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Estudantes de Agronomia da Unijuí realizam visita técnica a propriedades rurais

Os estudantes do curso de Agronomia da Unijuí realizaram, nos dias 20 e 31 de maio e 02 de junho, diversas visitas técnicas em propriedades rurais do interior do município de Ijuí. A atividade faz parte da disciplina de Fruticultura, ministrada pelo professor Osório Antônio Lucchese e teve o acompanhamento do engenheiro agrônomo, Felipe Esteves Oliveski.

Participaram da visita os estudantes dos semestres finais de Agronomia, que puderam conhecer e analisar a produção de azeitona, noz, laranja e uva, em quatro propriedades rurais. 

O objetivo da atividade, de acordo com o professor Osório, foi desafiar os futuros profissionais a pensarem em um itinerário técnico de melhorias viáveis para a produção, pensando na realidade de cada produtor. 


Estudante de Agronomia realiza experimento para medir eficácia de adubação com nitrogênio na cultura do trigo

Motivado a trabalhar com a cultura do trigo desde o momento em que precisou definir o tema do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o acadêmico de Agronomia Eduardo Depiere conta que a inspiração surgiu por se tratar de uma cultura que faz parte do cotidiano da propriedade de sua família. “Por enfrentar os altos e baixos da mesma, entendo que todo produtor busca, durante o inverno, conseguir uma renda extra e uma das alternativas é o cultivo do trigo. Porém, o lucro é realmente pequeno comparado ao alto custo que a cultura demanda”, relata. 

O trabalho denominado “Avaliação do rendimento e PH do trigo sobre diferentes doses de nitrogênio em cobertura”, analisa os maiores gastos para implementação, verificou que a adubação nitrogenada era a mais onerosa para o agricultor. “A partir disso realizei um experimento para apresentar a quantidade ideal a ser aplicada de nitrogênio dentro das propriedades com intuito de proporcionar um rendimento favorável, mas com um menor custo ao produtor. Isso surgiu a partir da hipótese de que a planta consegue absorver determinada quantidade do nutriente e começa a limitar a absorção a partir de determinada dose, o que se tornaria um excesso de custos ao produtor e que a planta não o compensaria na hora da colheita”, conta Eduardo.

“A partir dos resultados, e do cultivo, percebeu-se que foi um ano propício para a cultura do trigo como foi mostrado no trabalho em si, mostra que a diferença dos resultados se deu pela adubação, desta forma, comprova-se que conforme o aumento da dose de nitrogênio obteve-se um incremento na produtividade, mas que por outro lado, em doses excessivas de nitrogênio constatou se o acamamento de plantas, o que seria interessante fazer o uso de cultivares de porte mais baixas ou uso de reguladores de crescimento nessas dosagens, mas também percebe-se que os resultados obtidos com dosagens a partir de 150 kg de ureia/hectare (100%) já conseguem elevar a produtividade a bons números sem a necessidade do uso deste produto . Observando o comportamento das plantas o ideal seria utilizar um meio termo entre as dosagens de 100% e 200% (algo em torno de 200 kg de uréia/hectare) onde não teria a necessidade do uso de reguladores de crescimento e provavelmente não haveria plantas acamadas na área, o que se tornaria mais economicamente viável. Após o período que foi conduzido o experimento e também das experiências obtidas durante o acompanhamento das parcelas e desenvolvimento das plantas, infere-se que a utilização de adubação nitrogenada na cultura do trigo é de extrema importância para atingir resultados mais expressivos em rendimento de grãos por unidade de área”, explica.

A colação de grau de Eduardo como engenheiro agrônomo acontece no dia 18 de fevereiro o que, para o - quase - formado será um grande marco. “É uma conquista que obtive após uma longa caminhada de aprendizagem dentro da Universidade. Mas é importante lembrar que a graduação não é o suficiente para acompanhar as transformações e mudanças, ainda mais nesse ramo em que trabalho. A atualidade nos força a acompanhar isso e de acordo como ela ocorre, o meu foco vai ser estar sempre mais atualizado e capacitado possível para acompanhar essas mudanças” finaliza.


TCC de Agronomia analisa influência da altitude na produtividade do milho 

A escassez de estudos que avaliem como a altitude influencia no cultivo da planta de milho foi uma das questões que motivou o egresso do curso de Agronomia da Unijuí, Marlon Sarturi, na escolha do tema de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Intitulada “Predição da produtividade de grãos de milho (Zea mays L.) em função da altitude e população de plantas”, a monografia buscou identificar as causas que elevam o rendimento das plantas de milho, de acordo com as diferentes populações e altitudes.

