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Cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda recebem alunos da Escola Margarida Pardelhas, de Cruz Alta

Estudantes do 2º Ano da Escola Estadual de Educação Básica Margarida Pardelhas, de Cruz Alta, realizaram uma visita à Unijuí na manhã desta terça-feira, 30 de agosto. O objetivo dos alunos é elaborar um curta-metragem sobre refugiados, a partir do seu projeto interno denominado Gritos de Paz. Para ampliar os conhecimentos que envolvem a produção do curta, os estudantes foram recebidos pelos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unijuí, no Centro de Eventos da Universidade.

Pela manhã, os alunos participaram de duas oficinas, uma de entrevista e outra de vídeo. No turno da tarde, os estudantes se desafiaram a aprender recursos de roteiro, edição e fotografia, que também agregarão no momento em que os curtas começarem a ser produzidos.

Segundo a coordenadora de ambos os cursos, professora mestre Rúbia Beatriz Schwanke, o primeiro contato entre os cursos de comunicação da Unijuí com o projeto Gritos de Paz ocorreu no Profissional do Futuro deste ano. “Durante o evento, eles nos procuraram e contaram sobre a iniciativa que estavam começando a trabalhar na escola”, conta.

A professora Vanessa Falconi Bastolla, da Escola Margarida Pardelhas, entrou em contato com Rúbia, explicando que a ideia era a produção de um curta-metragem sobre os refugiados e que os alunos precisariam de auxílio dos cursos para aperfeiçoar as habilidades necessárias para elaborar o filme. “Após a professora Vanessa relatar os objetivos do projeto, a gente começou a estruturar esse momento. Inicialmente a ideia era trabalhar com grupos menores, mas esse aulão com todos trabalhando em conjunto iria funcionar melhor e está funcionando”, salienta Rubia.

Segundo Vanessa, o projeto Gritos de Paz busca desenvolver uma visão crítica nos alunos. “O projeto nasceu quando decidimos trabalhar a formação dos professores abordando a situação da guerra entre Ucrânia e Rússia. Então, a partir disso, nós, professores, nos reunimos e pensamos de que forma a gente poderia integrar o contexto atual, vinculando a essa proposta de vídeo”, salienta Vanessa. 

Na sequência, os professores propuseram aos seus estudantes a leitura de um livro intitulado “Layla, a menina síria” e a conceituação de termos como refugiado e direitos humanos. “Na cabeça de muitos, o termo ‘refugiado’ significa somente pessoas que saíram de um local em guerra. O termo vai além e trata de outros motivos sociais e econômicos. Frisamos bem isso para que eles entendessem o que é um refugiado e para que, após a visita à Unijuí, pudessem iniciar a atividade”, completa. 

Além da professora Vanessa, os alunos estiveram acompanhados das professoras Alessandra Bertão Ribas e Elza Elisabeth Maran Queiroz da Silva, e da supervisora Jaqueline Chesani. Eles tiveram contato com ferramentas como o chroma key, microfones e câmeras. 

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Curso de Jornalismo da Unijuí promove bate-papo com repórter do Grupo RBS

Na quarta-feira, dia 12 de julho, estudantes do curso de Jornalismo da Unijuí tiveram a oportunidade de participar de um bate-papo, via Google Meet, com o jornalista Daniel Giussani, da editoria de Economia do Grupo RBS. A atividade foi promovida na disciplina Jornalismo Econômico, ministrada pela professora Daniéli Hartmann Antonello.

Durante a conversa, o jornalista contou sobre sua trajetória e sobre a experiência de, recém-formado, já estar atuando na área que gosta. Antes de ser efetivado no Grupo RBS, ele realizou dois anos de estágio na empresa e trabalhou junto com a jornalista Giane Guerra, no programa Acerto de Contas.

Daniel afirma que uma das maiores dificuldades em produzir conteúdos para multiplataformas - já que sua equipe está presente em programas de televisão, podcast, redes sociais, site e páginas de jornal - é conseguir pensar nas necessidades do público e na plataforma, além da pauta em si.

Para isso, completa o convidado, é preciso ter em mente que esse é o chamado jornalismo de massa, onde procura-se atingir um público bastante diversificado. Além disso, o jornalista destacou que é preciso sempre pensar em como a notícia pode impactar a vida das pessoas.

As notícias dadas costumam ser sobre macroeconomia, finanças pessoais, negócios e empresas com foco no Rio Grande do Sul. Segundo Daniel, é fundamental ter relacionamento com a fonte, respeito pela informação, estar atento ao que o público informa, além de gerar valor com o que está sendo noticiado.

As informações geralmente vêm de assessores de imprensa, empresas de capital aberto, empresários, clientes e funcionários. A distribuição do conteúdo é muito forte, para que as matérias circulem e sejam compartilhadas.

De acordo com Daniel, o fazer jornalístico voltado para a economia é um exercício diário de entender e transmitir as informações da maneira mais simples possível para o público, pois a economia é muito importante e decide muitas coisas na vida das pessoas.

