Nos últimos 10 anos o Brasil teve um aumento de 50% em estudantes que ingressaram no Ensino Superior. E a educação a distância é uma das grandes responsáveis por este cenário. A Unijuí, segundo sua trajetória de mais de seis décadas dedicadas ao ensino superior na região Noroeste, se adapta às transformações sociais e investe também nesta modalidade de ensino. O professor Luciano Zamberlan, coordenador do EaD da Unijuí, detalhou o projeto da Universidade em uma live, confira na íntegra:
Atualmente a Unijuí oferece 15 opções de cursos EaD, sendo 10 na área da gestão e cinco em licenciaturas e educação, com diploma validado pelo MEC. Além disso, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) aponta que as notas dos alunos da modalidade EaD não se diferem das notas dos alunos da modalidade presencial, mostrando a eficácia e a qualidade do ensino na Unijuí.
A educação a distância possibilita flexibilidade de horários, em uma plataforma totalmente virtual. Ainda assim, a Unijuí disponibiliza toda a sua infraestrutura e programas para alunos matriculados como por exemplo a biblioteca, os laboratórios e outros espaços físicos da Universidade, bem como os programas de intercâmbio, palestras, workshops, jornadas de pesquisa, extensão e seminários.
O professor Luciano Zamberlan aponta outras marcas da Universidade: “o EaD Unijuí é uma modalidade comprometida com o desenvolvimento pleno do estudante, para que ele tenha condições de se posicionar, assim como ocorre com alunos do presencial, no mercado de trabalho. Fazemos um EaD diferente, de altíssima qualidade, com materiais e recursos que de fato ajudam o estudante a aprender. E o principal: prepara o estudante para que ele possa continuar aprendendo ao longo da vida.”, salienta o coordenador.
Até 2022 a expectativa é de que a Unijuí possa oferecer mais de 20 cursos, entre graduações e pós-graduações na modalidade EaD, colaborando cada vez mais para o crescimento de pessoas com ensino superior no país. Mais informações em relação à modalidade Ead na Unijuí, você encontra no site do Ead Unijuí.
A Unijuí tem ampliado convênios com outras instituições de ensino superior de diversos lugares do mundo. Tais vínculos fazem parte de uma política de internacionalização, que possibilita aos estudantes brasileiros, da graduação e pós-graduação, estudarem em países estrangeiros, além de receber estudantes de outros países na Universidade. A partir disso, com o propósito de apoiar os estudantes estrangeiros em suas atividades acadêmicas, a Unijuí oferece curso de Português para facilitar a aprendizagem da língua, já que este é um dos aspectos centrais para o quem realiza intercâmbio no país.
O curso de Português para Estrangeiros é organizado e realizado pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e pelo Departamento de Humanidades e Educação (DHE), por meio do curso de Letras, a partir das atividades do Laboratório de Ensino de Línguas (Lelu). O Curso tem como objetivo fazer com o que os alunos construam maior competência para o uso da língua na interação com textos escritos e falados, organizando-se em níveis de proficiência, considerando as habilidades de ler, escrever, falar e ouvir em língua portuguesa nos diferentes contextos de comunicação.
Sobre a divisão dos níveis do curso, a coordenadora, professora Taíse Possani, explica: “os níveis de proficiência são divididos em Nível Básico, Nível Intermediário e Nível Avançado. Para fins de organização dos níveis, são consideradas as habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos no que diz respeito a: a) capacidade de ler e escrever b) capacidade de ouvir e falar c) capacidade de empregar recursos linguístico-gramaticais. Todos esses aspectos voltam-se para o emprego da língua portuguesa em contextos formais e informais, nos quais o estudante deverá usar a língua para sua comunicação”, salienta.
As aulas são presenciais, porém estão ocorrendo de forma online durante o período de isolamento social, por meio de ferramentas como o Google Classroom e Google Meet. Os estudantes tem uma aula semanal, com carga-horária de duas horas, além de atividades orientadas para o estudo e interação em língua portuguesa que realizam ao longo da semana.
Para realizar o curso de Português, os estudantes devem estar matriculados em cursos de graduação e pós-graduação, mestrados e doutorados. Mais informações podem ser adquiridas com o Departamento de Humanidades e Educação (DHE), por meio do telefone (55) 3332 0427, ou com o escritório de relações internacionais.
