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Não há como negar: a internet trouxe avanços à sociedade, em diferentes áreas. Aproximou pessoas, facilitou o acesso à informação e desburocratizou serviços. O problema é que não evoluímos apenas em pontos positivos. Muitos acabaram utilizando o poder da internet, e o desconhecimento de usuários, para furtar dados pessoais ou praticar delitos. Entender o que são crimes virtuais é importante não só para prevenir quando para reagir à ação de criminosos.
Pensando nisso, o Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 1º de abril, foi ao ar pela Rádio Unijuí FM com o tema “Crimes virtuais: da identificação à denúncia”. Para debater a temática, foram convidados o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações, André Anicet; o professor de Tecnologia, perito em informática - designado pelo Tribunal de Justiça do Estado do RS, Google Trainer e fundador da startup Empodera Digital (parceira oficial Google for Education), Diogo Mendes; e o pós-doutor em Direito e professor da Unijuí, Mateus de Oliveira Fornasier.
“Hoje, especialmente com a pandemia, tivemos um aumento no número de crimes realizados por meio da internet. Percebemos isso pelo volume de trabalho que temos, porque a Polícia Civil não tem estatísticas precisas. No momento do registro, é feita a ocorrência, por exemplo, como estelionato ou extorsão”, explicou o delegado, ressaltando que qualquer ação na internet deve ser avaliada com cuidado. “Se uma pessoa pede dinheiro, precisamos pensar: por quê? Uma ação simples é ligar para a suposta pessoa, que fez o pedido, e questionar: foi você mesmo? Todo cuidado é pouco. Lembrando que a recuperação de valores e identificação dos criminosos, no caso de um golpe, por exemplo, é morosa”, disse.
Conforme destacou Diogo Mendes, a pandemia acelerou a digitalização de processos e de setores que tradicionalmente eram presenciais. Essa disrupção aconteceu de forma muito rápida e com falhas na implantação dos sistemas, ficando as boas práticas de segurança em segundo plano. “Nós tecnicamente evoluímos nos mecanismos de segurança, com senhas complexas, autenticação de dois fatores e mais uma infinidade de recursos. Mas também temos um fator variável imprevisível, que é o ser humano”, destacou.
Segundo o professor Mateus, a maioria dos crimes já estão tipificados no Código Penal. E destacou que apenas modificar a legislação não vai alterar o cenário. “A grande dificuldade que temos é fazer o link do dano causado, a conduta que causou o dano e de onde partiu.” A deep web ou dark web não são indexadas, por exemplo, e sites, conteúdos e plataformas não estão disponíveis para qualquer um. Inclusive, no caso da dark web, além de os sites não serem indexados, só é possível ter acesso por meio de navegadores específicos.
Confira o debate completo no podcast:

Em momentos críticos, como a pandemia de covid-19, percebemos a importância da comunicação e os riscos da disseminação de notícias falsas, ou fake news. Informações distorcidas, que defendem a eficácia de medicamentos sem comprovação científica ou que apontam malefícios causados pela vacina, têm embasado a ação de muitas pessoas pelo mundo.
“O que chamamos popularmente de fake news são conteúdos que visam confundir o público, espalhar desinformação, algo que não vai contribuir com o bem coletivo, cuja função é justamente criar o caos e confundir as pessoas”, explicou a doutora em Comunicação Social e professora dos cursos de Comunicação e Produção Digital, Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unijuí, Gisele Noll. Ela explica que, entre especialistas da área, é complicado falar em notícias verdadeiras ou falsas. Por isso, utiliza-se a definição de notícia com desinformação, uma vez que o jornalismo trabalha com fatos, fatos que possuem um valor notícia, que visam informar a população sobre o que está acontecendo em qualquer lugar do mundo.