Para começar em uma editoria de Economia, Daniel acredita que é necessário força de vontade para se concentrar e se debruçar sobre o assunto, angústia para compreendê-lo, humildade para pedir explicações quando não entender, e respeito às fontes.

Por Vitória Patias, estagiária da Usina de Ideias




Palestra sobre Jornalismo Digital aborda práticas, tendências e desafios da profissão

Na última quarta-feira, dia 17 de agosto, aconteceu uma palestra na disciplina de Jornalismo Digital, ministrada pela professora Gisele Noll. Intitulada “Jornalismo Digital: práticas e tendências”, a palestra contou com a participação da jornalista e relações públicas, empregada atualmente na Deutsche Welle - empresa pública de comunicação com redações em mais de 30 idiomas, em Bonn, Alemanha, Leila Endruweit; e da jornalista, doutora em Ciências da Comunicação e atual professora substituta no curso de Jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Tássia Becker Alexandre. Com transmissão aberta no YouTube, o evento contou com a participação de estudantes de outras turmas de comunicação e professores da Unijuí e da comunidade em geral. 

Com a temática do evento voltada às práticas e tendências do jornalismo digital, as convidadas contaram um pouco de suas histórias como acadêmicas e profissionais da área. A palestrante Leila relatou ter presenciado a transição para o modelo do jornalismo digital. Sobre esse modelo, Leila apontou alguns desafios tanto do passado quanto do presente. “Um dos maiores desafios do jornalismo digital, hoje, é reter as pessoas”. Além disso, outra questão desafiadora abordada por ela foi trazer o público do impresso para o digital. Devido ao novo cenário, foi necessário buscar alternativas e estratégias que promovessem uma migração do público e que o mantivesse no site.

O dilema entre o que é jornalisticamente ético e relevante ao público e o que fornece cliques foi, também, abordado. Leila comentou sobre as diversas estratégias existentes para manter um jornalismo ético e que chame a atenção dos leitores como, por exemplo, o uso dos hyperlinks. Ainda sobre isso, a palestrante trouxe para sua fala que os tipos de jornalismo se complementam: “é um ecossistema, uma coisa precisa da outra”, o que desbanca os preconceitos que algumas pessoas possuem com alguns tipos de jornalismo, sendo que muitas vezes são esses que mantém esse “ecossistema” em ordem. 

A palestrante Tássia trouxe para a discussão o desenvolvimento de uma linguagem específica para dispositivos móveis, proposta elaborada em sua tese de doutorado, intitulada “Linguagem jornalística autóctone para dispositivos móveis”. A partir disso, Tássia comentou sobre as dificuldades do mobile em algumas localidades, incluindo o Brasil, devido aos problemas de conexão com a internet. Outra questão levantada foi a atração do público. Ela comentou sobre algumas limitações culturais que afetam diretamente na adesão do público ao formato digital. 

Ainda sobre seu projeto, Tássia apresentou o protótipo “Beta”, desenvolvido por ela, de um modelo de jornalismo mobile, cuja linguagem atenda às especificidades do acesso de informação e m smartphones. “Fiquei muito feliz em desenvolver e ter tido essa experiência de evoluir para essa etapa experimental”, revelou Tássia. Além disso, a palestrante trouxe sua visão sobre alguns desafios desse jornalismo nas telas, como a linguagem e a adaptação ao contexto em que está inserido. 

No decorrer do evento, o público pode realizar questionamentos para as palestrantes por meio do chat e, dessa forma, participar ativamente na transmissão e troca de conhecimentos. Para conferir as falas na íntegra, acesse o link.

Por Krislaine Baiotto, acadêmica do curso de Jornalismo da Unijuí


Práticas profissionais marcam formação em Jornalismo na Unijuí

Com o objetivo de formar jornalistas cada vez mais capacitados e dinâmicos, a graduação em Jornalismo da Unijuí está com um novo formato. Dividido em oito módulos, o objetivo é possibilitar aos acadêmicos a inserção em práticas e o desenvolvimento de competências e habilidades específicas para o mercado de trabalho. Além disso, a graduação conta com disciplinas de Formação Pessoal e Profissional e de Projetos Integradores.

“O grande diferencial proposto pelo curso é a capacitação do estudante para a prática profissional, com ferramentas de coleta de dados e de apuração, como também o estudo da relação da informação com as demandas do mercado, com foco nas novas plataformas de produção de conteúdo”, comenta a coordenadora do curso de Jornalismo, professora Rúbia Beatriz Schwanke. “O mercado exige futuros jornalistas que saibam interagir entre a comunicação, o jornalismo e a tecnologia ligada à informação”, conclui a coordenadora.

A graduação em Jornalismo prepara o acadêmico para atuar em rádios, na televisão, jornais e revistas, em assessorias de imprensa e de comunicação, no campo das mídias, na produção de conteúdo multiplataforma, além de capacitar os futuros profissionais para empreender na área do Jornalismo e da Comunicação Digital.

