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Acadêmico de Agronomia analisa viabilidade de horto medicinal em Boa Vista do Cadeado

Você já ouviu falar do horto medicinal Relógio do Corpo Humano? Segundo a medicina chinesa, cada órgão do corpo apresenta um período do dia mais ativo, dessa forma, recomenda-se o uso de plantas medicinais em horários específicos. Por exemplo, para tratar problemas relacionados ao estômago a planta medicinal indicada é o manjericão, que, para a obtenção de melhores resultados no tratamento, deve ser consumido das 7h às 9h, horário em que o órgão está mais ativo.

Com o objetivo de analisar a viabilidade da implantação desse modelo de horto medicinal no município de Boa Vista do Cadeado, o acadêmico do curso de Agronomia, Régis Dalla Rosa Copetti, desenvolveu seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). “Para isso, utilizei uma revisão bibliográfica baseada em livros, teses, monografias, e-books e relatos de extensionistas que usam da metodologia”, explica o estudante.

Além disso, Régis formulou um questionário com questões abertas e fechadas, elencando três eixos: o indivíduo, a planta e a comunidade. “O questionário foi aplicado a várias microrregiões de Boa Vista do Cadeado para coletar as informações pertinentes. Com estas informações, foi possível verificar como desenvolve-se o comportamento das pessoas do município em relação ao uso de plantas medicinais para o tratamento de diversos males”, relata.

Intitulada “Viabilidade de Implantação de um Horto Medicinal Relógio do Corpo Humano em Boa Vista do Cadeado/RS”, a monografia representou para Régis a possibilidade de contribuir com professores do núcleo de Ciências Agrárias e com a Universidade na área da extensão rural. “Com o horto medicinal, pode-se reduzir o uso de medicamentos alopáticos e melhorar a qualidade de vida e bem-estar da população, seja por servir de terapia (o cultivo das plantas) ou por ter um espaço dedicado a um ambiente verde”, destaca o futuro engenheiro agrônomo.

Régis afirma ainda que os resultados qualitativos e quantitativos obtidos com sua pesquisa expressam que o investimento vale a pena. “É satisfatório descrever a real possibilidade e o forte interesse desenvolvido pelas pessoas em ajudar a implantar, fazer as manutenções e investir seu tempo em um espaço comunitário. Com a publicação desta monografia é possível motivar outros municípios a implantarem esse modelo de horto medicinal que, de forma sustentável, pode ajudar de diversas maneiras a comunidade local”, completa.


Desempenho de genótipos de trigo é avaliado em Trabalho de Conclusão de Curso

Com o intuito de aprofundar o seu conhecimento acerca de uma cultura tão importante, o trigo, o recém-graduado no curso de Agronomia da Unijuí, Iago Jardim Santos, desenvolveu seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a partir do tema “Desempenho de genótipos de trigo perante a produtividade de grãos”.

A importância da cultura pode ser vista nas projeções para 2023, quando espera-se que o Brasil se torne um importante player nas transações internacionais de trigo. Segundo pesquisadores do Cepea, atualmente o País é um grande importador, mas o setor nacional deve aproveitar as oportunidades postas diante da menor oferta argentina e dos problemas logísticos no Mar Negro para elevar sua participação nas exportações mundiais. Dessa forma, estimativas apontam que o Brasil pode se tornar o 10º maior exportador global da commodity na temporada 2022/23.

Com a orientação da professora Leonir Terezinha Uhde, Iago buscou identificar e inter-relacionar as diferentes características e as diferentes doses de nitrogênio para as cultivares de trigo. “A pesquisa é a base para entendermos os diferentes comportamentos que a cultura pode expressar”, explicou Iago, que fez uso, em sua monografia, de experimentos em campo e artigos. 

Graduado, Iago quer focar no seu trabalho. Desde novembro do ano passado, ele atua como AGD (Agrônomo Geração de Demanda) em uma multinacional, a FMC Agrícola.


