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Curso de Ciências Biológicas da Unijuí promove aula inaugural

O curso de Ciências Biológicas da Unijuí promoveu nesta terça-feira à noite, no Centro de Eventos, sua aula inaugural. O evento contou com a apresentação dos professores aos novos estudantes e com uma breve explanação da atuação do Centro Acadêmico de Biologia - Gaia. 

Aberto oficialmente pela coordenadora do curso, professora Angélica Cristiane Moreira, o evento também contou com uma palestra sobre as “Áreas de atuação do profissional biólogo e o papel do CRBio-03". À frente da discussão esteve a bacharel em Ciências Biológicas, Daniella Randazzo de Azevedo Braga, especialista em Educação Ambiental e Gestão Pública, além de fiscal bióloga do CRBio-03.

Conforme apresentou a convidada, o Conselho Regional de Biologia (CRBio) do Estado foi o terceiro a surgir no Brasil, sendo que existem atualmente nove. Em todo o País, existem mais de 130 mil biólogos e, vinculados ao CRBio-03, são mais de 10 mil. Nem todos, como explicou, em atuação atualmente. “Uma das principais funções do Conselho é proteger a sociedade, para que todos tenham a certeza de que os trabalhos relacionados às ciências biológicas estão sendo executados por profissionais regulamentados e devidamente habilitados pelo Conselho”, explicou. 


Acadêmicos de Ciências Biológicas terão aula inaugural na próxima semana

Será realizada, no dia 21 de março, a aula inaugural do curso de Ciências Biológicas da Unijuí. O evento terá início a partir das 19h10, junto ao Centro de Eventos da Universidade.

Durante a noite, será debatido o tema “Áreas de atuação do profissional biólogo e o papel do CRBio-03". Será palestrante a bacharel em Ciências Biológicas, Daniella Randazzo de Azevedo Braga, especialista em Educação Ambiental e Gestão Pública, além de fiscal bióloga do CRBio-03.


Estudantes de Ciências Biológicas conhecem o Mantenedouro Conservacionista São Braz, em Santa Maria

Na última segunda-feira, 5 de dezembro, acadêmicos do curso de Ciências Biológicas da Unijuí realizaram uma viagem ao Mantenedouro Conservacionista São Braz, de Santa Maria. A atividade foi organizada pelo Programa de Educação Tutorial (PET) Ciências Biológicas, dentro da agenda deste ano.

De acordo com a professora Juliana Fachinetto, o objetivo da viagem de estudos foi conhecer  as atividades que o mantenedouro desenvolve no cuidado e reabilitação dos animais que chegam até o espaço por diferentes motivos, mas, especialmente, devido à ação humana.

Com a visita, os estudantes puderam verificar como a ação humana interfere na sobrevivência dos animais, inviabilizando, na maioria das vezes, o seu retorno ao ambiente natural. O mantenedouro busca a reabilitação dos animais e seu retorno ao ambiente natural, mas, quando por algum motivo isso não é possível, é feito o enriquecimento ambiental dos espaços para que o animal tenha qualidade de vida”, explicou a professora.

O mantenedouro é privado, sendo mantido pelos visitantes e por doações da comunidade, que adota os custos parciais de cada espaço.


Plano de Controle, Manejo e Erradicação de Espécies Exóticas Invasoras é desenvolvido em estágio

Uma turma de estagiárias do curso de Ciências Biológicas da Unijuí, matriculadas no Estágio em Ciências Biológicas I, está realizando o levantamento das espécies exóticas invasoras de toda a área do campus da Unijuí em Ijuí. A atividade está relacionada a uma condicionante da licença ambiental do campus, que solicita um Plano de Controle, Manejo e Erradicação das Espécies Exóticas Invasoras de toda a área licenciada do campus. As atividades estão sendo coordenadas pela professora da disciplina, Juliana Fachinetto, e por Mariluci Cavinatto, responsável pelo Setor de Gestão Ambiental da Fidene. O grupo ainda conta com o apoio da JS Florestal, a partir dos engenheiros florestais Jorge Schirmer e Adrieli Dallabrida, que fizeram um treinamento prático com as estudantes; e dos funcionários Odelcio Stefani e Jorge Alcantara, que auxiliam durante as atividades práticas no campo.

