Com o objetivo de apresentar o trabalho de pesquisa e manejo com aveia branca que está sendo realizado no Programa de Melhoramento Genético de Plantas, Grãos, Forrageiras e Cobertura de Solo da Unijuí, foi realizado, na manhã desta quinta-feira, 08, Dia de Campo No IRDeR. A atividade foi realizada pela Universidade e a Dubai Alimentos, que possuem convênio de cooperação técnico-científica para esta cultura.
Na oportunidade, produtores rurais da região conferiram o trabalho de pesquisa que está sendo desenvolvido pelo Programa, bem como os anseios da Dubai enquanto indústria que vai beneficiar e comercializar produtos a partir da aveia para o mercado nacional e internacional. A atividade envolveu o curso de Agronomia e os Mestrados em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade e Modelagem Matemática e Computacional da Universidade.
A condução das atividades foi do professor e pesquisador José Antonio Gonzalez da Silva, coordenador do Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, integrante do Programa de Melhoramento Genético, e que atua diretamente na pesquisa a aveia. Segundo o professor, a região tem muito potencial para investir e se beneficiar com esta cultura, principalmente por ter a disponibilidade uma aveia com qualidade para o mercado mundial, que pode fazer a diferença econômica na cadeia produtiva local. “Precisamos produzir com qualidade para a indústria e para o mercado consumidor final. Precisamos, portanto, olhar a cadeia como um todo, do campo até a questão industrial. Além disso, muitas aveias do mundo não tem a qualidade da produzida aqui na região, temos espaço para crescer neste mercado”, observou.
Pela Dubai Alimentos, Eduardo Toledo, engenheiro químico, representando o sócio-proprietário Dante Maurício Tissot, apresentou as expectativas e projetos da empresa em relação ao trabalho de melhoramento genético de aveia “Como indústria, precisamos de segurança total para o nosso consumidor final. Não temos como melhorar a qualidade do grão, só processar e criar novos produtos a partir dele, por isso é importante este trabalho de melhoria da aveia”, disse. Segundo ele, desde novembro de 2005 no mercado, a Dubai Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda vem produzindo um histórico de seriedade, qualidade e garantia de bons negócios junto aos seus clientes. O trabalho da empresa começa junto aos produtores, prestando atenção especial desde a aquisição das sementes, plantio e colheita de grãos a serem comercializados, tudo acompanhado por assistência técnica especializada.













A programação contou também com a participação do Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando Jaime González, que realizou uma saudação institucional. “Momentos como este são muito importantes e estão totalmente vinculados com a proposta da Universidade, de buscar o desenvolvimento regional a partir do que ela sabe fazer: formar profissionais e produzir conhecimento. O Programa de Melhoramento Genético possui um papel muito importante no desenvolvimento de tecnologias para o campo, ao mesmo tempo que forma profissionais que passam de forma diferenciada”, afirmou.
Em nome do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade, ao qual o Programa é vinculado, falou o chefe, professor Osorio Lucchese, que observou sobre as atividades e as relações que são estabelecidas com as empresas da região para efetivar o trabalho de melhoramento de culturas importantes para a economia. “Temos a obrigação de ouvir os anseios dos produtores e empresas, para buscar soluções. Tenho certeza que estamos no caminho certo, por isso parabenizamos a Dubai por acreditar no nosso trabalho”, complementou.
No evento, os professores Emerson André Pereira e Ivan Ricardo de Carvalho também apresentaram o trabalho do Programa de Melhoramento Genético, as técnicas utilizadas e projeções para o próximo ano de atividades.








A Unijuí e a Dubai Alimentos, empresa de Ijuí, assinaram Contrato de Cooperação Técnica-Científica no início do mês de maio de 2020, com o objetivo de estabelecer uma relação de parceria para a execução de trabalhos de pesquisa agropecuária, no desenvolvimento e adequação de tecnologias mais sustentáveis nos sistemas de cultivo de aveia grão. A pesquisas serão desenvolvidas no decorrer de 10 anos pela equipe de pesquisadores da Universidade, com a participação de alunos e professores vinculados ao Programa de Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade e do curso de graduação em Agronomia. As práticas serão desenvolvidas no campo experimental da escola-fazenda da Universidade (IRDeR), em área estimada em cinco hectares.
