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Estudante da Unijuí pesquisa utilização de óleos essenciais contra deterioração de grãos

A estudante do curso de Ciências Biológicas da Unijuí, Anik Fauerharmel, pesquisou em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), “ Atividade antifúngica de óleos essenciais de Cymbopogon flexuosus e Cymbopogon winterianus no controle de Aspergillus flavus”. Por meio de testes in vitro, a acadêmica avaliou o  potencial antifúngico dos óleos essenciais de Capim-limão e Citronela, contra o fungo Aspergillus flavus, que causa deterioração em grãos como milho, soja e feijão.

Uma importante pesquisa para toda a comunidade, tendo em vista a elevada produção de grãos na área de atuação da Unijuí. Os resultados de Anik demonstram que os óleos essenciais pesquisados apresentam atividade inibitória contra o fungo. A partir de testes, a estudante descobriu a concentração inibitória mínima ideal do óleo essencial, que foi capaz de parar o crescimento fúngico.

“O uso desses óleos essenciais, Capim-limão e Citronela, se torna uma alternativa viável e sustentável, quando comparada ao uso de defensivos agrícolas. Em um primeiro momento, podem ser usados em conjunto com agrotóxicos e, futuramente, somente os óleos essenciais, com bons resultados e ainda contribuem para a diminuição dos impactos ambientais causados pelos químicos”, explica a acadêmica.

Em suas pesquisas, Anik utilizou a infraestrutura do Laboratório de Microbiologia da Unijuí. Em sua trajetória acadêmica, destaca como um diferencial a  participação no Programa de Educação Tutorial (PET), do curso de Ciências Biológicas. “Ter a oportunidade de fazer parte do PET, com certeza me possibilitou inúmeras vivências dentro da Biologia, ampliando meu conhecimento sobre diversas áreas de atuação que podemos seguir depois de formados” acrescenta a acadêmica. 

A pesquisa foi orientada pela professora Christiane de Fátima Colet e também participou como banca avaliadora em sua apresentação, a professora Juliana Fachinetto.


Ijuí tem um lixão: professor da Unijuí explica a diferença entre aterro sanitário

Foto: Leonardo Carlini

Desde que o incêndio foi noticiado na noite da última segunda-feira, 24 de janeiro, muitas dúvidas surgiram quanto à denominação correta do local: Ijuí, afinal, tem um lixão ou um aterro sanitário? Questionado, o professor de Ciências Biológicas da Unijuí e biólogo na Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Ijuí, João Pedro Gesing esclareceu que o município possui um lixão abandonado. E por lixão entende-se o local em que se depositam resíduos de qualquer maneira, sem qualquer tipo de separação ou controle.

“Os lixões predominavam no País até alguns anos, até que foi feita uma normativa buscando regularizar essa situação. Hoje temos uma lei que proíbe estes espaços e que indica às cidades a utilização de aterros”, explicou o professor. 

Um aterro possui um sistema de impermeabilização, como destaca João Pedro. O lixo não fica em contato direto com o solo e há o aterramento entre as camadas de materiais. “No aterro você nunca tem o lixo exposto a céu aberto. Chega o caminhão com materiais pela manhã, por exemplo, deposita certa quantidade, e ao final do dia vai a patrola e coloca uma porção de solo. Isso evita a presença de aves, roedores e outros vetores”, esclarece.

Outro ponto, presente nos aterros sanitários, é o sistema de drenagem de fluídos, que coleta o chorume - o líquido resultante da decomposição da matéria orgânica. “Existe também um sistema de drenagem de gases, porque a decomposição acaba formando metano e outros gases. O metano, neste caso, acaba por ser o mais prejudicial em razão do seu potencial de aquecimento global. Ele é um gás de efeito estufa  muito forte, entre 16 e 20 vezes mais poluente do que o gás carbônico. E nada disso existia no lixão, abandonado desde o ano de 2013”, afirma.

De acordo com o professor, existe um projeto de recuperação do local que ainda não entrou em execução, mas que foi cobrado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

Ele explica que matéria orgânica e chorume praticamente não existem mais no lixão. Existem centrais de monitoramento e nenhuma delas apresenta alta contaminação. Pode haver, no entanto, contaminação por metais pesados e por outras toxinas no solo, inclusive no lençol freático. “O grande problema está na quantidade de material depositado, grande parte com risco de queima”, disse.

Ainda não se sabe a causa exata do incêndio, mas, segundo o professor, a possibilidade é de que tenha ocorrido uma combustão espontânea. “Isso porque foi levada uma grande quantidade de vidro para o local. O vidro, com a incidência do sol muito forte, do calor, da umidade baixa, pode agir como uma lupa, uma lente, dando o estopim para a queima”, explicou.

