
No dia 2 de setembro, a Unijuí vai sediar, junto ao Espaço + Inovação, a primeira fase da Maratona SBC de Programação - um evento promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e realizado desde 1996. Destinada aos estudantes dos cursos de graduação e início de pós-graduação na área de Computação ou áreas afins, a maratona recebe inscrições até o dia 15 de agosto.
Para participar desta fase, é necessário que o técnico do time, ou professor responsável, inscreva o grupo no site do ICPC, na sede da sua região da competição South America/Brazil First Phase. O técnico deve, então, providenciar o pagamento da taxa de inscrição no site do ECOS da SBC, conforme orienta o site oficial do evento, que pode ser consultado em maratona.sbc.org.br/inscricoes.html.
A Maratona SBC de Programação promove nos estudantes a criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a busca por novas soluções de software e a habilidade de resolver problemas sob pressão.
Várias Instituições de Ensino Superior desenvolvem competições locais para escolher seus melhores times para competir na Maratona, e não foi diferente na Unijuí. Neste mês de julho, uma maratona de programação foi promovida pelos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software, envolvendo acadêmicos de outros cursos, e serviu como um simulado para o evento oficial.
Na maratona oficial, os times são compostos por três estudantes, que tentarão resolver durante 5h o maior número possível dos 10 ou mais problemas fornecidos. Eles têm à sua disposição apenas um computador e material impresso (livros, listagens, manuais, etc.) para vencer a batalha contra o relógio e a prova proposta. Os competidores do time devem colaborar para descobrir os problemas mais fáceis, projetar os testes e construir as soluções que sejam aprovadas pelos juízes da competição. Certos problemas requerem apenas compreensão, outros conhecimento de técnicas mais sofisticadas, e alguns podem ser realmente muito difíceis de serem resolvidos.
Os vencedores da primeira fase partem para a final brasileira, que acontecerá de 19 a 21 de outubro, em Chapecó, Santa Catarina.

No próximo sábado, 8 de julho, os cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software da Unijuí realizarão uma maratona de programação junto à sala 218 do Espaço + Inovação, a partir das 13h30. O evento envolverá estudantes dos dois cursos, dos campi de Ijuí e Santa Rosa, mas é aberto para qualquer acadêmico interessado em participar.
Conforme explicou o coordenador da atividade, professor Lori Machado Filho, a Unijuí vai sediar no dia 2 de setembro, também no Espaço + Inovação, a Maratona SBC de Programação, realizada pela Sociedade Brasileira de Computação. E no sábado será realizado um simulado, com as mesmas características da maratona oficial.
“Formaremos equipes de três estudantes, que terão 4h para resolver 10 problemas que envolvem, principalmente, matemática e lógica de programação. Os acadêmicos são desafiados a resolver os problemas de forma eficiente, sendo a performance da resolução um dos critérios para acertar a questão. Eles devem resolver esses problemas utilizando algoritmos”, explicou o professor.
A ideia da maratona, de acordo com Lori, também é unir os estudantes que ainda não têm equipe e tentar formar, no mínimo, um time com potencial para ganhar a competição oficial, que é dividida em três fases: regional, nacional e mundial. O primeiro colocado da fase regional passa para a fase nacional.
Para facilitar a participação dos estudantes de outros campi, é possível fazer parte da maratona de forma remota. A atividade terá início às 13h30, finalizando às 18h.
Segundo o professor, instituições vizinhas já estão sendo convidadas a participar da maratona oficial na Unijuí, no mês de setembro. Até o momento, já confirmaram times a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade de Passo Fundo (UPF), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul) e o Instituto Federal Farroupilha (IFFar) de Panambi.