“Hoje, conteúdos com desinformação representam um grande risco à saúde pública. Estamos em meio a uma pandemia e o impacto central é na vida humana. Uma notícia que afirma que o uso de máscara é desnecessário, justificando uma pesquisa feita em uma instituição do exterior, por exemplo, pode fazer com que pessoas se contaminem, adoeçam ou venham a óbito. Isso é sério, maldoso e abominável. O impacto social é gigantesco e pode afetar eleições, a saúde pública ou acabar com a imagem ou a vida de alguém, entre outras tantas consequências graves. Quando penso nesse tipo de coisa, meu estômago dói, eu fico brava e com raiva, pois espalhar esse tipo de conteúdo é mexer com a vida. Se você se importa com o outro, não compartilhe desinformação.”
Parar e pensar é melhor do que simplesmente compartilhar algo, conforme destaca a professora. “Precisamos ser críticos, ler bem, não repassar nada sem verificar se procede. É importante estar sempre alerta para tudo que chega, principalmente através de redes sociais digitais como Instagram, Facebook ou WhatsApp. Aquele tipo de informações que é muito vaga, extremista, alarmista ou antiga”, alerta.
Uma das principais questões, quando lemos uma notícia, é identificar a fonte. Quem fez a notícia? Foi veiculada por algum meio conhecido e com credibilidade? Foi produzida por jornalistas que buscam todos os fatos envolvidos? Outra dica é verificar quem está sendo usado como especialista no tema, se atentar para quem são as pessoas que falam e dão credibilidade ao conteúdo. “Contestar quem compartilha também é importante. Faça seu papel de cidadão e denuncie conteúdos com desinformação. Fale com a pessoa, envie links corretos, vá atrás da informação correta. Não repasse nada sem checar a fonte. Confie na ciência, não em achismos. Se permita duvidar, sempre. Utilize os serviços de agências de Fact Cheking como Lupa, Estadão Verifica, Fato ou Fake. Assine um jornal digital ao invés de esperar que todo conteúdo seja gratuito. Se você paga Netflix, Sky, Net, Amazon, Apple, entre outros, para receber entretenimento de qualidade, por que não faz isso com a informação?”, questiona a docente.
Conforme explica Gisele, as redes sociais simplificaram nosso acesso ao que está acontecendo no mundo ou com pessoas que conhecemos. Da mesma, criou mais um espaço para divulgação de conteúdos noticiosos e de entretenimento.
“Quando pensamos no que podemos fazer ao reunir milhares de pessoas em um único lugar e o impacto que isso tem na vida, é difícil dimensionar o quando as redes digitais transformaram a forma como nos comunicamos. Essa expansão, se comparada com o avanço do rádio, televisão e outros meios massivos, foi muito rápida, transformadora e sem uma regulamentação específica. Algo que nos faz sentir que a Internet é uma terra sem lei, mas não é bem assim. O uso massivo das redes faz com que tenhamos a impressão que todo o conteúdo compartilhado é confiável. Assim, abrimos uma brecha para que a desinformação se espalhe. Deixamos de questionar algo básico e que sempre fizemos com meios tradicionais, ou seja: qual a intenção por trás da informação que recebemos? Esse sentimento de que tudo vem em um só lugar é o grande problema. Temos que ir atrás de outras fontes para vermos outras opiniões. Ficarmos fechados no nosso mundinho no Facebook, na nossa bolha, aumenta ainda mais as possibilidades de desinformação ou de acharmos que todos pensam como nós”, finaliza.

Formada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, e pós-graduada em Marketing na Unijuí, Ana Louíse Diel diz que está vivendo tudo o que sempre quis no campo profissional, sendo reconhecida pelo seu trabalho. A jovem é empreendedora, fundadora da Louíse Store e digital influencer. Em sua conta no Instagram, já conquistou mais de 11,5 mil seguidores.
“Eu percebi que poderia muito mais com essa formação. Que eu poderia alcançar mais pessoas. O meu trabalho como digital influencer é impactar, contribuir, inspirar pessoas. E ressignificar a minha profissão é mudar a minha vida, mudar a vida das pessoas”, destacou, completando que a Pós-Graduação em Marketing foi decisiva para que pudesse ingressar no mercado digital, que cresce a cada dia.
