
Estudante de Jornalismo e recentemente graduada no curso de Publicidade e Propaganda da Unijuí, Vitória Caroline Patias sempre gostou do universo dos livros. Tanto que, em 2021, criou um perfil no Instagram para produção de conteúdos como Leitora Baixa Renda. Foi a partir destas produções que ela que descobriu o mundo das maratonas literárias, que tornaram-se, recentemente, objetos de estudo do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para graduação em PP, que leva como título “Produção de conteúdo no mercado literário: um estudo de caso sobre as maratonas literárias”.
Sob a orientação da professora Rúbia Beatriz Schwanke, Vitória realizou uma pesquisa bibliográfica e também um estudo de caso de duas maratonas: a Maratona Literária de Inverno 2022 e a Primavera Magic. Para fechar, realizou entrevistas com três influenciadores e organizadores de maratonas literárias - Julia Battastini, Mayara Miranda e Victor Almeida, além de aplicar um formulário eletrônico aos maratonistas.
Vitória explica que a Maratona Literária de Inverno de 2022, organizada por Victor Almeida - mais conhecido como Geek Freak, aconteceu de 16 a 30 de julho, com grande incentivo à hashtag #MLI2022. A Bienal do Livro esteve muito presente na #MLI2022 e a Editora Morro Branco foi parceira oficial da maratona, inspirando inclusive o evento com um dos seus livros, Mar sem Estrelas, indicado para leitura coletiva. “Quem ia ao estande da Morro Branco e falasse que estava participando da maratona ganhava um postal temático, além de receber informações sobre a maratona com antecedência. Para participar, bastava inscrever-se no formulário, que estava presente na descrição do vídeo de apresentação da maratona e no primeiro comentário fixado. Esse formulário contou com 10.214 inscritos, segundo dados do próprio organizador”, comenta Vitória, lembrando que não houve nenhuma notícia, entrevista ou qualquer outra divulgação nos meios de comunicação tradicionais, apenas na #MLI2021 houveram entrevistas com os atores da minissérie que foi produzida para a maratona.
“Isso faz questionar sobre até que ponto os canais de comunicação estão dispostos a divulgar a cultura e o entretenimento, e o quanto as práticas tradicionais reduzem ainda mais o mercado literário, que apesar de ser pequeno, possui vários consumidores fiéis, que participam de maratonas, compram livros para ler durante elas e divulgam suas leituras, muitas vezes até criando um perfil para isso. As práticas atuais fazem com que as maratonas literárias fiquem isoladas em um nicho, integrado por produtores de conteúdo e/ou amantes da leitura. Porém, caso fossem mais divulgadas, poderiam chegar a pessoas que desconhecem este tipo de evento, ampliando o gosto pela leitura e ajudando na divulgação do setor editorial”, explicou.
A Primavera Magic foi a segunda maratona oficial organizada por Julia Battastini e teve como tema o realismo mágico. Contou com lives e sorteios na Twitch e os participantes, ao longo do evento, acumulavam pontos ao cumprirem os desafios. A organizadora não fez formulário de inscrição para a maratona e não sabe quantas pessoas participaram do evento. Sabe-se, porém, que o uso das hashtags relacionadas à maratona foram usadas quase 100 vezes, além de 80 participantes que participaram do grupo da Primavera Magic.
Vitória vê a conclusão do curso em PP como a realização de um sonho. “Pretendo exercer minha profissão de publicitária junto com o conhecimento que está sendo adquirido em Jornalismo. Este ano abri uma Agência de Publicidade que leva meu nome, voltada para pequenos empreendedores e profissionais autônomos em começo de carreira, onde vejo uma forte oportunidade nesse nicho de mercado. Pretendo ser cada vez mais reconhecida pelo meu trabalho de qualidade”, finalizou.

A Mostra de Projetos Integradores do 4º Módulo dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unijuí foi realizada no dia 7 de dezembro. Na ocasião, os estudantes apresentaram os resultados dos trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre, na disciplina ministrada pelas professoras Gisele Noll e Nilse Maldaner, para a demandante Unimed Noroeste/RS.