Dinamismo é a marca atual no mundo dos negócios, tanto quanto a incerteza sempre embutida em um mundo cambiante. Na realidade, as empresas carecem de planos para enfrentar contingências. O advento de uma pandemia, na dimensão de um COVID-19, certamente tem sido um fator desestabilizante nos aspectos da saúde, do convívio social e no cenário empresarial. O mundo parou (isolamento social), mas ele está voltando a funcionar e o gestores devem estar preparados, afinal nada será como antes e é preciso sim, se reinventar! Para começar a reestruturar o seu negócio, o primeiro passo é analisar o que acontece fora da empresa, ou seja, como as pessoas estão mudando, adquirindo novos valores, hábitos e costumes.
Conhecer e entender o comportamento do consumidor deixou de ser uma opção e se tornou uma necessidade emergencial de sobrevivência no mercado. Atentas às ocorrências, realizou-se uma coleta de informações, no período de 13 a 17/04, com o intuito de auxiliar as empresas nesse momento de incerteza, trazendo informações que possam integrar e tornar as estratégias empresariais mais assertivas.
A amostra se constitui de 392 pessoas, residentes em Ijuí, Santo Augusto, Santa Rosa, Três Passos, Panambi e municípios próximos. A maioria dos respondentes são mulheres (72,7%), e a faixa etária total da amostra varia entre 15 a 64 anos, composta por pessoas de diversas ocupações profissionais (empresários, professores, bancários, industriários, donas de casa e outros). Importante destacar que as mulheres são responsáveis pelas compras em 96% dos lares, segundo estudo sobre o comportamento das consumidoras brasileiras (2019) realizado pela Nielsen, empresa global de mensuração e análise de dados.
Os dados indicam que menos da metade dessas pessoas vivem em isolamento parcial (42,9%), apenas 15% em isolamento total, 25% trabalhando em Home Office e 11% estão realizando suas atividades normalmente. A grande maioria dos respondentes teve a experiência de isolamento, mesmo que parcial, sendo assim, essa vivência contribuirá para as comparações entre ambientes de trabalho e consumo.
O advento do Coronavírus e o consequente fechamento das lojas não influenciaram as compras online de 67,6%, de acordo com os pesquisados. Com referência à utilização da internet nesse período, mais da metade, quase 60% afirmaram que não ampliaram suas buscas. Das alternativas com aderência às respostas, podemos inferir que, ou o consumo de alguns bens foi suspenso, ou as possibilidades de venda sem a presença física já vinham sendo praticadas pelas empresas provedoras.
São 73,9% dos respondentes que já costumam comprar pela internet, destaque para as compras realizadas eventualmente e mensalmente, conferindo aos respondentes o status de compradores no ambiente online. A pesquisa legitima a importância para as empresas e marcas dominarem as técnicas de venda pela internet. No período em que as ferramentas digitais de venda estavam sendo vitais, a pesquisa apontou que os consumidores constataram a falta de preparo das empresas para o momento do Covid-19, (63,6%) dos respondentes sentiram que não havia preparo prévio das organizações para o atendimento na nova configuração de compras/vendas.
Quando questionados sobre em qual quesitos as lojas virtuais devem se qualificar, a gratuidade da entrega foi destaque para a maioria (21,2%), seguida da rapidez na entrega (19,1%), estratégias de divulgação (15,2%) e melhores ofertas de produtos (11,5%). Seria pertinentes ao gestor avaliar a cobrança da entrega separada do preço final, integrando o valor total; entregando-se claro, dentro dos prazos de tempo acordados.
Falta preparo e estímulo para vendas e compras pela internet? Uma pergunta importante para todas as empresas daqui para frente. Utilizar estratégias de omnichannel pode ser uma alternativa, pois através delas a empresa opera em vários canais de venda ( WhatApp, Sites, redes sociais…) oferecendo a mesma experiência de encantamento e excelência na prestação de serviço de todos eles.
A pesquisa deixa transparecer que 71,6% consideraram que não investiram um valor mais alto nas compras online comparado ao período pré-Covid-19. Os resultados podem ter relação a diminuição no valor aquisitivo da população, de uma forma geral, conforme noticiado amplamente. Ou ainda, relacionados às expectativas quanto às experiências digitais.
