Sensor de semeadura de precisão é entregue à Unijuí, dentro do projeto Finep - Unijuí

A Unijuí, a partir do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade (PPGSAS), deu encaminhamento, em parceria com a empresa Manp, à instalação de equipamentos que serão usados no projeto Finep - Agricultura de Precisão. A entrega técnica ocorreu nesta semana, no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), a Escola Fazenda da Universidade. 

Foram entregues e instalados sensores inteligentes que auxiliarão na pulverização assistida da semeadora utilizada, a qual foi cedida em parceria da Imasa. Os sensores de mapeamento reconhecem padrões, com auxílio de uma câmera que vai na frente do trator. Este sistema reconhece o que é soja, solo e  que é planta invasora, fazendo o desligamento do próprio pulverizador neste momento. Esse sistema gera economia e auxilia no controle de uso de herbicidas. 

Conforme o professor Ivan Ricardo Carvalho, são dois projetos em execução, os quais são coordenados em conjunto com o professor José Antonio Gonzalez da Silva. Ambos são voltados à pesquisa e extensão, e tecnologia, que convergem em prol da Escola Fazenda  da Universidade

O primeiro projeto, segundo explica, nasce da necessidade de reduzir a utilização de agroquímicos, principalmente herbicidas, e é o que utilizará os sensores. “Ao final da safra, conseguiremos reduzir drasticamente a quantidade de produtos utilizados e também de contaminantes devido a esse novo sistema. Sem sombra de dúvidas, é um projeto inovador e único em uma universidade hoje em dia”, ressalta Ivan, lembrando que a Universidade vai utilizar esses recursos ao longo de três anos. 

Já o segundo projeto engloba cerca de 70 Institutos de Ciência e Tecnologia no Brasil. Ele será desenvolvido em prol da agricultura familiar, com foco em melhorar o sistema de distribuição de sementes através de sensores inteligentes na linha de semeadura. 

De acordo com o professor Ivan, o produtor vai poder acessar pelo celular uma tecnologia que antes ficava na mão de poucas pessoas devido ao alto custo. “Vamos conseguir ter um mapeamento em tempo real da dosagem dessas sementes, trazendo custos baixos para dentro da cadeia produtiva da soja, milho, algodão, girassol e outras culturas que são trabalhas no Brasil”, explica. 

O professor também destaca que o projeto é pouco mais amplo. “A Unijuí é mais uma vez a protagonista da parte de experimentação, em especial o Programa de Melhoramento, PPGSAS e Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Modelagem Matemática”, ressalta. Lembrando que o ganho dessa nova ferramenta é a oportunidade de se ter um sensoriamento remoto, que hoje é assistido, além de ampliar parcerias com a Imasa, a Fockink, entre outras empresas. 

“Sem sombra de dúvida é o diferencial para se ter acompanhamento da agricultura de precisão, com definições de manejo. Teremos uma interface com inteligência artificial e internet das coisas. A nossa ideia é que, a partir disso, tenhamos uma agricultura smart, 100% inteligente e que toma quase que por si só boas decisões”, completa. 


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