“Vou continuar estudando. Nunca vou parar. Acho que a gente precisa sempre buscar, querer ir além, para melhorar o nosso trabalho. E a pós-graduação é uma forma de avançar”, disse.
A Unijuí oferece um leque de opções de cursos de pós-graduação lato sensu para quem deseja se ressignificar e se reposicionar no mercado de trabalho.
Na modalidade Ensino a Distância (EaD), estão os cursos de Marketing; Engenharia de Avaliações e Perícias e Gestão Bancária e Negócios.
No campus Ijuí, estão abertas as inscrições para Finanças e Mercado de Capitais; Saúde Mental; Fisioterapia Neurofuncional; Hematologia Laboratorial; Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Previdenciário; Auditoria e Planejamento Tributário; Estética Avançada e Minimamente Invasiva e Psicologia Clínica: Práticas Clínicas nas Instituições.
Por meio do campus Três Passos, são ofertadas as especializações em Coaching e Gerenciamento de Pessoas e Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Previdenciário.
As inscrições estão abertas e podem ser realizadas em unijui.edu.br/pos. Informações podem ser obtidas pelo telefone 3332- 0553 ou e-mail educacaocontinuada@unijui.edu.br.

Na noite de sexta-feira, dia 26 de março, na disciplina de Projeto Integrador: Assessoria de Comunicação, aconteceu um bate-papo com a egressa do curso de Jornalismo da Unijuí, Raíza Goi, que atua como assessora de Comunicação e Marketing na Sicredi das Culturas RS/MG, em Guaxupé, Minas Gerais. Ela falou sobre as vivências de um profissional de assessoria de Comunicação na prática.
Raíza iniciou sua apresentação destacando a assessoria de imprensa, que é regida pelo profissional de jornalismo, e que realiza a ponte de informação, faz contato com veículos, sugere pautas e entrevistas, é responsável pela comunicação corporativa, jornal interno, newsletter, eventos e, principalmente, pela transparência ao mostrar as atividades da empresa para comunidade, entre outras ações.
Além disso, ela também destacou que a assessoria de Comunicação é muito mais abrangente, pois interage com os vários públicos e conta com profissionais de vários setores, tanto de Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, como de Jornalismo e de outras habilitações. Todas as ações têm por objetivo criar ou potencializar a imagem da organização na qual está inserida a assessoria.
A egressa afirma que é um diferencial especializar-se em uma área, mas que é significativo que o profissional seja multitarefas, que esteja apto a mudanças, exercendo sua função com criatividade. Raíza enfatiza que na assessoria de Comunicação existe desde a atividade mais simples, até a mais complexa. “O profissional de Comunicação é aberto a novos conhecimentos, a fazer novas atividades. Se precisar carregar uma caixa de brindes, ele carrega, e ao mesmo tempo apresenta para a diretoria um planejamento”, conclui.
Raíza ressalta os desafios de se adaptar ao meio digital devido à pandemia e a importância de indicadores de avaliação. Através da mensuração é possível apontar o sucesso ou fracasso de uma campanha, para então compreender o resultado e se ter uma comunicação assertiva .
Ao finalizar sua fala, a jornalista deixou algumas sugestões para auxiliar no mercado de trabalho: “Aproprie-se dos valores da organização. Para tudo existe um propósito. Espelhe-se e inspire-se em boas pessoas e bons profissionais. Reforce seus contatos e relacionamentos e siga em busca dos seus objetivos, sem perder a essência.”
Por Susan Pereira, acadêmica de Jornalismo
Unijuí é parceira de projetos que buscam popularizar a ciência, a tecnologia e a inovação

Foto: Salão do Conhecimento 2020
Já estão abertas as inscrições do 5º Concurso de Desenhos para escolha da identidade visual da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2021, que acontecerá de 18 a 21 de outubro. Organizado pelo Museu Itinerante Ponto da UFMG, em parceria com a Coordenação-Geral de Popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o concurso tem por objetivo estimular a criatividade, a divulgação e a popularização da ciência, tecnologia e inovação no Brasil.
Inspirados no tema “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta”, podem participar do concurso alunos do Ensino Fundamental, do 6º ao 9º Ano, e do Ensino Médio de escolas públicas e privadas.