Uma experiência leva em consideração a expectativa dos consumidores - ao entender as expectativas dos clientes - sendo o ideal superar o esperado. A avaliação da experiência das compras online foi considerada favorável, a maioria (74,8 %) considera satisfatória a experiência, inclusive com referências à superação de expectativas (6,3%). Apenas 3% manifestaram insatisfação. A experiência favorável, representa um fator importante e positivo para as empresas da região, mas por outro aspecto, confirma que é preciso mais trabalho e investimento para superar as expectativas dos consumidores no ambiente digital.
A transformação que vivenciamos é muito ampla e complexa, não abrange somente o consumo, mas as práticas enquanto cidadãos e novas formatações para o trabalho. A maioria dos respondentes (31,9%) está buscando experiências digitais, vivenciar novas formas de entretenimento, serviços e consumo. A pesquisa também aponta para cidadãos em busca de uma sociedade mais justa que valoriza as relações interpessoais (30,1%) e a preocupação com o bem-estar coletivo por meio das ações de doações e ações colaborativas que estão acontecendo em todos os cantos do mundo. A tendência é que as empresas que se demonstrarem mais colaborativas nesse momento de pandemia e crise terão um lugar especial na mente e no coração dos consumidores, sendo lembradas positivamente quando forem consumir.
A vivência em home offices pode transformar as relações e formas de trabalho após o processo da pandemia, aumentando e tornando-se uma perspectiva viável e de continuidade para 19,5% dos respondentes. Aqui abre-se espaço para que alguns tipos de negócios regionais, possam também se reinventar e implantar essa forma de trabalho já adotada em grandes centros por grandes organizações.
A pesquisa traz informações que devem ser administradas com cuidado, empatia e um “olhar” atento sobre os consumidores e seu atual e futuro comportamento. O consumidor nunca ficou tanto tempo em casa, em frente ao computador/celular, então, aproveite para se comunicar. A divulgação neste momento é de vital importância e deve se adequar ao acesso privilegiado por seus clientes potenciais, entretanto, divulgar não significa apenas expor produtos e, sim, gerar conteúdo, demonstrar o propósito da sua empresa e gerar admiração. A diferenciação hoje acontece nas relações, nas experiências, no contato com o cliente, e mesmo à distância, é preciso dizer: estamos juntos nessa! Tudo se resume a um único ponto: entender e adaptar-se à motivação e comportamento do consumidor não é uma opção – é uma necessidade absoluta de sobrevivência competitiva (ENGEL; BLACKWELL; MINIARD, 2000).
Márcia Almeida
Publicitária e Doutoranda em Comunicação
Lattes: http://lattes.cnpq.br/5669513153498812
Lurdes Froemming
Administradora e Doutora em Marketing
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1471747463510493
Simone Ceretta
Administradora e Professora no IFFAR – Santo Augusto
Lattes: http://lattes.cnpq.br/7934026412510200
PENSE MARKETING – Grupo Independente de Pesquisa em Marketing
Contato: marketingpense@gmail.com – 55.99979.3366
Nesta segunda-feira, dia 11 de maio, iniciaram as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O exame, que é uma forma de acesso ao ensino superior público, acontecerá de duas formas, online e impressa, com provas e datas de realização diferentes. Para esclarecer como será o processo neste ano, a Unijuí realizou uma live nas Redes Sociais (fanpage Destino Unijuí), na tarde desta segunda-feira. As informações foram passadas por Eder Schuinsekel, da equipe de Relacionamento com as Escolas da Unijuí.
Confira o conteúdo da Live na íntegra:
Os principais pontos
As inscrições encerram no dia 22 de maio, sendo que o prazo limite para pagamento do boleto encerra no dia 28 do mesmo mês. Os candidatos que queiram isenção de pagamento devem verificar no edital se preenchem os requisitos e requerê-la no portal do aluno, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP).
A prova impressa acontecerá em duas etapas. No dia 1º de novembro será realizada a prova de linguagens e ciências humanas, bem como a prova de redação. O candidato terá 5h30min para a realização dessa etapa. Já em 8 de novembro as provas de ciências da natureza e matemática serão realizadas, com 5h de duração.
Já as provas online, uma novidade de 2020, serão aplicadas em número reduzido. No Rio Grande do Sul serão realizadas apenas nos municípios de Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Bento Gonçalves, Santa Maria e Pelotas, nos dias 22 e 29 de novembro.
