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Criar um protótipo de veículo elétrico, com custo a menos de R$ 1,00 para percorrer 40 quilômetros e totalmente não poluente foram os principais objetivos do estudante de Engenharia Elétrica da UNIJUÍ Luciano Bonato em seu trabalho de conclusão de curso. O protótipo foi apresentado na tarde de quarta-feira, 19, no campus da UNIJUÍ.
Trabalho acadêmico desenvolvido no componente curricular de Microprocessadores.
Trabalho realizado por acadêmicos de Engenharia Elétrica da UNIJUÍ, na disciplina de Eletrônica Digital.

Acadêmicos do curso de Engenharia Mecânica da Unijuí realizaram uma visita técnica à empresa Nelson do Brasil, em Santa Rosa, na última semana. O objetivo da visita foi de conhecer a estrutura organizacional e os processos produtivos desenvolvidos pela empresa no município.
A atividade foi feita com estudantes das disciplinas de Sistemas de Manufatura Inteligente, a qual é ministrada pelo professor Fabiano Weber, e trata especificamente da manufatura e simulação da produção utilizando ferramentas CAD, CAM e CNC e a conectividade entre elas.
Também participou da visita técnica o coordenador do curso de Engenharia Mecânica, professor Francisco Antonio Kraemer. A atividade foi conduzida pelo colaborador da empresa e acadêmico do curso, Guilherme Volkweis, além do supervisor de melhoria contínua da Nelson do Brasil, Vinicius Lampert.

Com o objetivo de preparar o acadêmico para atuar em setores diversos, como o industrial, público ou privado, em segmentos de projetos, planejamento e de manufatura em indústrias metalmecânica e automobilística, bem como em empresas de consultoria de engenharia, o curso de Engenharia Mecânica da Unijuí se destaca por capacitar os estudantes para serem capazes de elaborar projetos de desenvolvimento de produtos, automação de sistemas, produção e manufatura de máquinas, equipamentos, instalações, veículos e outros produtos das indústrias mecânicas.
A formação tem duração de cinco anos e está estruturada a partir de temas geradores, projetos integradores, formação pessoal e profissional, o que proporciona ao estudante condições de ser um engenheiro diferenciado no mercado de trabalho. As inscrições para o curso estão abertas até o dia 19 de fevereiro, no Vestibular Contínuo, as quais podem ser feitas no site unijui.edu.br/vestibular. A graduação é ofertada nos campi de Santa Rosa e Panambi, no turno da noite.
A graduação conta com diversos laboratórios nas áreas de Ensaios de Materiais, Metrologia e Instrumentação, Projetos, Automação Industrial, Fabricação Mecânica, Ciências Térmicas e Informática, além de diversos núcleos de inovação. O curso desafia o estudante a enfrentar e vivenciar projetos, pesquisas e atividades interdisciplinares.
“Buscamos formar profissionais com qualidade e competências que são necessárias para atuar no mercado de trabalho, seja em indústrias ou em empreendimentos próprios. Dentro de suas grandes áreas, o curso de Engenharia Mecânica habilita os estudantes para trabalhar desde a concepção de projetos, até o cálculos de suas estruturas atuantes, o que é possível pela qualidade dos nossos professores e laboratórios equipados para formar engenheiros mecânicos com qualidade e excelência”, destaca o coordenador do curso, professor Francisco Kraemer.

Estudante de Engenharia Mecânica da Unijuí, Rodrigo Tolazzi Vincensi abordou, em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), a “Implementação da manutenção autônoma na linha de produção de aeração de silos na empresa Kepler Weber”. A manutenção autônoma, como explica, é um pilares da manutenção produtiva total, sendo uma ferramenta do Lean Manufacturing, que consiste numa abordagem de manutenção de forma enxuta, onde são incrementados princípios de melhoria contínua a fim de reduzir ao máximo as perdas geradas pelo equipamento, envolvendo o operador nas atividades.
“O Lean Manufacturing era a área em que eu atuava durante o desenvolvimento do TCC, no cargo de assistente lean, portanto, eu já tinha certo conhecimento sobre as ferramentas, sendo o principal gatilho para a escolha do tema. Para definir o equipamento, foi efetuada a análise de dados dos equipamentos da empresa, sendo evidenciada, na Linha de Aeração de Silos, uma queda nos indicadores de performance no ano de 2022 por conta das quebras e paradas geradas ao longo do ano. Além do mais, o equipamento faz parte do fluxo de silos, que atualmente é o carro-chefe da empresa, o que confirmou, para mim, a escolha do tema certo, no equipamento certo, para realizar o estudo de caso”, explicou Rodrigo.
Para o seu embasamento teórico, Rodrigo utilizou diversos artigos e livros sobre o Lean Manufacturing e manutenção, com o propósito de aprofundar seu conhecimento sobre a filosofia, bem como aprender sobre os conceitos de manutenção, os quais não eram vivenciados no seu dia a dia. Já nos resultados, foram realizadas fotografias no período de aplicação da ferramenta, realizado o acompanhamento de indicadores no Power BI para verificar a eficácia, e também entrevistas à equipe que participou da implementação da manutenção autônoma, com o objetivo de receber feedbacks do trabalho, entender as necessidades e efetuar possíveis melhorias.
“Foi um processo bastante desafiador, principalmente durante o desenvolvimento do Projeto de TCC, onde realizamos todo o embasamento teórico, já que este aconteceu em conjunto com mais oito matérias. Já na aplicação do estudo de caso, o maior desafio foi a aplicação da ferramenta na linha de produção, tendo em vista que a linha é contemplada por 12 equipamentos. Na implementação propriamente dita, foi um processo tranquilo. Tive todo o apoio da empresa para superar as dificuldades e dúvidas que surgiam ao longo do projeto. A equipe se mostrou extremamente unida e com foco no objetivo de melhorar a performance da linha de produção”, comentou.
Entre os principais resultados obtidos, segundo Rodrigo, destacam-se o desenvolvimento do senso de autonomia ao operador em relação ao seu equipamento; a criação da cultura de manter o ambiente limpo e organizado com a convicção de que isso resulta diretamente na redução de perdas na linha de produção; a aliança gerada entre a equipe de produção e de manutenção, já que ambas trabalham para um objetivo comum; a melhoria nos indicadores de performance do equipamento (MTBF, MTTR, Disponibilidade, Confiabilidade, Quebras, OEE); o conhecimento técnico proporcionado aos operadores no que tange ao seu próprio equipamento e a obtenção de conhecimento teórico e prático sobre o Lean Manufacturing.
Após a formatura, prevista para o mês de março, Rodrigo pretende iniciar um MBA em Ciência de Dados, já que pretende se especializar na área em que atua atualmente, que é a de analista industrial. “Também pretendo melhorar minhas habilidades na língua inglesa, com o objetivo de, até o fim do próximo ano, adquirir um nível avançado de conversação. Em paralelo, quero realizar cursos com o intuito de aprimorar meu conhecimento no que tange à análise de dados”, finalizou.
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