
Nesta quinta-feira, 6 de abril, o campus Panambi realiza a inauguração de seu novo Laboratório de Simulação de Produção. Totalmente novo e tecnológico, o laboratório é fruto de uma parceria com a empresa Bruning Tecnometal, a qual criou dentro do campus da Universidade um espaço com máquinas e estações de trabalho, com objetivo de simular todas as etapas de produção fabril.
O Laboratório poderá ser utilizado também pelos outros cursos do campus para a experimentação dos processos de uma fábrica. O objetivo é estimular de forma prática o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes. “Cursos como Engenharia Mecânica, Administração, Ciências Contábeis, dentre outros, possam também fazer uso desse espaço. Estimamos inicialmente que cerca de 19 disciplinas desses cursos perpassam pelo laboratório para alguma prática de conhecimento”, explica a coordenadora do curso de Engenharia da Produção, Patrícia Pedrali.
A coordenadora destaca ainda a importância dessa parceria com a Bruning no que diz respeito à valorização da empresa e ao processo formativo dos futuros profissionais da área. “Com o laboratório eles vão ter acesso a todas as etapas de um processo fabril, por exemplo. Os estudantes vão estudar na prática processos de logística, de gestão de qualidade, cálculo de Lead Time, dentre outros, o que valoriza muito o processo de ensino e aprendizagem. Isso demonstra a preocupação da Bruning com a formação dos futuros profissionais que vão atuar em nossa região e a confiança da empresa em nosso processo formativo dentro da Universidade”, destaca.
O lançamento do novo laboratório é aberto à comunidade empresarial de Panambi e região, imprensa, bem como aos estudantes e egressos do curso. O evento inicia às 19h30, no auditório do campus Panambi.
Conheça mais sobre o Laboratório

Nascido em um berço metal mecânico, o campus da Unijuí em Panambi tem nos cursos de Engenharia Mecânica e de Produção um grande apoio de mão de obra no próprio município, tendo na cidade grandes indústrias que promovem o desenvolvimento de toda região. Para dar suporte à formação dos estudantes, a Universidade montou seus laboratórios com equipamentos de última geração, com objetivo de subsidiar os ensinamentos de sala de aula à prática profissional.
Durante o processo formativo, os acadêmicos têm a oportunidade de ter aulas nos laboratórios de Ensaios Mecânicos e Análises Metalográficas; de Soldagem e Tratamentos Térmicos; de Projetos, de Automação Industrial; de Metrologia e Instrumentação; de Informática; de Fabricação Assistida; de Fenômenos de Transporte; e de Física e Química.
Os cursos de Engenharia Mecânica e de Produção tem duração de cinco anos cada um e são ofertados no turno da noite. A Unijuí tem o curso certo para sua transformação. Inscreva-se no vestibular contínuo: www.unijui.edu.br/vestibular.

O curso de Engenharia de Produção da Unijuí, presente nos campi de Panambi e Santa Rosa, está ainda mais completo. Com um formato ainda mais integrado e inovador, o currículo é dividido em módulos e competências, o que possibilita ao estudante assumir o protagonismo de seu aprendizado. Além disso, o novo modelo de ensino propõe Projetos Integradores e disciplinas de Formação Pessoal e Profissional, a fim de tornar a experiência do estudante mais íntegra e de acordo com o que a profissão necessita.
Os Projetos Integradores, ofertados desde o primeiro módulo do curso, são uma forma de inserir o estudante de maneira prática na resolução de problemas a partir de um tema gerador. “A realização de Projetos Integradores desde o primeiro módulo, em parceria com os cursos de Engenharia Mecânica, Administração e Ciências Contábeis, permite ao estudante aplicar os conhecimentos para construção de propostas e solução para desafios reais enviados pela comunidade”, comenta a coordenadora do curso de Engenharia de Produção nos dois campi, professora Patricia Carolina Pedrali. A partir destas ações, desde o início do seu processo formativo, o estudante cria uma relação com a comunidade regional, contribuindo com o desenvolvimento das comunidades nas quais as ações são aplicadas.
Com uma formação teórica e prática integrada, o curso de Engenharia de Produção forma profissionais com habilidades e competências para atuar nas áreas de gerência de produção, gestão de qualidade, gestão ambiental, projeto do produto, finanças, organização do trabalho e gerência da manutenção em diversas organizações. Além disso, o estudante tem à sua disposição laboratórios virtuais e presenciais para ter o real contato com a atuação profissional e para a realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Com duração de cinco anos, o curso oferece quatro disciplinas de forma presencial e uma na modalidade EaD, oferecendo maior flexibilidade e inovação ao futuro bacharel em Engenharia de Produção.
Para saber mais sobre o curso de Engenharia da Produção da Unijuí, acesse o link.
Por Krislaine Baiotto, acadêmica de Jornalismo da Unijuí

Os acadêmicos da disciplina Conforto e Desempenho: Acústica e Iluminação, ministrada pela professora arquiteta mestre Tenile Rieger Piovesan, participaram de uma palestra com o arquiteto e urbanista Igor Silveira, consultor da Saint Gobain, multinacional referência em materiais de construção e soluções acústicas.
Durante o encontro, o palestrante compartilhou conhecimentos sobre o papel da acústica no conforto dos ambientes e destacou como o design pode contribuir para o desempenho e a qualidade sonora dos espaços. O arquiteto, que é mestrando em Sustentabilidade e Gestão de Risco, trouxe exemplos práticos e experiências profissionais para os estudantes.
A atividade integra o conteúdo da disciplina, que desafia os alunos a desenvolverem, como projeto final, o projeto de um auditório com foco em conforto e desempenho acústico. Além dos acadêmicos, o evento também contou com a presença de profissionais da área, como engenheiros civis, arquitetos e engenheiros de segurança, reforçando a importância do tema para diferentes campos da construção civil.
Segundo a professora Tenile, a palestra proporcionou uma oportunidade valiosa para os alunos compreenderem como aplicar os conceitos de acústica e conforto ambiental tanto em seus projetos acadêmicos quanto na futura atuação profissional.