Para os candidatos que possuam deficiência, o atendimento continuará da mesma forma que nos exames anteriores.
O aluno que pretende garantir um bom desempenho no exame deve estar atento. Para isso, confira algumas dicas:
Antes da prova
- É importante que o candidato faça a leitura do edital do Enem;
- É indicado que o candidato faça a sua inscrição, mesmo diante de um cenário de incertezas, devido à pandemia que estamos enfrentando;
- Elaborar um plano de estudos é de suma importância;
- Faça as provas dos exames anteriores;
- Pratique redação sobre variados assuntos;
- Faça simulados;
O edital, provas anteriores, conteúdos e simulados estão disponíveis no portal do Enem.
No dia da prova
- É indicado que o candidato chegue com uma hora de antecedência ao local de prova (os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h. O início da prova está previsto para as 13h30min);
- O candidato deverá obrigatoriamente possuir caneta esferográfica preta transparente, assim como seu documento de identificação pessoal.
- É indicado que o candidato comece sua prova pela redação, ou que deixe, ao menos, 50 minutos de seu tempo para elaborá-la.
- Verificar com antecedência o local de realização da prova.
É importante ressaltar que a nota do Enem só é válida para alunos que estão concluindo, ou já concluíram o terceiro ano do Ensino Médio.
Para fazer sua inscrição no Enem, acesse este link.
Está confirmada mais uma edição do Salão do Conhecimento, que já tem data para acontecer: será de 20 a 23 de outubro, nos quatro Campi da Universidade, tendo como tema “Inteligência Artificial: a nova fronteira da ciência brasileira”, convergente com o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). O formato do evento será semelhante ao dos anos anteriores. As inscrições para submissão de trabalhos serão abertas ainda no mês de maio e estendem-se até julho. O evento possibilita a submissão de trabalho completo, no evento Jornada de Pesquisa, ou resumo expandido, no Seminário de Iniciação Científica, Jornada de Extensão e Seminário de Inovação e Tecnologia.
A apresentação dos trabalhos aprovados será realizada durante o evento, entre os dias 20 e 23 de outubro, nos quatro Campi, na forma de pôster e comunicações orais. Em virtude da pandemia de Covid-19, até a data do evento a situação será monitorada e o formato de apresentação poderá sofrer alterações, caso seja necessário.
Esta edição do evento também oportunizará discussões acerca dos “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, que compreendem 17 propostas concretas da Organização das Nações Unidas (ONU) para o planeta. No ato da submissão de trabalhos, o autor deverá informar a qual Objetivo o seu trabalho está associado, permitindo diálogos multidisciplinares durante o evento.
Confira os detalhes das propostas no site da ONU.
Em breve a Comissão Organizadora do evento divulgará mais informações, sendo possível acompanhar no site www.unijui.edu.br/salao2020.
O Salão do Conhecimento da Unijuí é um evento para divulgação da produção em pesquisa e extensão que permite a socialização de experiências e a reflexão sobre as atividades desenvolvidas na Universidade e em demais instituições participantes, nas diversas áreas de conhecimento, possibilitando aos autores – pesquisadores, extensionistas, estudantes de graduação e de pós-graduação – um espaço de diálogo, de socialização e de trocas de saberes e de experiências entre si e com a comunidade externa.
Os Eventos do Salão do Conhecimento estão consolidados como um expressivo canal de interlocução entre as diversas áreas de conhecimento da Instituição e de relacionamento com a sociedade, materializando a articulação do ensino, pesquisa e extensão. O evento é promovido pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí conjuntamente com os Comitês Científico e de Extensão e Cultura.
O Evento acontece anualmente nos campi de Ijuí, Panambi, Três Passos e Santa Rosa. A programação inclui seminários, palestras, painéis temáticos, mostras e oficinas.
No Brasil, muitas mulheres empreendem a partir do momento em que se tornam mães. A partir disso, a Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica, a Criatec, e o grupo Mulheres em Ação promovem, na próxima quarta-feira, dia 13, às 19h, evento interativo para todas as mulheres, em especial as mães, intitulado "Mães que Empreendem", que trará exemplos de mães empreendedoras. O evento será realizado pelo Google Meet e as inscrições devem ser realizadas no site www.criatecunijui.com.br ou pelo WhatsApp (55) 992188148.
