A Unijuí busca, com projetos de extensão, estabelecer uma relação com a comunidade para que o conhecimento e a pesquisa promovam o desenvolvimento e a qualidade de vida local. A partir desta semana uma série de matérias vai destacar os projetos de extensão em desenvolvimento na Universidade. Confira!
Texto: Natália Langer, bolsista de Popularização da Ciência da Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.
O Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação (DACEC) desenvolve dois importantes projetos: o Gestão Social e Cidadania e o Rádio, Tecnologias e Empreendedorismo, ambos voltados para o desenvolvimento regional, com enfoque no empreendedorismo solidário e na comunicação escolar.
O projeto Gestão Social e Cidadania envolve outros quatro subprojetos, entre eles o de “Economia Solidária”, que está em desenvolvimento desde 2002, mantendo um vínculo de grande importância com a Associação dos Catadores de Economia Solidária (ACATA) e com a Associação de Recicladores da Linha 6, para a capacitação das pessoas e auxílio na manutenção dos negócios. Outra iniciativa assessorada é a Feira de Economia Solidária (FECONSOL), que acontece no Campus Ijuí a cada 15 dias, estimulando empreendimentos de agricultura familiar e de artesãos do município.
A professora coordenadora do núcleo de extensão e cultura do DACEC, Marcia Formentini, explicou, em entrevista à Rádio Unijuí FM, como acontece a organização do projeto. “Essa relação com a comunidade acontece de uma forma muito bem organizada e planejada, realizando um filtro com esses empreendimentos sociais solidários, para capacitá-los. Oferecemos oficinas de higienização, de como podem ser apresentados os produtos, toda a questão de vigilância também. É uma relação que se estabelece junto com o município, que faz esse trabalho”, salientou.
Outro subprojeto é o “Gestão Social, Cidadania, Comunicação e Informação”, que objetiva levar informações relacionadas ao tema de gestão social e cidadania, de políticas públicas, e temas afins ao ar pela Unijuí FM. O Projeto abarca, ainda, a “Assessoria Contábil”, direcionando seu foco em ensinar aos empreendedores como gerenciar os valores que eles arrecadam, de que forma podem fazer a gestão das suas receitas e despesas, além de entender se realmente esses valores estão dando para manter o respectivo negócio, apontando as possíveis dificuldades.






O outro projeto em desenvolvimento no Departamento é o “Rádio, Tecnologias e Empreendedorismo”, com mais de 10 anos de atividades. O Projeto promove a comunicação, estimulando os alunos a contribuírem e pensarem em melhorias para as suas próprias escolas. O cadastro no Projeto é realizado no início do ano e no decorrer do mesmo as equipes envolvidas no projeto vão até as escolas trabalhar com esses alunos. Além disso, também são realizadas, nos laboratórios de comunicação da Universidade, oficinas técnicas de fotografia, vídeo e áudio.
"É um projeto que tem transformado muitas vidas, pois tem um impacto social muito grande. São muitas escolas já atendidas nesses anos de atuação. Nos últimos três anos nós também inserimos as temáticas de empreendedorismo nas atividades para justamente tentar fomentar, dentro do ambiente escolar, a importância de pensar em ser corresponsável por esse espaço”, acrescenta.
O projeto tem valorizado depoimentos de alunos e professores, que podem ser encontrados no site do projeto “Projeto Rádio, Tecnologias e Empreendedorismo na Escola-Unijuí”. Além disso, vem contribuindo para que os alunos reflitam sobre mudanças comportamentais, incluindo questões de preservação do meio ambiente.