Emergencialmente, os materiais estão sendo cobertos com terra - aproximadamente 100 cargas de caminhão já foram levadas para o lixão. Não há mais chamas, mas o lixo depositado por décadas segue com uma combustão incompleta, segundo o professor. A expectativa, aponta, é que a situação melhore com temperaturas mais brandas e a chuva. “Esse foi o maior desastre ambiental que tivemos em Ijuí nos últimos anos”, finaliza.


Herbário da Unijuí possui acervo com mais de 7 mil espécimes

Em todo o planeta, existem cerca de 3 mil herbários ativos. Entre eles está o Herbário Rogério Bueno, da Unijuí, que possui mais de 7 mil espécimes vegetais catalogadas e armazenadas. O acervo é utilizado como referência a pesquisas científicas, sobretudo por acadêmicos do curso de Ciências Biológicas da Universidade. Os materiais também são emprestados para estudos de pesquisadores de várias instituições do Brasil.

A principal função de um herbário é abrigar amostras de espécies vegetais prensadas e secas (chamadas de exsicatas), que servem como um catálogo da biodiversidade vegetal. “Temos espécies não só locais, mas do Brasil todo e até estrangeiras, que formam uma base de estudos para comparação de morfologia, fisiologia e da própria ecologia”, destaca a estudante de Ciências Biológicas, Caroline Aygadoux.

Fundado em 1985, o Herbário Rogério Bueno inicialmente recebeu o nome de Herbário da Universidade de Ijuí e o acrônimo HUI. Em 2000, o local foi renomeado, em homenagem ao seu falecido fundador, o botânico Rogério Bueno. No ano de 2018, após adequação de suas instalações, revisão e recadastramento do acervo, o Herbário foi cadastrado no Index Herbariorum, com o acrônimo HUIRB. 

O Index Herbariorum é um índice internacional que permite a pesquisadores e cientistas acesso rápido a dados online dos cerca de 3 mil herbários existentes no mundo, que abrigam um total de 390 milhões de espécimes e possuem 12 mil funcionários associados. O Herbário Rogério Bueno integra ainda a Rede de Herbários do Rio Grande do Sul e a Rede Brasileira de Herbários. Para entrar em contato, basta enviar um e-mail para huirb@unijui.edu.br.

Por Amanda Thiel, acadêmica de Jornalismo da Unijuí


Resgate à Trilha Vó Preta: uma formação prática e ética para biólogos na Unijuí

Projetar o futuro, em uma Universidade, não passa apenas pela formação em sala de aula e laboratórios práticos de ensino. No campus Ijuí, da Unijuí, onde é ofertado o curso de Ciências Biológicas da Universidade, os estudantes têm a possibilidade de aprender na prática, utilizando como sala de aula a própria natureza que os cerca. O arroio Espinho compõe uma das Áreas de Proteção Permanente (APPs) dentro da Instituição e, nesta área, também está a Trilha Vó Preta, um espaço em meio à natureza e aberto à comunidade.

No mês de julho, um mutirão de limpeza junto à Trilha marcou oficialmente a inauguração do espaço. O envolvimento dos acadêmicos do curso e do Programa de Educação Tutorial (PET) Biologia nestas ações reforça uma educação que se preocupa com as questões ambientais e, consequentemente, com o futuro da comunidade.

Stefani Alexandra Grutka, bolsista do PET Biologia e futura bióloga, define a ação como uma oportunidade para sensibilizar a comunidade às questões ambientais e de aprender de forma prática e intensa. “Este projeto é uma ação necessária, pois a educação ambiental ultrapassa as questões da natureza, ao incorporar a compreensão da estrutura e funcionamento dos sistemas sociais. O objetivo é uma mudança de valores, atitudes e comportamentos. Tudo isso precisa acontecer além do ambiente acadêmico. Devemos envolver a comunidade, pois de nada adianta apenas falarmos disso entre nós”, destaca a estudante.

Atividades acadêmicas que gerem bons resultados para o futuro, esse também é o desejo da estudante Marielli Daiana Guse. “Por meio da conscientização, queremos demonstrar que o ecossistema precisa de cuidado, que cada um deve fazer sua parte para, assim, tornar o mundo melhor. Nossas ações impactam não só no meio ambiente, mas também trazem consequências para nós seres humanos. Ao longo dos anos, estamos presenciando impactos ambientais, por isso, projetos como esse são fundamentais para orientar as pessoas sobre suas ações”, afirma.

Marielli acredita ainda no impacto que a revitalização da Trilha tem perante a comunidade e o seu futuro. “Me vejo como uma profissional capacitada e realizada, especialmente com essa experiência e o conhecimento obtido durante o período como bolsista PET. Foi muito importante poder mostrar o aprendizado para a população e trabalhar com a educação ambiental, para que as pessoas saibam a importância de manter o equilíbrio com o meio ambiente”, acrescenta a estudante.