Acadêmicos de Agronomia sugerem melhorias para diferentes sistemas de produção em Boa Vista do Cadeado

Estudantes e professores do curso de Agronomia da Unijuí retornaram nesta segunda-feira, 19 de dezembro, ao município de Boa Vista do Cadeado, para apresentar os resultados do trabalho realizado durante os estágios desenvolvidos no ano de 2022. Eles foram recepcionados por autoridades do município e por agricultores contemplados com o projeto.

Orientados pelos professores Osório Antônio Lucchese e Leonir Terezinha Uhde, da disciplina Estágio III – Análise Técnica, Econômica e Ambiental de Sistemas Agrários, os estudantes entrevistaram produtores representativos dos diferentes sistemas de produção.

Acadêmicos e professores identificaram limitações e apresentaram proposições de melhorias para os diferentes tipos de sistemas de produção encontrados no município, de acordo com a expectativa dos agricultores. 


Bolsista compartilha em TCC estudos realizados em projeto de pesquisa

Os problemas desencadeados em razão da deficiência nutricional na alimentação humana motivaram o recém-formado no curso de Agronomia da Unijuí, Cristhian Milbradt Babeski, a desenvolver seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre “A tecnologia de biofortificação agronômica de ferro e zinco em grãos de aveia via aplicação foliar”. O tema foi  estudado por ele ao longo da graduação, quando atuava como bolsista em um projeto de pesquisa.

A falta desses nutrientes, ferro e zinco, pode ocasionar vários problemas como retardo de crescimento, anemia e imunidade baixa, afetando principalmente as crianças em situação de pobreza que não apresentam condições para adquirir alimentos como peixes e carnes vermelhas, principais fontes. Com isso, surgiu a ideia de testar a tecnologia de biofortificação agronômica por ferro e zinco em aveia, condição que poderia vir a proporcionar um aumento da qualidade nutricional dos grãos de uma espécie que já possui uma série de benefícios à saúde humana, por ser caracterizada como alimento funcional”, explicou.

O agora egresso explica que, entre os benefícios do consumo da aveia, destacam-se a redução do colesterol ruim - LDL pela fibra solúvel b-glucana, além do bom funcionamento intestinal aliado ao elevado conteúdo de proteínas em comparação aos demais cereais. O objetivo do estudo foi desenvolver uma proposta de manejo e validação de biofortificação agronômica em grãos de aveia branca pela aplicação foliar de compostos com fonte de ferro e zinco, buscando enriquecimento dos grãos.

O trabalho, como explica, foi feito durante a graduação, onde, por quase quatro anos, foi bolsista de pesquisa CNPq sob orientação do professor José Antônio Gonzalez da Silva. “Nos anos 2020 e 2021, foi conduzido um experimento no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural – IRDeR da Unijuí. Para a pesquisa, foram utilizados recursos provenientes do CNPq, Fapergs e Unijuí, a partir de projetos maiores, aprovados pelo meu orientador. Para desenvolvimento do TCC também tive por base artigos científicos em estudos realizados em outras culturas”, explicou.

Cristhian aponta alguns resultados do estudo: a biofortificação de ferro e zinco não afetaram os indicadores da produtividade, qualidade industrial e química orgânica dos grãos de aveia, fato relevante por não afetar os caracteres de interesse da indústria e do agricultor. O uso de sulfato de zinco na dose indicada pelo estudo também promoveu aumento no conteúdo de zinco na cariopse de aveia. O uso de sulfato de ferro na dose indicada, por sua vez, também incrementou o conteúdo de ferro na cariopse. “Destaca-se a importância deste estudo pois é a cariopse que é aproveitada na indústria para alimentação humana”, completou.