Gabriel Cavalheiro Ulamnn concluiu sua graduação em Ciência da Comunicação na Unijuí, campus Santa Rosa, em 2021, e em janeiro de 2022 embarcou para o intercâmbio em Montreal, no Canadá, para realizar o sonho do Mestrado. Atualmente, ele é estudante da Concordia University e está desenvolvendo sua dissertação sobre Arquitetura de Software aplicada à Game Engines.
No início deste mês, Gabriel voltou ao Brasil para visitar a família e dividiu com os estudantes de Ciência da Computação e Engenharia de Software seu conhecimento e experiência da área, além de contar como está sendo viver em outro país para realizar sua qualificação.
“Foi muito legal poder falar um pouco sobre meu trabalho como pesquisador. Tanto em Santa Rosa quanto em Ijuí, houve bastante engajamento dos estudantes, que fizeram perguntas técnicas sobre as áreas de Engenharia de Software e Desenvolvimento de Jogos, e também sobre intercâmbio”, contou Gabriel, agradecendo também aos professores Edson Padoin e Gerson Battisti pelo convite.
A temática de seu estudo gerou bastante interesse aos acadêmicos, tendo em vista a alta demanda por programadores de jogos na atualidade. “Game Engines são ferramentas utilizadas na criação de jogos, e o objetivo da minha pesquisa é entender como elas são estruturadas e como podemos tornar sua estrutura mais fácil de entender, manter, testar e evoluir”, explicou.
O mestrando deve finalizar os estudos no final deste ano, mas pretende continuar sua carreira profissional no Canadá, por meio de um visto de trabalho para pós-graduados. “Estudar em outro país é ter a oportunidade de conhecer pessoas que são muito diferentes de mim, seja pelo idioma, cultura ou costumes. Tive ótimas experiências de aprendizado também no aspecto técnico”, afirmou.
Ele acrescenta que no início a parte mais complicada foi adaptar-se ao idioma. “Na província de Québec, onde fica Montreal, a maior parte da população fala francês como primeira língua e inglês como segunda. Quando cheguei tinha pouco conhecimento de francês, o que tornou a socialização e a resolução de problemas do dia a dia mais complicada. O inverno rigoroso e dificuldades financeiras também me causaram problemas no início. Foi a vontade de seguir meu caminho de aprendizado, conhecer novas pessoas e ter novas experiências que me manteve motivado diante dessas dificuldades”, frisou.
Para quem deseja viver a experiência do intercâmbio, ou até mesmo, conseguir uma oportunidade profissional fora do Brasil, Gabriel salientou a importância de aprender novos idiomas, principalmente o inglês. “Com o aumento das vagas de trabalho em modalidade remota ou híbrida, é possível fazer parte de times internacionais, mesmo morando em uma cidade afastada dos grandes centros”, afirmou.
Além disso, o intercambista destacou algumas dicas importantes para quem deseja tentar uma oportunidade de intercâmbio. “O primeiro passo é escolher o país para onde deseja ir e buscar informações sobre o local. É importante considerar o custo de vida e leis imigratórias, e para quem deseja trabalhar como pesquisador, recomendo entrar em contato com outros pesquisadores da sua área de interesse e se colocar à disposição para participar de grupos de pesquisa. E por último, participar de eventos acadêmicos e publicar artigos em conferências pode ajudar a desenvolver uma rede de contatos para obter oportunidades de trabalho e estudo dentro e fora do Brasil”, finalizou.
Os estudantes da Universidade que desejam realizar intercâmbio podem ter mais informações através do Escritório de Relações Internacionais pelo telefone (55) 3332-0329.

A Unijuí, por meio do Projeto Integrador “A computação e a resolução de problemas”, do curso de Ciência da Computação, está trabalhando em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e a Associação dos Familiares, Amigos e Autistas de Ijuí (TEAmor), no desenvolvimento do projeto “Estimula Tea Tec”, na criação de minigames que atendam necessidades especiais de integrantes dessas entidades.
De acordo com a presidente do TEAmor, Raquel Cristiane Feistel Pinto, durante a realização dos projetos “Arte em Ação” e “TEA na Cozinha”, constatou-se a dificuldade dos participantes em desenvolver atividades simples do dia a dia como, por exemplo, lavar as mãos.
A partir desta dificuldade, os estudantes de Ciência da Computação da Unijuí foram desafiados a criarem jogos digitais para auxiliar crianças, adolescentes e idosos atendidos pela Apae e TEAmor, para que de forma interativa desenvolvessem sua aprendizagem nas atividades de rotina como higiene, alimentação, segurança, alfabetização e socialização.
Os acadêmicos participaram de encontros para conhecer mais sobre a realidade de quem é atendido pelas instituições, realizaram pesquisas, e assim, planejaram os jogos.
O professor Paulo Sérgio Sausen destaca a adesão dos estudantes ao projeto. “A participação está sendo maravilhosa, eles compraram a ideia e principalmente o viés da inclusão. Para compreender a realidade, visitaram a TEAmor e a Apae, assim puderam entender como trabalhar a inclusão e igualdade. Está sendo proveitoso e produtivo, com muito engajamento”, destacou o professor.
Os jogos estão sendo desenvolvidos através da plataforma Scratch do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. De acordo com o professor Paulo, ela é utilizada para iniciar o estudo de programação com os estudantes. “É um software que possibilita um processo bastante lúdico. O desafio proposto era justamente desenvolver games de forma inclusiva, para atender tanto os estudantes da TEAmor que possuem o espectro autistia e Apae, que atende pessoas com deficiência intelectual e múltipla”, explica.
Os jogos InAudi; Liquidificador de Palavras; InclusiGame; Perfectsouls Studios; Stonkreators; Aventuras Higiênicas: O Jogo do Banheiro; Freemind; e Recycle Drop, estão sendo finalizados e serão apresentados na V Mostra de Projeto Integrador, no dia 03 de julho, no Espaço + Inovação, às 19h15. Posteriormente, os jogos serão entregues para a Apae e TEAmor.
Segundo o professor Paulo, a Apae já possui uma sala com computadores, entretanto, a TEAmor não conta com equipamentos eletrônicos. “A TEAmor não tem infraestrutura tecnológica, em conjunto com a Associação escrevemos um projeto para conseguirmos recursos, com o objetivo de montar uma sala tecnológica com computadores e tablets, para que possam utilizar os jogos, pois sem a infraestrutura, não poderão utilizá-los”, conta.
O projeto foi encaminhado para chamamento público do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) e a comunidade também pode auxiliar através da doação de recursos para financiar o projeto. Mais informações podem ser obtidas pelo site da Associação.