Segundo Dante Maurício Tissot, sócio-proprietário da Dubai Alimentos, no ato de assinatura do contrato, a parceria vem para o um bem comum, que é produzir alimentos de melhor qualidade, com mais segurança alimentar. “Não estamos focados só no aumento de produção, não é simplesmente produzir mais, é produzir melhor, é trazer para dentro da indústria produtos com mais segurança alimentar. Com isso a gente quer oferecer ao nosso consumidor um produto mais limpo, com mais qualidade para consumo”, observou.
A parceria entre a Dubai e a Unijuí teve a importante participação da Agência de Inovação e Tecnologia da Universidade, a Agit, que auxilia os Departamentos a efetivar este tipo de ação. Os primeiros contatos para a realização da parceria surgiram em Abril de 2019. É responsabilidade deste setor institucional negociar tecnologias, dar subsídio aos pesquisadores na efetivação de projetos de parceria e fomentar a transferência de tecnologia da Unijuí com o setor produtivo. A AGIT vem auxiliando pesquisadores sendo o elo institucional entre os parceiros interessados no conhecimento gerado na Universidade.
O Programa Melhoramento Genético de Plantas, Grãos, Forrageiras e Cobertura de Solo propõe à empresas de sementes, indústrias de leite e carne, além de cooperativas do agronegócio, um acordo de Cooperação Técnica-Científica que tem por objetivo a obtenção de novas cultivares para o melhoramento genético de grãos, forrageiras e cobertura de solo. É coordenado pelo professor Dr. Emerson André Pereira, com a colaboração de um grupo de professores pesquisadores, Ivan Ricardo Carvalho, José Antonio Gonzalez e Osorio Lucchese, além de outros professores de diferentes áreas, funcionários, laboratórios, IRDeR, também com ações muito participativas de estudantes da Unijuí.
A professora de literatura da EFA, professora Anamaria Pereira Moreira, lançou seu primeiro livro, intitulado “O Menino cego e a menina invisível”, voltado ao público infantil.
Segundo a autora, a obra nasceu de um desejo, ainda nos tempos da graduação em Letras. “Que pessoa apaixonada por literatura não sonharia em se tornar escritora um dia? Levou 15 anos de ensino para amadurecer essa possibilidade aqui dentro. Hoje, à beira do término de um doutorado, em meio ao caos de uma pandemia, foi possível realizar essa aspiração”.
Foram quase dois anos entre criação de texto e a felicidade de encontrar alguém sensível e competente para a confecção das belíssimas ilustrações ao longo das suas 32 páginas, realizadas pela ex-auxiliar pedagógica da Escola, hoje mestranda em Educação, Mariane Bach, conta Anamaria. Além disso, contou com a diagramação gráfica da graduanda de Psicologia Daniella Giuliana e editoração da gráfica e Editora GD, que fez a catalogação e a inserção do ISBN de autor.
"Trata-se de um livro infantil, porém com uma proposta humanística que pode ser apreciada por todos os públicos. Possui uma abordagem inclusiva, embora a arte não necessite função, além dela mesma, pensamos em utilizá-la para transformar e trazer equidade de condições para todos os cidadãos. É um excelente pedido para quem trabalha com o público infantil, servindo de auxílio ao fazer pedagógico", salienta.
Com a ajuda da família, dos amigos e do Conselho de Pais da EFA, que investiram e compraram uma ideia, foi possível entregar esta obra para a sociedade.



Na tarde desta quarta-feira, dia 07, a Reitoria e os professores que compõem os colegiados de cursos de Engenharias da Unijuí participaram de um encontro, realizado pelo Google Meet, com o professor Vanderli Fava de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia - ABENGE. Na oportunidade, o grupo discutiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para cursos de engenharias.
A Reitora da Unijuí, professora Cátia Nehring, deu as boas-vindas ao convidado e ao grupo de professores que esteve reunido, salientando dos desafios de se discutir as matrizes curriculares dos cursos da área, o que está ocorrendo na Unijuí no movimento de Reinvenção Institucional e da Graduação Mais. Os trabalhos foram coordenados pela Vice-Reitora de Graduação, professora Fabiana Fachinetto. Após a fala do professor Vanderli os participantes tiveram um espaço de debate sobre o tema proposto no encontro.
