Créditos das imagens: Fotógrafo Tiago Andrade do Santos
Aconteceu no dia 27/03, no auditório do DCEEng a 5ª edição da Aula Magna do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí. Na oportunidade recebemos a Prof. Dr. Vanessa Goulart Dorneles, docente da Universidade Federal de Santa Maria para compartilhar sua vivência sobre “acessibilidade e desenho universal”, tema explorado em seu doutorado.
A palestrante articulou conceitos e vivências a respeito da acessibilidade no Brasil e no mundo. Bem como despertou os ouvintes sobre a importância dos arquitetos, designers e projetistas em geral antes de se colocarem como profissionais tecnicistas devem nutrir o sentimento de empatia com os usuários dos espaços e objetos que projetam, pois as vivências dos clientes, especialmente os que possuem alguma limitação, são importantes para o entendimento das suas necessidades.
A palestrante também atentou para o desenho universal, que têm como função oportunizar acessibilidade e interação ao maior número de pessoas possível, independente de sua idade ou habilidades, sem excluí-las do meio social em função de barreiras. Foram abordados também os princípios do desenho universal como uso igualitário, flexibilidade, uso intuitivo, informação, tolerância ao erro, baixo esforço físico e dimensão e espaço para aproximação e uso dos objetos e espaços.
Por fim, a Prof.ª Vanessa mostrou que para haver uma intenção de projeto, a qual premie a acessibilidade, ela deve ser pensada desde o inicio da concepção projetual e não como forma de adaptação, como frequentemente é praticada.
Para a professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Bruna Fuzzer, foi um momento valioso de troca de experiências. “Momentos assim vêm agregar na formação dos nossos estudantes e principalmente despertar a consciência social que eles possuem enquanto futuros profissionais de Arquitetura e Urbanismo”, destaca.
*Créditos das imagens: Fotógrafo Tiago Andrade do Santos





Na tarde desta sexta-feira a Unijuí recebeu relatório do MEC com o resultado da avaliação de reconhecimento do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade. Nesta primeira avaliação, o curso ficou com uma excelente nota, alcançando o conceito 4, em uma escala de 1 a 5, considerado muito bom.
Esta é a primeira avaliação feita pelo novo instrumento do MEC, que começou a vigorar em dezembro de 2017. A Unijuí recebeu a comissão composta por dois especialistas para avaliação in loco do curso nos dias 28 de fevereiro e 1º de março de 2019.
Segundo a Vice-Reitora de Graduação da Unijuí, professora Cristina Pozzobon, “este resultado evidencia que a proposta formativa, o corpo docente e a infraestrutura do curso atendem integralmente aos objetivos institucionais de graduar profissionais com a excelência acadêmica da Unijuí”.
O coordenador do curso, professor Tarcísio Dorn de Oliveira, observa que na proposta de formação profissional do Arquiteto e Urbanista formado pela Unijuí, várias ações se inter-relacionam, objetivando oportunizar ao estudante o contato com diferentes situações de aprendizagem. “Acreditamos que, em boa medida, nossa nota deu-se em relação ao conceito de aprender fazendo, baseia-se na produção do conhecimento através da ação-reflexão-ação, reafirmando a premissa de que o processo de ensino e de aprendizagem precisa estar vinculado ao contexto prático, e que está presente ao longo de toda a carreira de nosso estudante por meio das disciplinas de projetos (arquitetônicos, urbanos, interiores e complementares) ”, avalia
Ainda de acordo com o professor, a visita do MEC reforça que o curso está no caminho certo. “Agradeço a todos que contribuíram e contribuem para a consolidação do Curso. De fato, é um reconhecimento aos que fazem parte do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí”, complementa.
No início das atividades da disciplina de Projeto Arquitetônico VI, os estudantes da turma e interessados puderam participar da tradicional "Caminhada Arquitetônica Noturna", atividade que extrapola as paredes da sala de aula e leva os alunos até o loco da arquitetura da Cidade, a fim de vivenciar a área onde intervirão e principalmente para entender o contexto, de forma crítica e se colocando no lugar de diversos usuários.
O percurso aconteceu nas ruas Sete de Setembro, Beijamin Constant, Floriano Peixoto e Rua Tiradentes. Nesses pontos foi possível discutir com os estudantes acerca de modos de intervenção e do tratamento do patrimônio histórico edificado da cidade de Ijuí. Considerando que um dos objetivos da disciplina é promover discussões em relação ao patrimônio arquitetônico e histórico na prática.
A professora responsável pela disciplina, Bruna Fuzzer de Andrade, comenta que umas das características do Curso de Arquitetura e Urbanismo é trabalhar com problemas reais, presentes no nosso meio cotidiano. Portanto, reforça que nada melhor que explorar a própria cidade. Desse modo utilizando-a como ferramenta educativa e principalmente provocando os estudantes sobre as fragilidades e potencialidades da cidade onde a UNIJUÍ está inserida, de maneira que se reconheçam como participantes deste contexto e da história deste lugar. Assim despertando o sentimento de pertencimento e principalmente um olhar mais atento para as edificações de relevância histórica, que frequentemente são perdidas.