A professora Nilse explica que a proposta deste PI, que tem como tema gerador “Comunicação, Assessoria e Marketing Digital”, é trabalhar com os diferentes públicos de uma empresa, desenvolvendo as competências na área da Gestão de Comunicação Organizacional. Portanto, a parceria com a Unimed Noroeste/RS foi fundamental, possibilitando aos acadêmicos o contato com uma organização que possui uma comunicação estruturada de forma estratégica. “Durante o semestre, contamos com a participação dos profissionais da Unimed, como clientes e ao mesmo tempo como mentores, o que permitiu chegarmos ao final com um bom projeto sendo apresentado pelos alunos à empresa”, destaca Nilse.
A questão norteadora determinada pela Unimed Noroeste/RS era a de identificar as principais oportunidades para a construção unificada da proposta de comunicação, com o objetivo de gerar maior nível de engajamento, comprometimento e inspiração nos diferentes públicos, internos e externos. No desenvolvimento do projeto, foram mentores dos estudantes, o assessor de Comunicação Corporativa João Bindé, o coordenador de Comunicação Interna, Anderson Zarth; o coordenador de Marketing, Geovani Gelatti; e a coordenadora de Comunicação Corporativa, Jaíse Schumann.
“Tentamos trazer para eles aspectos do posicionamento da marca Unimed. Valores que estão presentes na marca, é uma marca que cuida, é uma marca que promove a saúde. Esses são os balizadores fundamentais que apresentamos para os projetos. Os diferentes grupos trabalharam propostas a diferentes públicos, ao cooperado, ao cliente, ao nosso beneficiário, ao nosso público interno, colaboradores, mas independente de qual desses públicos cada o grupo trabalhou, essas diretrizes da marca estão bem presentes e apontamos isso como algo fundamental a ser trabalho pelos grupos em seus diferentes projetos”, explica Bindé.
A professora Gisele evidencia que o posicionamento dos estudantes na apresentação é o resultado da evolução dos acadêmicos ao longo do semestre. “Foi muito interessante o quanto eles cresceram. Dá pra ver isso ao longo do semestre, e uma questão particular, de como eles aceitaram as críticas, de como eles deveriam fazer, do que era esperado da postura. Eles evoluíram muito nesse sentido de postura profissional e de apresentação profissional, de como eles se portam na frente do cliente, como eles falam com esse cliente, como apresentam as questões”, ressalta Gisele.
Ao integrar teoria e prática para solucionar problemas reais, o PI mobilizou os acadêmicos para aplicarem os conhecimentos do semestre. A professora Nilse enfatiza a contribuição dessa experiência para a vida acadêmica dos estudantes. ”Esse contato da Universidade com a realidade e com a comunidade regional vem se consolidando como um diferencial importante no ensino da graduação. Dessa forma, temos muito a agradecer a parceria que tivemos com área da comunicação e marketing da Unimed”, finaliza Nilse.
Por Keila Rosa, estagiária da Usina de Ideias

Durante a disciplina de Produção Audiovisual em Publicidade e Propaganda, vinculada ao primeiro semestre de 2022, estudantes produziram dois materiais: um vídeo divulgando os serviços da agência experimental, a Usina de Ideias, e outro divulgando os cursos de Comunicação da Unijuí. Os materiais foram apresentados à coordenação do curso e à Usina de Ideias na noite da última segunda-feira, dia 27 de junho.
Os vídeos foram produzidos na disciplina ministrada pela professora Márcia Almeida, com o objetivo de proporcionar aos estudantes o conhecimento sobre a prática audiovisual publicitária, além do desenvolvimento da capacidade de elaborar e argumentar as peças publicitárias, melhorar as habilidades de atuação em equipe e as diferentes funções na atuação profissional.
A escolha dos temas para a elaboração do trabalho teve o intuito de aproximar os alunos, visto que a pandemia trouxe maior distanciamento e impossibilitou a circulação dos estudantes pelo prédio da Comunicação, então, a ideia foi gerar mais conhecimento sobre os serviços realizados pela Usina de Ideias. Além disso, não há ninguém melhor para falar de comunicação que os próprios estudantes da área.
Segundo a professora Márcia, um dos objetivos da realização desses materiais foi trazer mais informações para a comunidade sobre o que acontece dentro da Usina de Ideias e dos cursos de Comunicação. Além disso, tem como objetivo criar um processo de trabalho, pois é perceptível quando ele funciona, sendo o resultado um material com uma qualidade bem superior. “Sempre é o objetivo criar esse processo de trabalho, porque quando a gente fala de vídeo, existe uma série de etapas que precisam ser cumpridas. Por exemplo, quando a gente tem a ideia e reúne as informações para criação do roteiro, se a gente não faz uma pré-produção bem feita, muitas vezes, na hora de gravar, falta alguma coisa”, complementa.
