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“Setembro Amarelo: uma jornada pela vida” foi o tema do evento promovido no último sábado, 30 de setembro, pela Liga de Psiquiatria e Saúde Mental da Unijuí. A atividade, realizada junto ao Centro de Eventos da Universidade, contou com palestra e roda de conversa, voltadas à conscientização e à prevenção do suicídio.
Conforme destacou a estudante do curso de Medicina e integrante da diretoria da Liga, Eduarda Cereta, eventos como este são necessários já que a maioria dos casos relacionados a transtornos mentais não são diagnosticados ou não são tratados corretamente. “Na maioria das vezes, o suicídio poderia ter sido evitado se esses pacientes tivessem acesso a um tratamento e a informações de qualidadeem âmbito mundial que busca não só prevenir o sucídio, mas quebrar os estigmas sobre saúde mental que ainda existem”, disse.
Para abordar o “Manejo de ansiedade e depressão na Atenção Primária à Saúde como prevenção ao suicídio”, foram convidadas para a roda de conversa a médica de Família e Comunidade e mestre em Saúde da Família, Júlia Mallmann; a psiquiatra e médica da Família e Comunidade, Camila Eickhoff; e a psicóloga mestra em Atenção Integral à Saúde, Carolina Gross.
O debate teve início com a psicóloga Carolina Gross, que apresentou considerações acerca do funcionamento psíquico do ser humano, além de características da sociedade atual. Na sequência, a médica Camila Eickhoff falou sobre os critérios utilizados para o diagnóstico da depressão e da ansiedade.
Entre os principais sintomas da depressão estão o humor deprimido a maior parte do dia, quase todos os dias; sensação de vazio; perda de esperança; acentuada diminuição do interesse ou do prazer em coisas que se gostava; alterações no peso; sentimento de culpa; dificuldade de concentração e de sono.
Já o transtorno de ansiedade generalizada acontece quando há uma preocupação excessiva na maior parte dos dias, por pelo menos seis meses, impactando nos desempenhos escolar, acadêmico, profissional e pessoal. Há sintomas como inquietação, sensação de estar com os nervos à flor da pele, fadiga excessiva, dificuldade de concentração, irritabilidade e tensão muscular.
Fechando a roda de conversa, a médica Júlia Mallmann falou sobre o atendimento na Atenção Primária à Saúde (ATS) de casos de transtornos de saúde mental. Ela citou um estudo, realizado em 2014, que aponta que a depressão e a ansiedade são os transtornos mais prevalentes na ATS, principalmente em mulheres, pessoas desempregadas, com baixa escolaridade e baixa renda. “Esses são públicos para termos atenção. Para se ter uma ideia, em Porto Alegre, 57,7% dos atendimentos estão relacionados a transtornos de saúde mental. Temos um paradoxo no cuidado porque, à medida em que sabemos que há uma hipermedicalização na área da saúde, também há deficiência no tratamento para quem tem o diagnóstico desses transtornos. E é a partir deste cenário que devemos trabalhar”, destacou.
Na sequência, ocorreu a discussão sobre “Emergências e internações psiquiátricas: como proceder”, com o psiquiatra Bruno Guidolin, que é mestre em Gerontologia e preceptor de Residência Médica em Psiquiatria no Hospital das Clínicas de Ijuí; e a enfermeira especialista em Saúde Mental, Luciane Mucelini, que é coordenadora de Saúde Mental do Hospital Bom Pastor.

As inscrições para o Vestibular Medicina 2023/2º da Unijuí estão abertas até domingo, dia 18 de junho e podem ser realizadas pelo site da Universidade. Nesta edição são ofertadas 30 vagas para quem optar pela realização da prova presencial, no dia 25 de junho, e 10 vagas para quem desejar fazer o aproveitamento da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O candidato que realizar a inscrição para o processo seletivo deve efetuar o pagamento da taxa, no valor de R$ 200, até o dia 21 de junho, na rede bancária, agências lotéricas, nos caixas da Unijuí nos campi de Ijuí, Panambi, Santa Rosa e Três Passos, ou ainda via cartão de crédito ou PIX.