Segundo a professora Juliana, será feita a identificação, contagem e marcação de todos os indivíduos jovens e adultos das espécies exóticas invasoras encontradas em toda a área do campus. Os indivíduos adultos terão a medida do diâmetro da árvore a 1,30 m de altura em relação ao nível do solo (DAP) e suas coordenadas geográficas coletadas, dados estes necessários às próximas etapas do Plano. 

Após o levantamento e demarcação dos indivíduos classificados como exóticas invasoras, conforme a Portaria SEMA nº 79, de 31 de outubro de 2013, será desenvolvido o cronograma para erradicação dos mesmos, a fim de restabelecer a cobertura vegetal nativa do campus universitário. 

“O apoio do curso de Ciências Biológicas está sendo fundamental para a realização do Plano, evidenciando a importância do trabalho em equipe dentro da Universidade”, comenta Mariluci. 

De acordo com a professora Juliana, a metodologia de ensino do curso de Ciências Biológicas busca aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo da formação dos estudantes em diversas atividades práticas, além de atividades diretamente relacionadas à atuação profissional, como essa que está sendo desenvolvida, principalmente a partir dos estágios curriculares obrigatórios. “A interação entre o curso e o Setor de Gestão Ambiental é fundamental nesse processo, onde se relacionam as atividades dos estágios, que ocorrem dentro da instituição, às áreas de Meio Ambiente e Biodiversidade”, completa.


Estudantes visitam o Parque Estadual do Turvo e marcam o Dia do Biólogo

Para marcar o Dia do Biólogo, celebrado no último sábado, 3 de setembro, estudantes do curso de Ciências Biológicas da Unijuí realizaram uma viagem ao Parque Estadual do Turvo, localizado no município de Derrubadas, no Estado. A atividade foi organizada pelo Centro Acadêmico de Biologia - Gaia, sendo que o transporte foi custeado pelo Fundo de Apoio às Atividades Estudantis – FAAE.

Acompanhados de egressos e das professoras Angélica Cristiane Moreira, Vidica Bianchi e Giuliam Kátia Strücker, os estudantes visitaram o Salto do Yucumã, com a mais extensa queda longitudinal do mundo, e percorreram a Trilha das Lagoas e a Trilha das Onças.

Muitos acadêmicos realizam, neste momento, as disciplinas de Ecologia e Zoologia de Invertebrados, ministradas pela professora Vidica, que aproveitará o que foi visto durante a viagem em sala de aula. “Vamos poder trabalhar a biodiversidade, as interações ecológicas observadas no parque, bem como os líquens  bioindicadores de ar não poluído. Os estudantes tiveram a oportunidade de fazer muitos registros fotográficos, que serão usados nas disciplinas de Diversidade de Fungos, Algas e Botânica”, completa Vidica.


TCC explora a compostagem como ferramenta para conscientização ambiental da comunidade

A gestão dos resíduos sólidos foi um tema bastante trabalhado pela recém-graduada no curso de Ciências Biológicas da Unijuí, Stefani Alexandra Grutka, enquanto atuava como bolsista no Programa de Educação Tutorial (PET) MEC/SESu na Universidade. Foi neste período que ela percebeu a compostagem como uma ferramenta fundamental para conscientização da comunidade, capaz de reduzir significativamente o volume de resíduos destinados aos aterros, de minimizar a contaminação dos demais resíduos passíveis de serem reciclados, além de reduzir os custos com a disposição final em aterros, visto que, em Ijuí, por exemplo, 60% dos resíduos enviados ao aterro sanitário de Giruá são orgânicos. 

Para trabalhar a temática, Stefani desenvolveu seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com o título “Resíduos sólidos compostáveis nas dependências da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande Do Sul e percepções dos sujeitos envolvidos: um projeto-piloto”, que vai ao encontro do que diz a legislação brasileira, na Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), direcionando a gestão de resíduos sólidos por meio dos seus princípios e dialogando com a alternativa de se promover a compostagem dos resíduos orgânicos em detrimento de sua disposição em aterro sanitário, apontando que apenas rejeitos devem ser destinados ao aterro sanitário. 

