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Estudantes de Medicina levantam dados sobre o nível de informação sobre a vacina contra covid-19

Estudantes da Unidade Integradora do curso de Medicina da Unijuí, sob orientação do professor Carlos François, realizaram a pesquisa “Vacinação contra a covid-19, o que você precisa saber?”. A pesquisa ocorreu entre os dias 15 abril e 25 de maio e teve como tema o nível de informação da população sobre a vacina. Para recolher os dados, foi utilizado um formulário nos ambulatórios do Hospital de Caridade de Ijuí e do Hospital Bom Pastor, ambos na cidade de Ijuí, com um total de 111 entrevistados na faixa etária de 36 a 50 anos.

A pesquisa teve como público-alvo a população de Ijuí, mas também contou com respostas de pessoas  de outras cidades da região, como São Luiz Gonzaga, Panambi, Cruz Alta, Catuípe, Ajuricaba e Coronel Barros. Foram realizadas oito perguntas sobre os dados pessoais dos entrevistados e suas opiniões acerca da vacinação contra a covid-19. Inicialmente, o grupo responsável desejava alcançar um maior número de pessoas para a pesquisa, entretanto, a pandemia foi um grande desafio, limitando-a para o público com consulta marcada nos ambulatórios referidos. 

Os resultados da pesquisa apontaram uma desinformação por parte da população. Revelou aos estudantes a necessidade de melhorar a forma como as informações são entregues, adicionando dados básicos sobre a vacinação, como: quem pode ou não se vacinar, eficácia da vacina e o porquê é importante se vacinar. 

A necessidade de informar o básico sobre a vacinação à comunidade surgiu dadas as respostas presentes no formulário em que a pesquisa foi realizada. Os questionamentos apontaram questões simples como, por exemplo, a possibilidade de uma pessoa que já teve covid-19 tomar a vacina. O fato relevante foi de que aproximadamente 20% dos entrevistados responderam que não poderiam, fator importante que os estudantes levaram em conta para a organização de materiais de divulgação com informações objetivas e claras para a comunidade.

"Ao realizar a pesquisa, percebi que ainda falta sim, muita informação à população, porque eles sabem que é importante a vacina, mas faltam muitos pontos que são importantes também, que causam impacto quanto à decisão de se vacinar ou não”, destaca a acadêmica do curso de Medicina e integrante do grupo que aplicou a pesquisa na comunidade, Amanda Machado.

A análise também  revelou que uma parcela da população pesquisada sofre com uma causa e consequência, pois não possui interesse em se vacinar, como também, não possui conhecimento sobre o assunto. “É necessário  disseminar informações de qualidade entre a população, que acaba utilizando as redes sociais e aplicativos de conversa para se atualizar”, destaca a estudante Paola Vanzin. 

O grupo desenvolvedor da pesquisa, formado exclusivamente por estudantes de Medicina, presenciou outra realidade relacionada à informação sobre a área da saúde, percebendo a atenção que isso necessita. Com isso, após toda a análise feita, foi possível concluir que é extremamente importante entregar a informação de forma fácil, simples e didática, encaminhando essa por fontes seguras e confiáveis, objetivando alcançar o maior público possível. 

A partir da pesquisa, os acadêmicos estão desenvolvendo materiais informativos, com base teórica e científica, com o objetivo informar a comunidade acerca da importância da vacinação, apontando as principais dúvidas notadas no período da aplicação da pesquisa. Todo esse material poderá ser conferido nas redes sociais do curso (@medicinaunijui) e solicitado aos integrantes responsáveis pela pesquisa: Amanda Machado, Arthur Blatt, Douglas Giovelli, Emanuele Bettinelli, Guilherme Buchner, Henrique Bervian, Paola Vanzin, Pedro Araldi, Roberto Lorenzoni e Vitória Massafra.

Por Krislaine Baiotto, acadêmica do curso de Jornalismo da Unijuí


Confira resultados da pesquisa:



Acadêmicos de Medicina promovem palestra sobre o estigma em torno da educação sexual

Como parte da disciplina de Unidade Integradora, do 1º semestre do curso de Medicina da Unijuí, foi realizada na noite desta segunda-feira, dia 21 de junho, uma palestra com o tema “O estigma em torno da educação sexual e suas consequências na população jovem”. Transmitido pelo canal da Unijuí no Youtube, o evento foi conduzido pelos acadêmicos, sob coordenação do professor da disciplina, João Carlos Lisbôa.

