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“Precisamos cessar a transmissão do vírus”, alerta Hallal em Jornada de Medicina

Integrando a programação do 8º Congresso Internacional em Saúde, aconteceu na tarde desta quarta-feira, dia 19 de maio, a Jornada do Curso de Medicina, com transmissão pelo canal da Unijuí no Youtube.

O evento contou com a presença do professor doutor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Rodrigues Curi Hallal, coordenador do Estudo de Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Rio Grande do Sul (Epicovid19-RS), coordenado pela UFPel e pelo governo do Estado, em parceria com outras universidades, a exemplo da Unijuí.

“A Unijuí não colabora apenas do ponto de vista logístico, mas do ponto de vista científico neste projeto. Somente em Ijuí, já realizamos 10 rodadas, entrevistamos e testamos cinco mil pessoas - fora os familiares que também eram testados, quando havia um caso positivo. Fico feliz com essa parceria e espero que, se houver outras fases, possamos continuar trabalhando juntos”, afirmou.

A partir do tema “Ciência baseada em evidência”, e sob mediação da professora doutora da Unijuí, Evelise Berlezi, Hallal afirmou que há um erro de abordagem no Brasil no enfrentamento à covid-19. Aqui, segundo ele, busca-se ganhar da pandemia convivendo com ela, ao invés de eliminá-la. “E não vamos ganhar”, disse, complementando que, por mais importante que sejam as medidas de abertura de leitos, compra de oxigênio e abertura de hospitais de campanha, não será possível adquirir um dos itens mais importantes: os profissionais de saúde.

“A gente sabe que uma doença epidêmica descontrolada gera crescimento de casos exponencial. Não há serviço de saúde que dê conta. Não que esteja errado garantir o respirador, oxigênio, mas não é isso que acaba com uma pandemia. Nós precisamos cessar a transmissão do vírus”, destacou.

O médico patologista Clínico do Laboratório Diagnósticos do Brasil, Carlos Alberto Mayora Aita, realizou sua palestra na sequência, a partir do tema “Novos exames para avaliação epidemiológica e de eficácia de vacinas”. 

Confira a programação completa do 8º Congresso Internacional em Saúde neste link.

Para conferir a palestra da Jornada de Medicina, acesse:


Disciplina aproxima alunos de Medicina de problemas da comunidade

Disciplina de Unidade Integradora, desenvolvida desde o primeiro semestre, é um dos diferenciais do curso na Unijuí

Desde o primeiro semestre, alunos do curso de Medicina da Unijuí têm em sua rotina o estudo de casos clínicos e o desenvolvimento de casos-problema. Isso ocorre por meio de uma disciplina, chamada de Unidade Integradora, que acompanha os estudantes até o quarto ano da graduação.

A ideia da Unidade Integradora é fazer com que o aluno perceba os problemas que estão acontecendo na nossa comunidade, por meio de um estudo embasado em conteúdo científico. Do modo que esta disciplina está definida em currículo, são poucas as universidades, os cursos de Medicina, que possuem. Esse é um diferencial do curso de Medicina da Unijuí”, afirma o professor Dario Gervásio Ronchi.

Segundo o docente, durante oito semestres, a turma é dividida em grupos e cada grupo tem um professor-tutor. Todas as semanas, há uma reunião para discussão de casos clínicos – não de forma aleatória, como destaca Ronchi, mas de acordo com o que vem sendo estudado naquele semestre. “A ideia é que o estudante comece a associar o que está aprendendo com aquilo que vai acabar vendo no dia a dia, na prática, quando for médico formado”, reforça Ronchi.

Mas, para além desta discussão, que chega a 10 ou 11 casos clínicos por semestre, os alunos são instigados a trabalhar em um caso-problema. Os acadêmicos têm a liberdade de escolher um tema, sem a interferência do tutor, que tenha relevância para a comunidade acadêmica. Alguns grupos optam por desenvolver um trabalho de pesquisa, outros por debater o tema em rádio, e algumas turmas promovem lives, com a presença de especialistas.