De acordo com Mozara Sandri, estudante do 5º semestre de Publicidade e Propaganda, a construção das ideias para o vídeo de divulgação dos cursos fez-se a partir de brainstormings, realizados durante as aulas. Cada semana era uma ideia diferente até chegar em um consenso. “Tivemos até participação dos alunos de Comunicação em um dinâmica no quadro negro, onde cada um deveria escrever uma palavra sobre Jornalismo e Publicidade”, completa.
Já a ideia de divulgação da agência experimental Usina de Ideias, começou com um briefing com a analista de Comunicação, a técnica Andriele Müller, para entender as necessidades e alavancar a comunicação. Depois disso, ocorreram reuniões de brainstorming onde várias ideias surgiram. Acrescenta Brenda Berwanger, estudante do 5º semestre de Publicidade e Propaganda: “em seguida, convidamos várias pessoas que fizeram parte da Usina para participarem e demos início à produção dos vídeos.”
Sobre a maior dificuldade encontrada durante a elaboração dos vídeos, Brenda afirma que foi principalmente resumir em poucas palavras “comunicação” para o material de divulgação dos cursos. Já com relação ao vídeo divulgando a Usina de Ideias, ela conta que passaram por algumas dificuldades como arquivos corrompidos. “Mas nada que nos impediu de gravar novamente para que conseguíssemos cumprir com nosso objetivo”, afirma. Mozara acrescenta que as maiores dificuldades foram gravar e editar os vídeos, já que foi a primeira matéria presencial realizada com produção audiovisual.
Os aprendizados dos materiais produzidos não serviram apenas de uma nota para a disciplina, mas incluíram a estruturação de um roteiro, utilização dos equipamentos de gravação e iluminação, a edição e também a conversa com o cliente. “As nossas dificuldades nos ajudaram a estarmos mais atentos aos nossos erros e tentar fazer melhor no nosso próximo passo”, destacou Mozara. Brenda completou que, “além do manuseio dos equipamentos e edição, neste trabalho aprendemos a nos colocar no lugar do cliente”.
Os materiais produzidos serão divulgados nas redes sociais da Usina de Ideias e canais institucionais, além das redes sociais dos cursos, porém, a ideia é que o material seja compartilhado também em outros locais.
Vitória Patias, estagiária da Usina de Ideias

Estudantes do 9º módulo do curso de Engenharia Mecânica da Unijuí, do campus Panambi, desenvolveram propostas para automatizar e tornar mais preciso o sistema de soldagem de flanges da Fockink, empresa especializada em soluções industriais, automação e energia. A atividade foi realizada durante o Projeto Integrador Cidades Inteligentes, sob orientação do professor Felipe Tusset, e buscou responder a uma demanda real da indústria, ligando o conhecimento acadêmico à prática profissional. A proposta foi apresentada à turma a partir de uma parceria com o Instituto Agregar.
Segundo o professor Felipe, três fatores foram fundamentais para o sucesso da atividade: a definição ágil do problema já na primeira aula, a participação ativa da empresa - que possibilitou visitas técnicas e esclarecimentos ao longo do semestre - e o uso de diferentes metodologias de investigação e análise. “A visita técnica na empresa motivou ainda mais os estudantes a buscarem as soluções, pois, a partir dela, eles mesmos construíram a visão própria do problema e a responsabilidade de entregar uma solução eficiente e eficaz para o projeto”, disse.
Para os acadêmicos, o desafio foi mais do que propor uma automação: envolveu entender a criticidade da peça, alinhar prioridades e pensar como engenheiros para a vida real. “A flange é uma peça estrutural muito importante, então nossa prioridade foi garantir segurança, qualidade e produtividade. Fizemos brainstorm, levantamos o que era mais relevante para a empresa, simulamos tudo em softwares específicos, validamos que dava até para superar a produtividade esperada, sempre pensando também em custos, que seria um investimento com retorno no longo prazo”, explicou Pedro Henrique Hoerlle, um dos acadêmicos da turma. Ele também destacou que trabalhar em equipe, lidar com opiniões diferentes e apresentar a proposta para profissionais da indústria foram experiências valiosas que levam da teoria para a prática.
