
Estudantes de Engenharia de Software (EGS) e Ciência da Computação (CC) da Unijuí podem contar com mais uma ferramenta de aprendizado: a plataforma de análise de dados Qlik, com a qual a Universidade renovou convênio no início deste semestre. Por meio dessa parceria, os acadêmicos têm acesso gratuito ao software e recursos da Qlik, bem como a treinamentos de análise de dados que aumentam suas habilidades e perspectivas de empregos e estágios na área.
“Possuímos convênio com a empresa desde 2020 e utilizamos as ferramentas disponíveis nas disciplinas de CC e EGS, principalmente nos módulos de Big Data, para análise de dados e na criação de storytelling”, relata o coordenador dos cursos, professor Edson Padoin. “Atualmente, a Qlik é uma das plataformas mais utilizadas no mundo, tendo muitas vagas de trabalho na área de Analytics, Data Science e Data Driven”, afirma o docente.
Além do software de análise de dados e das qualificações às quais os acadêmicos têm acesso, outro benefício gratuito do Programa Acadêmico Qlik é o conteúdo de alfabetização e análise de dados que permite ao estudante aprender em seu próprio tempo e ritmo, favorecendo uma aprendizagem individualizada. “Com a renovação do convênio nossos alunos podem utilizar a plataforma, fazer as formações no ambiente da empresa e se qualificar para atuar na área”, completa Padoin.

Na manhã desta quarta-feira, 8 de fevereiro, o coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software da Unijuí, professor doutor Edson Luiz Padoin, participou do Google Cloud Learning Day para tratar do Google Cloud Education, programa ao qual a Unijuí possui parceria por meio dos dois cursos de graduação.
O Google Cloud oferece aos estudantes acesso a um programa de aprendizado personalizado que permite realizar laboratórios práticos, ganhar selos e demonstrar habilidades para empregadores em áreas de alto crescimento.
Segundo o professor, durante o Google Cloud Learning Day foram apresentados os resultados alcançados pelos cursos no ano de 2022 e as novas possibilidades para 2023. “No ano passado, nossos acadêmicos puderam participar de forma gratuita do programa de formação da empresa, sendo que aqueles que completaram os quatro cursos da academia e receberam selos de habilidade puderam participar do Job Fair (ou feira de emprego) com empresas que estavam contratando profissionais da área”, explicou Padoin.
Para 2023, a parceria possibilitará o contato dos estudantes com 408 mil vagas de emprego abertas em Tecnologia da Informação (TI), envolvendo as áreas de Ciência da Computação e Engenharia de Software, além de novas formações disponibilizadas aos acadêmicos meio do novo programa Google Cloud Learning in Higher Education. “Nossos estudantes poderão acessar o Google Cloud Skills Boost e realizar as formações para receber as badges - selos de habilidades”, explicou o coordenador.

O Projeto Alquimia II, desenvolvido na Unijuí a partir de uma parceria com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), serviu de inspiração para a criação de um projeto de lei junto à Câmara dos Deputados. A iniciativa, assinada pelo deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), tramita em caráter conclusivo - quando não há necessidade de votação no plenário, e já foi enviada à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania neste mês. O documento propõe um sistema nacional para destinação escolar de aparelhos apreendidos com a criminalidade e, sobretudo, dentro do sistema prisional.
O Alquimia II teve início em 2020, na comarca de Osório, com o objetivo de recondicionar aparelhos celulares, apreendidos de casas prisionais, para uso dos estudantes da rede pública de ensino. O projeto logo foi replicado por outras comarcas e na região de Ijuí ganhou a Unijuí como aliada, através de um termo de cooperação firmado com a Universidade, através do Escritório de Relações Universidade – Comunidade, vinculado à Agência de Inovação e Tecnologia (Agit). Outras instituições também aderiram à iniciativa, como a PUC, URI e UPF.
“Desde março de 2021, quando firmamos a parceria, recebemos aproximadamente 300 aparelhos das cidades de Ijuí, Rio Grande, Horizontina e Santa Rosa. Os aparelhos com condições de serem utilizados foram restaurados e devolvidos à respectiva Promotoria de Justiça, que encaminhou para as crianças carentes”, explicou o coordenador do projeto na Unijuí, professor doutor Edson Luiz Padoin.
O projeto nasceu em meio à pandemia e à falta de condições de muitos estudantes em acessarem as aulas online. Como muitos professores utilizam aplicativos para suas aulas, o objetivo, segundo o professor, segue o mesmo: auxiliar os alunos que não possuem condições de adquirir um celular. Atualmente, o projeto consegue reaproveitar 20% dos celulares apreendidos no Estado, já contando com a entrega de 1.307 smartphones para alunos do Rio Grande do Sul.
Na Unijuí, o projeto conta atualmente com o apoio do técnico Cleomar Lizot para o desenvolvimento das atividades, havendo, no próximo ano, a seleção de um bolsista.