As ações da Operação João de Barro em Novo Oriente do Piauí encerraram nesta quinta-feira (25). Na sexta (26) os estudantes retornam à Teresina, onde ocorrerão os cerimoniais oficiais de encerramento.
Sem que se pudesse perceber, o tempo passou rápido e as atividades do Projeto Rondon – Operação João de Barro, chegaram ao fim. Com a passagem da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) em Novo Oriente do Piauí, a rotina do município de pouco mais de 6 mil habitantes mudou em torno das inúmeras oficinas de capacitação que foram realizadas diariamente desde do dia 15 de julho.
Dezenas de pessoas dividiram-se entre as atividades que foram realizadas simultaneamente no perímetro urbano da cidade e nas comunidades interioranas. A coordenadora do grupo de universitários da Unijuí, Luciana Viero, avalia como positivas as atividades. “Observamos que os moradores e gestores estavam ansiosos a nossa espera. De forma positiva retribuímos a expectativa deles com as atividades que preparamos em Ijuí”, destaca. Ela ainda faz uma reflexão a respeito da imersão no cotidiano das comunidades. “Esse momento é muito importante para os estudantes. É a vivência do Brasil real, distanciado das telas das televisões. Esses jovens têm contato com uma realidade muito diferente e saem daqui transformados. Todas as nossas aspirações foram superadas”, enfatiza. Para a coordenadora adjunta, Maria Aparecida Zasso, o retorno que os moradores deram após cada oficina resultou em um sentimento de dever cumprido.
Foram diversos os momentos emocionantes pelos quais os rondonistas passaram. Um deles foi o relato de Maria do Espírito Santo, professora que contou ao grupo sobre as dificuldades pelas quais sua escola passava. “Passamos um período muito difícil. Várias vezes pensamos em desistir, mas a cada oficina, abraço ou conversa, nosso ânimo revigorava e nos sentíamos inspiradas a seguir nosso trabalho, nossa missão de educar”, comenta.
Para o representante do Ministério da Defesa e coordenador da operação realizada no Piauí, tenente-coronel Marcelo Martins Soares, foi um momento de exercício prático para os estudantes, que puderam exercer o que aprendem em suas Instituições de Ensino Superior (IES). Segundo ele, se inicia um processo de capacitação que fomenta o desenvolvimento sustentável em comunidades que necessitam desse trabalho, de modo que a troca de conhecimentos se alastra por todo o país.










































“A troca de conhecimentos científicos e culturais que ocorre entre esses grupos, tanto de universitários, quanto dos próprios moradores, resulta num processo de humanização e progresso pessoal de todos os envolvidos”, afirma. O coronel destaca que a avaliação das atividades do Rondon no Piauí é positiva. “As expectativas foram alcançadas. O planejamento foi atendido e de um modo geral observamos a satisfação e a alegria dos moradores que acolheram os rondonistas. Os comentários são de que todos aprenderam algo novo e de que foi proveitoso e transformador”, declara.
Em Novo Oriente do Piauí, a Unijuí trabalhou em conjunto com a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), as duas instituições foram responsáveis pelas ações no município. A coordenadora da equipe mineira, Sandra Pereira, afirma que com o findar da Operação João de Barro fica o sentimento de gratidão: "não há outra forma de expressar tudo o que vivemos nessas duas semanas de convivência com as comunidades", pontua.
Sobre as experiências marcantes Sandra explica que o acolhimento na comunidade de Caraíbas foi único. "Uma demonstração de carinho, bondade e respeito, num grande gesto de agradecimento das pessoas pelo que estávamos fazendo", conta. Ela também ressalta sobre a integração entre as universidades. "Pareciam que todos já se conheciam, houve um entrosamento satisfatório. Creio que isso se dá devido ao fato de todos terem colocado o bem comum e o interesse coletivo em ajudar o próximo em primeiro lugar", conclui.
Atividades do Projeto Rondon estão sendo realizadas no município de Novo Oriente do Piauí, no nordeste do país.
Texto: Róbson Gomes – rondonista e estudante de Jornalismo da Unijuí
Olhos atentos acompanhavam o momento em que os pés dos rondonistas pisavam pela primeira vez as ruas de terra de Caraíbas - comunidade interiorana do município de Novo Oriente do Piauí. Os universitários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) e da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) desceram do ônibus em frente à escola José Rodrigues Sobreira, onde se encontraram com a população local.
Com o público lotando as dependências da escola, a Unijuí realizou oficinas com temas voltados às doenças dos animais, produção de horta comunitária, produção de leite, benefícios e malefícios do açúcar, bem como atividades de recreação. Com 67 participantes, o Cine Rondon encantou e quebrou a rotina dos moradores de Caraíbas, que assistiram aos filmes atentos.
A ex-aluna da escola, Talita Souza, não perdeu a oportunidade de provar um mate. "No começo achei muito diferente, mas aprendi a gostar bem ligeirinho, até ronquei a cuia", afirmou rindo. Ela não deixou de falar sobre as ações do Rondo na comunidade. "Achei lindo vocês terem vindo, precisávamos. Achei muito bom, principalmente porque as equipes trazem muito conhecimento para a população daqui", declarou.
Líder comunitário, Willer Brito destacou que há muito os moradores esperavam a presença dos rondonistas. "Representa um momento de aprendizado e conhecimento. Vemos nos semblantes das pessoas a alegria em participar dessas oficinas”, destacou. Ele concluiu mandando saudações para o Rio Grande do Sul em agradecimento pela presença dos gaúchos no Piauí. "Só temos a agradecer aos gaúchos. A cada oficina somos transformados em novas pessoas. Devemos isso a vocês", concluiu.