Ao desenvolver seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), a recém-formada em Arquitetura e Urbanismo pela Unijuí, Sandy Fernanda Toledo Navroski, decidiu olhar com carinho para o lugar onde nasceu e cresceu: o Bairro Modelo, em Ijuí. Orientada pela professora Paula Weber Prediger, Sandy elaborou o projeto “Renovação Urbana: Projeto Pousar – um novo capítulo para o Bairro Modelo na cidade de Ijuí/RS”, propondo uma transformação urbana significativa e afetiva.
“Escolhi esse tema porque, entre todas as opções que considerei, esse tem um significado especial para mim. Moro no Bairro Modelo desde que nasci e, por conta do comércio da minha mãe, sempre estive em contato com muitas pessoas da comunidade. Cresci em um ambiente onde todos se conheciam, algo que sempre achei único, principalmente ao perceber que em outros bairros essa proximidade não era tão comum. Minha motivação para o projeto veio da vontade de retribuir, de alguma forma, ao bairro que me viu crescer”, destacou a egressa.
A proposta foi construída com base em pesquisas bibliográficas e documentais, e abrange duas praças da região: a Praça Modelo, principal espaço público do bairro, e a Praça do Silêncio, localizada na diagonal da primeira. Segundo Sandy, esta última sempre foi marcada por baixa movimentação, vandalismo e pouca atratividade — o que justifica o nome pelo qual é conhecida. “Desde o início, sabia que seria um projeto amplo. Meu objetivo foi integrar as duas praças, transformando a Praça do Silêncio em uma extensão da Praça Modelo e resgatando seu potencial”, explicou.
Entre os maiores desafios enfrentados durante o desenvolvimento do projeto, Sandy destaca a modelagem dos traçados curvos em terrenos com grandes desníveis, principalmente na Praça do Silêncio que, apesar de menor, apresenta um declive acentuado. A acessibilidade também foi um dos focos principais do trabalho, com soluções que tornassem os espaços mais inclusivos, superando as limitações topográficas que hoje representam uma fragilidade em ambas as áreas.
A preocupação com a viabilidade técnica e financeira também esteve presente em todas as escolhas do projeto. “Sempre priorizei soluções executáveis e respeitosas com o caráter comunitário da proposta. Por exemplo, para o novo centro comunitário (sede do bairro), propus uma estrutura térrea, de menor custo e fácil construção. Elementos curvos foram aplicados com moderação nas fachadas, buscando equilíbrio entre estética e praticidade. O mesmo vale para as intervenções nas praças: canteiros, passeios internos curvos, floreiras, mobiliário... tudo foi pensado de forma a ser economicamente sustentável e tecnicamente viável, evitando estruturas complexas ou de alto custo”, detalhou.
Para Sandy, a proposta reforça a importância dos espaços públicos como locais de convivência, identidade e pertencimento. “Essas praças não são apenas pontos de encontro: são vitais para promover o bem-estar dos moradores, preservar a história local e enriquecer a experiência urbana. Renová-las é mais do que embelezar o bairro: é fortalecer laços comunitários, atrair visitantes e investir em um futuro mais sustentável, inclusivo e humano para Ijuí”, concluiu.

O egresso do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Lucas Muraro Perondi, desenvolveu em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) um projeto de parque tecnológico no município de Panambi. O trabalho recebeu o título de “ Flow Tech Park - Projeto de um parque tecnológico para o município de Panambi”, e recebeu orientação da professora Paula Prediger.
O tema, segundo o arquiteto, foi escolhido pelo seu grande interesse por inovação e novas tecnologias. “Queria refletir isso no meu TCC. Com a orientação da minha professora, chegamos à conclusão de que um parque tecnológico seria o tema ideal para explorar essa abordagem no projeto”, destaca Lucas, que comenta que para a elaboração do projeto, fez pesquisas bibliográficas e consultas a livros sobre o tema, bem como utilizou entrevistas e análises de diversos modelos bem-sucedidos de parques tecnológicos e espaços de inovação ao redor do mundo.
“Primeiramente, foi realizado um estudo sobre o tema para entender como funciona um parque tecnológico, para identificar o que é necessário para que ele opere de forma eficiente e possa contribuir para a comunidade e a região onde está inserido. Também foi importante compreender a história dessa tipologia, o motivo de sua existência e seu impacto na sociedade, pois isso ajuda a embasar as escolhas e entender a relevância do projeto”, explica Lucas.
O egresso complementa que após a primeira etapa, iniciou-se a fase de projeto. “Desenvolvemos um conceito que serviu como guia para as escolhas projetuais. A partir daí, foi um processo contínuo de projetar, testar e aprimorar as soluções até chegar ao resultado final, que foi a elaboração de um projeto sustentável, funcional e inovador, totalmente integrado ao ambiente e ao terreno onde está inserido”, completa.
Agora formado, Lucas pretende trabalhar na área e explorar as diversas possibilidades que a Arquitetura oferece, pois possui um leque enorme de oportunidades.
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