Para a Fockink, a experiência foi enriquecedora em diferentes níveis. Representantes da empresa, o analista de Projetos Industriais SR, Adriano Leonardo Schumann, e o supervisor de Engenharia Industrial, Tiago Adriano Menegol, ressaltaram o quanto essa aproximação permite não apenas contribuir para a formação dos acadêmicos — ao desafiá-los a pensar em soluções reais, considerando questões como segurança, ergonomia, custo-benefício e manutenção — como também proporciona à equipe técnica uma nova perspectiva sobre seus próprios processos. “Enxergamos neste projeto uma oportunidade de participar ativamente da formação dos estudantes de Engenharia através da pesquisa sobre um problema real da indústria. Cada proposta incorporou elementos criativos e inovadores alinhados ao desafio proposto. A integração desses elementos representa uma solução viável, tecnicamente exequível e otimizada em termos de custo-benefício”, avaliou Adriano, destacando também a importância da parceria com a universidade para o desenvolvimento conjunto de soluções inovadoras.
Ao final do semestre, seis alternativas diferentes foram apresentadas, cada uma com potencial de ser aplicada individualmente ou combinada em uma única solução. Para os estudantes, o projeto significou muito mais do que aplicar conhecimentos técnicos: exigiu colaboração, pensamento crítico, visão de processo e sensibilidade para criar soluções acessíveis a usuários não especialistas. Para a Fockink, os resultados evidenciaram o valor da parceria com a universidade — que, mesmo dentro dos limites de um semestre letivo, podem gerar propostas concretas, inovadoras e alinhadas com as demandas reais da indústria.

Estudantes dos cursos de Engenharia Mecânica e Design da Unijuí desenvolveram soluções práticas e criativas para atender às demandas reais da cervejaria Schweds Bier, de Ijuí. Os projetos foram realizados no contexto dos Projetos Integradores (PIs), que unem teoria e prática para proporcionar vivências profissionais significativas aos acadêmicos.
Nesta quinta-feira, 19 de dezembro, o curso de Engenharia Mecânica, do campus Panambi, fez a entrega oficial de um carrinho de carga e descarga de barris de chope. O projeto, iniciado no primeiro semestre de 2024, teve como objetivo facilitar o transporte dos barris, proporcionando mais eficiência, segurança e ergonomia ao processo produtivo.
A principal necessidade identificada pela demandante foi a criação de uma solução mais eficiente e segura para o transporte de barris de chopp dentro da cervejaria, já que o processo anterior exigia esforço manual excessivo, além de ser propenso a danos aos barris e ao ambiente de trabalho.
"Nós tínhamos a demanda quanto à questão de elevação de barris e chopeiras durante o nosso dia a dia, tanto dentro da distribuição quanto no atendimento aos clientes. Procuramos várias soluções e acabamos percebendo que no mercado não existia nada que atendesse essa demanda; coisas semelhantes, mas nada específico para esse trabalho. Então, procuramos a Unijuí e, através do Projeto Integrador, foi repassada a necessidade e temos aí o resultado. Estamos muito ansiosos para colocar em prática e ver como vai ser nosso dia a dia agora com a solução encontrada", destacou Fabiane Schwede, proprietária da empresa.
O projeto foi orientado pelo professor Edomir Schmidt, que acompanhou todo o processo de desenvolvimento, com a participação dos estudantes Carlos Rohenkohl, Guilherme Pena, Kleyton Pinto e Lucas Scheer. Para eles, essa foi uma excelente oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido ao longo do curso em uma solução real e de impacto para uma empresa local. Além disso, o projeto proporcionou uma experiência enriquecedora, permitindo aos estudantes vivenciarem o processo de desenvolvimento de um produto, trabalhando em equipe e superando desafios técnicos.
"É importante para os acadêmicos que eles façam o projeto e, depois, passem para a fabricação. Nem sempre, na fabricação, o funcionamento está de acordo com o projeto, então eles identificam essas falhas e conseguem corrigir, fazendo uma nova versão. Eu vejo que o aprendizado dos alunos é importante, porque na indústria também funciona assim: você trata com o cliente, entende as necessidades e projeta em cima disso. Mas aí você testa para ver se, na prática, saiu de acordo com o que foi projetado. No caso do carrinho, conversamos com a demandante, apresentamos, fizemos algumas alterações a partir de sugestões, apresentamos novamente até chegar em uma versão que atendia às expectativas. Só depois disso fomos para a produção do carrinho", explicou o professor.