As oficinas de criação de peixes chamaram a atenção, assim como a de hortas comunitárias, que tem por objetivo esclarecer a respeito de métodos de produção e manejo de solo, a fim de potencializar a produtividade. Os acadêmicos da Unijuí foram até a horta comunitária do bairro Gil Max, em Novo Oriente do Piauí, para fazer o reconhecimento do local e realizar um preparo de solo.
Sem uma única nuvem no céu, o sol brilhava forte maltratando a terra que era cuidadosamente trabalhada pelos moradores, que já acostumados com o calor intenso davam sequência a mais um dia de trabalho. Ao receber os universitários gaúchos, disponibilizaram canteiros para o início de aplicação prática das técnicas que antes aprenderam na oficina, de forma teórica. Luana Pietczak e Gustavo Muzialowski, estudantes de Agronomia da Unijuí, acompanhados da coordenadora adjunta do grupo, Cida Zasso, realizaram a preparação do solo para que seja utilizado em uma nova prática, que consiste em realizar um sistema de plantio direto. O sistema não é utilizado pela comunidade e pode representar uma melhora significativa na produtividade. Um dos cuidadores da horta, Francivon da Silva, explica que a rotina de trabalho é das 6h às 16h, com o único propósito de fazer a terra produzir e consequentemente gerar recursos por meio da venda dos produtos. “Nós temos muita dificuldade, não sabemos o modo certo de trabalhar com a terra. Perdemos muitas hortaliças, não sabemos como regrar a produção e assim temos prejuízo”, explica Francivon.










Rondonistas representam incentivo e auxílio - Sobre a inserção de rondonistas na realidade local, a professora Maria do Espírito Santo Nogueira, que dá aula na Escola Adelaide, onde as oficinas são realizadas diariamente, afirma ser este um momento de aprendizado. “Meu sentimento é de gratidão, nosso município passa por diversas dificuldades e nesse momento o projeto se faz luz porque nos ajuda bastante. Enquanto as oficinas são ministradas, surgem novas ideias para nós. A escola terminou o semestre se arrastando e as formações dos rondonistas revigoram nosso ânimo e nos inspiram a seguir em frente”, disse. Ela declarou que o mais impressionante é que mesmo que os universitários sejam de tão longe, conseguem trabalhar suas temáticas e exemplificar a partir da realidade dos novo-orientinos. A professora concluiu desejando a sequência do projeto, para que o mesmo possa seguir enriquecendo diversos municípios pelo país.
Cromossomo 21, filme de egresso da Unijuí, encanta Novo Oriente - A emoção tomou conta do cine Rondon, oficina em que a comunidade se reúne para assistir filmes com cunho educativo. Mais uma vez a exibição cinematográfica contou com a participação da comunidade, que dessa vez assistiu ao filme Cromossomo 21 – escrito e dirigido pelo egresso da Unijuí, Alex Duarte. O filme aborda a vida de uma jovem com Síndrome de Down e levanta diversas discussões sobre inclusão, superproteção, preconceito e, acima de tudo, amor. Ao final do filme, o público presente gravou um pequeno vídeo dizendo: “somos todos Cromossomo 21” – o que relembrou a campanha mobilizada durante o processo de produção do filme. As oficinas de recreação, de saúde animal, de criação de animais para produção de leite, horta comunitária, benefícios e malefícios do açúcar, entre outras, continuam chamando atenção da comunidade que não deixa de se fazer presente nas formações.