Conforme explicou a professora Sara Hungaro Lazaretti, diferente do que a maioria das pessoas pensa, educação sexual não significa apenas ensinar sobre sexo. “Em algum momento vamos falar sobre isso, mas a educação sexual não se restringe a este tema ou aos órgãos genitais. Não significa oferecer a uma menina uma educação sexual repressora, enquanto que para um menino se oferece uma educação mais liberal. Não se trata, ainda, de estimular a prática sexual precoce ou oferecer conteúdos pornográficos a uma criança ou adolescente”, explicou Sara.

Educação sexual, como completou, é um processo de ensino-aprendizagem sobre a sexualidade humana, onde se oferecem informações sobre o corpo, emoções e sentimentos; onde se estabelece uma conexão afetiva entre pais e filhos, entre professores e alunos. “Por meio da educação sexual, você ensina uma criança a se proteger do abuso, a conviver com as diferenças, a respeitar o outro, a ter uma imagem mais positiva sobre o seu corpo”, reforça a educadora.

Como lembrou a psicóloga Betina Munero Predebon, as discussões sempre levam em consideração a fase do ouvinte, ou seja, a etapa em que está o seu desenvolvimento físico, fisiológico e social.

Confira a palestra na íntegra:

 


“Precisamos cessar a transmissão do vírus”, alerta Hallal em Jornada de Medicina

Integrando a programação do 8º Congresso Internacional em Saúde, aconteceu na tarde desta quarta-feira, dia 19 de maio, a Jornada do Curso de Medicina, com transmissão pelo canal da Unijuí no Youtube.

O evento contou com a presença do professor doutor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Rodrigues Curi Hallal, coordenador do Estudo de Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Rio Grande do Sul (Epicovid19-RS), coordenado pela UFPel e pelo governo do Estado, em parceria com outras universidades, a exemplo da Unijuí.

“A Unijuí não colabora apenas do ponto de vista logístico, mas do ponto de vista científico neste projeto. Somente em Ijuí, já realizamos 10 rodadas, entrevistamos e testamos cinco mil pessoas - fora os familiares que também eram testados, quando havia um caso positivo. Fico feliz com essa parceria e espero que, se houver outras fases, possamos continuar trabalhando juntos”, afirmou.

A partir do tema “Ciência baseada em evidência”, e sob mediação da professora doutora da Unijuí, Evelise Berlezi, Hallal afirmou que há um erro de abordagem no Brasil no enfrentamento à covid-19. Aqui, segundo ele, busca-se ganhar da pandemia convivendo com ela, ao invés de eliminá-la. “E não vamos ganhar”, disse, complementando que, por mais importante que sejam as medidas de abertura de leitos, compra de oxigênio e abertura de hospitais de campanha, não será possível adquirir um dos itens mais importantes: os profissionais de saúde.

“A gente sabe que uma doença epidêmica descontrolada gera crescimento de casos exponencial. Não há serviço de saúde que dê conta. Não que esteja errado garantir o respirador, oxigênio, mas não é isso que acaba com uma pandemia. Nós precisamos cessar a transmissão do vírus”, destacou.

O médico patologista Clínico do Laboratório Diagnósticos do Brasil, Carlos Alberto Mayora Aita, realizou sua palestra na sequência, a partir do tema “Novos exames para avaliação epidemiológica e de eficácia de vacinas”. 

Confira a programação completa do 8º Congresso Internacional em Saúde neste link.

Para conferir a palestra da Jornada de Medicina, acesse:


Disciplina aproxima alunos de Medicina de problemas da comunidade

Disciplina de Unidade Integradora, desenvolvida desde o primeiro semestre, é um dos diferenciais do curso na Unijuí

Desde o primeiro semestre, alunos do curso de Medicina da Unijuí têm em sua rotina o estudo de casos clínicos e o desenvolvimento de casos-problema. Isso ocorre por meio de uma disciplina, chamada de Unidade Integradora, que acompanha os estudantes até o quarto ano da graduação.