A Unijuí foi uma das instituições apoiadoras da XXIII Escola Regional de Alto Desempenho da Região Sul (Erad - RS), realizada de 10 a 12 de maio em Porto Alegre. Estudantes e professores da área da computação estiveram no evento para apresentar artigos científicos e ministrar minicursos.
A Erad tem como objetivo qualificar alunos de graduação, pós-graduação, professores e profissionais da área de Ciência da Computação e Engenharia de Software. Segundo o coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software da Unijuí, professor Edson Luiz Padoin, nas escolas são abordadas e discutidas áreas de pesquisas que compõem arquitetura de computadores e processamento de alto desempenho, que, dado seu crescimento, hoje proporcionam diferentes avanços à sociedade.
Neste ano, em sua XXIII edição, um dos temas foi a Inteligência Artificial Generativa e as soluções de ChatGPT, uma vez que a Inteligência Artificial tem evoluído principalmente devido aos avanços na velocidade de processamento dos computadores.
O professor, participou ativamente representando a Unijuí, na coordenação de minicursos e no Comitê de Programa de Pós-Graduação. “Participar das escolas tem sido muito importante tanto para a qualificação dos nossos alunos quanto para fortalecer parcerias com outros grupos de pesquisa da região sul do Brasil. Participo da Erad desde 2003 e nestes anos tenho incentivado alunos a escrever e submeter trabalhos nos fóruns de IC e PG”, explicou o professor.
Na sexta-feira, 12, o professor Padoin em conjunto com o também professor da Unijuí Manuel Osório Binelo, foram responsáveis pela apresentação do minicurso sobre “Aprendizado de máquina e computação de alto desempenho”. Os docentes abordaram os fundamentos do aprendizado de máquina, suas implicações quanto à computação de alto desempenho, e as principais técnicas empregadas, além de explorar modelos computacionais e frameworks mais utilizados.
Durante os dias de Erad, além dos professores, os acadêmicos da Universidade também apresentaram seus artigos científicos produzidos de forma conjunta com outras instituições de ensino superior.
Mayara Meotti e Edson Luiz Padoin, da Unijuí, e Cristiano Alex Künas, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), defenderam o trabalho que aborda a utilização de redes neurais artificiais como estratégia para o reconhecimento de emoções.
Edson Luiz Padoin (Unijuí), Cristiano Alex Künas, Mathias Diener e Philippe Olivier Alexandre Navaux (Ufrgs), apresentaram o trabalho sobre energyLB: combinando balanceamento de carga dinâmico com técnicas DVFS para reduzir o consumo de energia.
Edson Luiz Padoin (Unijuí), Cristiano Alex Künas, Alexandre Carissim, Philippe Olivier Alexandre Navaux (Ufrgs) e Jean L Bez (Lawrence Berkeley National Laboratory - USA), apresentaram o trabalho “executando na nuvem um detector de padrões de acesso de E/S”.

Na última semana de abril, representantes da empresa Tecnicon visitaram o Smart LiveLab da Unijuí, no campus Santa Rosa, com o propósito de analisar uma possível parceria para desenvolver soluções em Internet das Coisas (IoT) e Cidades Inteligentes.
O Smart LiveLab é um projeto da Unijuí com o objetivo de criar e desenvolver soluções em IoT e Cidades Inteligentes na região Noroeste e Missões. O Smart LiveLab, ou Living Lab como também é conhecido, é composto por laboratórios de ideação, prototipagem e testes.
“A cidade de Santa Rosa, em parceria com a Prefeitura Municipal, tornou-se um grande campo experimental para testes de soluções inteligentes que serão desenvolvidas nos espaços do Smart LiveLab, da Universidade”, explica o professor Sandro Sawicki.
A comitiva da Tecnicon trouxe ao Living Lab o CEO, Claudiomiro Rex; o líder de Produto, Mateus Chies; os engenheiros de Software, Luciana Ruaro e Henrique Gerhaedt; os desenvolvedores Plenos Matheus Burin e Matheus Kochhann; e o analista de Automação, Diego Boufleuer. A visita foi guiada pelos professores Sandro Sawicki, Gerson Battisti e Taciana Enderle.
Durante a visita, aconteceu a apresentação do projeto do Living Lab e também foi discutida a possibilidade de firmar uma parceria para a utilização dos espaços.
Segundo o professor Sandro, será realizada nova reunião de trabalho nas próximas semanas para discutir a implementação de uma solução específica para uso e prototipagem dentro dos laboratórios, a qual será validada na infraestrutura implantada na cidade de Santa Rosa.
“A visita da empresa Tecnicon ao Living Lab abre espaço para a prototipagem e desenvolvimento de soluções IoT para Cidades Inteligentes. Além de reafirmar a parceria entre empresa e Unijuí, principalmente nos cursos de Ciência da Computação, tendo em consideração o número de egressos trabalhando em projetos e desenvolvimento de software”, finalizou o professor Sandro.
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