Conforme relata Marlon, o trabalho consistiu em um levantamento de informações, da safra 2019/2020, no qual foram analisadas as produções de grãos de milho de 144 produtores. Ao total, os campos abrangiam uma área de cerca de 2.300 hectares, localizados na região Norte do Rio Grande do Sul, nos municípios de Barra do Guarita, Braga, Derrubadas, Esperança do Sul, Miraguaí, Redentora, Santo Augusto, Tenente Portela e Vista Gaúcha.  

Entre os 144 ambientes, foram semeados 14 diferentes híbridos de milho. “Eu busquei avaliar qual a real influência de diferentes populações de plantas de milho em diferentes altitudes, objetivando o maior alcance do seu potencial produtivo”, ressalta Marlon. O acadêmico contou com orientação da professora Cleusa Bianchi e contribuições do professor Ivan Carvalho, que o auxiliou desde a construção dos dados até a confecção do estudo.

Os resultados da análise explicam que, para maximizar a produtividade de grãos do milho, deve-se aumentar a população de plantas por hectares à medida que o cultivo ocorre em menores altitudes. “A partir da altitude, é possível predizer qual o máximo potencial produtivo de plantas de milho, possibilitando as diferentes tomadas de decisão quanto a qual população utilizar em locais distintos”, explica Marlon. 

Depois de ter finalizado a Graduação, o engenheiro agrônomo optou por seguir a carreira acadêmica, visando ampliar seus aprendizados. “Após a conclusão do curso de Agronomia, ingressei no Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, buscando aprofundar meus conhecimentos e aprimorar o pensamento crítico”, destaca.


Egressos do curso de Agronomia da Unijuí se destacam em seleção de Mestrado da UFRGS

Leonardo Dallabrida Mori e Carolina dos Santos Cargnelutti, egressos do curso de Agronomia da Unijuí, foram aprovados em seleção para Mestrado, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ambos foram aprovados com  excelentes colocações, em duas áreas extremamente concorridas, no Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia e em Zootecnia.

Leonardo foi o primeiro colocado no PPG em Fitotecnia e 8º no PPG em Zootecnia. A escolha do egresso foi o Mestrado em Zootecnia, área que se identifica desde a graduação e, inclusive, já acompanhava o grupo de pesquisa que integra hoje, o Grupo de Pesquisa em Ecologia do Pastejo (GPEP/UFRGS). A Unijuí, em 2019, tornou-se parceira de um dos protocolos experimentais desenvolvidos pela UFRGS, o que possibilitou ao egresso envolvimento com a temática em seu Trabalho de Conclusão de Curso.

A proximidade com a área de pesquisa vem da infância, Leonardo é filho de produtores rurais, que atuam na produção de grãos e criação de animais. Sua trajetória na Universidade trouxe inúmeras possibilidades, a exemplo da atuação voluntária e como bolsista em pesquisas, participação em eventos científicos, publicação de trabalhos, estágios extracurriculares, entre outras. 

“Todas as etapas vivenciadas dentro da Unijuí me abriram à possibilidade de buscar ainda mais conhecimento e me aperfeiçoar em minha área de atuação. O Mestrado, que no início da graduação era, para mim, uma possibilidade muito distante, foi se aproximando e se alinhando aos meus objetivos e metas. Sou muito grato a todas experiências e pessoas que convivi, pois graças à elas consegui ampliar meus horizontes e formular novas visões de mundo. A jornada acadêmica vale muito a pena e nos faz, além de profissionais, seres humanos melhores”, destaca Leonardo.

Carolina foi aprovada em segundo lugar nos dois Programas e também optou pelo Mestrado em Zootecnia. A egressa aponta sua participação no Programa de Melhoramento Genético de Forrageiras e outras atividades oferecidas pela Unijuí aos estudantes, como um dos principais diferenciais pela conquista e classificação, numa área tão disputada. “Desde o início da graduação participei do grupo de pesquisa. Quando passei entre as primeiras colocações quase não acreditei, mas foi tudo fruto do empenho durante a graduação, aliado às oportunidades que foram proporcionadas durante o período que estive na Unijuí. A Universidade também dispõe da Escola Fazenda, com ampla área para experimentos em diversos sistemas de produção e uma completa estrutura de laboratórios, para avaliação de resultados”, destaca.