Recepção dos rondonistas no município contou com presença significativa da população.
Texto: Róbson Gomes – rondonista e estudante de Jornalismo da Unijuí
A escola Adelaide de Souza Martins, em Novo Oriente do Piauí, abriu seus portões aos rondonistas da Unijuí e a toda comunidade local. Com corações ansiosos, pessoas de todas as idades receberam os jovens acadêmicos que deram início na manhã de segunda-feira (15) às oficinas de capacitação da operação João de Barro, do Projeto Rondon.
Foi um momento especial, como afirmou a universitária de Nutrição Diovana Noremberg. “Foram dois meses de preparação intensa, agora finalmente começamos a pôr em prática tudo aquilo que preparamos”, disse. Pela manhã, as primeiras atividades abordaram os temas que visavam, por meio de discussões com os participantes, mapear os principais problemas do município. Simultaneamente ocorreu a oficina de cooperativismo e associativismo, que demonstrou funções e objetivos de uma cooperativa.
Segundo o diretor da escola, Antônio Márcio, a presença do Rondon é de significativa importância para a comunidade novo-orientina. “A presença de universitários enriquece a população com conhecimento. Estamos todos felizes de estarem aqui trabalhando em prol da população. Só nos resta agradecer”, externou.
No saguão principal da escola, crianças entravam em um novo mundo, colorido à muita tinta, diversão e amor, mudando a segunda-feira e os tons da rotina. Os olhos das meninas brilharam com cada nova pintura no rosto, enquanto eram maquiadas pelas acadêmicas da Universidade que, além disso, também fizeram desenhos e pintura facial.
Durante a tarde, novas capacitações foram realizadas. O líder comunitário e agente endêmico, Zé Ferreira, participou da oficina sobre zoonoses e as principais doenças dos animais. Para ele, foi um momento de formação. “Possuíamos pouco conhecimento sobre a temática e agora que ela foi abordada de uma forma muito clara e consistente, poderei repassar para todos os colegas que atuam no combate a endemias”, declarou.
Outra avaliação foi feita por José Nilton, morador da localidade, que assistiu à oficina que abordou a criação de peixes, ao que declarou ser uma oportunidade enriquecedora. “Uma experiência única. Enriqueceu o nosso conhecimento e tirou dúvidas para que possamos incentivar agricultores a produzir com melhor qualidade. Tínhamos deficiência de informações sobre como criar os peixes, a respeito da oxigenação da água, sobre reservatório”, disse. Ele declarou que os produtores não têm essas informações técnicas. “Muitos têm vontade de potencializar e expandir sua produção e renda. A partir da capacitação que tivemos, isso poderá ser possível”, enfatizou.

















A chegada em Novo Oriente do Piauí movimentou o município
Os rondonistas da Unijuí chamaram a atenção em Novo Oriente do Piauí. Com seus olhares atentos, alegres e esperançosos, os moradores acompanharam os acadêmicos que percorreram ruas e bairros enquanto dirigiam-se à praça do município. Na localidade, um público massivo admirava-se com as pilchas de dois universitários que usavam trajes característicos da cultura sul rio-grandense. Junto com a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), os universitários da Unijuí chegaram à cidade no domingo (14) pela manhã.
A recepção oficial na comunidade ocorreu às 19h, oportunidade em que a praça local contava com público significativo. A professora coordenadora da equipe da Unijuí, Luciana Viero, externou o convite a toda população para que participem das oficinas de capacitação que serão ministradas pelo grupo. No perímetro urbano, as atividades serão na escola Adelaide, já na zona rural, nas localidades de Aprazível, Saco, Areias, Pé da Serra, Serrote e Caraíbas. As oficinas contemplam as áreas de agronomia, medicina veterinária, nutrição, engenharia civil e ciências biológicas.