Stefani acredita que o trabalho realizado durante sua formação foi fundamental para aprimorar habilidades. “Nos tornamos pessoas mais integradas à realidade, conhecemos muitas pessoas que colaboram em nossa caminhada, além de nos facilitar a colocação no mercado de trabalho. É difícil falar de futuro com tantos problemas socioambientais, mas quero trilhar um caminho que me possibilite trabalhar alinhada aos meus propósitos, buscando entender a realidade e as necessidades para encontrar as melhores soluções”, finaliza a estudante.

Saiba mais sobre a Trilha Vó Preta clicando neste link.


Curso de Ciências Biológicas da Unijuí promove concurso fotográfico

Estão abertas as inscrições para o concurso fotográfico Biologia em Foco, promovido pelo curso de Ciências Biológicas da Unijuí. Interessados em participar devem enviar uma fotografia inédita para o concurso, por meio do link bit.ly/BioemFoco, onde também está disponível o regulamento completo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 30 de setembro. Já o resultado será divulgado no dia 15 de outubro.

O concurso é dividido em duas categorias: interna, destinada a professores e estudantes do curso de Ciências Biológicas da Unijuí; e externa, para profissionais da área, professores e acadêmicos dos demais cursos da Universidade ou de escolas, além da comunidade em geral. Os participantes podem inscrever até duas fotos, uma em cada modalidade: foto documental (que registra um acontecimento, situação ou paisagem) e foto artística (que destaca os elementos compositivos, como forma, textura visual e cor).

As fotografias devem ainda se enquadrar em uma das três grandes áreas de atuação do biólogo: Meio Ambiente e Biodiversidade; Saúde; e Biotecnologia e Produção. Os trabalhos recebidos serão analisados por uma equipe de jurados, que irá selecionar três fotos em cada categoria e modalidade. As 12 fotos finalistas serão submetidas à votação popular, através de curtidas no  Instagram do curso de Ciências Biológicas, onde é possível obter mais informações sobre o concurso. 

A presidente do Centro Acadêmico do curso, Stéfani Grutka, destaca a importância da fotografia dentro da Biologia, seja para elaboração de materiais didáticos, identificação de espécies, trabalhos de campo ou sensibilização da comunidade. “Através da fotografia, nós contribuímos para que a natureza seja preservada, porque, a partir do momento que alguém se sente tocado por algo, a sua condição de proximidade e de relação com aquilo muda”, aponta a acadêmica.

Além de chamar atenção para o Dia do Biólogo (comemorado no dia 3 de setembro), para essa profissão e para a preservação do meio ambiente, o concurso surgiu com o intuito de promover entre estudantes e professores a ideia da fotografia como ferramenta para educação. “Quando bem utilizados, os materiais eletrônicos podem auxiliar no ensino e na aprendizagem, e é o que pensamos da fotografia. Para além da questão da sensibilização, também é uma ferramenta de estudo e de trabalho”, ressalta Stefani.

Por Amanda Calegaro Thiel, estagiária na Assessoria de Marketing da Unijuí


No Dia do Biólogo, egressa lança projeto com a participação de seus ex-professores

Egressa do curso de Ciências: Habilitação em Biologia da Unijuí, Juliana Meller decidiu lançar nesta sexta-feira, 3 de setembro, quando celebra-se o Dia do Biológico, um projeto pessoal, chamado de Conversa de Biólogo.

A iniciativa prevê a realização de lives quinzenalmente ou semanalmente em sua rede social, e neste primeiro encontro contou com a presença de seus ex-professores: Francesca Ferreira, Maria Cristina de Araújo, Cleria Meller, Ubiratan Jacob e Noemi Bauer. Francesca e Maria Cristina hoje fazem parte do curso de Ciências Biológicas da Universidade. 

“Meu desejo foi iniciar esse projeto no Dia do Biólogo e, nada mais justo, fazer uma referência aos meus mestres, professores que contribuíram para a minha formação”, explicou Juliana, que realizou a graduação e a pós-graduação na Unijuí.

Com transmissão pelo Facebook de Juliana, a live foi avaliada de forma positiva pela promotora. “O tempo passa rápido quando o grupo é grande, mas ouvir as histórias de formação profissional e da carreira de biólogo foi muito gratificante. Sem falar que ainda promovi o reencontro, mesmo que virtual, dos colegas professores. Alguns não se viam há muitos anos”, reforçou.

Formada na turma de 1998, em Santa Rosa, Juliana hoje atua como consultora e assessora ambiental, com foco na área ambiental, especialmente no licenciamento ambiental, educação e capacitação ambiental e ecoturismo. Já trabalhou como docente nos Ensinos Básico, Técnico, Superior e Pós-graduação.


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