O curso na Unijuí disponibiliza uma estrutura moderna e tecnológica, preparada para tornar a formação dos jornalistas ainda mais completa. Com laboratórios de fotografia, vídeo, áudio e de computação, o acadêmico coloca em prática a teoria da sala de aula de forma dinâmica. Ainda, conta com o acesso à Usina de Ideias, a agência experimental dos cursos da comunicação, que possibilita o contato direto com as práticas profissionais durante o seu processo formativo. 

Para saber mais sobre o curso de Jornalismo, acesse o link.

Por Krislaine Baiotto, acadêmica do curso de Jornalismo da Unijuí


Acadêmicos de Jornalismo retratam as diferenças na rotina de trabalho no Campus antes e depois da pandemia

Corredores vazios, espaços desocupados e salas caladas. Há mais de um ano, o Campus da Unijuí enfrenta o silêncio que a pandemia de covid-19 deixou no que antes era um espaço cheio de vida. Pensando em resgatar o sentimento da vida acadêmica presencial e homenagear os profissionais que seguem trabalhando no período pandêmico, um grupo de acadêmicos do curso de Jornalismo produziu o vídeo “Ecos da Pandemia”. 

A produção, desenvolvida para a disciplina de Produção Audiovisual Multimídia, ministrada pela professora Márcia Almeida, foi finalizada no primeiro semestre de 2021 pelos estudantes Amanda Thiel, Andrei Krug, Ariane Souza, Julia Fontana e Marina Moesch. O vídeo, construído a partir do tema “A vida e o trabalho remoto – direitos e deveres frente à pandemia", conta com a narração de funcionários da Unijuí captada a partir de entrevistas. Os profissionais responderam a perguntas como “O que você sente mais falta na rotina de trabalho?” e “Como era o campus antes da pandemia?”.

A narrativa dos entrevistados associada às imagens gravadas em um Campus vazio e sem a típica circulação de pessoas, resgata o sentimento de nostalgia compartilhado por estudantes, professores e funcionários. Confira a produção:


Acadêmico de Jornalismo da Unijuí apresenta trabalho de conclusão de curso sobre Inclusão Social e Deficiência

O acadêmico de Jornalismo Jeziel Rutsatz Valeski apresentou, na última segunda-feira, dia 14 de dezembro, seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), intitulado “Inclusão Social e Deficiência: História de vida do deficiente visual Jeziel Rutsatz Valeski”, com o objetivo de contar a sua história. O trabalho foi orientado pela professora Marcia Formentini e teve como banca o professor Me. André de Oliveira Gagliardi.

A defesa do trabalho de conclusão de curso de um deficiente visual  é um momento muito importante para o curso de Jornalismo e para a  Unijuí, sendo que, de acordo com a  coordenadora do Núcleo de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional (NAAI) da Unijuí, professora Dra. Marta Estela Borgmann, o acadêmico de jornalismo Jeziel Rutsatz Valeski é o primeiro aluno com deficiência visual do NAAI no campus de Ijuí.

 Ele conta que foi a professora da sala de recursos da Escola Estadual de Ensino Médio Gustavo Langsch - Polivalente, escola que frequentava na época, a responsável por  buscar as primeiras informações sobre o curso de Jornalismo, e a possibilidade de prestar o vestibular fazendo a utilização de programas específicos para a leitura de documentos no computador. E assim foi: Jeziel passou no vestibular de Jornalismo na Unijuí no dia 6 de dezembro de 2015.

Após a aprovação no vestibular, o aluno se deparou com alguns desafios ao longo da sua graduação.  O fato de estar em um novo contexto, com pessoas diferentes, e não saber como seria a questão da acessibilidade. No ambiente acadêmico, Jeziel tinha o auxílio da assistente educacional Joceane Maria Fantineli Severo, do NAAI, e de todos os professores do curso de Comunicação.

            Ainda sobre seus desafios na graduação, Jeziel conta que o principal deles foi encontrar materiais publicados para desenvolver seu trabalho de conclusão de curso. Além disso, destaca: “foi uma experiência bem boa, diga-se de passagem, superou minhas expectativas”.

Como orientadora, a professora Marcia Formentini destaca que os desafios foram muitos, mas o aprendizado foi valioso e enriquecedor. “A inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho e na universidade fazem parte da nossa realidade. Um grande mérito daqueles que lutam para serem incluídos e aceitos pela sociedade.” Segundo a professora, o estudante exigiu muito de todos os professores da Comunicação. “Saímos da zona de conforto para ensiná-lo, para fazer com que ele pudesse ser inserido e incluído numa sala de aula ‘normal’, e isso gerou um grande envolvimento e aprendizado”.

Ela observa que na orientação do trabalho de conclusão de curso, o aprendizado foi ainda maior, devido ao período de distanciamento social. “As orientações foram feitas, principalmente por áudio, via WhatsApp; e os textos enviados em PDF. Assim, fomos construindo o trabalho, que culminou com uma narrativa muito interessante baseada na metodologia História de Vida do próprio pesquisador”, destaca.

 

Por Leticia Breunig, acadêmica de Jornalismo e estagiária da Agência Experimental Usina de Ideias


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