De 26 a 30 de setembro, acadêmicos de Engenharia de Software e Ciência da Computação da Unijuí, acompanhados pelo professor Edson Padoin, coordenador dos cursos, participaram da Conferência de Computação de Alto Desempenho da América Latina (Carla 2022), que ocorreu em Porto Alegre. O evento reuniu professores, pesquisadores, especialistas e estudantes de graduação e pós-graduação em torno da divulgação e troca de ideias, técnicas e pesquisas relacionadas à Computação de Alto Desempenho.
A conferência é realizada desde 2014 e já passou por diversos países da América Latina, entre eles México, Chile, Costa Rica, Equador e Colômbia. Para a estudante Mayara Meotti, do curso de Engenharia de Software, o evento foi de extrema importância. “Conheci projetos envolvendo inteligência artificial, desenvolvi minha comunicação em inglês e tive contato com áreas da tecnologia que não conhecia. Eu amei participar e tenho certeza que usarei os conhecimentos adquiridos tanto na vida acadêmica quanto profissional”, afirmou.
Esta é a segunda vez que o Brasil é sede do evento. A primeira foi em 2015, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. O acadêmico Gabriel Buron, também de Engenharia de Software, destacou a relevância da conferência para ampliação da rede de contatos. “O evento foi importante não apenas para aprendermos mais sobre a área de pesquisa de grandes empresas, mas também para conhecermos pessoas e estabelecermos contatos com elas. Também aprendi muito sobre a Computação de Alta Performance e outros tópicos que com certeza irão nos ajudar na hora de buscar uma boa vaga na área”, ressaltou.
Já o estudante de Ciência da Computação, Luis Gustavo Tabile, ressaltou que o evento apresentou ainda inúmeras possibilidades profissionais e evidenciou a importância da língua inglesa. “Na computação existem centenas de campos para seguir, portanto o congresso ajuda na identificação das diferentes áreas, apresentando suas características. Por se tratar de um evento internacional, foi possível ter contato com pessoas de outros países e compartilhar um pouco da nossa cultura com eles. É aí que percebemos a importância do inglês como segundo idioma. Todos os cursos, workshops e falas eram ministradas na língua inglesa, o que exigia um certo domínio”, explicou.
Para o acadêmico João Vitor Ribas, do curso de Ciência da Computação, a experiência foi um pouco diferente. Ele participou da conferência apenas um dia, especialmente para conversar com um dos palestrantes do evento, o professor Toshihiro Hanawa, da Universidade de Tóquio. O estudante aproveitou a oportunidade para tirar dúvidas sobre possibilidades de estudo no Japão, parcerias entre empresas e universidades e como são as pesquisas de mestrado e doutorado no país. “Eu estudo japonês e tenho interesse na cultura japonesa desde 2016. O professor Edson Padoin, sabendo dessa minha habilidade com o idioma e da minha vontade de fazer um intercâmbio, me convidou para fazer esse contato com o professor Toshihiro, criar uma conexão, uma espécie de vínculo”, relatou.

Acadêmico do 8º semestre de Ciência da Computação na Unijuí, Rafael Kuhn ainda está cursando a Graduação, mas já possui em seu currículo a experiência de atuar em uma empresa internacional. Contratado há cerca de dois meses pela desenvolvedora de softwares personalizados, Program-Ace, o estudante está sendo terceirizado para uma empresa de games, na qual está auxiliando no desenvolvimento de um jogo que ensina cibersegurança.
A Program-Ace é uma empresa de Pesquisa e Desenvolvimento da Ucrânia, que também possui escritório em Chipre, país do Oriente Médio com alto índice de desenvolvimento. O acadêmico, que trabalha de forma remota, atua como desenvolvedor de software desde 2019, e relata que possuir inglês foi fundamental para a conquista da vaga. “As oportunidades começaram a surgir porque eu sempre tive portfólio online escrito em inglês e comecei a enviar currículos em inglês”, explica Rafael.
O estudante conta que realizou cerca de cinco entrevistas em inglês e, se não fosse fluente na língua, não seria capaz de se comunicar com a equipe. Rafael encontrou a vaga por meio do LinkedIn, maior rede social com foco no campo profissional de seus usuários. Ele dá dicas para quem tem interesse em encontrar oportunidades como essa. “Ter um portfólio online é importante, com coisas reais que você fez, descritas em inglês. Também entra um pouco da escrita, saber descrever o que você sabe fazer e como isso é útil de uma forma atrativa”, destaca.
Rafael já possuía experiência com games voltados à educação, destinados a alunos e professores do Ensino Fundamental e Médio. Agora, ele está trabalhando no desenvolvimento do jogo World of Haiku, que foi lançado oficialmente no dia 22 de julho de 2022. A proposta é apresentar o treinamento em cibersegurança de maneira inovadora, isto é, possibilitar que o usuário aprenda enquanto joga, obtenha conhecimento do mundo real, entenda os fundamentos da segurança cibernética e transforme o tempo de jogo em tempo de construção de carreira.
Segundo o coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software da Unijuí, professor Edson Padoin, para a Universidade é muito importante saber que estudantes, ainda em formação, já estão ingressando no mercado de trabalho e assumindo cargos elevados com altos salários. “Atualmente temos alunos da Ciência da Computação e Engenharia de Software em diferentes empresas nacionais e internacionais. E esta tendência vai se intensificar, pois, segundo dados da Brascomp, teremos uma carência de 260 mil profissionais na área em 2024”, ressalta Padoin.