Os autores ou responsáveis deverão preencher o formulário de inscrição disponível no site snct.museu.cp.ufmg.br. As inscrições, gratuitas, estão abertas até às 17h59 do dia 6 de maio.
O aluno vencedor será premiado com uma viagem a Brasília, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, para participar da cerimônia de abertura do evento, com direito a um acompanhante. O autor receberá um certificado de participação e terá seu nome divulgado no site do MCTI e em eventos relacionados à Semana. Também será conferido a cada um dos 10 finalistas a Menção Honrosa por destaque no concurso. O edital pode ser acessado neste link.
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia foi estabelecida pelo decreto de 9 de junho de 2004, sendo realizada anualmente durante o mês de outubro, sob a coordenação do MCTI. A Unijuí, desde 2017, se insere na programação, a partir das atividades de ensino, pesquisa e extensão – começando, naquele ano, com a Mostra de Matemática e Ciclo de Palestras: Desencadeando as Feiras de Matemática do Rio Grande do Sul.
Segundo o professor Peterson Cleyton Avi, de lá para cá, a participação só se intensificou, com aporte de recursos do Ministério: em 2018, a Unijuí promoveu a Exposição de Ciência, Tecnologia e Inovação, além de Ciclo de Palestras, com os temas “A Matemática é para Todos” e “Seminário sobre utilização de aplicativos e internet no ensino de matemática”. Em 2019, foram realizados o Salão do Conhecimento e um grande evento com participação de mais de 7000 pessoas: A Mostra Científica Interativa do projeto Ciência para Todos.
“Desde 2019, o Salão do Conhecimento passou a acontecer no mês de outubro, durante a Semana Nacional. No ano passado, repetimos o evento, de forma online, e também realizamos a I Feira Estadual de Matemática do Rio Grande do Sul de forma virtual. Tivemos recursos aprovados, via edital, para a realização do Ciência para Todos. No entanto, como a sua realização está prevista de forma presencial, adiamos para este ano a sua segunda edição”, explicou Peterson.
Assim como o concurso de Desenho, os eventos promovidos pela Unijuí buscam envolver alunos da Educação Básica, de escolas públicas e particulares de Ijuí e região, na promoção da ciência, tecnologia e inovação. “Mesmos objetivos que queremos atingir com o Espaço Mais Inovação, que está sendo implantado pela Instituição”, reforça o professor, coordenador do projeto.

Primeira aula do curso junto aos estudantes do Equador
Teve início na última segunda-feira, dia 22 de março, o curso de Português como Língua Adicional (PLA), promovido pelo curso de Letras – Português e Inglês da Unijuí. Além das aulas que já vêm sendo ministradas desde 2020, a Universidade estabelece, agora, uma parceria com o Centro de Educação Contínua da Universidade Politécnica Estadual de Carchi (UPEC), do Equador.
A partir de solicitação da UPEC, as professoras do curso de Letras - Fernanda Trein, Maristela Righi Lang, Rosita da Silva Santos e Taíse Neves Possani organizaram um curso com duração total de 50h, visando iniciar os estudantes na aprendizagem da língua portuguesa. Os alunos participam de encontros nas segundas, quartas e sábados, dirigidos pela professora mestra Fernanda Trein. O acesso se dá pela plataforma Zoom.
Tem continuidade neste semestre, também, o curso de Língua Portuguesa para Estrangeiros, voltado aos intercambistas matriculados na Unijuí. Para melhor atender às necessidades de cada estudante, o curso está organizado em três níveis de proficiência: Básico (Nível I), Intermediário (Nível II) e Avançado (Nível III). Em 2021, as aulas acontecerão por meio do Google Classroom e do Google Meet, e serão ministradas pelas alunas do curso de Letras Rafaela Oliveira de Moura, Daiana Dal Ros e Gabriela de Oliveira Zimmermann, sob a orientação da professora doutora Rosita da Silva Santos.