“Além disso, as Instituições de Ensino Superior (IES) têm papel fundamental na formação de pensamentos e opiniões dos sujeitos. Logo, elas têm o potencial de subsidiar o desenvolvimento de um pensamento sustentável, e eu acredito que as universidades deveriam se converter em modelo e laboratório de ‘boas práticas’ de desenvolvimento sustentável, sendo referências para outras instituições públicas e privadas. Foi pensando em todos estes pontos que escolhi a temática, além de acreditar que inúmeros cursos podem se apropriar do projeto para realizar pesquisa e desenvolver tecnologias e soluções para o tratamento de resíduos e produção de adubo”, explicou a agora egressa.

Stefani conta que, para realizar o projeto, a parceria com o Setor de Gestão Ambiental foi fundamental. O setor disponibilizou um veículo institucional e a funcionária Mariluci Cavinatto, que acompanhou e foi a responsável pelo transporte dos resíduos. Para realizar as atividades, contou com o auxílio dos bolsistas PET Nadine Paré, Rafael Costa e Vitória Garcia. A tutora do PET, professora Juliana Fachinetto, e a orientadora do TCC, professora Vidica Bianchi, ajudaram Stefani na compra dos materiais necessários. O trabalho também contou com a ajuda da professora aposentada Francesca Werner Ferreira.

O tratamento dos resíduos foi realizado na área de compostagem já existente no campus. Ao longo de nove semanas, de março a junho, os resíduos foram coletados de forma separada em todos os pontos de coleta, onde haviam recipientes específicos. A partir da coleta, os resíduos foram pesados e encaminhados à leira de compostagem. Os pontos escolhidos foram a Unicasa, o Laboratório de Nutrição e Gastronomia, a Cantina III e o Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Para dar início ao projeto, em parceria com o Setor de Gestão Ambiental, foi realizada uma formação com os moradores da Unicasa sobre a gestão de resíduos e as normas institucionais para o seu gerenciamento,. Também foram instalados coletores seletivos para plástico, vidro, metal e um amassador de latas nos espaços destinados ao armazenamento, alcançando, com isso, uma maneira mais segura e adequada de gestão dos resíduos para compostagem. “A efetividade dos coletores não foi a desejada, visto que muitos materiais seguiram sendo misturados e descartados de modo inapropriado. Porém, os resíduos ‘úmidos’ compostáveis deixaram de ser depositados nos espaços de armazenamento temporário e, com isso, foi reduzida a emissão de odores indesejáveis e o aparecimento de vetores”, relata Stefani.

Foram coletados e tratados 407,109 kg de resíduos orgânicos e constatado que o Laboratório de Nutrição e Gastronomia é o ponto com maior geração de resíduos, seguido pela Unicasa. 

O método de tratamento escolhido foi o método desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e utilizado para compostar toneladas de resíduos diariamente em Florianópolis, demonstrando ser uma metodologia prática e barata, de fácil operacionalidade, com uma logística de coleta eficiente em cada ponto. “Foi possível tratar os resíduos orgânicos incluindo todos os tipos de sobras de alimentos crus ou cozidos, inclusive carcaça de peixes e carnes, comprovado pelo aumento da temperatura da leira”.

Quanto à percepção dos sujeitos envolvidos, por meio do questionário aplicado, constatou-se que o projeto-piloto foi bem-sucedido. “Os relatos de experiência mostraram que os envolvidos adquiriram novos conhecimentos e mudaram seus comportamentos e atitudes, reconhecendo este projeto como uma ação fundamental dentro da instituição. No questionário, os participantes votaram em totalidade a favor da continuidade do projeto e de que as Instituições de Ensino Superior devem possibilitar comportamentos e estilos de vida necessários para um futuro sustentável e fortalecer a capacidade de reflexão orientada para o futuro”, explicou Stefani, que está em busca de uma oportunidade na área e que pretende seguir seus estudos.


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