O evento tem como objetivo motivar e estimular as mulheres para que se encorajem a entrar no empreendedorismo. Para falar sobre este assunto, o evento contará com a participação de três empreendedoras, a sócia proprietária da escola de tecnologia Código Kid, Daniela Barbieri Schneider, a sócia proprietária da empresa Comoditá, Graciela Santos e a sócia proprietária da empresa B2mamy Sul, Ana Homem.
Segundo Daniela Schneider, a expectativa é de que a discussão possa reforçar temas como inovação, tecnologia e mulheres empreendedoras. "Acredito que as coisas se tornam possíveis quando unimos mais pessoas comprometidas no mesmo propósito. Vamos aproveitar a oportunidade para compartilhar um pouco da trajetória, sobre o trabalho como gestora em empresa privada e tomando a decisão de uma virada na carreira profissional, decidindo empreender para poder ser uma mãe mais presente. Espero agregar na vida de outras mães, no sentido do quanto podemos fazer acontecer em nossas vidas, superando os desafios como mulheres, mães e empreendedoras, que são muitos, mas todos bem possíveis”, destaca a empresária.
A convidada Ana Homem, que trabalha com o objetivo de capacitar e conectar mães no sistema de inovação e tecnologia para que sejam líderes e livres economicamente, para que estas empreendam e tenham seus próprios negócios. Ana comenta sobre a dificuldade de lidar com a exclusão: “muitas mulheres são cheias de capacidades, porém duvidam delas por conta de uma sociedade que pune a mulher por ela ter se tornado mãe. Somos metade da população mundial e mãe da outra metade, portanto, fica muito difícil ter de lidar com esse tipo de exclusão". Ela destaca: “espero que esse evento possa colaborar para trazer à tona a consciência do quão importante é a força de trabalho da mãe para a sociedade e para economia, pois fazemos parte de um mercado que movimenta 50 milhões de reais por ano e isso não deve ser ignorado, mas motivado e fomentado”, salientou.
Os resultados oficiais serão divulgados pelo Governo Estadual e Coordenação da Pesquisa durante esta semana, em data e horário a serem confirmados. A Unijuí, seguindo os protocolos estabelecidos para o estudo, não comenta ou divulga sobre os casos antes deste anúncio oficial ocorrer.
A primeira pesquisa a estimar o número de pessoas que já contraíram o coronavírus na população teve a sua 3ª fase de testes rápidos neste fim de semana no Rio Grande do Sul. A meta foi testar e entrevistar 4,5 mil pessoas em nove cidades das regiões demográficas do estado, segundo classificação do IBGE: Pelotas, Porto Alegre, Canoas, Caxias do Sul, Passo Fundo, Santa Maria, Ijuí e Santa Cruz do Sul e Uruguaiana.
Em Ijuí, a equipe de pesquisadores é coordenada pela Unijuí, por meio do cursos de Graduação do Departamento de Ciências da Vida (DCVida) e do Mestrado em Atenção Integral à Saúde. Na cidade, a meta é visitar 500 domicílios nesta rodada de testes. “ Contamos com cerca de 30 voluntários no trabalho de campo nesta rodada, com uma excelente participação e receptividade da comunidade”, observa a professora Evelise Berlezi, coordenadora do estudo em Ijuí.
A pesquisa inédita, coordenada pela UFPel a partir de parceria com o Governo do RS, está mapeando os casos de coronavírus e acompanhando, quinzenalmente, a velocidade de disseminação do contágio no estado. “É o primeiro estudo a fazer esse levantamento global, incluindo pessoas sem sintomas, e observar a população das mesmas cidades ao longo do tempo”, comenta o coordenador geral do estudo, Pedro Hallal.
Evidências de etapas anteriores mostraram que os casos notificados da Covid-19 representam uma parcela pequena da população infectada, em comparação com a realidade do número de casos na população. Para cada diagnóstico confirmado da doença no RS, o estudo estima que existem ao redor de doze casos não notificados.