A metodologia utilizada nos cursos contempla as competências essenciais aos processos comunicativos, considerando as habilidades de ouvir, ler, escrever e falar, bem como pronúncia e questões gramaticais de ordem geral. O objetivo é proporcionar o conhecimento do português aos intercambistas e à comunidade externa, difundindo a língua e fortalecendo a política de internacionalização entre a Unijuí e instituições de ensino superior de diversos outros países.
Aliado ao movimento do curso, foi formado um grupo de estudos em PLA, que se reúne nas sextas-feiras, cuja finalidade é aprofundar os conhecimentos na área e trocar experiências entre as professoras do curso de Letras e as alunas envolvidas no projeto.
Foto 1: Reunião do grupo de estudos do PLA
Foto 2: Encontro entre as professoras do Curso de Letras da Unijuí e os professores da UPEC
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Aconteceu, na última sexta-feira (26) e no sábado (27), o segundo encontro virtual da Cátedra Internacional Pensar a América Latina frente aos Desafios de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A Unijuí – que faz parte da Cátedra junto com a Universidade Cooperativa da Colômbia, Universidade Politécnica Estatal de Carchi do Equador e Universidade de Sonora do México - esteve representada pelo vice-reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, professor Fernando Jaime González, que realizou a apresentação da Universidade e o trabalho desenvolvido na área.
Como ouvintes, participaram os professores Daniel Cenci e Anna Paula Bagetti Zeifert, além de mais de 20 estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação - especialmente dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direitos Humanos e Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí.
Partindo do tema “Ensino – Pesquisa: universidades eficazes frente aos Desafios de Desenvolvimento Sustentável'', Fernando González expôs como a Universidade passou a incorporar os Desafios de Desenvolvimento Sustentável como uma política institucional, tendo como base um guia elaborado pela Sustainable Development Solutions Network (SDSN) da Austrália. “Os Desafios de Desenvolvimento Sustentável são um forte instrumento para acelerarmos o processo de convergência para construção de um mundo melhor”, destacou o vice-reitor de pós-graduação, ressaltando que há uma união de esforços para atingir os 17 objetivos lançados pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Foi em 2019 que a Unijuí realizou o primeiro evento sobre a temática, que coincidiu com a construção do Plano de Desenvolvimento Institucional 2020 – 2024, que acabou por alinhar as ações da Universidade com os Desafios de Desenvolvimento.
Entre as estratégias elencadas pela Unijuí, estão proporcionar experiências formativas para a comunidade acadêmica, com o intuito de motivá-las à execução dos Desafios; fortalecer o compromisso público da extensão universitária; contribuir para a elaboração de políticas e propiciar a articulação da pesquisa e da produção do conhecimento. Ainda, desenvolver inovações, soluções sociais e tecnológicas; e incentivar e apoiar membros da comunidade acadêmica para que participem do diálogo e dos esforços em torno dos ODS ao redor do mundo.
“Para que possamos ter êxito, estipulamos algumas metas, como chegar, até o fim deste ano, integrando o estudo dos Desafios às disciplinas de graduação. Queremos instituir ao menos uma atividade de integração acadêmica por ano, além de realizar ou sediar dois eventos anuais que tematizem os ODS”, explicou.
Até 2024, a Unijuí quer realizar um evento internacional sobre a temática e continuar organizando as atividades do Salão do Conhecimento com foco nos ODS.
O convênio celebrado, por meio da Cátedra Internacional, prevê que as instituições parceiras realizem eventos científicos acadêmicos, promovam a mobilidade internacional, a concepção e implementação de projetos de âmbitos nacional e internacional, além de publicações conjuntas por diferentes meios, com a inserção dos Programas de Mestrado e Doutorado.
Acompanhe a participação na íntegra neste link, a partir de 2h40.
Celulares apreendidos em presídios serão recondicionados e entregues a estudantes, auxiliando-os nas aulas online

A Unijuí, por meio do Escritório de Relações Universidade-Comunidade, vinculado à Agência de Inovação e Tecnologia (Agit), ligada à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (VRPGPE), que tem como função acolher as demandas da sociedade, firmou um termo de cooperação com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), que beneficiará diretamente estudantes de escolas estaduais e municipais.
