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Terá início, na próxima sexta-feira, 4 de julho, a Cátedra Doutoral Internacional Red Cidir – 2025. Com 193 participantes inscritos e matriculados, oriundos de seis países: Brasil, Argentina, Paraguai, Peru, Espanha, Angola e Estados Unidos, vinculados a 30 instituições de ensino, o evento consolida-se como um espaço de excelência acadêmica e de diálogo crítico sobre os desafios contemporâneos do desenvolvimento. A proposta reafirma a força da cooperação interuniversitária em prol da integração e da pesquisa qualificada.
A programação foi estruturada em torno de quatro grandes eixos temáticos: Geopolítica, Territórios e Fronteiras; Inovação e Mudanças Globais; Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional; e Problematização e Novos Temas, este último por meio de um seminário interno que estimula a reflexão crítica e o aprofundamento interdisciplinar. Terá uma carga horária de 30 horas e será desenvolvida nos dias 4, 5, 11 e 12 de julho. Depois, até 17 de agosto, haverá um período de pesquisa e elaboração de artigo. E nos dias 4 e 5 de setembro, socialização no XII Simpósio Red Cidir.
A edição 2025 é fruto do trabalho conjunto entre universidades da América Latina e da Europa, por meio de programas de pós-graduação stricto sensu, e conta com o apoio institucional da Red de Cooperación Interuniversitaria para el Desarrollo e Integración Regional - Red Cidir.
A comissão responsável pela coordenação da Cátedra reúne pesquisadores de destaque em suas áreas de atuação. A coordenação geral é do professor Pedro Luís Büttenbender, da Unijuí, com participação de professores de instituições parceiras: Alfredo Poenitz (UGD), Edemar Rotta (UFFS), Crislaine Colla (Unioeste), María Elena Villalba (UCI e presidente da Red Cidir),Tarcísio Dorn de Oliveira (Unijuí), além dos pesquisadores Gisela Belen Montiel (UNaM), Guillermo D’Angelo (UCI), Carina Zuppa (UFFS) e Laiane Frescura Flores e Leonardo Coelho Ribeiro (Unijuí).
Mais do que uma atividade acadêmica, a Cátedra Doutoral representa um espaço estratégico de articulação entre ciência, território e políticas públicas. “Ela reafirma a importância da cooperação acadêmica internacional na construção de soluções sustentáveis para os desafios regionais e globais do nosso tempo e esta iniciativa representa um movimento significativo de internacionalização, tanto para o Programa quanto para a Universidade”, avalia o professor Pedro Luís Buttenbender.
O vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, professor Daniel Knebel Baggio, destaca que a Cátedra é um importante movimento para a internacionalização dos programas stricto sensu e para a Graduação. “Essa relação de troca que se estabelece entre as instituições é bom para o desenvolvimento acadêmico e pessoal dos estudantes e professores”, comenta.
Segundo o vice-reitor, a partir das relações existentes pode-se desenvolver pesquisa, artigos e publicização do conteúdo produzido. “A Cátedra tem um número grande de participantes de seis países diferentes, e isso nos alegra e enfatiza o papel da Unijuí em integrar as instituições e as pessoas, em busca da transformação social e desenvolvimento regional com a educação”, completa.
Por Fernando Goettems, mestrando em Desenvolvimento Regional - PPGDR/Unijuí, bolsista Prosuc II/Capes.