No início deste mês, dia 2, um dos grupos da Unidade Integradora II promoveu a 2ª Roda de Conversa sobre doação de órgãos. O evento contou com o doutorando e especialista em Doação e Transplante de Órgãos do Hospital Albert Einstein, Dagoberto Rocha; com a médica nefrologista Maria Leocadia Padinha; e com o médico anestesiologista do Complexo Santa Casa de Porto Alegre, Maurício Friederich. O tema, de acordo com as alunas Letícia Mariá Cassol Görck e Anna Karolina Bagetti, foi motivado em razão da redução do número de doadores durante a pandemia de covid-19. Também, serviu para desmistificar tabus junto à comunidade, a fim de incentivar a doação. Os alunos foram orientados pelo professor João Carlos Lisbôa.

Como estamos em isolamento social, devido à pandemia, a situação-problema é escolhida pelos estudantes por meio de notícias ou situações identificadas em leituras de periódicos, artigos científicos ou de suas próprias experiências de vida. Ao escolher o tema da doação de órgãos, os alunos buscaram compreender esta realidade através de pesquisas em sites acadêmicos e institucionais. A estratégia de elaborar uma roda de conversa, com três profissionais, para discutir a situação-problema no contexto atual, busca chamar a atenção e propiciar uma reflexão sobre o assunto. Os estudantes assim desenvolvem um aprendizado significativo e efetivo por pesquisarem temas de seus interesses, com retorno à sociedade”, destacou Lisbôa.

Sob tutoria do professor Ronchi, outro grupo promoveu uma live sobre ‘Malformações fetais e o uso de agrotóxicos: há alguma relação?’. A discussão, promovida na última sexta-feira, dia 11, contou com a médica Patrícia Dürks; com a médica radiologista Clarissa Chavez Ortiz; e com a bióloga Francesca Werner. De acordo com a aluna Victória Luisa da Rosa Ribeiro, a temática foi escolhida após o grupo observar, por meio de dados do Sistema de Informação do Datasus, que o número de malformações fetais na microrregião de Ijuí é elevado. Buscou-se, em bibliografia, possíveis causas para este problema, e entre eles estava o elevado uso de agrotóxicos na região. Para além da live, foram produzidos cartazes, que foram distribuídos na Secretaria Municipal de Saúde, Unidades Básicas de Saúde e nas Estratégias de Saúde da Família (ESFs).


Vestibular: o curso de Medicina da Unijuí

         

O Curso de Medicina da Unijuí, que está com inscrições abertas para o Vestibular da próxima turma, prepara para a intervenção no processo saúde-doença, a partir de ações de educação, promoção da saúde, prevenção de doenças, assistência e reabilitação, tanto em nível individual quanto coletivo, da atenção básica à alta complexidade, de forma integrada e contínua, atendendo aos pressupostos básicos da medicina: atenção à saúde universal, integral, equitativa e de qualidade.

Desta forma, o curso na Unijuí prepara o profissional para atuar nas áreas de atenção à saúde, de gestão e educação em saúde, nos sistemas público e privado, atendendo às necessidades individuais e coletivas em diferentes cenários de trabalho: unidades básicas de saúde, unidades sanitárias especializadas, ambulatórios, serviços de vigilância sanitária, assistência domiciliar, na comunidade (escolas e creches), unidades especializadas em reabilitação física, serviços de atendimento móvel de urgência, hospitais-dia, hospitais secundários e terciários com todos os seus serviços (inclusive pronto-atendimento e emergência), consultório/clínicas, instituições de ensino e/ou pesquisa.

Conta com metodologia de ensino-aprendizagem diferenciada, baseada em metodologias ativas e com uma rede integrada de laboratórios de ensino, permitem que o estudante vivencie as atividades profissionais desde o início do curso. Propõe formação interdisciplinar, evidenciando a importância de cada área da saúde no desenvolvimento de competências, habilidades, valores e atitudes que constituem o Médico enquanto agente de transformação na área de sua atuação profissional e cidadã. Desde o primeiro semestre, os estudantes têm contato com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com a Atenção Primária à Saúde.

Mais sobre o curso na página        

 

Mais sobre o Vestibular 

Para o curso de Medicina, mantém-se um processo seletivo específico. Este processo será diferente, pois o candidato poderá realizar a prova da Unijuí ou utilizar a nota do Enem de anos anteriores, considerando que este ano, em função da pandemia, o Enem será realizado somente no mês de janeiro de 2021. Para o candidato utilizar a nota do Enem, ele deve ter concluído o ensino médio, sendo que nos anos em que ele está cursando essa etapa, não valerão para a seleção ao curso de Medicina. Confira o Edital e todos os detalhes do processo, clicando aqui.     

