
O estudante do curso de Educação Física da modalidade de Ensino a Distância (EaD) da Unijuí, Renan Barckfeld, participou da 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, realizada em São Paulo, no dia 31 de dezembro. A principal prova de rua da América Latina reuniu cerca de 35 mil atletas de diversos países que percorreram 15 km.
Esta foi a segunda vez que o acadêmico da Unijuí e atleta da Associação Noroeste Runners (ANR) participa da São Silvestre. Renan ficou na 63ª posição na classificação geral e é o 4º melhor gaúcho colocado nesta edição ao completar a corrida em 51 minutos e 54 segundos.
Para ele, participar da competição foi emocionante e desafiador. “Tanto para minha formação como profissional de Educação Física quanto para minha vida como atleta, participar da São Silvestre é significativo. A corrida proporciona um grande aprendizado em termos de preparação, superação de desafios e trabalho em equipe, além de ser uma oportunidade de promover a importância da atividade física e do bem-estar”, contou.
Ana Luísa Lorenzoni Wienandts também conquistou o título de vice-campeã na Victory World Convention 2023, realizado em Orlando, na Flórida

Estudante do curso de Educação Física da Unijuí, na modalidade Ensino a Distância (EaD), Ana Luísa Lorenzoni Wienandts acaba de conquistar três títulos de campeã mundial e um de vice-campeã em Taekwondo na Victory World Convention 2023. O evento aconteceu em Orlando, Flórida, nos Estados Unidos, de 30 de junho a 3 de julho.
Com apenas 18 anos de idade e oito deles dedicados à arte marcial, a jovem é Faixa Preta 2 Dan e instrutora em treinamento certificada. Ela já participou de diversos campeonatos regionais, estaduais e brasileiros. Ao todo, são 45 medalhas conquistadas até hoje, a maioria em 1º lugar. Faltavam, apenas, títulos mundiais.
“Fiz a inscrição no evento após a indicação do meu mestre e professor, Paulo Scalei, por já ter um currículo de sucesso: sempre estive no pódio em todos os campeonatos regionais, estaduais e brasileiros que participei. Na Victory World Convention, conquistei o primeiro lugar em Fórmulas (técnica), Fórmula de Armas (espada coreana) e Sparring (luta). Também obtive o segundo lugar em Combat Weapons (luta com bastão). Foi minha primeira participação em um torneio internacional e, por isso, foi muito especial. Envolveu muita dedicação, persistência, determinação e paixão pelo Taekwondo. Para me preparar física e emocionalmente, contei com o auxílio da minha família, de professores e amigos”, destacou a estudante.
De acordo com Ana Luísa, a adrenalina de participar da Victory World Convention foi única e intensa, assim como a felicidade que sentiu ao perceber que obteve excelentes resultados. “Estar em outro país, falar e escutar juízes, praticantes e instrutores falando línguas estrangeiras, competir com meninas que ainda não conhecia, observar técnicas e perfis de atletas diferentes foi muito importante. Essa experiência agrega bastante à minha carreira como taekwondista e ficará registrada para sempre em minha memória”, completou.
Em busca de um curso que contribuísse com o seu trabalho, Ana Luísa decidiu cursar Educação Física numa modalidade bastante flexível, o EaD, onde consegue encaixar sua rotina aos estudos. “Sou instrutora de Taekwondo e dou aulas todos os dias para três turmas, além de manter uma rotina de treinos, também todos os dias, e outras atividades relacionadas. Minha experiência está sendo muito boa. O curso é muito bom e corresponde ao que é proposto pela Universidade e pelos professores. Estou adorando. É possível alinhar as atividades e os trabalhos das diferentes disciplinas com minhas tarefas pessoais, já que há prazos prolongados de entrega. O curso proporciona muita flexibilidade na organização dos estudantes, mas, ainda assim, tenho várias tarefas e precisei priorizar o Taekwondo nos últimos dias para finalizar a organização, treinamentos e para viajar para a Convenção Mundial”, relatou.
Na avaliação da estudante, cursar Educação Física tem lhe ajudado no seu desenvolvimento como atleta. “Através do curso posso aprender sobre mais aspectos que envolvem os esportes e aprofundar aqueles conhecimentos que já tenho. Sem falar que, quando são aplicáveis ao Taekwondo, são muito bem aproveitados. Os estudos sobre a formação de profissionais de Educação Física, por sua vez, contribuem para a minha formação como instrutora de Taekwondo, e posso aplicá-los na prática diariamente”, comentou.