A parceria firmada acontece através do projeto Alquimia II, em que aparelhos celulares, preferencialmente smartphones, apreendidos em presídios, serão recondicionados pela Universidade e destinados a alunos da rede pública, auxiliando-os no acesso ao ensino remoto, especialmente neste momento de pandemia.
O termo de cooperação foi assinado nesta quinta-feira, dia 25 de março, em reunião virtual que contou com a presença da reitora, professora Cátia Maria Nehring; do coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software, que será responsável pelo projeto Alquimia II, professor Edson Luiz Padoin; do procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen; do mentor da iniciativa, promotor de Justiça da Comarca de Osório, Fernando Andrade Alves; e da promotora de Justiça da Comarca de Ijuí, Rosélia Brusamarelo.
“Diante da situação de calamidade que vivemos, de crise na saúde pública, que gera crise na economia e traz impactos na educação, esse projeto é de extrema importância. Vai possibilitar tanto a aprendizagem aos nossos acadêmicos como, acredito, reduzir o impacto do ensino a distância na Educação Básica, facilitando o acesso à tecnologia pelos alunos”, destacou a reitora, professora Cátia Nehring.
Mentor do projeto, o promotor Fernando Andrade Alves conta que a iniciativa começou pequena, na cidade de Osório, com apenas 120 celulares. À medida que a ação era replicada, percebeu-se a dificuldade que era ter quem executasse, que realizasse a transformação dos smartphones que saem do ambiente criminal para um ambiente escolar. “A nossa expectativa, ao estabelecer a parceria com a Unijuí, é viabilizar a descentralização e multiplicação do projeto. Podemos, agora, executar a iniciativa em todas as comarcas da região. Significa que multiplicaremos o número de cidades, de escolas e de alunos atendidos”, ressaltou.
O procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen, falou da importância de estabelecer a parceria com uma Instituição que possui a respeitabilidade da Unijuí. Também falou sobre a importância do projeto, não apenas neste momento de pandemia, já que a crise acelerou a adoção de novas modalidades de ensino.
Promotora de Justiça, Rosélia Brusamarelo foi quem apresentou a proposta à Unijuí, ao Escritório de Relações Universidade – Comunidade. Durante a reunião, ela ressaltou que acredita em parcerias como esta – que não envolverá, inclusive, a transferência de recursos entre os partícipes. “Não estávamos esperando por uma pandemia. Foi algo que nos pegou de surpresa. E o projeto vem para que muitas crianças e jovens, para aqueles que vão prestar vestibular, que precisam estudar, que querem olhar para frente, tenham condições”, ressaltou.
De acordo com a responsável pelo Escritório de Relações, Graciele da Rosa Bertoldo, a Universidade terá um bolsista, estudantes voluntários via Programa Discente de Voluntariado Acadêmico (Proav) e professores trabalhando para que estes aparelhos fiquem aptos, com possibilidade de acesso à internet e aos aplicativos, para que os estudantes possam ter as suas aulas em casa. Ela lembra que os resíduos eletrônicos serão destinados adequadamente pela Universidade.
O subprocurador-geral de Justiça de Gestão Estratégica, Sérgio Haine Harris, destaca a importância da parceria com a Unijuí, que irá acelerar a transferência de tecnologia aos estudantes. O projeto Alquimia II é uma reformulação do Alquimia I, implantado em 2010, em que máquinas caça-níqueis apreendidas eram utilizadas para montagem de computadores, que beneficiavam alunos e salas de cursos de apenados.
“Temos um número considerável de celulares apreendidos que, por estarem envolvidos em atividade criminosa, acabam não sendo restituídos. Eles ficam armazenados em delegacias ou depósitos judiciais. Estes aparelhos já serão enviados à Unijuí, e a outras universidades parceiras, para que o trabalho tenha início”, explicou o subprocurador-geral, destacando que a própria Procuradoria de Justiça, em conjunto com as Prefeituras e o Governo do Estado, ficarão responsáveis por realizar o levantamento dos estudantes que necessitam dos celulares para as aulas virtuais. Não só alunos de Ijuí, mas também da região, serão beneficiados pela iniciativa.