A última etapa confirmou também a alta transmissibilidade do vírus no ambiente doméstico. Pela primeira vez, foram testadas as pessoas que moravam com as que tiveram teste positivo para Covid-19. No total, 75% dos que dividiam a residência com o participante com teste positivo apresentaram o mesmo resultado no exame. Além disso, a pesquisa indica queda da adesão às recomendações de distanciamento social. Dos 4.500 entrevistados, 28,3% disseram sair de casa todos os dias. Na primeira etapa, a proporção era de 20,6%. As cidades onde as pessoas mais saem às ruas diariamente foram Passo Fundo, Ijuí e Santa Cruz do Sul.
Para conhecer em detalhes os resultados da última etapa da pesquisa, acesse a apresentação dos dados em https://bit.ly/EPICOVID19-2ªetapa.









Registros da terceira rodada de testes, que foi realizada neste fim de semana em Ijuí
O cronograma inicial prevê quatro rodadas de exames e entrevistas. As duas primeiras foram realizadas nos fins de semana de 11-13 de abril e 25-27 de abril, e a quarta fase está programada para 23-25 de maio. Ao todo, serão testadas 18 mil pessoas. No entanto, a coordenação da pesquisa e o Governo do RS estudam dar sequência aos acompanhamentos em junho.
A pesquisa tem apoio de uma rede de doze instituições de ensino superior pública e privadas: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos); Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc); Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ); Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Universidade Federal do Pampa (Unipampa/Uruguaiana); Universidade de Caxias do Sul (UCS); IMED e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS/Passo Fundo), Universidade de Passo Fundo (UPF) e Universidade La Salle (Unilasalle).
Os custos do estudo, de R$ 1,5 milhão, têm financiamento da Unimed Porto Alegre, do Instituto Cultural Floresta, também da capital, e do Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro.
Nesta semana, a Unijuí realizou uma live em sua página no Facebook trazendo como pauta “Alimentação saudável em época de isolamento”. A professora convidada para a fala foi Eilamaria Libardoni Vieira, do curso de Nutrição e Gastronomia da Universidade e extensionista do projeto Gestão Social e Cidadania da Unijuí. Esta iniciativa tem como objetivo trazer informações à comunidade que se encontra em isolamento diante da pandemia do novo coronavírus.
A professora iniciou ressaltando que mesmo em casa devemos seguir uma alimentação saudável, pensar nas escolhas alimentares e preferir consumir frutas, alimentos in natura ou minimamente processados, além de realizar receitas caseiras. Algumas sugestões foram no sentido de incluir aveia, chia, quinoa, azeite de oliva e alimentos da época, ricos em vitamina C, como limão, bergamota e laranja que ajudam na melhora do sistema imunológico.
No entanto, sabendo que pessoas com doenças crônicas encontram-se mais frágeis à Covid-19, é essencial manter uma dieta saudável, priorizando produtos da agricultura familiar que são os alimentos mais naturais, que incluem o feijão, arroz, mandioca, batata doce, cebola, frutas, hortaliças e também vitaminas, minerais e fibras. Na sequência, a professora Eilamaria, respondeu aos questionamentos referentes à higienização dos alimentos, que é um processo fundamental, pois ajuda a controlar a contaminação.
A professora, que também faz parte da equipe do Projeto de Extensão “Gestão Social e Cidadania” , destacou que está sendo elaborado um material educativo para a comunidade, com dicas relacionadas à alimentação saudável, orientações sobre a higiene de alimentos em tempos de pandemia e o processo de fabricação de sabão com restos de óleo, visto que o sabão é um aliado na lavagem e higienização correta e frequente das mãos, roupas e acessórios. Contudo, após desfazer alguns mitos sobre a alimentação, destacou que em tempos de coronavírus, para além de manter o distanciamento social, utilizar máscara, álcool em gel, água e sabão, devemos manter uma alimentação saudável para melhorar a saúde e qualidade de vida de todas famílias.
Confira a live na íntegra:
A Unijuí e a Calvatis, empresa Alemã com representação em Santa Cruz do Sul (RS), estabeleceram, a partir de outubro de 2019, uma frutífera parceria. Por meio de edital, a empresa realizou uma colaboração com a Universidade em sistemas de criações de suínos, desenvolvendo um Programa de Limpeza e Desinfecção (PLD), no IRDeR, a Fazenda Escola da Instituição, ligada ao Departamento de Estudos Agrários (DEAg).