O vestibulando que escolher o reaproveitamento da nota do Enem precisa ter realizado a prova entre 2010 e 2022, obter média aritmética nas áreas do conhecimento, igual ou superior a 450, e não pode ter zerado a redação.
Para analisar a escolha de reaproveitamento será avaliado o desempenho na redação e questões objetivas referentes às quatro áreas do conhecimento: Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; e Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
Caso seja necessário alterar qualquer campo da inscrição, o candidato deve encaminhar e-mail para o endereço vestibular@unijui.edu.br ou entrar em contato pelo WhatsApp (55) 3332-0200, identificando-se e descrevendo a informação a ser alterada. Mais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas pelo link.
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O papilomavírus humano (HPV) é a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum. Além do uso do preservativo, a vacina é uma das principais formas de prevenção à infecção que pode levar ao desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, como o de colo de útero, por exemplo. O imunizante é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para adolescentes entre 9 e 14 anos e pessoas imunossuprimidas, mas apesar da recomendação, a cobertura vacinal contra o HPV no Brasil está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.
Neste sentido, acadêmicos do 7º semestre do curso de Medicina da Unijuí, desenvolveram uma atividade relacionada ao tema, na Unidade Integradora VII, por meio do caso problema intitulado como “A baixa adesão da vacinação do HPV no município de Ijuí". Sob a orientação do professor Régis Machado de Souza, os estudantes Alexia Amanda Pinheiro, Augusto Dressler Parise, Bruna Macedo de Lima, Bruna Pelisson Nedel, Cristina Smaniotto Fronza, Eduarda Batista Paz, Gustavo Elias Neis, Helen Luiza Bledow Rozin, Julia Helena Lautert, Letícia Mariá Cassol Görck, Lorenzo Chielle, Michely Ediani Machado e Nathallie Appel dos Santos, visitaram a Escola Municipal de Ensino Fundamental Anita Garibaldi de Ijuí com o objetivo de orientar os alunos sobre a importância da vacinação.
No dia 26 de abril, foram realizadas conversas com alunos do 4º ao 6º ano do Ensino Fundamental da escola, onde também foram entregues materiais informativos. “Nosso objetivo foi de orientá-los acerca da importância de se vacinar contra o HPV, bem como informá-los sobre os benefícios da vacina na prevenção do câncer de colo de útero e de câncer de pênis. Além disso, orientamos também que eles entregassem os panfletos aos pais ou responsáveis, para que eles possam levá-los até sua Estratégia de Saúde da Família (ESF) de referência e procurar pela vacina”, explicou a estudante do curso de Medicina, Bruna Macedo de Lima.
Para Bruna, realizar ações educativas é uma forma de contribuir para o desenvolvimento, além de ser um diferencial para a sua graduação. “Acredito que a realização dessa atividade é de suma importância, visto que possibilita uma aproximação entre nós, futuros médicos, e a comunidade. Para mim, é um alicerce da minha formação, pois é neste contato que podemos realizar o verdadeiro ato da medicina em que não só tratamos doenças, mas, sim, escutamos as pessoas e buscamos melhorar condições em saúde e bem-estar. Também, conseguimos construir senso crítico, analítico, investigativo e resolutivo diante de uma questão de saúde”, frisou.
Julia Helena Lautert, também do 7º semestre de Medicina, destacou que a atividade é uma forma de retribuir à população a oportunidade que os acadêmicos têm de aprender com eles. “A ação nos ajuda a ter uma noção sobre as necessidades em saúde da população que prestamos serviço, além de contribuir para que possamos desenvolver habilidades de comunicação, comprometimento e trabalho em equipe”, disse.
Para o professor responsável pela atividade, Régis Machado de Souza, a inserção dos acadêmicos em projetos como este não apenas acrescenta ao seu aprendizado, mas permite que eles contribuam para a melhora da saúde da população.
Segundo a coordenadora pedagógica do curso de Medicina da Unijuí, professora Heloísa Eickhoff, a Unidade Integradora objetiva articular teoria e prática dos conhecimentos desenvolvidos no semestre letivo, inserindo os estudantes na comunidade, estimulando a investigação de problemas relacionados à saúde da população e a sua resolução, com estratégias estudadas ä partir de conhecimentos científicos.