Segundo o professor Vanderli, as associações e confederações de profissionais das áreas das engenharias tem acompanhado as mudanças curriculares nas instituições de ensino do país, em razão do interesse do mercado e da importância para a formação de novos profissionais Brasil afora. Ele também observou a importância do movimento que os estudantes da área têm feito nos últimos anos em busca de inovações e melhoria no ensino das instituições, reivindicação que cresceu principalmente por quem participou de intercâmbios ou programas como o Ciências sem Fronteiras e voltou de uma imersão em outra realidade pedindo mudanças. O palestrante também apresentou um panorama da oferta de ensino em engenharias no Brasil, trazendo dados de levantamentos da ABENGE.
De acordo com o Relatório Síntese das Diretrizes Curriculares Nacionais publicado pela ABENGE, espera-se que os cursos de Engenharia viabilizem:
● Formação por competência com o objetivo de atender as demandas por inovação de processos e de produtos e, consequentemente, a melhoria dos indicadores nacionais de desenvolvimento econômico e de inovação;
● Formação de engenheiros capacitados para a solução de problemas reais da sociedade, com rapidez e efetividade;
● Contribuição da Engenharia para a redução do desemprego e das desigualdades sociais, mediante a participação de engenheiros na solução de questões sociais concretas; e
● Participação ativa dos engenheiros também na política.
Como ações de curto e médio prazos, espera-se aumentar a integração entre a academia e o mercado de trabalho aproximando as IES do setor empresarial e, assim, estimulando melhorias no processo de definição das atribuições profissionais.
Sobre o convidado
O professor Vanderli é Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF (1979), Mestrado (1993) e Doutorado (2000) em Engenharia de Produção pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - COPPE/UFRJ, Pós-Doutorado (2009) em Educação em Engenharia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Aposentado desde março de 2018, continua como Professor Titular Convidado da UFJF. Presidente eleito da Associação Brasileira de Educação em Engenharia ABENGE desde janeiro de 2017.
As novas propostas de cursos, com as mudanças curriculares serão ofertados já no próximo Vestibular de Verão, com início das aulas em 2021. As inscrições ao processo seletivo abrem no dia 21 de outubro e a prova está marcada para o dia 6 de dezembro de 2020.
Na tarde de terça-feira, dia 06 de outubro, foi realizada a entrega da premiação para as equipes vencedoras do Desafio de Inovação Social de Inovação com foco nos objetivos de desenvolvimento sustentáveis (ODS), atividade que foi realizada na Incubadora de Economia Solidária e Desenvolvimento Sustentável - ITECSOL da Unijuí.
A responsável pela ITECSOL, Elizandra Cristiane Pinheiro da Silva, acompanhou a entrega aos vencedores. Nesta ocasião ainda, a chefe do núcleo de empreendedorismo da Criatec, Maria Odete Palharini, se reuniu com o professor Carlos Guilherme Probst, para realizar o alinhamento quatro bolsas Profap de extensão, sendo dois em 2020 e dois em 2021.
Nesta edição, a ideia vencedora foi o aplicativo Conecta Ijuí, que visa integrar setores da sustentabilidade e vender soluções de mercados vinculados aos ODS, desenvolvendo o tripé da sustentabilidade, conectando a população a facilitadores que supram suas necessidades e fortaleçam as práticas ambientais. O grupo levou como prêmio R$ 1 mil em dinheiro e uma vaga na pré-incubação da ITECSOL - Incubadora de Economia Solidária e Tecnologias Sociais (valor econômico de R$ 1.428,00).
Em segundo lugar ficou a equipe SustenGarden - design de hortas integradas, que desenvolveu a ideia de hortas orgânicas em jardins, como composteiras, sistemas de coletas pluviais, tratamento de efluentes domésticos através de wetland com bananeiras; fomentando a produção de alimentos em áreas urbanas, alimentação segura e reciclagem de orgânicos, diminuindo, assim, a quantidade de orgânicos para a coleta seletiva municipal em benefício socioambiental local. Como prêmio o grupo ganhou R$ 800 em dinheiro. A equipe demonstrou interesse em realizar um contrato de pré-incubação para desenvolver a ideia formatada no desafio, dessa forma foram orientados com relação ao contrato.