Confira como foram os primeiros dias dos rondonistas da Unijuí no Piauí.
Texto: Róbson Gomes – rondonista e estudante de Jornalismo da Unijuí.
A abertura oficial do Projeto Rondon - Operação João de Barro 2019, no Piauí, foi calorosa, e isso não se refere apenas ao clima típico da região, mas também à alegria contagiante dos piauienses. A abertura oficial teve início às 9h de sábado (13), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas antes disso vários outros momentos foram vividos pelos rondonistas da Unijuí.
A chegada em Teresina
A recepção aos rondonistas iniciou intensa em Teresina (PI), na quinta-feira (11). Com carinho e alegria, sob às luzes de cinegrafistas e diante da expectativa de repórteres, os jovens foram recebidos no aeroporto Senador Petrônio Portella pelos "anjos" - oficiais do Exército que coordenarão cada equipe que participará da operação João de Barro, em diversas comunidades do Piauí.
Entre euforia e gritos de guerra, muitas fotos e entrevistas. Na oportunidade, a acadêmica de Biologia da Unijuí, Caroline Krahn, concedeu entrevista à TV Brasil. Ela destacou a importância do projeto e falou sobre as expectativas e motivações para participar do Rondon. Após a recepção, todos foram encaminhados para o 25° Batalhão de Caçadores (25°BC). Os rondonistas da Unijuí ficaram alojados no local até o domingo (14), quando foram para a comunidade de Novo Oriente.
Uma sexta-feira radiante
Na sexta-feira (12), o sol já brilhava forte às 6h da manhã, adentrando as frestas dos dormitórios, convidando centenas de rondonistas ao primeiro dia na cidade. Nesse instante, os jovens de 25 Instituições de Ensino Superior (IES) ganharam os pátios do batalhão e acompanharam o hasteamento da bandeira do Brasil. No decorrer da manhã e da tarde, os universitários fizeram o reconhecimento do batalhão e preparam suas apresentações de grito de guerra para a solenidade de abertura.
O fim da tarde começou com apresentação da banda do Exército, que fez releituras de músicas de sucesso, ao passo em que os estudandes uniram-se e cantaram em uma só voz. Logo após, às 19h, os rondonistas acompanharam uma formatura militar, que também integrava o cronograma de recepção aos acadêmicos que atuarão em 12 municípios, nos quais desenvolverão atividades em 28 áreas do conhecimento.
O comandante do 25° BC, Márcio Vieira Costa, desejou a todos uma excelente missão, a fim de que todos os objetivos sejam plenamente alcançados. O coordenador geral do projeto Rondon, Vice-Almirante, Barros Coutinho, falou sobre o espírito participativo e solidário: “Vocês deixaram suas residências para conhecer um pouco mais do país e ajudar pessoas". Elencou ainda a importância dos professores na formacão das equipes e afirmou que cada rondonista tem como primeira conquista a participação no projeto. Segundo ele, os personagens centrais mudarão vidas e farão diferença nos municípios de respectiva atuação. Para Barros Coutinho, todos os rondonistas irão transmitir experiências, mas, sobre tudo, serão estes os maiores beneficiados, uma vez que conhecerão realidades distintas do país.











O “anjo” das equipes da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) e Estadual de Minas Gerais (UEMG), Janiel Darlan, declarou esperar o pleno sucesso de todas as atividades. "Desejamos que as expectativas de todos sejam correspondidas, tanto as dos alunos, como as das comunidades que serão assistidas, no sentido de alcançarmos todos os objetivos esperados", disse.
Para finalizar a noite, muita festa, cultura e diversão no clube do Marquês, onde os jovens acompanharam apresentações culturais típicas do Piauí, como o Boi Bumba. Por fim, não foi preciso de convites para que os jovens e coordenadores fossem para a pista de dança, onde vibraram ao som de clássicos da música nacional.










A abertura oficial
A abertura oficial do Projeto Rondon ocorreu na manhã do sábado (13). O evento ocorreu na Ordem dos Advogados do Brasil- Secção Piauí. O momento contou com palestras que apresentaram, com cronologia e história, o Projeto Rondon. Temáticas como sustentabilidade, comunicação social e interdisciplinaridade também foram abordadas. Para encerrar, cada equipe de voluntários apresentou seu grito de guerra. A Unijuí, em conjunto com a UEMG, vibrou alto e declarou a todos os presentes: "UEMG e Unijuí somando no Piauí". Esse é apenas o começo da passagem de 250 rondonistas pelo Estado, onde devem permanecer até o dia 28 deste mês.




