Aula sobre arte e direitos humanos inicia o semestre letivo do Mestrado e Doutorado em Direito - Unijuí

Aula sobre arte e direitos humanos inicia o semestre letivo do Mestrado e Doutorado em Direito

A conferência “A política dos sentidos e a pandemia da Covid-19” foi ministrada por Gaudencio Fidelis, curador e historiador de arte.      

          

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu, no dia 11 de março, a situação de pandemia da Covid-19. A partir desta data, as medidas sanitárias de enfrentamento ao novo coronavírus foram intensificadas em âmbito internacional. Inúmeras atividades encontram-se afetadas com restrições decorrentes do distanciamento social, como a realização de aulas e eventos no formato online. Os efeitos desta nova rotina são variáveis e alcançam níveis de incidência diversos nos seres humanos, o que conduz à (re)significação dos sentidos da vida.

Atento ao cenário, o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito (PPGD) – Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos – da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) iniciou o novo semestre letivo com um debate sobre a relação da arte com os direitos humanos. Promovida na quarta-feira, 5 de agosto, às 15 horas, a conferência intitulada “A política dos sentidos e a pandemia da Covid-19”, ministrada pelo Dr. Gaudencio Fidelis, contou com mediação do Dr. Mateus de Oliveira Fornasier.

A aula inaugural, por meio da Plataforma Google Meet, foi aberta pelo Dr. Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth, coordenador do PPGD da UNIJUÍ, e reuniu docentes, mestrandos, doutorandos e ouvintes externos. Os cinco sentidos: audição, paladar, olfato, tato e visão foram relacionados com os impactos da pandemia da Covid-19 constatados nas atividades pessoais, nos exercícios profissionais e nas atuações institucionais. A contribuição da arte para os direitos humanos, principalmente em tempos de pandemia, foi evidenciada no evento.

 

Sobre o conferencista


O professor Gaudencio Fidelis é curador e historiador de arte especializado em arte brasileira moderna e contemporânea e arte das américas. Tem mestrado em Arte pela New York University (NYU) e doutorado em História da Arte pela State University of New York (SUNY). Foi diretor do Instituto Estadual de Artes Visuais do Rio Grande do Sul (1991-1993); fundador e diretor do Museu de Arte Contemporânea do RS (1992); diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (2011-2014); integrante do Conselho Museológico Brasileiro do Instituto Brasileiro de Museus; e, atualmente, é membro do Conselho do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, no Paraná. Publicou inúmeras obras, como “Dilemas da matéria: procedimento, permanência e conservação em arte contemporânea” (MAC-RS, 2002); “Uma história concisa da Bienal do Mercosul” (FBAVM, 2005); e “O cheiro como critério: em direção a uma política olfatória em curadoria” (Argos, 2015). Organizou e realizou mais de 50 exposições. Em 2005 foi curador-adjunto da 5ª Bienal do Mercosul e curador-chefe da 10ª Bienal do Mercosul – Mensagens de uma Nova América; em 2016, integrou o júri da XIII Bienal de Cuenca; e, em 2017 e 2018, foi curador da Queermuseu: Cartografias da Diferença na Arte Brasileira. Desde 2019 é financiado pelo Institute of International Education (IIE) - Scholars Rescue Fund (SRF) e pelo Programa The New School University in Exile Consortium (UIE), enquanto trabalha como pesquisador na Parsons School of Design em New York.

 


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