A ideia da Unidade Integradora é fazer com que o aluno perceba os problemas que estão acontecendo na nossa comunidade, por meio de um estudo embasado em conteúdo científico. Do modo que esta disciplina está definida em currículo, são poucas as universidades, os cursos de Medicina, que possuem. Esse é um diferencial do curso de Medicina da Unijuí”, afirma o professor Dario Gervásio Ronchi.

Segundo o docente, durante oito semestres, a turma é dividida em grupos e cada grupo tem um professor-tutor. Todas as semanas, há uma reunião para discussão de casos clínicos – não de forma aleatória, como destaca Ronchi, mas de acordo com o que vem sendo estudado naquele semestre. “A ideia é que o estudante comece a associar o que está aprendendo com aquilo que vai acabar vendo no dia a dia, na prática, quando for médico formado”, reforça Ronchi.

Mas, para além desta discussão, que chega a 10 ou 11 casos clínicos por semestre, os alunos são instigados a trabalhar em um caso-problema. Os acadêmicos têm a liberdade de escolher um tema, sem a interferência do tutor, que tenha relevância para a comunidade acadêmica. Alguns grupos optam por desenvolver um trabalho de pesquisa, outros por debater o tema em rádio, e algumas turmas promovem lives, com a presença de especialistas.

No início deste mês, dia 2, um dos grupos da Unidade Integradora II promoveu a 2ª Roda de Conversa sobre doação de órgãos. O evento contou com o doutorando e especialista em Doação e Transplante de Órgãos do Hospital Albert Einstein, Dagoberto Rocha; com a médica nefrologista Maria Leocadia Padinha; e com o médico anestesiologista do Complexo Santa Casa de Porto Alegre, Maurício Friederich. O tema, de acordo com as alunas Letícia Mariá Cassol Görck e Anna Karolina Bagetti, foi motivado em razão da redução do número de doadores durante a pandemia de covid-19. Também, serviu para desmistificar tabus junto à comunidade, a fim de incentivar a doação. Os alunos foram orientados pelo professor João Carlos Lisbôa.

Como estamos em isolamento social, devido à pandemia, a situação-problema é escolhida pelos estudantes por meio de notícias ou situações identificadas em leituras de periódicos, artigos científicos ou de suas próprias experiências de vida. Ao escolher o tema da doação de órgãos, os alunos buscaram compreender esta realidade através de pesquisas em sites acadêmicos e institucionais. A estratégia de elaborar uma roda de conversa, com três profissionais, para discutir a situação-problema no contexto atual, busca chamar a atenção e propiciar uma reflexão sobre o assunto. Os estudantes assim desenvolvem um aprendizado significativo e efetivo por pesquisarem temas de seus interesses, com retorno à sociedade”, destacou Lisbôa.

Sob tutoria do professor Ronchi, outro grupo promoveu uma live sobre ‘Malformações fetais e o uso de agrotóxicos: há alguma relação?’. A discussão, promovida na última sexta-feira, dia 11, contou com a médica Patrícia Dürks; com a médica radiologista Clarissa Chavez Ortiz; e com a bióloga Francesca Werner. De acordo com a aluna Victória Luisa da Rosa Ribeiro, a temática foi escolhida após o grupo observar, por meio de dados do Sistema de Informação do Datasus, que o número de malformações fetais na microrregião de Ijuí é elevado. Buscou-se, em bibliografia, possíveis causas para este problema, e entre eles estava o elevado uso de agrotóxicos na região. Para além da live, foram produzidos cartazes, que foram distribuídos na Secretaria Municipal de Saúde, Unidades Básicas de Saúde e nas Estratégias de Saúde da Família (ESFs).


Vestibular: o curso de Medicina da Unijuí

         

O Curso de Medicina da Unijuí, que está com inscrições abertas para o Vestibular da próxima turma, prepara para a intervenção no processo saúde-doença, a partir de ações de educação, promoção da saúde, prevenção de doenças, assistência e reabilitação, tanto em nível individual quanto coletivo, da atenção básica à alta complexidade, de forma integrada e contínua, atendendo aos pressupostos básicos da medicina: atenção à saúde universal, integral, equitativa e de qualidade.