Com o terceiro lugar ficou a equipe Coleta Seletiva Consciente. Este grupo apresentou a ideia de divulgação, aprimoramento e alimentação do projeto CidadeMob; Implementação de coleta seletiva nas empresas e espaços públicos da comunidade, especialmente nas UBS de cada bairro; Logística de recolhimento dos resíduos pela Associação a partir das informações do aplicativo; Realização de Feiras do Meio Ambiente, promovendo uma competição entre projetos desenvolvidos nas escolas do município, incentivando o desenvolvimento dos mesmos e despertando o interesse nos alunos do cuidado pelo Meio Ambiente, em especial, pelo descarte correto do lixo. A partir de parcerias entre a SMED, Universidade e empresas. Como prêmio os integrantes ganharam R$ 300 em dinheiro.
Já em quarto lugar ficou a ideia Lixo, quem se lixa? - implementação de um sistema de selos, por meio de uma plataforma digital (website), na qual as empresas e entidades interessadas deverão se inscrever e passar por avaliações, através de um sistema de Pontos. O selo renovar irá garantir que uma empresa que busca soluções sustentáveis, terá um maior reconhecimento e visibilidade em meio a população. Este grupo também ganhou um prêmio de R$ 300 em dinheiro.
Realizado pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, o Desafio de Inovação Social teve o patrocínio da 3Tentos Agroindustrial, Cérelus e Novatech Agro. Também tem o apoio da Agência de Inovação e Tecnologia, Incubadora de Economia Solidária, Desenvolvimento e Tecnologia Social - Itecsol e da Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec.




Salão de Atos será o palco principal da Feira
Em 2020, o evento que celebra a cultura, a diversidade e a vida será realizado de forma diferente: a Festa Nacional das Etnias (Fenadi) ocorrerá de 12 a 19 de outubro, exclusivamente online, com transmissão pelo YouTube. A Unijuí abriu as portas para acolher a Feira neste momento de pandemia, mobilizando professores, estudantes e técnicos-administrativos e de apoio para a realização do evento, em uma conjunção de esforços com a União das Etnias e a Prefeitura de Ijuí. Confira todos os detalhes no site do evento.
O palco principal das atrações culturais do evento será o Salão de Atos do Campus Ijuí. Na programação serão apresentadas, simultaneamente, 10 salas culturais e, em paralelo, também acontecerá um Talk Show. “As diferentes linguagens da cultura e da arte se tornam meios para a expressão da diversidade étnica, através de uma plataforma multicanal, em uma ampla programação da Feira: atrações ao vivo serão mescladas com reproduções de material de arquivo da Festa e das diferentes associações étnico-culturais. O projeto de divulgação inclui uma projeção de alcance virtual dessa proposta, que por seu desenho tem de fato um grande potencial de ampliar o número de espectadores, pois incorpora os aspectos locais e globais, provocando um debate sobre os processos migratórios e de miscigenação étnica para muito além do município”, salienta Francisco Roloff, produtor cultural da Fenadi Virtual.
O professor Fernando Jaime González, Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, um dos principais articuladores do trabalho da Universidade pela Feira, ressalta que com a interação abre-se um espaço para a prática profissional de estudantes. De alguma forma, isso se converte em um grande palco de interação profissional e formação. "A Unijuí abraça a Fenadi e a reconhece como um elemento que impulsiona o desenvolvimento local, que também é um dos compromissos da Universidade. Além disso, a Feira vai movimentar economicamente o setor cultural, que está muito prejudicado em razão da pandemia da covid-19, por isso a Universidade é parceira na realização do evento", complementa.
A diretora do Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP), Vivian Stroschein, que tem trabalhado na articulação das diferentes áreas ressalta, “a Fenadi é um evento que resgata, revive e preserva costumes, tradições, danças, músicas, arquiteturas, vestimentas e gastronomias dos imigrantes, que chegaram a partir de 1890, quando iniciou o processo de colonização. A Unijuí está engajada como apoiadora deste evento, além de termos o envolvimento de professores e estudantes dos nossos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, Ciência da Computação, Design, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Administração, Pedagogia e Gastronomia, a Universidade ainda está disponibilizando sua infraestrutura e equipe de trabalho para realização da transmissão do evento, para que este aconteça da melhor forma possível”, observa.