Inscrição: 21 de outubro a 06 de dezembro

Prova: 13 de dezembro, presencial com todos os protocolos de segurança e distanciamento.    


Curso de Agronomia promove workshop sobre inovações e tecnologias usadas para enfrentar as mudanças climáticas

O curso de Agronomia da Unijuí promoveu, nessa quarta-feira, 21 de fevereiro, um workshop com o tema “Inovações e tecnologias frente às mudanças climáticas globais”. A atividade teve o objetivo de apresentar os resultados e os estudos desenvolvidos nos projetos do programa Inova RS, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que são realizados junto a empresas parceiras da Universidade em toda a região. 

Durante o encontro foram debatidas questões que são consideradas cruciais relacionadas às mudanças climáticas junto aos novos estudantes do curso e dos veteranos. Também foi momento de destacar e dar espaço às empresas parceiras de divulgarem o que vem sendo feito em seus projetos. 

A coordenadora do projeto Inova RS e professora do curso de Agronomia da Unijuí, Fernanda San Martins Sanes, destaca que o workshop foi um momento pensado com carinho aos estudantes, com o intuito de evidenciar quais os projetos que o curso tem em andamento dentro do Inova RS, que é um programa de fomento à pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, vinculado à Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict-RS). 

De acordo com a docente, os projetos executados são definidos a partir de editais que são abertos anualmente. Na Unijuí buscou-se concorrer àqueles que abrangiam as principais demandas da região. 

Um dos projetos apresentados no workshop foi o que aborda a Rede de Sensores Inteligentes para Monitoramento de Sistemas Irrigação para Pivô Central, que está sendo executado em 20 propriedades de toda a região e foi criado a partir das perdas das culturas relacionadas a questões climáticas, aliado à possibilidade de reduzir custos para os produtores, uma vez que os sistemas de irrigação possuem alto custo. Também busca a economia de uso de recursos para a irrigação. 

Estiveram presentes a representante do Centro Internacional de Agricultura Tropical (Ciat Colômbia), Mariana Quintero, que falou sobre a tecnologia e-Kakashi, que é o dispositivo usado como sensor de umidade de solo e faz o cálculo de outros parâmetros para auxiliar os agricultores na tomada de decisões. Também estiveram o representante da empresa Crops Team, Enrico Fleck Tura, que abordou o manejo de doenças na soja utilizando os dados gerados pelo e-Kakashi, e o analista de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa Fockink, Matheus Meotti, que relatou sobre os dados da empresa ao utilizar o sistema e o manejo da irrigação e suas tecnologias. 


Curso de Agronomia da Unijuí possibilita ampla formação prática em laboratórios e área experimental

O curso de Agronomia da Unijuí é a escolha certa para o estudante que busca se qualificar na área, que é uma das mais importantes economicamente de toda a região e do Rio Grande do Sul. A formação, que tem cinco anos de duração, prepara o acadêmico para trabalhar no desenvolvimento agrário de maneira sustentável, com condições de conceber, elaborar e implantar projetos de desenvolvimento em suas dimensões ambientais, econômicas, sociais, culturais, éticas e políticas.

Ofertado no campus de Ijuí, no formato integral, a graduação oportuniza inúmeras possibilidades e capacita o estudante da melhor forma possível por meio de aulas teóricas e práticas. O curso está com inscrições abertas no Vestibular Contínuo, as quais podem ser feitas até o dia 19 de fevereiro no site unijui.edu.br/vestibular.

Entre os diferenciais, pode-se destacar a infraestrutura qualificada oferecida aos graduandos. O curso disponibiliza de equipamentos modernos e uma área experimental de ensino, pesquisa e extensão com 236 hectares, a Escola Fazenda da Universidade (IrDeR). Além disso conta com uma série de laboratórios, como de Solos e Tecido Vegetal; Sementes; Bromatologia e Nutrição Animal; Produção Vegetal; Topografia; Hidráulica, Irrigação e Drenagem; Tecnologia de Alimentos; entre outros.

