Mestranda e pós-doutoranda do PPGEC têm vivência intercultural na Terra Indígena Tekoa Koenju - Unijuí

Mestranda e pós-doutoranda do PPGEC têm vivência intercultural na Terra Indígena Tekoa Koenju

Na última sexta-feira, 18 de novembro, a mestranda Andrea Oraide Copetti Franco e a pós-doutoranda Fabiane da Silva Prestes, ambas do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências da Unijuí, participaram de uma vivência na Terra Indígena Tekoa Koenju (aldeia Alvorecer), localizada no interior de São Miguel das Missões.

A atividade se insere na pesquisa de mestrado de Andrea, sob a orientação da professora doutora Eva Teresinha de Oliveira Boff e coorientação da professora doutora Fabiane da Silva Prestes, que tem como temática “Por um currículo emancipatório: a diversidade cultural indígena como princípio ético, inseparável do respeito pela dignidade humana”.

Por ser uma pesquisa na linha de Currículo e Formação de Professores, as pesquisadoras foram acompanhadas por um grupo de 28 alunos e duas professoras da Escola Municipal de Ensino Fundamental Miguel Burnier, da cidade de Coronel Barros. Os estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental são interlocutores da referida pesquisa de mestrado e já desenvolveram outras atividades sobre a temática indígena, contemplando, assim, a interação do PPGEC com a educação básica.

A vivência contou com as seguintes atividades: visita à Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Igineo Romeu Koenju, onde houve um diálogo intercultural entre alunos indígenas e não indígenas. Na oportunidade, os estudantes não indígenas puderam conhecer um pouquinho do idioma Guarani.

Durante a vivência, os visitantes foram acompanhados pelos condutores indígenas Aldo Ferreira e Maribel Franco, os quais comentaram sobre vários aspectos do modo de vida guarani e sua relação com a mata, a natureza, nomes e usos medicinais de plantas. A etnotrilha tem um percurso de 2.428 metros, detalhada nos seguintes pontos: recepção, sombra do chimarrão, visita à réplica da Opy (casa de reza), árvores de uso Guarani, Kokué (roça), entrada na mata, trilha na mata (com réplicas de diversos tipos de armadilhas), barranca do Rio Inhacapetum, pontos de recuperação da mata e campo de futebol. 

Durante a visita foram expostos e comercializados diversos artesanatos produzidos pelos Guarani, cuja venda compõe parte substancial da renda dos moradores da comunidade. Houve também a apresentação do coral da aldeia, composto por crianças, adolescentes e adultos, oportunidade em que foram executadas músicas e cantos Mborae-Kyringüé (cantos sagrados), acompanhados de violão e chocalho.

 


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