Conheça o grupo que desenvolverá oficinas do Rondon no município de Novo Oriente do Piauí.
Texto: Róbson Gomes – rondonista e estudante de Jornalismo da Unijuí
O dia esperado chegou e a ansiedade dá lugar à expectativa da realização de um trabalho construtivo pelo bem comum. Embarcam com destino ao Piauí, nesta quinta-feira (11), um grupo de acadêmicos e professores da Unijuí, que integram a Operação João de Barro, do projeto Rondon.
Os oito universitários e as duas professoras coordenadoras são esperados em Teresina, para a abertura oficial da Operação. Simultaneamente, a espera é a mesma na comunidade de Novo Oriente do Piauí, onde os rondonistas da Unijuí desenvolverão oficinas e diversas atividades. “Conseguimos perceber uma ansiedade da população com a vinda do Rondon. Há um desejo coletivo por essas oportunidades de aprendizado. Conhecemos nossa realidade, mas nosso conhecimento é comum, vocês vêm com o científico e isso agregará muito. Temos um desejo de aprender e participar intensamente das oficinas”, declara Wilk Brito, um dos líderes da comunidade.
Conheça os universitários e as professoras que viajarão ao Piauí:










O objetivo dos estudantes é promover o bem-estar social, a troca de informações, o desenvolvimento local sustentável e a promoção da cidadania, por meio da integração entre população e Instituições de Ensino Superior (IES), compactuando com as diretrizes do Projeto. Na quarta-feira (10) toda a equipe que coordena o desenvolvimento do projeto na Universidade, bem como os jovens participantes, reuniram-se para fazer a foto oficial antes do embarque.
A viagem iniciou nesta quinta-feira (11), às 8h, com saída de Ijuí. Já às 17h40, os jovens embarcam no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. Após, fazem conexão em direção ao destino final – Teresina, onde chegam às 23h40.
Para o Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando Jaime González, participar do Rondon é o sonho de muitos acadêmicos e professores, o que faz desta uma oportunidade única na vida universitária, profissional e pessoal de cada integrante. Elencou ainda o compromisso assumido pelos participantes: “Muito importante que cada um desenvolva um bom papel, a fim de garantir a continuidade do Projeto. A Universidade confia e tem orgulho de vocês”. Os participantes foram bastante incentivados ao embarcar. “Contem conosco. Estaremos à disposição em tudo que for necessário e esperamos que todos possam aproveitar a experiência, pois ninguém volta de lá do mesmo jeito. Aproveitem, é um momento de formação muito especial”, concluiu o Vice-Reitor.
As atividades terão início na cidade de Novo Oriente na segunda-feira (15). Antes disso, no sábado (13) e domingo (14), o grupo passará por diversas capacitações ministradas pelos coordenadores do Projeto. A Unijuí desenvolverá ainda atividades conjuntas com a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG).
Além das oficinas, acadêmicos da Unijuí levam muito amor para Novo Oriente.
Por Róbson Gomes
Nos últimos dois meses, a equipe de acadêmicos e coordenadores da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí, que integram o Projeto Rondon – Operação João de Barro, estiveram em intensa preparação. Nesse período o grupo reuniu-se semanalmente para a elaboração de oficinas e estudos que serão aplicados de 12 a 28 deste mês, no município de Novo Oriente do Piauí – PI.
A respeito da preparação, a acadêmica de Ciências Biológicas, Caroline Krahn, que integra a equipe com outros sete universitários, pondera ser um momento de muito aprendizado e dedicação. “É uma experiência que exige muito de nós, seja como pessoas ou acadêmicos, mas a cada encontro do grupo, podemos estudar, refletir e melhorar nossas contribuições”, diz.
Juntos, os jovens que vão bater asas e voar longe serão responsáveis pela aplicação de mais de 40 oficinas no conjunto B – integrado pelos cursos de Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, Bacharelado, Engenharia Civil, Jornalismo, Medicina Veterinária e Nutrição. O objetivo é promover transformações sociais e contribuir para desenvolvimento da comunidade onde as ações serão realizadas.