O objetivo da projeto, possibilitado também pela atuação do Núcleo de Assessoramento de Projetos (NUAP/AGIT), setor da Universidade ligado à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e que dá suporte a este tipo de iniciativa, teve o objetivo de promover o aumento efetivo da produtividade e da segurança do usuário e na conservação de recursos das unidades de produção agropecuárias, através da melhoria sustentável da qualidade da água potável, como resultado da introdução de uma gestão inovadora da higiene.
As doenças que atingem as granjas geralmente estão relacionadas com a contaminação ambiental. Dessa forma, a adoção de um Programa de Limpeza e Desinfecção (PLD) é indispensável dentro do conjunto de práticas de manejo presente nas granjas de suinocultura. Cada granja se adapta à um PLD distinto, sendo que mesmo diferentes requerem a atenção contínua de um Médico Veterinário, qualificado para dar assistência ao estabelecimento. Os manejos de higiene são muito exigentes, demandam biossegurança, ou seja, as granjas devem ser instaladas em locais isolados de outras criações, ter controle de visitantes e veículos, introduzir apenas animais de origem conhecida (submetidos a testes sorológicos e histórico de vacinação da propriedade de origem), ter armazenamento de alimentos com cuidado para evitar fungos e ter o controle de roedores.
Nesse sentido, o trabalho da empresa foi testar os produtos de limpeza e desinfecção para o setor de Suinocultura disponibilizados pela empresa Calvatis Indústria e Comércio Ltda. e Calvatis GmbH. Com isso, foi realizado o uso dos produtos e confeccionadas amostras do material biológico antes e após o uso dos mesmos com a finalidade de comparar os resultados obtidos. “Os resultados obtidos neste experimento comprovam que uma higiene e desinfecção, bem feitos, dão uma garantia de biossegurança tanto para o produtor quanto para a empresa integradora do sistema de produção de suínos”, observa Mário Coelho, diretor da Calvatis.







Ele também observa que, nos tempos de hoje, e o problema do Coronavírus, a biossegurança é um componente chave para garantir não só a produção, mas também a permanência no mercado internacional de proteína animal. “Quanto mais segura for a produção do ponto de vista sanitário, maior será o valor de mercado dos produtos e maior será a confiança do setor que promove tais programas de biosseguridade. O trabalho em parceria com a Unijuí é de extrema importância, por se tratar de uma Instituição extremamente identificada com o agronegócio. Para nós é gratificante poder testar nossos produtos em uma região que apresenta um potencial enorme de crescimento, quando o assunto é produção animal, e cujos profissionais, professores e pesquisadores, são extremamente comprometidos com o que fazem”, complementa.
O trabalho também contou com atividades de um equipe da Unijuí, englobando professores, estudantes e técnicos-administrativos ligados ao DEAg. “O objetivo foi colaborar com a internacionalização da instituição e com os cursos de graduação, com possibilidade de intercâmbio e interação direta com os estudantes, bem como o financiamento de pesquisas envolvendo o Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade do DEAg, interação e desenvolvimento do projeto no IRDeR e também em propriedades rurais da região noroeste do RS”, observa o professor Dagmar Camacho Garcia.
Neste fim de semana, sábado (9) e domingo (10), será realizada a terceira etapa da pesquisa que está mapeando o avanço da Covid-19 no Rio Grande do Sul. Novamente uma equipe de voluntários vai realizar visitas em 500 domicílios de todas os bairros de Ijuí, com a coordenação da Unijuí. Em cada casa será realizado um teste e também será aplicado um questionário para a coleta de dados complementares.
Os pesquisadores envolvidos nesta pesquisa novamente fazem um pedido especial para a comunidade ijuiense: atendam as equipes e contribuam com este importante estudo. As visitas são realizadas seguindo um protocolo de segurança, com higiene. Todos estarão com jalecos e equipamentos de proteção individual. Nesta sexta-feira, novamente a equipe passou por treinamento antes de ir a campo, realizado no Campus da Unijuí, em Ijuí.
Durante a visita, os entrevistadores aplicam um breve questionário e coletam uma amostra de sangue (uma gota) da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em 15 minutos. O teste rápido detecta a presença de anticorpos, que são defesas produzidas pelo organismo somente depois de sete a dez dias da data de contágio pelo vírus. Dentro desse período, o resultado pode apontar negativo, mesmo que a pessoa tenha contraído o coronavírus. Em caso de resultado positivo, os participantes recebem um informativo com orientações e, em seguida, são contatados para acompanhamento e suporte da secretaria de saúde local.