Os estudantes dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda produziram a campanha Fenadi Virtual, com materiais gráficos e criação de conteúdo. Para a produção do palco principal, onde vai ocorrer o Talk Show, houve a inserção dos cursos de Design e Arquitetura e Urbanismo, além da marcenaria da Universidade, com orientação dos professores Diane Meri Weiller Johann e do professor Igor Norbert Soares. O curso de Gastronomia irá disponibilizar laboratórios e professores para o preparo de receitas típicas das etnias ao vivo. Já o curso de Pedagogia auxiliou na sala cinco, que vai trazer a temática do conteúdo infantil.
Para viabilizar a transmissão, a Coordenadoria de Informática da Universidade vai disponibilizar a estrutura de conexão e os computadores, preparar as salas do Youtube, e profissionais da área. Para maior aproximação com o público, foi criado um site para a Fenadi Virtual, elaborado pelo professor Sandro Sawicki, do curso de Ciência da Computação. Acesse neste link. O Museu Antropológico Diretor Pestana contribuirá com conteúdo para a sala História e Cultura, com assuntos ligados ao município de Ijuí e à cultura do estado do Rio Grande do Sul e do Brasil. Este trabalho também tem a inserção dos Grupos Culturais da Universidade: Cia. Cadagy e Coral Unijuí.
Uma das atrações diferentes do evento é o Festival Gastronômico, em que uma rede de profissionais e restaurantes vai preparar os pratos típicos de cada uma das etnias. Será possível saborear as receitas no sistema drive thru e delivery. Este projeto tem a condução da professora Fernanda Pasqualini, com a inserção dos dos cursos de Administração e Ciências Contábeis. Acesse este link e saboreie alguns dos melhores pratos típicos de cada etnia.
Por fim, a Unijuí também prestará todo amparo de patrimônio, fornecendo toda limpeza e suporte para conferência de temperatura, manutenção dos espaços. Além disso, a Universidade ainda irá ceder os espaços de laboratórios e estacionamento para drive-in durante o evento.













“Somos todos, somos um”: diversidade cultural marca a estratégia de comunicação da Fenadi Virtual
A campanha publicitária e os materiais de produção de conteúdo do evento foram desenvolvidos por estudantes dos cursos de Publicidade e Propaganda e de Jornalismo da Unijuí. A Fenadi tem como posicionamento a frase: “somos todos, somos um”.
A campanha foi desenvolvida durante o desafio criativo PlayCom e a ação integra a proposta de criação de materiais de divulgação da Fenadi Virtual, que também possui uma nova marca, desenvolvida pela “Lavoro Design Integrado”. Os materiais foram criados visando atender as estratégias de divulgação do evento, que será veiculado nos meios tradicionais através de televisão, jornais e rádios, assim como através de estratégias de comunicação digital, com o intuito de atingir o público regional, o nacional e o internacional.
Produção: Susan Pereira, estudante de Jornalismo da Unijuí.
Neste momento do processo de reinvenção institucional que a Unijuí está realizando, é importante buscar contribuições de universidades que vivenciaram esta prática, bem como fazer interações com a comunidade acadêmica, visando aproveitar o vasto potencial de oportunidades que este momento está apresentando.
Por esta razão, foi realizada, nesta terça-feira, dia 06, a palestra “Como as Universidades podem se Reinventar para enfrentar Novos Cenários”, momento em que a Reitora da Unisc, professora Carmen Lúcia de Lima Helfer, compartilhou as experiências da Universidade relacionadas ao processo de reestruturação, trazendo uma abordagem sobre as mudanças e enfrentamentos dessa Instituição.