Com a aproximação da data de embarque, afirma Claudia Jackowski, estudante de Engenharia Civil, estar ansiosa, ao passo que a esperança em poder ajudar e levar conhecimento é cada vez maior. “Estamos na expectativa de aprender muito com as experiências que nos esperam por lá. É um povo de cultura muita rica e poderemos levar algum conhecimento. Eita! Que passem logo esses dias para que possamos ir”, comenta.
Se por um lado há a ansiedade, também há a responsabilidade, conforme explica Laura Mattioni, acadêmica de Medicina Veterinária. “Estamos preparados para atender a demanda dos moradores de Novo Oriente. Queremos pôr em prática as oficinas que preparamos com tanto carinho”, declara.
Para além das oficinas teóricas, também foram preparadas danças folclóricas e atividades recreativas. Para isso o grupo contou com auxílio do coordenador da Cia Cadagy Unijuí, Fábio Matheus Novelo, que ministrou inúmeras dinâmicas. Já a expressividade corporal, por meio de danças folclóricas, foi desenvolvida nos universitários com o auxílio de Eloísa Bohrer, professora de Educação Física. Com isso, os acadêmicos poderão aplicar atividades diversas com crianças nas oficinas recreativas.


A também acadêmica de Medicina Veterinária Eduarda Copetti, concluí que a população novo-orientense pode esperar muito empenho, animação, carisma, felicidade e dedicação dos universitários da Unijuí, sendo que não faltará na bagagem muito amor. A equipe chega à capital do Piauí – Teresina – na quinta-feira, (11). A partir de sexta-feira, (12), passarão por capacitação ministrada pela coordenação do Rondon e, na segunda-feira, (15), dão início as atividades em Novo Oriente.
A Unijuí, por meio do Departamento de Estudos Agrários - DEAg, com o apoio da Agência de Inovação e Tecnologia - AGIT, vinculada à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, está com inscrições abertas, até o dia 12 de julho de 2019, para seleção de empresas parceiras no desenvolvimento de projetos colaborativos de Pesquisa e Desenvolvimento e de Prestação de Serviços a serem desenvolvidos com a Universidade na área de bovinos.
O objetivo é selecionar propostas de empresas que visem ao aumento da sua competitividade por meio de: inovação tecnológica; adensamento tecnológico e dinamização das cadeias produtivas; incremento, compatível com o setor de atuação, dos gastos empresariais com atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico; atendimento à relevância regional; e cooperação com a Universidade como instituição científica, especificamente no Departamento de Estudos Agrários - DEAg.
As propostas deverão estar alinhadas a uma ou mais das seguintes áreas:
- Categorias bovinos de leite: Terneiras, Novilhas, Vacas em Lactação, Vacas Secas.
- Áreas: Reprodução, Nutrição, Qualidade do Leite, Clínica, Sanidade Animal.
- Outras áreas das ciências agrárias vinculadas à agronomia e/ou medicina veterinária que tenham a bovinocultura como tema.
As propostas devem ser apresentadas com a composição do valor a ser disponibilizado como investimento. Durante a análise das propostas, a Universidade estudará a viabilidade e calculará os custos envolvidos para a execução e então as partes poderão entrar em negociação.
Já o resultado final do processo de seleção será homologado pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e publicado no site da Unijuí. Confira o edital completo no seguinte link.
Professoras da Unijuí envolvidas no Projeto em Santa Rosa, Simoni Fernandes, Sônia da Costa Fengler e Lurdes Grossmann.
O Projeto de Extensão Cidadania para Todos desenvolvido por estudantes e professores dos cursos de Direito, Psicologia e Comunicação Social da Unijuí, realiza atividades ligadas a educação, a cidadania e aos direitos humanos, na Escola Municipal Paul Harris, em Santa Rosa, desde o mês de fevereiro.
O projeto tem como objetivo discutir temáticas relacionadas a família, a escola, a violência, o mercado de trabalho e a sociedade de consumo.