Desta forma, o curso na Unijuí prepara o profissional para atuar nas áreas de atenção à saúde, de gestão e educação em saúde, nos sistemas público e privado, atendendo às necessidades individuais e coletivas em diferentes cenários de trabalho: unidades básicas de saúde, unidades sanitárias especializadas, ambulatórios, serviços de vigilância sanitária, assistência domiciliar, na comunidade (escolas e creches), unidades especializadas em reabilitação física, serviços de atendimento móvel de urgência, hospitais-dia, hospitais secundários e terciários com todos os seus serviços (inclusive pronto-atendimento e emergência), consultório/clínicas, instituições de ensino e/ou pesquisa.

Conta com metodologia de ensino-aprendizagem diferenciada, baseada em metodologias ativas e com uma rede integrada de laboratórios de ensino, permitem que o estudante vivencie as atividades profissionais desde o início do curso. Propõe formação interdisciplinar, evidenciando a importância de cada área da saúde no desenvolvimento de competências, habilidades, valores e atitudes que constituem o Médico enquanto agente de transformação na área de sua atuação profissional e cidadã. Desde o primeiro semestre, os estudantes têm contato com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com a Atenção Primária à Saúde.

Mais sobre o curso na página        

 

Mais sobre o Vestibular 

Para o curso de Medicina, mantém-se um processo seletivo específico. Este processo será diferente, pois o candidato poderá realizar a prova da Unijuí ou utilizar a nota do Enem de anos anteriores, considerando que este ano, em função da pandemia, o Enem será realizado somente no mês de janeiro de 2021. Para o candidato utilizar a nota do Enem, ele deve ter concluído o ensino médio, sendo que nos anos em que ele está cursando essa etapa, não valerão para a seleção ao curso de Medicina. Confira o Edital e todos os detalhes do processo, clicando aqui.     

Inscrição: 21 de outubro a 06 de dezembro

Prova: 13 de dezembro, presencial com todos os protocolos de segurança e distanciamento.    


Curso de Agronomia promove workshop sobre inovações e tecnologias usadas para enfrentar as mudanças climáticas

O curso de Agronomia da Unijuí promoveu, nessa quarta-feira, 21 de fevereiro, um workshop com o tema “Inovações e tecnologias frente às mudanças climáticas globais”. A atividade teve o objetivo de apresentar os resultados e os estudos desenvolvidos nos projetos do programa Inova RS, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que são realizados junto a empresas parceiras da Universidade em toda a região. 

Durante o encontro foram debatidas questões que são consideradas cruciais relacionadas às mudanças climáticas junto aos novos estudantes do curso e dos veteranos. Também foi momento de destacar e dar espaço às empresas parceiras de divulgarem o que vem sendo feito em seus projetos. 

A coordenadora do projeto Inova RS e professora do curso de Agronomia da Unijuí, Fernanda San Martins Sanes, destaca que o workshop foi um momento pensado com carinho aos estudantes, com o intuito de evidenciar quais os projetos que o curso tem em andamento dentro do Inova RS, que é um programa de fomento à pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, vinculado à Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict-RS). 

De acordo com a docente, os projetos executados são definidos a partir de editais que são abertos anualmente. Na Unijuí buscou-se concorrer àqueles que abrangiam as principais demandas da região. 

Um dos projetos apresentados no workshop foi o que aborda a Rede de Sensores Inteligentes para Monitoramento de Sistemas Irrigação para Pivô Central, que está sendo executado em 20 propriedades de toda a região e foi criado a partir das perdas das culturas relacionadas a questões climáticas, aliado à possibilidade de reduzir custos para os produtores, uma vez que os sistemas de irrigação possuem alto custo. Também busca a economia de uso de recursos para a irrigação. 

Estiveram presentes a representante do Centro Internacional de Agricultura Tropical (Ciat Colômbia), Mariana Quintero, que falou sobre a tecnologia e-Kakashi, que é o dispositivo usado como sensor de umidade de solo e faz o cálculo de outros parâmetros para auxiliar os agricultores na tomada de decisões. Também estiveram o representante da empresa Crops Team, Enrico Fleck Tura, que abordou o manejo de doenças na soja utilizando os dados gerados pelo e-Kakashi, e o analista de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa Fockink, Matheus Meotti, que relatou sobre os dados da empresa ao utilizar o sistema e o manejo da irrigação e suas tecnologias. 


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