De acordo com a coordenadora do curso de Agronomia da Unijuí, professora Angélica de Oliveira Henriques, todos os estudantes passam por uma formação completa, passando por aulas práticas desde o primeiro semestre de graduação. “Temos um corpo docente extremamente qualificado e o curso possui ampla estrutura para capacitar de forma excelente nossos estudantes. Nossos estudantes podem participar de projetos de pesquisa e extensão, onde temos parcerias com empresas que ampliam a oferta de bolsas de pesquisa. Todo o processo de formação científica e tecnológica é um processo qualificado, consolidado  na área de gestão de unidades de produção agropecuárias e de projetos  de desenvolvimento”, ressalta. 

O profissional egresso do curso de Agronomia da Unijuí é capacitado para atuar em diferentes áreas, nas esferas públicas e privadas, junto a movimentos sociais e organizações não governamentais, cooperativas de produção agropecuária, empresas de produção familiar, de insumos agrícolas, assistência técnica e extensão rural, órgãos de ensino e pesquisa, e como profissionais autônomos.


Estudante de Agronomia da Unijuí participa de evento internacional

Na última semana o estudante do 10º semestre de Agronomia da Unijuí, Leonardo Bagolin, esteve participando do  IV International Symposium on Integrated Crop-livestock Systems, organizado pela Aliança Sipa, instituição da qual fazem parte inúmeros pesquisadores, professores e estudantes de todo o mundo, com foco em estudos voltados à sistemas integrados. O IV ICLS foi dedicado aos aspectos científicos e de extensão rural, mas também à discussão com instituições de desenvolvimento agrícola, cooperativas agrícolas e partes interessadas de organizações governamentais e não governamentais e instituições de ensino. 

O objetivo é criar sinergias e interação entre instituições de pesquisa e partes interessadas em todo o mundo para compartilhar conceitos, métodos e resultados por meio de intercâmbio aberto durante e após o simpósio, buscando desenvolver conceitos de sustentabilidade agrícola e criar oportunidades para a disseminação conceitual acelerada de sistemas agrícolas sustentáveis.

Conforme o estudante Leonardo Bagolin, foi uma grande oportunidade para aprimorar seus estudos na área, além de ampliar seu conhecimento a respeito das vantagens de aplicação. “Foi um evento muito interessante porque reunia palestrantes internacionais e nacionais renomados para tratar dos assuntos referentes aos Sistemas Integrados de Produção Agropecuária (SIPA). Tive a oportunidade de confirmar, ainda mais, a importância dos Sistemas Integrados quando se trata em sustentabilidade, aumento da renda dos produtores, otimização dos recursos da propriedade, bem como a ciclagem de nutrientes no sistema, sendo que os elementos que o compõem, quando integrados e bem manejados complementam um ao outro atingindo maiores rendimentos em cada um deles, como a maior produtividade por parte das plantas, a maior eficiência da produção animal e maior qualidade do solo, se tratando de suas características químicas, físicas e biológicas”, conta.

Leonardo também teve a oportunidade de apresentar um trabalho desenvolvido pelo Programa de Melhoramento Genético Vegetal da Unijuí, demonstrando resultados de seis anos de avaliações em aveias forrageiras. “Como já participo da pesquisa da Unijuí em forrageiras e temos um experimento em parceria com a UFRGS de Integração Lavoura-Pecuária, temática que inclusive foi abordada nas palestras, já temos a possibilidade de estudar esse sistema e comprovar a eficiência dele na prática, quando bem manejado. Como contribuição, esse evento ressalta a grande importância e benefícios desse tipo de sistema nas propriedades, e para mim, como futuro engenheiro agrônomo, serviu para aumentar ainda mais a bagagem de conhecimento sobre esses assuntos”, destaca.

De acordo com o professor de Agronomia da Universidade Emerson Pereira, a Unijuí faz parte da Aliança Sipa, por meio de trabalhos destinados à pesquisa de sistemas integrados em lavoura e pecuária, em Tupanciretã. “Fazem 4 anos que nós participamos com a pesquisa voltada a esse tema, além de pesquisas que realizamos dentro do espaço da Universidade, voltada ao uso da agricultura e pecuária associada à práticas de eficiência do solo, com utilização de recursos naturais, pensando em como produzir mais, contribuindo e preservando o meio ambiente”, explica.

Juntamente ao IV ICLS foram realizados o III Congresso Brasileiro de Sistemas Integrados de Produção Agropecuária e o VII Encontro de Sistemas Integrados de Produção Agropecuária no Sul do Brasil.


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