De acordo com a professora Evelise Berlezi, professora da Unijuí, que coordena o estudo em Ijuí, os voluntários estarão identificados com jalecos, óculos, luvas e cartão de identificação nos veículos e caixas térmicas. “Também é importante destacar a segurança que há em fazer o teste. Foi feito um treinamento com os entrevistadores e eles estão aptos tecnicamente para isso. Não há possibilidade de contaminação. Todo material é único e é feito a assepsia necessária no local que será feito o teste”, comenta.
Em caso de dúvida, os participantes poderão entrar em contato com os órgãos de segurança do município para checar a abordagem à casa. Outros dois telefones foram disponibilizados: (55) 9 9182 6453 e (53) 9 8409 0884.




Antes de irem a campo, os voluntários receberam, nesta sexta-feira (8), treinamento e foram testados.
As nove cidades onde foram realizadas as coletas – Caxias do Sul, Canoas, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Uruguaiana - representam 31% da população gaúcha, ou seja, 11,3 milhões de habitantes. O estudo reflete uma realidade do avanço da doença de duas semanas atrás. Com os resultados da segunda etapa é possível estimar que, para cada 1 milhão de habitantes do Rio Grande do Sul, existam 1,3 mil infectados, dos quais somente 108 foram notificados. Para cada notificado, existem até 12 não notificados (há uma margem de erro que varia entre 5 a 26 não notificados).
Segundo a coordenadora da pesquisa em Ijuí, professora do Departamento de Ciências da Vida (DCVida), Evelise Berlezi, “os dados mostram que, comparativamente com a primeira rodada, tivemos um aumento de infecção na população no Estado”, observou.
Em nenhuma das duas primeiras etapas os pesquisadores testaram algum morador de Ijuí positivamente para esta nova doença, mas isso não significa que o vírus não possa estar circulando. Porém, na última etapa, realizada em abril, Ijuí, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul foram as cidades que tiveram um aumento mais significativo de relatos de que a população sai de casa todos os dias, chegando a cerca de um terço dos entrevistados. “Os dados de Ijuí mostram que tivemos um aumento de quase 10%, em relação a primeira etapa (de 24% para 33,8%) de pessoas que saem diariamente de casa, isso nos chamou muito a atenção”, salienta a professora Evelise Berlezi.
A pesquisa trouxe a primeira estimativa de letalidade. Se o cálculo for baseado nos casos notificados – 49 óbitos e 1.350 casos confirmados no dia 28 de abril –, a letalidade estimada seria de 3,6%. Isso significa que, a cada cem pessoas que contraírem o vírus, entre três e quatro iriam a óbito. Se, porém, o cálculo levar em consideração o total de casos estimados pela pesquisa, de 15.066, e o número de óbitos confirmados, de 49 casos, a estimativa de letalidade fica em 0,33%. Ou seja, a cada mil pessoas que contraírem o coronavírus, três iriam a óbito.
O Ministério da Saúde enviou 20 mil kits para viabilizar a aplicação dos testes e já programa replicar o mesmo estudo no restante do país. Além da UFPel, a pesquisa mobiliza uma rede de 12 universidades federais e privadas: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal do Pampa (Unipampa/Uruguaiana), Universidade de Caxias do Sul (UCS), Imed Passo Fundo, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS/Passo Fundo), Universidade de Passo Fundo (UPF) e Universidade La Salle (Unilasalle-Canoas).
O estudo tem um custo estimado em R$ 1,5 milhão e tem o apoio da Unimed Porto Alegre, do Instituto Cultural Floresta, também da capital gaúcha, e do Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro.
Os resultados são divulgados por integrantes da coordenação do estudo e do Governo do RS em aproximadamente 48 horas após a finalização de cada rodada do inquérito populacional.
Teatro, música, dança, arte. Expressões artísticas que revelam a essência de um povo. A UNIJUÍ, entendendo a importância da cultura na sociedade como forma de entretenimento, lazer e conhecimento, busca, através de projetos específicos, incentivar toda a forma de expressão artística.
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