A egressa reforça aos atuais estudantes, a importância de aproveitar as oportunidades oferecidas durante a graduação. “Aos colegas que estão em período de graduação, incentivo sempre o ingresso em grupos de pesquisa e extensão que sejam voltados à sua área de interesse. Aproveitem ao máximo as oportunidades! A Unijuí forma excelentes profissionais, preparados para a concorrência do  mercado de trabalho”. 

O professor doutor Emerson André Pereira tem participação ativa na trajetória dos egressos, enquanto acadêmicos do curso de Agronomia da Unijuí. Para ele, as conquistas são reflexos das diversas atividades promovidas na graduação. “Não apenas torcemos por nossos estudantes e egressos, mas estamos com eles em cada conquista. Somos uma Universidade completa, com muitas ações que identificam as limitações e potencialidades de cada estudante. Trabalhamos para oportunizar ampla variabilidade de atividades, para que cada acadêmico possa buscar sua evolução durante a graduação”, afirma o docente.

Emerson também aponta alternativas oferecidas pelo curso de Agronomia, que aproximam os estudantes das futuras vivências profissionais, podendo inclusive, ser  remunerado. “Uma das maiores oportunidades são as pesquisas, que auxiliam na manutenção dos estudantes, contribuem na formação, capacidade intelectual, senso crítico e melhoram o trabalho em grupo. Além disso, os experimentos, tanto a campo como no laboratório, proporcionam leituras, escritas e trabalhos que exigem dedicação do estudante, são ações gratificantes. Também temos as atividades de extensão, que permitem o estudante entender e repassar os conhecimentos adquiridos em sala de aula e nas pesquisas”, finaliza o professor.


Gramado do Estádio do São Luiz recebe assistência técnica de professor e estudantes da Unijuí

A elite do Campeonato Gaúcho de Futebol masculino já começou, porém o São Luiz ainda não jogou em sua casa, o Estádio 19 de Outubro. A estreia da equipe em seu domínio ocorre domingo, dia 30 de janeiro, contra o Juventude, às 19h. Com o objetivo de fazer com que o espetáculo ocorra da melhor forma possível, os ajustes finais no estádio estão sendo feitos e, dentre eles, a preparação do gramado.

A assistência técnica, desde a última modificação do gramado em 2018, vem sendo realizada pelo professor doutor do curso de Agronomia da Unijuí, Emerson André Pereira, que nos últimos anos assumiu essa responsabilidade. O processo é feito juntamente com os acadêmicos da graduação, que auxiliam nos processos de fertilização do solo e manejo com a grama, e com os próprios funcionários do Clube, integrando conhecimentos práticos e teóricos.

De acordo com o professor Emerson, diversas ações vêm sendo efetuadas para que o gramado esteja em perfeitas condições. “Inicialmente, fizemos um estudo da qualidade do solo, no Laboratório de Análise de Solos, seguido de uma análise foliar e visual nos laboratórios da Unijuí”, comenta.

Os estudantes, liderados pelo professor, agem também controlando a quantidade de adubo utilizada, promovendo o controle de pragas, o crescimento da planta e a irrigação, sempre prezando pelo cuidado individual no manuseio. O professor destaca que sempre busca relacionar os conteúdos da área de Agronomia e, neste caso, o cuidado com o gramado é semelhante ao manejo de uma pastagem, na qual alguns estudantes do curso de Medicina Veterinária também auxiliam.

Nessa abordagem do professor, as condições climáticas, fertilidade e a utilização do campo são quesitos fundamentais para a evolução da grama. “Se ocorrem muitos treinos no campo, a grama perde o potencial de desenvolvimento e diminui sua capacidade de rebrote. Assim como as pastagens, caso o produtor coloque muitos animais ou por muito tempo, intensificando o pastejo, perde-se a capacidade de suporte das plantas, prejudicando todo o sistema”, relaciona o professor Emerson.

Os estudantes que aceitaram o desafio de se comprometer com melhorar a qualidade do solo do estádio explicam que essa é uma excelente forma de trocar experiências. “Esse manejo que a gente faz nos permite levar alguns fundamentos teóricos aprendidos em sala de aula. Dessa forma, a gente consegue trocar aprendizados com o pessoal que está atuando diretamente no cuidado com o nosso conhecimento acadêmico”, comenta o estudante do 8º semestre, Guilherme Roberto Schalanski.

O acadêmico Matheus Costa declara que aceitou o convite para desenvolver as competências que estudou ao longo de seus oito semestres de curso. “É uma oportunidade de aplicar todo conhecimento adquirido na Universidade, bem como acompanhar a desenvoltura do gramado, planejar para a sequência dos jogos e entender os cuidados com o campo de futebol, que podem ser extrapolados para uma lavoura ou uma pastagem”, afirma o estudante.