A estudante reforça que, após ingressar no curso, pôde prestar mais atenção nos movimentos corporais, tanto na realização de técnicas do Taekwondo quanto em exercícios físicos da academia e na corrida. “No curso eu consigo aprender mais sobre a anatomia e fisiologia humana. Isso permite que eu aprofunde os conhecimentos específicos do Taekwondo ao reconhecer meus movimentos corporais e dos alunos, por exemplo”, finalizou.


O webinar “Educação Física Escolar: temas emergentes” teve, nesta semana, seu quarto encontro. A convidada da atividade foi a professora doutora Fernanda Moreto Impolcetto, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que discorreu sobre o tema “Metodologias ativas na Educação Física Escolar”. A temática foi debatida de forma online, com transmissão no canal da Unijuí, no YouTube.
Segundo a professora doutora Maria Simone Vione Schwengber, mediadora do debate, a temática é central no desenvolvimento de aulas práticas e teóricas da Educação Física. “As metodologias ativas vêm sendo tratadas como a alma de um planejamento, porque nos ajuda a estruturar toda a organização de ensino”, destaca a docente.
Durante o encontro, a palestrante questionou os participantes sobre o quão atualizadas estão as metodologias ativas na educação em âmbito geral e especialmente na educação física. “Por que existe um apelo dos pesquisadores para que os professores inovem na educação? Podemos observar que de modo geral existem muitas críticas ao modelo de ensino, que é essencialmente transmissivo, centrado no conhecimento do professor”, explica Fernanda.
Além disso, Fernanda comenta que nesse formato metodológico a Educação Física está atrasada em comparação a outros ramos do conhecimento. “A gente encontra muito conteúdo sobre metodologias ativas em diversas áreas do conhecimento, mas pouco na Educação Física”, afirma e ainda complementa que “a Educação Física é uma disciplina com enorme potencial para o desenvolvimento de metodologias ativas, além de ser necessário se adaptar aos perfis das novas gerações e investir na formação dos professores”..
O próximo webinar ocorre dia 22 de novembro, às 19h15, com transmissão do canal da Unijuí no YouTube. O convidado da quinta reunião do webinar “Educação Física Escolar: temas emergentes” é o professor doutor Osmar Moreira de Souza Junior, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). O tema do encontro é “O ensino do esporte na Educação Física escolar”.
É possível acompanhar a palestra da professora Fernanda Moreto Impolcetto na íntegra pelo link youtube.com/watch?v=oa-hHFiiDfM.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí

Estudantes do curso de Publicidade e Propaganda desenvolveram um conjunto de ações para a Associação dos Familiares, Amigos e Autistas de Ijuí (TEAmor), para qualificar a comunicação sobre o autismo e desmistificar conceitos ainda pouco compreendidos pela sociedade. A demanda chegou aos acadêmicos por meio da plataforma Sou Mais e foi trabalhada no componente curricular, na disciplina Projeto Integrador: Criação de conteúdo e narrativas, com a orientação da professora Rúbia Schwanke, e que envolveu também outras disciplinas do módulo 3 da Comunicação.
O trabalho incluiu desde a criação de uma nova marca, planejamento de comunicação digital e desenvolvimento de site www.teamorautismo.com.br até a produção de conteúdos educativos para redes sociais, vídeos em formato storytelling e até mesmo mascotes personalizados, pensados para representar diferentes características do espectro autista. A proposta foi oferecer não apenas materiais prontos, mas também orientações para que a associação pudesse seguir produzindo e compartilhando informações de qualidade por iniciativa dos próprios acadêmicos.
Segundo a professora Rúbia, a experiência foi marcante justamente por unir propósito social e prática profissional: “Quando a gente trabalha em nome de causas sociais, contribuindo e agregando o nosso conhecimento da área da comunicação para somar na vida das pessoas, esse sempre é o maior aprendizado. Cada causa social, cada problema ou dor que a gente consegue auxiliar a resolver é sempre muito valoroso e um novo aprendizado. E ver o brilho nos olhos dos alunos ao desenvolver esse trabalho e o orgulho que eles sentiram do resultado final é maravilhoso. É um trabalho maravilhoso, que me encheu de orgulho como professora”.
Além de atender necessidades imediatas da associação, o projeto impactou os estudantes ao proporcionar contato direto com famílias atípicas, especialistas e realidades até então pouco conhecidas. Essa vivência prática somou técnica, empatia e reflexão sobre como a comunicação pode transformar realidades.