Na oportunidade, professores e técnicos-administrativos dos quatro Campi tiveram um espaço de discussão na busca por uma universidade mais dinâmica, cujo propósito maior é formar um sujeito comprometido e capaz de fazer a diferença na sociedade, a partir do desenvolvimento de novos conhecimentos. “Estamos realizando há algum tempo reuniões com todos os segmentos da Instituição, no intuito de construir esta reinvenção da Unijuí. Temos muito trabalho pela frente, mas em prol de um objetivo comum: mantermos a pertinência e a grandeza de nossa Unijuí na vida de nossa região e de nossos jovens que acreditam no papel fundamental da educação”, observou a Reitora da Unijuí, professora Cátia Nehring, na abertura do evento desta terça-feira.
Na sequência, a professora Carmen Lúcia de Lima Helfer apresentou como se deu o movimento de reinvenção da Unisc, de Santa Cruz do Sul, nos últimos anos. “O compartilhar experiências, problemas e dúvidas, tem sido uma prática das nossas instituições comunitárias, principalmente pela aproximação via Comung. E este processo de reinvenção é muito interessante, partindo da ideia de que é recriar, rever-se, rever o outro processo de aprender e desaprender. Não são só palavras a serem ditas, mas práticas a serem ditas e constituídas pelas pessoas que fazem a instituição. Não adianta os gestores quererem uma mudança, se na base, docentes e técnicos, não tivermos este comprometimento e atitude de querer mudar”, observou.
Segundo a palestrante, a Unisc sentiu esta necessidade de mudanças por um cenário de incertezas que foi se concretizando, muito em razão da queda de receitas e de um quadro que não apontava um futuro fácil. “Claro, não tantas incertezas como as de hoje, neste 2020. Na época fizemos um diagnóstico institucional e concluímos que precisávamos de um reestruturação para construir uma Universidade mais ágil, com processos mais simplificados, uma instituição mais flexível e mais conectada com a sociedade, com os problemas reais da nossa comunidade”, complementou.
Depois da exposição da professora Carmen Lúcia, os participantes puderam realizar questionamentos para debater sobre as questões de reinvenção institucional pertinentes para o momento.
A Unijuí novamente está engajada nas ações do Outubro Rosa, movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, criado no início da década de 1990. O mês é dedicado anualmente com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
Em 2020 a Unijuí vestiu as redes sociais com a cor da campanha, no intuito de dar a visibilidade necessária ao movimento também na Universidade, além de programar uma série de ações, como a divulgação de informações importantes de prevenção aos públicos pelos canais da Instituição. Acompanhe o site, redes sociais e canais internos de comunicação da Universidade, onde serão realizadas as ações ao longo deste mês.
A Unijuí firmou, nesta terça-feira, dia 06 de outubro de 2020, uma parceria inédita para oferecer a estrutura da Universidade para sediar atividades desenvolvidas pela Associação Coral e Orquestra Jovem de Santa Rosa.
O Campus Santa Rosa será o palco de ensaios dos integrantes do coral, composto por mais de 35 membros, enquanto que os espaços e ambientes acadêmicos serão também o utilizados por 30 integrantes instrumentistas realizarem ensaios, também pequenas apresentações experimentais da orquestra, com o objetivo de trabalhar esse aspecto da exposição ao público, valendo-se do público acadêmico que circula normalmente durante as noites de aula da Universidade.
A Associação é uma entidade da comunidade, que este ano completou 15 anos de atividades, e que realiza o trabalho de forma gratuita, oferecendo aulas de música instrumental e também de coral para jovens e adultos, principalmente focado na comunidade mais carente do município.
Para a Universidade, que também é uma instituição da comunidade regional, é muito importante esse momento e essa parceria, pois com ela se está contemplando mais uma grande ação em benefício da coletividade, cumprindo assim seu propósito institucional de promover o desenvolvimento, a cultura, a arte, a música. “Ganham também os estudantes universitários, que serão contemplados frequentemente com um ambiente mais alegre, cordial, inspirando-se ainda mais para suas rotinas de estudo, pesquisa e extensão, durante a sua permanência no campus da Universidade”, observa o Pró-Reitor do Campus Santa Rosa, Marcos Paulo Scherer.