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Já os estudantes do curso de Design, sob orientação da professora Simone Lehnhart Vargas, apresentaram propostas de design de interface para uma plataforma de e-commerce da cervejaria, no início de dezembro. A professora explicou que o objetivo da disciplina foi criar uma interface digital que atendesse às demandas e restrições identificadas junto à empresa, proporcionando uma nova experiência de compra aos consumidores e contribuindo para a estratégia de negócios da marca. Durante o processo, sete propostas de sites foram desenvolvidas, com etapas de pesquisa, diagnóstico, estruturação de problemas e validação com a demandante.
A articulação com outros componentes curriculares, como Design de Interface e IHC, ministrado pela professora Barbara Gündel, foi fundamental para garantir a integralidade do processo. “Os resultados demonstram a capacidade dos estudantes de traduzir problemas reais em soluções viáveis e inovadoras, desenvolvendo habilidades técnicas, criativas e colaborativas essenciais para a atuação profissional”, destacou Simone.
"Eu fiquei sabendo do Projeto Integrador através de uma amiga minha. No ano passado, apresentei uma demanda inicial, para criação da marca, e agora pensei: quem sabe outras demandas também poderiam ser encaminhadas? Sobre o e-commerce, os resultados me surpreenderam muito positivamente. A turma apresentou propostas muito bem pensadas e desenvolvidas. Com certeza, desse material analisado, algo será colocado em prática no futuro. A Unijuí está de parabéns, tanto pelos professores quanto pelos alunos. Foi muito gratificante ter esses resultados", complementou Fabiane.

Estudantes do curso de Design que desenvolveram a interface para uma plataforma de e-commerce da cervejaria
Esse tipo de projeto é um dos propósitos dos PIs da Unijuí: unir teoria e prática para que os alunos possam solucionar problemas reais da comunidade e do mercado. A entrega do carrinho e as propostas de design de interface são exemplos de como a Universidade contribui diretamente para o desenvolvimento de soluções inovadoras que beneficiam o setor produtivo local e, ao mesmo tempo, proporcionam aos estudantes uma vivência prática e profissionalizante. O sucesso do projeto, além de destacar a competência técnica dos estudantes, também reforça a importância da parceria entre a academia e as empresas locais, gerando um impacto positivo tanto para os alunos quanto para os empresários da região.

O curso de Engenharia Mecânica da Unijuí formou a primeira estudante da graduação, no campus Santa Rosa. Suany Machado dos Reis recebeu o seu diploma neste ano em celebração realizada no auditório do campus. Este foi um marco histórico para a Instituição e para o curso, que iniciou suas atividades em 2019.
Para a egressa, ser a primeira estudante a se formar no curso representa uma conquista muito importante para a sua carreira. “Fazer parte da história da Unijuí como a primeira estudante a se formar no curso de Engenharia Mecânica é um sentimento até difícil de se colocar em palavras, é uma mistura de emoções e um orgulho muito grande por ter alcançado essa conquista”, destaca.
Ela também salienta que é um marco, em especial por se formar em uma área predominantemente masculina. “Como mulher me sinto muito satisfeita em mostrar que podemos estar presentes e nos destacar em uma área em que a maioria dos estudantes do curso e os profissionais são do sexo masculino.”
Suany destaca que a sua trajetória não foi fácil pelos deslocamentos, mudança de cidade e precisar trabalhar e estudar, mas que todo o esforço valeu a pena. “Em meio a tudo isso encontrei pessoas muito especiais como os colegas de aula e os professores, que me deram todo o suporte, além do apoio da minha família, isso fez com que essa caminhada se tornasse muito mais leve”, comenta.
A egressa já atua na indústria, onde aplica muito dos conhecimentos adquiridos durante a graduação na Unijuí. “A graduação é apenas um dos passos. Os estudos ainda continuam com pós-graduação, que inclusive já está em andamento, e quem sabe para o futuro, e após mais alguns estudos, opte por seguir em uma área mais técnica”, destacou.

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