De acordo com a professora do curso de Direito, Lurdes Aparecida Grossmann, o trabalho realizado na escola Paul Harris será desenvolvido durante todo o ano. “Capacitamos os professores e alunos de uma determinada turma utilizando as práticas restaurativas, um instrumento que utilizamos em todas as nossas oficinas. E no ano posterior a esse trabalho, eles estão preparados para trabalharem como monitores instrumentalizando essas práticas, com autonomia de aplicá-las, ou seja, eles serão os protagonistas dessas atividades dentro da escola”, destaca.
As ações desenvolvidas pelo projeto buscam assegurar a interação da universidade com a comunidade, através do diálogo com diferentes realidades, principalmente nas escolas, promovendo a educação para a cidadania e os direitos humanos.
“Quando trabalhamos com práticas restaurativas nas escolas, desenvolvemos o trabalho com todos os envolvidos, estudantes, professores, pais e comunidade, buscando solucionar os problemas que surgem no ambiente escolar, para a partir disso transformar o espaço por meio do diálogo. Hoje, as práticas restaurativas são difundidas mundialmente e no ambiente escolar elas são importantes ferramentas para a construção da paz”, conclui Lurdes.
As atividades são realizadas através de oficinas temáticas e presenciais, com metodologias envolvendo círculos de diálogo, baseados em princípios restaurativos. Nesse processo, procura-se identificar os principais problemas enfrentados pelo público alvo, bem como verificar o grau de compreensão, de comprometimento e capacidade de enfrentamento das atividades vivenciadas.
Na tarde de segunda-feira, dia 24, estudantes dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Nutrição e Farmácia, ligados ao Departamento de Ciências da Vida da Unijuí realizaram ações educativas em saúde no Bairro Glória de Ijuí. Um grupo de nove estudantes, acompanhados por uma das professoras da disciplina, Marinez Koller Pettenon, realizou ações no CRAS, na ESF, na casa lar do idoso e também em algumas residências.
As ações integram a disciplina do núcleo Comum da Saúde, chamada de Vivência Integradora em Saúde. São objetivos: oportunizar a vivência multiprofissional na atenção básica/atenção primária a saúde; propiciar a discussão acerca da atenção integral à saúde como princípio orientador do Sistema Único de Saúde; experimentar situações de aprendizagem que tenham por foco a atenção integral aos sujeitos, famílias e comunidade em perspectiva multidisciplinar.
A ação constituiu-se em orientações sobre a prevenção da dengue, utilizando a planta chamada de crotalária, que é uma planta tropical asiática da família das leguminosas, serve de atrativo para a libélula, um inseto predador do mosquito da dengue. Com o plantio da crotalária em jardins ou quintais, a libélula, que busca colocar ovos em água parada, assim como o mosquito Aedes Aegypti, vai depositar seus ovos. Quando larvas, se alimentam das larvas do mosquito transmissor da dengue, acabando com aquele foco. O mesmo acontece com a libélula adulta, que se alimenta de pequenos insetos, o que inclui o Aedes Aegypti, assim quebra-se a cadeia reprodutora do mosquito da dengue. Desta forma, a crotalária é uma planta importante para atrair a libélula predadora do mosquito e que contribuirá para a redução de larvas e focos de mosquitos.
Desta forma, os estudantes realizaram orientações na ESF para os ACS e demais profissionais da equipe de saúde e usuários, na casa lar para os idosos, em algumas residências e para a equipe de profissionais do CRAS. Fazendo a entrega na ESF e no CRAS de uma muda da referida planta e distribuindo pequenos pacotinhos de sementes de crotalária para todos os profissionais, usuários e pessoas da comunidade. As orientações foram demostradas por meio de um banner explicativo, por galhos verdes da planta com flor e galhos secos com sementes. “A planta despertou muitas curiosidades, pois não é muito conhecida na região. A atividade foi muito produtiva para os estudantes oportunizando a aproximação e realização de ações educativas em saúde na comunidade. Os estudantes e a professora com muito carinho, agradecem a boa e generosa acolhida da equipe do CRAS, da ESF, dos ACS, e demais locais onde realizaram a ação”, observa a professora Marinez Koller Pettenon.
















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