Neste ano, a Associação Coral e Orquestra Jovem de Santa Rosa já fez uma live no auditório do Campus Santa Rosa, durante a pandemia de covid-19, marcando os 15 anos de atividades do grupo. Confira como foi este evento:
Na sexta e sábado, dias 02 e 03 de outubro, a Unijuí foi a sede brasileira do Rally Latinoamericano de Innovación, competição internacional que visa promover a inovação aos estudantes universitários da América Latina, de forma totalmente online em razão da pandemia da covid-19. Participaram da competição 32 alunos, contando com estudantes da Unijuí e uma delegação de estudantes da Paraíba.
A competição ocorreu simultaneamente em diversos países da América Latina. Como sistemática, as equipes selecionaram um desafio, dentre sete opções (clique aqui e saiba mais sobre), entender ele, moldar as equipes, propor uma solução, identificar os beneficiários, validar e ajustar uma proposta, que foi apresentada em um vídeo com duração de até três minutos. Cada grupo teve 28 horas para desenvolver todo o trabalho. Depois da conclusão, os grupos também tiveram um tempo de dois minutos para a defesa. Além disso, entregaram um relatório programado (que incluiu uma análise via Canvas) explicando o potencial impacto sustentável e social da proposta. Todo o material entregue pelas equipes se tornará parte de domínio público.
O evento foi organizado na Unijuí com o apoio técnico da Agência de Inovação e Tecnologia (Agit) e Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica (Criatec), setores ligados à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí.
Como foi participar?
A equipe Conexão Parahyba, englobando estudantes da IFPB e a UFPB, foi vencedora da sede Santa Rosa e também da etapa nacional do Rally. “Participar do evento foi e está sendo uma experiência muito enriquecedora. Esse foi o primeiro contato que todos da nossa equipe tiveram com uma competição nesse estilo e, apesar de ficarmos sabendo dessa competição pouco tempo antes, através de uma colega, conseguimos montar uma equipe com alunos de diferentes áreas da engenharia e diferentes universidades da Paraíba. A conquista da etapa nacional foi um momento muito emocionante para nós, tanto por representar nosso estado e nossa universidades, quanto para demonstrar todo o potencial que o Brasil tem”, salienta Kamilly Carvalho, uma das integrantes da equipe.
Ainda segundo ela, “enquanto estudante de Engenheira Elétrica do IFPB, esse evento é de grande importância para o meu crescimento individual, pois todo o conhecimento agregado durante a nossa formação reflete na nossa carreira, e isso inclui competições como o Rally, que desenvolve habilidades que vão além da sala de aula, como: criatividade, liderança, trabalho em equipe, soluções práticas para problemas reais, entre outras. Espero participar das próximas edições e contribuir com o desenvolvimento dessa cultura de inovação e criatividade, além de colaborar na divulgação da competição no meu estado”, complementa.
Confira o vídeo de defesa da ideia do grupo
Já para a estudante Raíssa Castro Schorn, mestranda em Desenvolvimento Regional da Unijui, integrante da equipe Esperança, vencedora da sede Ijuí, participar do Rally Latino foi muito desafiador. “Realizamos diferentes atividades em um curto período de tempo. Aavalio a participação no evento como algo muito produtivo, uma vez que nos desafia a novas interações, produções, a desenvolver a criatividade, o espírito crítico, trabalho em equipe, liderança, competências importantes à formação pessoal e profissional. Nesse aspecto, observo o contato com os integrantes da equipe mexicana, pois uma das atividades do Rally era a interação com um grupo de outro país. O contato com esse grupo foi uma experiência fantástica no sentido da aprendizagem, do acolhimento, da colaboração, iniciativa e solidariedade, especialmente. Embora estivéssemos em um evento competitivo, o espírito de colaboração prevaleceu, tendo em vista o limite de tempo do evento, do cumprimento das tarefas e minha dificuldade em compreender orientações em outro idioma. Me descobri capaz de enfrentar novos desafios e por isso, agradeço à Unijuí pela oportunidade”, finaliza.
Confira o vídeo de defesa da ideia do grupo
O grande sucesso do Vale do Silício, berço de empresas como a Apple, Facebook e tantas outras, contribuiu muito para a criação de parques tecnológicos mundo afora nos últimos anos, incluindo o Brasil. Estes passaram a ficar conhecidos como Ecossistemas de Inovação. O termo ecossistema lembra a biologia, representando um local onde tem diversos indivíduos e eles acabam colaborando entre si para que todos possam sobreviver, e esse conceito passou também a ser empregado no setor econômico, ou seja: empresas e sociedade como um todo, se adaptando a muitas circunstâncias e com diversos atores pelo desenvolvimento local.
