchi Teixeira: Ecofisiologia de Sistema Silvipastoril para promoção de bem estar animal e sustentabilidade ambiental

- Doglas Cesar Lucas: Direitos Humanos e a proteção jurídica das diferenças identitárias nas decisões do STF.

Outros docentes também tiveram projetos aprovados em edital CNPq, “Produtividade em Pesquisa”, que tem como objetivo valorizar pesquisadores de diversas áreas do conhecimento e incentivar a produção científica, tecnológica e de inovação: 

- Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz: Transição do cuidado: avaliação, desenvolvimento e implementação de estratégias;

- Ivan Ricardo Carvalho: Avanços científicos e tecnológicos para promover a cadeia orgânica da soja: perfil nutracêutico;

- Jorge Oneide Sausen: Capacidade de absorção do conhecimento e inovação: análise de um ecossistema de inovação em saúde;

- Maria Simone Vione Schwengber: Por uma educação da “não violência” dos corpos: políticas-digitais feministas vão à escola e à universidade;

- Sérgio Luis Allebrandt: Desenvolvimento territorial e controle social em cidades médias de região fronteiriça.

Já no Programa Pesquisador Gaúcho, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), o edital buscava projetos que contribuíssem com o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação no estado, em qualquer área do conhecimento. Vejo os professores que aprovaram projetos:

- Airam Teresa Zago Romcy Sausen: Modelagem de ensaios não destrutivos e semi destrutivos para estimativa da resistência à compressão de estruturas de concreto;

- Christiane de Fátima Colet: Extração e uso de óleos essenciais brutos e nanoencapuslados e sua ação fungistática no controle sustentável de fungos no armazenamento de sementes de soja;

- Ivo dos Santos Canabarro: Fotógrafos gaúchos: a construção da cultura fotográfica;

- Maria Simone Vione Schwengber: Por uma educação da “não violência” dos corpos: políticas-digitais feministas vão à escola e à universidade (aprovado também em edital CNPq);

- Pedro Luís Büttenbender: O patrimônio territorial como referência no processo de desenvolvimento de territórios ou regiões: um estudo em três regiões do Rio Grande do Sul.




Acadêmica produz TCC que pode auxiliar no tratamento contra a covid-19

A ciência vem provando ser indispensável e a principal arma no combate à doenças, a exemplo da pandemia de Covid-19. Ao encontro desse contexto, a acadêmica de  Biomedicina Catrini Roncalio Fiori optou por fazer o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) voltado à pesquisa científica buscando uma possibilidade de tratamento contra a doença causada pelo novo coronavírus. 

O trabalho, orientado pelo professor doutor Matias Nunes Frizzo, foi intitulado “Proteína C Reativa, Relação Plaqueta Linfócito e D-Dímero como Biomarcadores de Prognóstico e Desfecho em Pacientes com Covid-19” e possui ligação direta com os casos de alta e baixa nos hospitais. O professor doutor Vítor Antunes de Oliveira foi a banca avaliadora do TCC.

Inicialmente, Catrini desenvolveu seu projeto, com o intuito de submeter ao comitê de ética em pesquisa da Unijuí e de um hospital do município de Ijuí. Após a aprovação, iniciou a coleta de dados nos prontuários do hospital, onde coletou variáveis como o sexo, a idade, o desfecho (alta e óbito) e os resultados dos exames laboratoriais desses pacientes.

Os exames laboratoriais avaliados no estudo foram a Proteína C Reativa, que é um marcador inflamatório, contagem de plaquetas e linfócitos, para o cálculo da relação plaqueta linfócito e o resultado do D-Dímero que é um produto da degradação da fibrina e está associado à coagulação. A coleta dos resultados foi realizada em dois períodos: na entrada dos pacientes no hospital e na saída Os resultados foram correlacionados com os desfechos de alta e óbito.

“Analisando as estatísticas obtidas, a estudante concluiu que os pacientes que tiveram o desfecho de óbito haviam ingressado no hospital com um valor de Proteína C Reativa significativamente mais elevado que os pacientes que tiveram alta. Além disso, a relação Plaqueta-Linfócito estava menor, nos pacientes com desfecho de óbito quando comparados aos que tiveram alta, e o D-Dímero estava superior, naqueles que tiveram o desfecho de óbito”, explica Catrini. 

Segundo ela, o TCC pode ajudar os profissionais da saúde. “Ao observarem os biomarcadores analisados no estudo ainda na admissão dos pacientes, as equipes de saúde e os médicos terão tempo para avaliar e iniciar o tratamento mais adequado, diminuindo assim as chances de óbito”, finaliza a estudante.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Grupo de Pesquisa da Unijuí desenvolve estudo visando bem-estar animal

Visando o bem-estar animal, surgiu em 2018 o Grupo de Pesquisa em Produção e Bem-Estar Animal na Unijuí, com estudantes e pesquisadores que atuam na área de produção e qualidade de vida de um animal. As temáticas estudadas variam entre análise de dados aplicada à produção animal; etologia - produção e bem-estar animal; nutrição e alimentação animal. 

O grupo visa atuar no cuidado com a saúde animal, trabalhando em pesquisas que buscam aumentar a sanidade dos animais, envolvendo parceria com empresas e a participação de cerca de 20 estudantes por semestre. Estes estudantes dedicam-se às pesquisas aplicadas à solução de problemas de campo ou à elucidação de dúvidas em relação a novas tecnologias do setor. 

Conforme a coordenadora do grupo, professora Denize da Rosa Fraga, essas atividades são de extrema importância para a formação dos estudantes, pois impactam diretamente no fazer profissional após a formação. “O contato com a pesquisa proporciona ao estudante ver a profissão de uma nova perspectiva, sendo desafiado por problemas do campo”, destaca.
Atualmente, o grupo desenvolve a pesquisa “Perfil microbiológico de vacas com mastite de acordo com as condições climáticas”, que busca diagnosticar os agentes causadores de mastite em vacas e relacioná-los com condições climáticas. Os dados de um ano serão sistematizados a partir do banco de dados gerado pela Agropecuária Agro Estância, do município de Santo Cristo, a fim de gerar esclarecimentos acerca desta que é uma das patologias que mais impacta na produção leiteira de qualidade.

Por Susan Pereira, estagiária da Assessoria de Marketing da Unijuí


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