“O objetivo do curso é formar médicos aptos para atuar em defesa da vida, em consonância com as políticas públicas de saúde, com ações de promoção da saúde, prevenção de doenças, de assistência, recuperação e reabilitação, na perspectiva da integralidade da atenção, com excelência técnica e científica e comprometido com a defesa da cidadania e da dignidade humana”, frisou a coordenadora.


Nesta quinta-feira, dia 23 de fevereiro, irá ocorrer a Aula Inaugural do curso de Medicina da Unijuí, às 19h, no Salão de Atos Argemiro Jacob Brum. O evento, que contará com palestra e cerimônia de entrega de jalecos, é destinado a estudantes de todos os semestres de Medicina e a docentes do curso.
A palestra oficial da noite abordará o tema “Espiritualidade na Saúde e na Medicina”. À frente da explanação estará o dr. Mário Borba, médico cardiologista e ecocardiografista, diretor científico do Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (GEMCA/SOCERGS) e criador da 1ª Liga de Hipertensão Arterial da região Sul do Brasil. O debate será mediado pelos professores Paulo Viécili e Jorge Brust.
Após a palestra, será realizada a entrega dos jalecos aos ingressantes neste primeiro semestre de 2023, momento que marca o início de uma trajetória de seis anos na vida dos acadêmicos da sétima turma de Medicina da Unijuí.

Em Portaria divulgada na última semana e publicada no Diário Oficial, de hoje, o Ministério da Educação autorizou o aumento do número de vagas para o curso de Medicina da Unijuí. O número total passa de 50 para 80 vagas no ano. Essa já era uma demanda buscada junto ao MEC pela Universidade, tendo em vista a alta demanda e impacto para a saúde básica a manutenção dos estudantes na rede e nos hospitais, campos de prática.
"A forma como organizamos o currículo hoje faz com os estudantes acabam saindo e voltando das unidades, pois temos uma vacancia de tempo na metade do ano, por isso à época solicitamos o aumento de mais 30 vagas para o MEC, permitindo a entrada de duas turmas de 40 vagas, uma no verão e outra no inverno, o que felizmente acabou sendo atendido e vai nos permitir fazer a entrada desses estudantes em processos seletivos organizados, a partir de agora, também no meio do ano", explica a reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring.
Os estudantes que estão em processo formativo na Unijuí têm contato constante com a rede hospitalar do município de Ijuí, o que resulta em um processo de educação e saúde mais qualificada. "Além disso, o impacto da formação também abrange a toda região, tendo em vista a rede de atendimento que abarca aos municípios de todos os arredores de Ijuí pelos convênios e também que acabam vindo buscar o atendimento por especialidades aqui em Ijuí e que acabam passando pelo atendimento de nossos estudantes", finaliza a reitora.
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Nesta quinta-feira, 1º de dezembro, o curso de Medicina da Unijuí, em parceria com o serviço de Hemoterapia do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) e Hemocentro Regional de Cruz Alta, promoveu uma ação para cadastro de doadores de medula óssea. O evento foi realizado no Complexo 2 - Unijuí Saúde, onde 35 pessoas realizaram o cadastro.
A segunda edição da ação foi organizada, neste ano, pela acadêmica do sexto semestre do curso de Medicina, Isabella Stivanin Lacerda, e pela professora Cheila Eickhoff, que destacou que esta foi uma ação de solidariedade engajada pelos estudantes que abraçaram a ideia e demonstraram amor e cuidado com o próximo. “Existem muitos pacientes que dependem dessa doação para sobreviverem e esta iniciativa estimula a sociedade para doação de órgãos”.
Para a enfermeira e coordenadora do Hemocentro Regional de Cruz Alta, Angélica Trentini, as ações de coleta de medula óssea são fundamentais. “É muito importante para mantermos a diversidade de doadores disponíveis no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), em busca da compatibilidade com algum paciente. É o segundo ano que realizamos a coleta, organizada pelos acadêmicos de Medicina da Unijuí, uma parceria muito importante pro nosso serviço, que tem abrangência regional”, frisou.

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