Anteriormente, o gramado do 19 de outubro era cuidado pelo ex-presidente do Clube, Sadi Pereira, que em 2018 solicitou a ajuda do seu filho e também conselheiro do clube, Emerson, para auxiliar na troca completa do gramado. “Meu pai sempre foi o responsável pelo campo e me pediu ajuda naquele momento da troca do gramado. Desde então, venho acompanhando mais de perto. Quando houve a troca de direção, essa diretoria pediu que eu continuasse participando do processo de cuidado com o gramado, por meio do vice-presidente do Clube, Eloy Pettenon, e pelo diretor do Patrimônio, Gerson Machado”, salienta.

O vice-presidente do São Luiz, Eloy Pettenon, afirma que o conhecimento que o professor possui sobre o Clube e sua estrutura são fundamentais para que ele desenvolva a condução dos trabalhos no gramado dentro de uma realidade possível. “Considerando as más condições meteorológicas ocorridas na região nos últimos meses, o conjunto de orientações e tarefas de manejo executadas sob orientação do Emerson estão sendo determinantes para que possamos chegar no jogo contra o Juventude e dos demais com o gramado em excelentes condições”, destaca Eloy.

O professor Emerson complementa que usa técnicas adotadas na melhoria dos gramados de Copas do Mundo e conversa com profissionais experientes da região sobre o assunto. Objetivando economia e sustentabilidade, faz uso de bactérias promotoras de crescimento, defesas e de maior absorção de nutrientes para as plantas, bem como aquelas que contribuem para diminuir o estresse causado pela estiagem. Neste sentido, foi aplicado pouco adubo químico, diminuindo os gastos e colaborando com a natureza, o que vai ao encontro de seus objetivos em pesquisas na Universidade junto com os estudantes.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Estudantes de Agronomia são desafiados a buscar soluções para o campo em concurso nacional

               

O desafio é: solucionar problemas reais do campo. E o chamado é para os estudantes de Agronomia da Unijuí, que tem uma oportunidade enorme de fazer a diferença no 2º Desafio Work&Play - Satis. Este desafio buscará estimular o pensamento crítico entre estudantes e proporcionar experiência no mercado de nutrição vegetal, podendo levar a uma vaga de estágio na empresa Satis, de Minas Gerais, que está entre as 65 maiores de nutrição vegetal no Brasil.

Trata-se de uma competição nacional, de caráter educacional, realizada pela Satis em parceria com as instituições educacionais participantes, com o objetivo de estimular atitudes empreendedoras entre estudantes universitários de graduação, de desenvolver competências e aprimorar habilidades a partir da criação de soluções reais do seu campo de estudo. Os 50 primeiros inscritos vão participar de um processo seletivo na empresa, já os dois primeiros colocados no Desafio ganham um estágio na Satis. Também serão premiados com: 1º Lugar - Notebook Dell e 2º Lugar - Iphone 11.

A organização do Desafio propõe a seguinte questão aos participantes: 

“Quais possíveis alternativas de tecnologias em nutrição vegetal para melhorar o efeito do ciclo do nitrogênio na cultura da soja?” 

 

A partir deste mote, os estudantes deverão desenvolver projetos com viabilidade de execução, com o objetivo de gerar alta produtividade ao produtor.  Acesse o link para saber mais informações, conferir o regulamento completo e fazer a inscrição: http://www.desafioworkandplaysatis.com.br/

Segundo Alécio Radons, suporte técnico da empresa no Rio Grande do Sul, egresso da Unijuí, o grande objetivo é proporcionar experiência na área de atuação da empresa, além do que já é trabalhado nas Universidades. “Todos saem ganhando com este Desafio, que é um estímulo importante na busca de soluções para o campo. Os estudantes terão uma oportunidade interessante de vivência prática, complementando os estudos, trabalhando com quem já está no ramo ”, observa.

A participação da Unijuí no Desafio foi construída a partir de um encontro com a empresa na Expodireto, em Não-me-Toque. "A aproximação com o meio empresarial é uma das missões da Agência de Inovação e Tecnologia da Unijuí. Desafios como este proposto pela Satis conectam a pesquisa da Universidade com os problemas do mercado", observa Maiquel Silva Kelm, gerente da AGIT.

              

Registro da Expodireto, evento realizado de 01 a 05 de março de 2020.


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