Para Laura Dornelles Farias Coracini, uma das alunas participantes, a vivência trouxe aprendizado técnico e sensível. “A gente acaba aprendendo muita coisa na prática, mas também aplicou bastante conteúdo de aula. Também aprendemos a trabalhar com cliente real, com prazo apertado, com trabalho em grupo, que nem sempre é fácil, com produção de conteúdo de verdade. Mas um momento marcante foi a apresentação final, ver tudo pronto e a reação do demandante, dava pra ver que eles ficaram tocados, fez todo esforço valer a pena”.
O projeto se destacou não apenas pelo volume e qualidade das entregas, mas pela forma integrada como uniu diferentes áreas do conhecimento, alinhando estratégia, criação e tecnologia. O resultado foi um conjunto consistente de soluções que fortalece a comunicação da TEAmor e contribui para qualificar o debate público sobre o autismo, ampliando alcance, clareza e impacto social.
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Estudantes de Ensino Médio da Escola Estadual de Educação Básica Margarida Pardelhas, de Cruz Alta, participaram, nesta terça-feira, 17 de junho, de uma série de oficinas promovidas pelos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unijuí, e pelo projeto de extensão Comunicação, Tecnologia e Empreendedorismo.
As oficinas tiveram a proposta de ensinar elementos da comunicação aos estudantes da escola, que participam do projeto “Pequenas Grandes Histórias”, o qual visa a produção de curtas-metragens pelos próprios alunos. As oficinas foram realizadas nos turnos da manhã e da tarde e englobaram fotografia, edição, áudio e vídeo. Também foram feitas oficinas maiores sobre dicção e oratória e stop motion.
Conforme a coordenadora dos cursos de Publicidade e Propaganda e de Jornalismo da Unijuí, professora Nilse Maldaner, este é um momento ímpar para estes estudantes, pois eles se aproximam mais dos elementos da comunicação audiovisual e, também, da Universidade. “Esperamos que essas oficinas possam agregar conhecimento e gerar mais ideias no processo de criação deles”, comenta.
De acordo com a coordenadora do projeto, a professor Alessandra Ribas, este é o quarto ano de projeto e de parceria com os cursos de Comunicação da Unijuí. “É um momento único, que merece atenção de todos pelo que foi dito, feito e falado e, depois, ocupado no trabalho final. É hora de colocar a mão na massa a partir de agora”, completa.
Ao todo, mais de 130 alunos da escola participaram das atividades e oficinas.

Créditos: Lucas Heck, estudante de Publicidade e Propaganda.
Na segunda-feira, 25 de novembro, foi realizada a abertura da Exposição “Fragmentos”, no hall de entrada do prédio da Biblioteca Mario Osorio Marques, no campus Ijuí. O projeto, de autoria de Gabriel Cortes, estudante de Publicidade e Propaganda da Unijuí, marca o produto final de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), orientado pela professora Gisele Noll.
Segundo o estudante, a exposição é um projeto experimental que tem como objetivo retratar, de forma única, as sensações e emoções vividas por pessoas com ansiedade por meio da fotografia artística. “O projeto fala sobre processos internos que eu mesmo vivenciei e ainda vivencio, sobre a convivência com a ansiedade e sobre encontrar a si mesmo através do autoconhecimento”, explica.
Outro ponto que motivou Gabriel a abordar a ansiedade em seu trabalho está relacionado à importância do tema, visto que o Brasil é um dos países com maiores índices de pessoas afetadas. “Realizar um projeto para alertar e sensibilizar as pessoas sobre o tema não poderia ser mais pertinente”, completou.
Para produzir a exposição, foram realizados três ensaios em diferentes locações, nos quais Gabriel explorou o contraste entre luz e sombra para transmitir maior profundidade e imersão às imagens. “Busquei trazer o conceito filosófico no qual acredito muito: somos feitos de sombra e luz”.
Entre as fotografias da Fragmentos, ele destaca como favorita uma em que o modelo olha para o horizonte, com o céu dominando a maior parte do enquadramento. “Apesar de simples acredito que ela comunica muito sobre o processo de encontrar a si mesmo e quando percebemos que na realidade somos um pouco de tudo, partes de um todo que compõem nossa personalidade, somos fragmentos”.
Por Martina Neubauer, estagiária de Jornalismo da Usina de Ideias.
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