Avaliando o período da graduação, Cristhian destaca que a experiência como bolsista contribuiu muito para o seu desenvolvimento. Nessa caminhada foi possível obter experiência e conhecimento coletivo com mestrandos, doutorandos e bolsistas de diferentes áreas. Em razão disso, após a formatura, já ingressei no mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, em busca de mais conhecimento em várias áreas de estudo, sendo de grande importância para, cada vez mais, buscar melhor do desenvolvimento pessoal, intelectual e profissional”, finalizou.


Estudantes de Agronomia e Ciências Biológicas realizam visita à empresa Simbiose, em Cruz Alta

Na última semana, acadêmicos dos cursos de Agronomia e Ciências Biológicas da Unijuí realizaram uma visita à empresa de insumos biológicos Simbiose, em Cruz Alta, juntamente com a professora Juliana Bruinsma. Os estudantes de Agronomia fazem parte da disciplina de Microbiologia Agrícola, enquanto que os de Ciências Biológicas cursam o componente Vírus, Arqueas e Bactérias.

A Simbiose é a maior produtora de insumos microbiológicos do Brasil, e tira da terra a matéria-prima para o desenvolvimento da planta e combate às pragas.

Segundo a professora Juliana, durante a visita, os estudantes conheceram as diferentes etapas da produção de insumos microbiológicos, feitos a partir de vírus, bactérias e fungos, utilizados na área agrícola como controle biológico e inoculantes, por exemplo.

“A visita foi importante para que eles pudessem visualizar na prática a utilização dos microrganismos que fizeram parte do conteúdo teórico do semestre”, completou a docente.


Disciplina de Estágio I Pré-Profissional prepara acadêmicos de Agronomia para o mercado de trabalho 

Fornecer aos estudantes conhecimentos e habilidades para uma atuação qualificada no mercado de trabalho é um dos objetivos dos cursos de graduação da Unijuí. Visando essa preparação, a disciplina Estágio I Pré-Profissional possibilita que acadêmicos de Agronomia tenham contato com a realidade do mercado de trabalho, por meio da realização de visitas a empresas e bate-papos com profissionais que possuem vasta experiência em diferentes setores do agronegócio.

O professor Emerson Pereira, que ministra a disciplina, destacou que, além de preparar o estudante para o mercado de trabalho, o componente apresenta o perfil que os setores do agronegócio estão demandando para o momento e também para o futuro. “Visitamos algumas empresas e outras vêm à sala de aula, para falar de seu trabalho e do perfil profissional que estão buscando. Dessa forma, o acadêmico, que está prestes a se formar, conhece o dia a dia das empresas, as dificuldades e oportunidades da profissão e as necessidades que cada setor possui”, afirma o professor.

Para o acadêmico Cristiano Vilani, do 9º semestre de Agronomia, a disciplina foi de grande relevância em sua formação profissional. “Em conversas com técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos, eles nos trouxeram experiências importantes de como deve ser o perfil de um engenheiro agrônomo. Essa troca de ideias foi muito importante, pois estamos saindo de uma sala de aula para enfrentar grandes desafios diários a campo, onde a tecnologia chegou rápido ao produtor e devemos estar preparados para conseguir superar esses desafios que o campo nos impõe”, relata Cristiano.

Um dos convidados para participar da disciplina ao longo do semestre foi o produtor Rubens Kudiess. Rubens é sócio-proprietário da empresa Sementes Cometa, que faz parte do Programa de Melhoramento Genético da Unijuí, Eixo Forrageiras e Cobertura do Solo, coordenado pelo professor Emerson. Na oportunidade, o produtor dividiu seus conhecimentos com os estudantes. “Gosto de compartilhar minhas experiências profissionais, especialmente aquelas consideradas inovadoras. Me sinto honrado em poder transmitir minha visão e também tirar as dúvidas dos alunos. É bom que eles tenham contato com profissionais com diferentes experiências práticas na agronomia”, ressalta.

Também integraram as atividades da disciplina as empresas Copagril, 3 Tentos, Sementes Relva, Consultec, DXT, Impagro Soluções Agrícolas e Goi Scarton.


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