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Enquanto o Brasil acumula um número de mortes inimaginável pela covid-19 – mais de 300 mil, governos tentam implantar medidas para conter a propagação do vírus - muitas, no entanto, desagradam e trazem fortes impactos na economia, como o fechamento do comércio. Como, em meio a este caos, é possível equilibrar saúde e economia, duas áreas tão sensíveis e importantes para a população?
Foi para debater esta questão que o Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 25 de março, foi ao ar pela Rádio Unijuí FM com três convidados: o doutor em Economia e professor na Unijuí, Argemiro Luís Brum; a economista da Federação do Comércio (Fecomércio-RS), Patrícia Palermo; e a PhD em Enfermagem em Saúde Pública e professora associada ao Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Teresinha Weiller.
Teresinha destacou que o novo coronavírus entrou no País – marcado por diferenças sociais, culturais, políticas e econômicas, de uma forma muito intensa. A situação difere da pandemia de H1N1 porque houve uma possibilidade de enfrentamento à doença, por meio da rápida disponibilidade da vacina. Em 90 dias, mais de 80 milhões de pessoas foram vacinadas. “Nós acabamos subestimando a covid-19, enquanto política pública. O Ministério da Saúde não tomou a devida precaução, apesar do alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS). O que nos levou a essa tragédia foi a ausência de uma política clara. Apesar de termos uma capacidade instalada para garantir a vacinação da população, não fomos capazes de tomar uma decisão política e econômica”, disse.
Para a economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo, a cura da economia só virá com a vacinação. Ela destacou que a doença não foi tratada com seriedade, até mesmo pela população, e que medidas até foram adotadas para tentar amenizar os impactos na economia, mas não de forma satisfatória. A pandemia já custou cerca de R$ 600 milhões ao País e, apesar disso, a queda do Produto Interno Bruto (PIB) chegou a 4,1% em 2020. “Precisamos de políticas públicas bem planejadas. O governo tem que ajudar, já que a iniciativa privada está com os braços amarrados. Já entramos em 2021 com novos fechamentos e sem ações”, disse, lembrando que economia e saúde não são áreas rivais.
Conforme lembrou o professor Argemiro Luís Brum, a pandemia pegou o Brasil fragilizado. O País já vinha patinando, desde a grave recessão de 2015/2016, com um crescimento “pífio” ao longo dos anos seguintes. “Chegamos a crescer pouco mais de 1% ao ano, quando, para dar conta das necessidades, deveríamos crescer no mínimo 4% ao ano”, disse o educador, que acredita, também, que o Brasil não deu a devida importância à pandemia.
Confira o debate completo no podcast abaixo:

Os professores Rosita da Silva Santos, Marta Estela Borgmann, Eloisa de Souza Borkenhagen Bohrer e Isabel Koltermann Battisti organizaram uma atividade aos estudantes, por meio do componente “Projeto Integrador – Humanidade e Cultura” , da base curricular dos cursos de Letras, Pedagogia, Educação Física e Matemática, no campus da Unijuí em Ijuí.
O bate-papo intitulado "Desafios da Profissão Docente" ocorreu no dia 11 de março, de forma online, e contou com a participação de quatro profissionais: Susana Freitas (Educação Física); Cheila Cristiane de Souza (Letras); Lisandra Marlise Cyzeski (Pedagogia) e Lori Roso Sartori (Matemática).
O tema também pautou a atividade realizada no campus de Santa Rosa, pelo componente “Projeto Integrador – Humanidade e Cultura”, organizada pelas professoras Fabiana Ritter Antunes (Educação Física) e Marta Estela Borgmann (Pedagogia), no dia 9 de março, de forma online.
A conversa contou com dois convidados: Leila Marelise Cyzeski da Silva, egressa do curso de Pedagogia, e Marcelo Ordesto Rodrigues, egresso da Educação Física.
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