A parceria entre a Unijuí e a Compass UOL, uma das maiores empresas da área de Tecnologia da Informação (TI) da América Latina, está mudando a vida de diversos estudantes da Universidade. Acadêmica do 6º semestre do curso de Ciência da Computação, Fernanda Zanfra Sereno participou do programa de bolsas, foi efetivada e promovida na empresa, em um curto período de tempo.
“Participar do programa de bolsas da Compass UOL foi uma grande oportunidade que apareceu na minha vida. Eu procurava um estágio na área de desenvolvimento web, e então surgiu uma bolsa focada em frontend com react da Compass UOL, em parceria com a Unijuí, e decidi participar. Eu estava nervosa porque não tinha ideia de como seria e nunca havia participado de algo do tipo antes. Eu também tinha alguns problemas de insegurança e isso me fazia não ter muita confiança para atuar na área. Mas, assim que comecei na bolsa, eu vi que era bem tranquilo”, comenta a estudante, que reside em Ijuí e trabalha de forma remota para a empresa.
O desenvolvimento web é dividido em duas partes principais: o backend e o frontend. O frontend, cargo que atualmente ocupa a estudante, é responsável por se preocupar mais com a experiência (UX) e interface exibida para o usuário (UI), trabalhando principalmente com HTML, CSS e JavaScript. Já o backend, área em que Fernanda quer ter mais conhecimento - como comenta ao longo da matéria, trata de tudo que está por trás das regras de negócio e da construção das informações a partir dos dados.
Fernanda explica que, durante o programa, realizado de julho a outubro de 2021, os participantes tiveram que se dedicar muito aos estudos. Muitos dos cursos foram ofertados por meio da Alura, plataforma de educação a distância que oferece cursos de tecnologia, e depois aplicadas provas teóricas e práticas, para avaliar o conhecimento adquirido pelos participantes. “O grande destaque, acredito, foi o fato de que o programa era realmente focado nos estudos. Não trabalhamos em projetos reais, apenas focamos em estudar muito e com isso eu pude aprender bastante coisa em pouco tempo. Aprendi muito, de verdade, e eu terminei a bolsa sem toda aquela insegurança que eu tinha no início”, comentou a acadêmica, lembrando que, durante três meses, os participantes receberam uma bolsa de estudos no valor de R$ 500,00.
Ao final da bolsa, Fernanda recebeu uma ligação da Compass UOL, avisando que ela havia sido efetivada. Desde novembro de 2021, ela trabalha na empresa, de forma remota. A estudante entrou como programadora trainee e atualmente é desenvolvedora júnior em frontend. “Desde o dia em que entrei, as coisas foram bem tranquilas, muito mais do que imaginei. Nos primeiros meses você entra em um processo chamado de ‘shadow’, no qual inicia um projeto e nele começa a atuar, mas com a ajuda de outro desenvolvedor e com foco em continuar estudando. Então, além dos três meses de bolsas, eu pude ter esse período a mais de aprendizado. Não me colocaram para fazer grandes coisas logo no início. As pessoas entendiam muito bem que eu era iniciante e respeitavam isso. Assim, a minha experiência tem sido enriquecedora e tranquila ao mesmo tempo. Desde então, aprendi muita coisa e tive uma grande noção de como é trabalhar em um projeto real. Definitivamente, passar por tudo isso foi muito importante para a minha carreira”, afirma.
A partir da orientação dos professores, Fernanda sabia como seria o desenvolvimento do programa e que poderia, dependendo do seu desempenho, ser efetivada. Mas não imaginava, como conta, que seria promovida. Pensando no futuro, a acadêmica quer aprofundar seus conhecimentos na área de frontend e depois começar, aos poucos, a focar em backend. “Ainda há muitas coisas que eu quero aprender, então vou continuar estudando e aprendendo o que for preciso. E, é claro, também quero focar para crescer mais de cargo”, finaliza.
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