Aluna da UNIJUÍ realiza estágio de Doutorado Sanduíche em Portugal - Unijuí

Aluna da UNIJUÍ realiza estágio de Doutorado Sanduíche em Portugal

Elisabete Andrade relata seu encontro com o pesquisador Antonio Nóvoa, docente da Universidade de Lisboa

A doutoranda Elisabete Andrade, do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da UNIJUÍ, está realizando estágio de "Doutorado Sanduiche" na Universidade de Lisboa, Portugal. O estágio acontece por intermédio do Programa de Doutorado Sanduiche no Exterior (PDSE/CAPES), no período de julho a dezembro.

Elisabete Andrade é orientanda da professora Helena Copetti Callai, e por esta razão enviou relato sobre as atividades que vem sendo desenvolvidas em Portugal, e mais especificamente sobre o trabalho que vem desenvolvendo com apoio do seu orientador, Prof. Dr. Sérgio Claudino, da Universidade de Lisboa.

Dentre as atividades já realizadas, se destaca o encontro que a doutoranda teve com o professor Dr. Antonio Nóvoa, renomado docente e autor de pesquisas na área da Educação nas Ciências. Conforme relata a doutoranda, a realização do Doutorado Sanduíche na Universidade de Lisboa está sendo uma experiência importante para o processo formativo, tanto no que diz respeito ao desenvolvimento profissional, como a questões de ordem pessoal. “Este aspecto do processo que estou vivenciando corrobora a afirmação de Nóvoa (2009) quando afirma que no ensino, as dimensões profissionais cruzam-se sempre, inevitavelmente, com as dimensões pessoais”.

Para Elisabete, o encontro possibilitou um contato importante com alguém que pesquisa sobre o tema que ela vem estudando. “Foi um privilégio ter um texto que escrevi lido por Antônio Nóvoa, o qual fez ponderações e orientações bastante pertinentes. Uma das questões pontuadas por ele durante o diálogo foi que o desenvolvimento de uma tese exige implicação pessoal”. O pesquisador salientou no encontro com Elisabete que uma pessoa que não está diretamente implicada e envolvida com a temática que estuda poderá não desenvolver uma tese que efetivamente acrescente ao debate já existente nas academias.

Nóvoa afirmou, também, que uma tese não pode repetir o que 95% dos estudos já afirmaram. Também foi enfático em dizer que a escrita de uma tese exige dedicação, além de muitas e variadas leituras, referindo-se a livros e artigos científicos da área pesquisada. Segundo ele, a primeira pesquisa a fazer é o levantamento de ideias/estudos sobre o tema em questão, para depois ter condições de focar um caminho que possa dar lugar a um “bom estudo”. Disse, ainda, que especificar o objeto de estudo e ainda ter uma metodologia consistente que possa dar respaldo para o estudo são aspectos fundamentais.

Na avaliação da doutoranda, todas as questões evidenciadas por Nóvoa vieram a reforçar o compromisso que o Programa de Pós-Graduação da UNIJUÍ já vem demonstrando desde a seleção de candidatos à entrada no Programa. “Pude perceber que estas preocupações eram e continuam sendo relevantes para o ingresso no Programa. Pessoalmente a conversa com António Nóvoa teve um significado diferente, muito além de reforçar o compromisso de pesquisadora foi a realização de um encontro com alguém que como estudioso da área, tenho muito respeito. Foi realmente significativo e importante”.


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