Dessa forma, o Ecossistema Regional de Inovação se dá nesta articulação entre os diversos atores locais dos setores empresarial e acadêmico, bem como representantes do poder público e de entidades da sociedade civil organizada, para que possam interagir entre si e promover o desenvolvimento através da inovação. Segundo o professor Daniel Baggio, um ecossistema de inovação é uma região ou um território com uma diversidade de atores interagindo e buscando, com união, a sobrevivência, e principalmente o desenvolvimento econômico e social desta região, além da busca por novidades e inovação. “Quando falamos em ecossistemas de inovação, temos que levar em consideração outras terminologias, como a confiança, colaboração, a flexibilidade e liderança entre os atores: quanto mais eles confiarem e interagirem entre si isso se faz relevante, sabemos que existe uma pequena competitividade entre as empresas mas tudo começa com pequenos laços que vão se fortalecendo e crescendo cada vez mais, até que se constitua elementos dinâmicos como se tem em determinados locais no mundo”, explica o professor.
Já a Coordenadora da Incubadora da Unijuí em Ijuí, a Criatec, Maria Odete Palharini, que trabalha diretamente com startups e iniciativas inovadoras na região, explica que os ecossistemas são extremamente importantes, pois conseguem fazer a conexão entre os atores, público e privados, que trabalham para a geração de riquezas e inovação.“É extremamente importante que esse Ecossistema Regional de Inovação funcione, seja conectado e ativo, assim se consegue acelerar este processo de desenvolvimento com foco na inovação. Estamos trabalhando muito nisso, para que seja possível desenvolver a região. Temos iniciativas bem sucedidas, porém atuando de forma isolada. Para ser efetivo, precisa de uma grande conexão e é o que se busca aqui na nossa região”, projeta.
Neste sentido, o Programa Inova RS, propõe a estruturação de oito ecossistemas regionais no Estado, dentre os quais na região Noroeste e Missões, a qual abrange 78 municípios, contemplando cidades como Ijuí, Panambi, Santo Ângelo, Santa Rosa e Três Passos. Na região Noroeste e Missões a coordenação do Programa é da Unijuí, com a coordenação do professor Dr. Daniel Knebel Baggio e apoio técnico da Agência de Inovação e Tecnologia e Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica, a Criatec, vinculados à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. Com duração prevista de dois anos, para o desenvolvimento do Programa são concedidas Bolsas de Gestão da Inovação e Tecnologia (GIT) a profissionais com experiência em gestão de projetos de inovação, ciência e tecnologia, para atuar nas atividades de suporte aos comitês locais e de gerenciamento de projetos estratégicos nos Ecossistemas Regionais de Inovação. Atuam diretamente no projeto os consultores Bárbara Righi Cenci, Patrícia Lazzarotti Garcia e Cleber Eduardo Graef.
Segundo Bárbara Righi Cenci, o projeto trata-se de pensar a região como um todo, considerando que naturalmente há cenários distintos (e até divergentes) em alguma medida, mas também muitas semelhanças e consensos e, a partir disso, buscar fortalecer a cooperação para que possam haver ganhos coletivos. “Essa tarefa traz desafios intrínsecos, seja no que diz respeito à compreensão do território - como entender os setores produtivos e as competências econômicas que já são relevantes, as potencialidades que existem e ainda podem ser ativadas e o contexto ambiental e histórico, por exemplo; seja no engajamento dos atores neste processo - como oportunizar contato e diálogo entre os diferentes setores, visualizar as expectativas, motivações e limitações das partes envolvidas, estimular o compartilhamento de conhecimentos e a identificação de pontos estratégicos em que uns podem apoiar os outros”. Explica.
Saiba mais sobre o Programa, que é uma iniciativa da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Governo do Estado, clicando neste link.
Teatro, música, dança, arte. Expressões artísticas que revelam a essência de um povo. A UNIJUÍ, entendendo a importância da cultura na sociedade como forma de entretenimento, lazer e conhecimento, busca, através de projetos específicos, incentivar toda a forma de expressão artística.
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