O Grupo de Pesquisa Espaço Construído, Sustentabilidade e Tecnologias – Gtec conta atualmente com alunos dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e estudantes de Mestrado vinculados em diversas pesquisas como: Desenvolvimento sustentável e preservação da arquitetura; Espaços verdes, espaços públicos e espaços de lazer; Habitação de interesse social – HIS; Educação, Ensino e Aprendizagem e; Mobilidade Urbana, Trânsito e Cidadania. No segundo semestre de 2018 o Grupo inicia o desenvolvimento do Projeto de Pesquisa – Espaço construído e inclusão social: levantamento e análise da acessibilidade da área urbana de Ijuí / RS. A temática da investigação intenta abordar questões sobre a mobilidade e a acessibilidade no espaço urbano de Ijuí / RS, visando refletir como tal temática se manifesta em relação a qualidade de vida, a cidadania e a inclusão social dos cidadãos.
O referido projeto encontra-se em fase inicial debruçando-se sobre o levantamento e análise de referencial à nível teórico. Superada essa fase de entendimento sobre a temática, os objetivos recaem de fato sobre a investigação dos espaços urbanos de Ijuí como praças, escolas, postos de saúde, etc. Entretanto, os bolsistas e professores orientadores já possuem publicações pertinentes ao tema socializando as investigações realizadas até o momento. Destacam-se os textos: A acessibilidade como integração social e autonomia cidadã; O crescimento urbano e as questões inclusão social a partir da acessibilidade e mobilidade urbana e; A garantia dos direitos e da cidadania pelo viés da acessibilidade nos espaços urbanizados.
O professor e líder do Grupo de Pesquisa, Tarcisio Dorn de Oliveira, observa que os levantamentos in loco serão realizados de forma parcelada e independentes. Dessa forma, através dos dados coletados, será possível levantar, analisar e cruzar informações, além de mapear a situação real dos espaços físicos analisados. Para o desenvolvimento das atividades, o Projeto de Pesquisa, conta com a participação de 3 bolsistas PROAV/UNIJUÍ alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo – Matheus Mendonça da Rocha, Luis Gustavo de Melo Atkinson e Geovane Schulz Rodrigues orientados pelos professores Tarcisio e Igor Norbert Soares.
A professora Maria Regina Johann através da disciplina de Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo IV (ênfase para a arquitetura brasileira) desenvolveu uma aula na presença de algumas das obras arquitetônicas concebidas pelo engenheiro e professor da UNIJUÍ – Jorge Falkembach. Nesta aula os estudantes do Curso de Arquitetura e Urbanismo, puderam apreciar e analisar a estética modernista de Falkembach, bem como, conhecer o acervo pessoal do engenheiro, disponível em seu escritório e, assim, compreender melhor as referências teórico-práticas que, em certa medida, influenciaram a formação do estilo arquitetônico falkembachiano.
O conhecimento acerca da obra e do estilo de Falkembach foi coroado com a presença do próprio engenheiro e, atualmente psicólogo, que no dia 29 de novembro, agraciou a turma com uma aula na qual apresentou ideias centrais de sua formação e profissão. Nesta ocasião, o professor Jorge discorreu sobre a formação do sujeito enfatizando que “a vida tá na palavra” e ela “se organiza inconscientemente” nos primeiros anos de vida. No desenvolvimento do assunto, ele destacou a importância de um ambiente formativo (família, amigos, escola), algo como “uma sopa amorosa onde podemos descansar no outro” e, a partir dessas ideias, enfatizou a necessidade dos futuros profissionais em Arquitetura e Urbanismo investirem na formação científica, mas, também, na dimensão filosófica, cultural e artística.
Neste horizonte, destacou a arte e a literatura como linguagens que ampliam o repertório e contribuem no processo formativo da imaginação e da criatividade, aspectos fundamentais para constituição do estilo e da estética do Arquiteto e Urbanista. Posteriormente, falou de suas obras e também esclareceu dúvidas e curiosidades acerca de estilo, materiais e técnicas; narrou alguns fatos e, com isso, abrilhantou a aula e sensibilizou os alunos e alunas para o investimento na profissão e na formação pessoal.





Aconteceu dia 18 de dezembro de 2018, no Auditório DCEEng, a 4ª edição da Aula Magna do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIJUÍ. O Evento iniciou com a fala do professor Tarcisio Dorn de Oliveira que cumprimentou os presentes observando a importância e relevância da Aula Magna. O professor ainda observou a retrospectiva dos fatos marcantes no Curso no decorrente ano.
A noite contou com a presença da professora de história, Drª Cláudia Eliane Ilgenfritz Toso, que proferiu a palestra - A criança e a cidade: conhecer para pertencer. A palestrante baseou sua fala refletindo acerca do ensino sobre a cidade nos anos iniciais do ensino fundamental, apresentando reflexões sobre o ensino da cidade e a construção do sentimento de pertencimento, elementos esses, que fazem parte da pesquisa de seu Doutorado em Educação nas Ciências.
Cláudia, assim como o escritor italiano Tonucci, acredita que a cidade é um pedaço de mundo ou, querendo, é o ambiente que permite conhecer o mundo. Assim, o espaço escolar, os primeiros anos de escolaridade no ensino fundamental é responsável por apresentar a cidade à criança e é o campo dos estudos sociais que aborda este conteúdo. Embora a cidade seja o lugar em que prevalece a ideia do espaço em que a vida comum ocorre e se produz, ela não deixa de ser um espaço de conflito.
Por fim, deixou a mensagem que os alunos ao conhecerem o lugar em que moram e ao se relacionarem com ele, podem estabelecer vínculos e sentir-se pertencente a ele, afirmando que é na cidade que se vive a vida.
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