
Na quinta e sexta-feira, acontece o Webinar Internacional “Política, Direitos Humanos e Sexualidade”, promovido pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direitos Humanos da Unijuí, em parceria com os cursos de Mestrado e Doutorado em Direito da Unisinos. O evento inicia às 19h, em ambos os dias, e será transmitido pelo canal da Unijuí no Youtube.
No dia 25 de março, o evento contará com a presença de Roger Raupp Rios (Unisinos e Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados - Enfam); Daniel Borrillo (Universidade de Paris) e Joice Graciele Nielson (Unijuí).
Já no dia 26 de março, os debates serão realizados por Doglas César Lucas (Unijuí); Maria Esther Quinteiro (Universidade de Salamanca); André Leonardo Copetti dos Santos (Unijuí) e Maria Cláudia Dal’lgna (Unisinos).
Este é o link para participar do Webinar na quinta-feira, e este o link para sexta-feira.
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Na quarta-feira, dia 17 de março, o Projeto de Extensão Cinema e Direitos Humanos, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Unijuí, coordenado pelo professor doutor Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth, realizou a sua sessão inaugural. A mostra, neste primeiro semestre de 2021, contará com a exibição de filmes de diferentes temáticas e formatos, e foi contemplada com recursos oriundos do Edital de Concurso Cultural nº 04/2020 - “Culturas Diversificadas”, do Poder Executivo de Ijuí – Lei de Emergência Cultural.
Na sessão inaugural, que contou com aproximadamente 80 pessoas, de diferentes municípios, estados e países, foi exibido o curta-metragem "Inabitável" (2020), dirigido por Matheus Farias e Enock Carvalho. O filme já foi exibido em 18 festivais no segundo semestre de 2020, incluindo o 48º Festival Gramado – onde conquistou os troféus de Melhor Filme pelo Júri da Crítica, Roteiro, Atriz e Prêmio Canal Brasil de Curtas.
"Inabitável" foi o curta-metragem brasileiro mais premiado do ano de 2020, e segue recebendo prêmios importantes no ano de 2021.O filme questiona: quais são as possibilidades de mundo para corpos cujas existências são questionadas? Na história, acompanha-se a trajetória de uma mãe, Marilene, em busca da filha, Roberta. Nesta procura, para além dos caminhos já demarcados para estas mulheres, na esperança de um lugar habitável para elas e tantas outras, somos levados a refletir sobre as possibilidades de um mundo por vir.
O curta é protagonizado pela atriz baiana Luciana Souza ("Bacurau", "Ó Paí Ó", "Flores Raras"), que além de Gramado, foi premiada no Festival Mix Brasil e que esteve presente na sessão para dialogar com o público, ao lado do diretor pernambucano Matheus Farias.
Professores e funcionários das escolas municipais de Ijuí também acompanharam a sessão.
Para acompanhar as atividades do projeto no Facebook acesse facebook.com/cinemadh. No Instagram, as atividades podem ser acessadas em @cinema.unijui.

Ocorre, nesta semana, a sessão inaugural de 2021 do Projeto de Extensão Cinema e Direitos Humanos: A linguagem cinematográfica na formação da cidadania, contemplado com recursos oriundos do Edital de Concurso Cultural nº 04/2020 - “Culturas Diversificadas”, do Poder Executivo de Ijuí – Lei de Emergência Cultural.
A sessão inaugural do filme acontecerá online, no dia 17 de março, às 14h, em link a ser informado aos inscritos. Nesta sessão, será exibido o curta-metragem "Inabitável", dirigido por Matheus Farias e Enock Carvalho. Exibido em 18 festivais no segundo semestre de 2020, incluindo o 48º Festival de Gramado – onde conquistou os troféus de Melhor Filme pelo Júri da Crítica, Roteiro, Atriz e Prêmio Canal Brasil de Curtas, – "Inabitável" foi o curta-metragem brasileiro mais premiado do ano, com 10 prêmios.
O curta pernambucano é protagonizado pela atriz baiana Luciana Souza ("Bacurau", "Ó Paí Ó", "Flores Raras"), que além de Gramado, foi premiada no Festival Mix Brasil e estará presente na sessão para dialogar com o público.
Nascida em Salvador, na Bahia, Luciana é atriz de teatro, cinema e TV. Participou de vários grupos com destaque para o Bando de Teatro Olodum, onde foi integrante/fundadora. Teve projeção no cenário nacional com o espetáculo “Ó Paí, Ó", 1994-2020, adaptado para filme, em 2007, e seriados de TV, em 2008/9. Recebeu prêmios de melhor atriz no Festival de Cinema de Gramado e no Festival Mix Brasil de Cultura e Diversidade (São Paulo), em 2020, pelo filme “Inabitável”. Integra o elenco do filme mais premiado de 2020 - Bacurau - indicado para concorrer ao Oscar de 2021. É licenciada em Filosofia pela Universidade Católica de Salvador, é dançarina profissional e licenciada em Dança pela Universidade Federal da Bahia. Integra a Direção Artística da EnCompanhia de Interesse Popular (grupo de arte e cultura popular) e a Mostra Criativa Salvador de Arte, Educação e Cultura Negra. É pesquisadora do CPEDR - Centro de Pesquisa em Educação e Desenvolvimento Regional - Uneb e integrante da Frente Marginal de Arte Negra.
A sessão também contará com a participação da equipe de direção do curta e será mediada pelo coordenador do projeto, professor doutor Maiquel A. Dezordi Wermuth.
Interessados em acompanhar a atividade deverão realizar a inscrição prévia por meio deste formulário.
Sobre o projeto
Com a ideia de fomentar a cultura por meio do cinema no município de Ijuí, o projeto, neste ano, devido às condições pandêmicas, será novamente realizado nos meios virtuais, por meio de sessões online com convidados e a participação do público. As sessões de cinema, por serem em território digital, poderão ser acessadas por toda comunidade. Em um momento como o atual, em que a nossa cidade está obrigatoriamente sem muitos de seus espaços de lazer, o Cinema e Direitos Humanos pode aliar lazer com informação, oferecendo para a comunidade a possibilidade de refletir sobre temas importantes ao mesmo tempo em que pode se divertir assistindo documentários e filmes em um espaço de segurança (online).
O Projeto de Extensão Cinema e Direitos Humanos encontra-se vinculado ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito – Mestrado e Doutorado – da Unijuí e tem sessões de filmes organizadas acerca do tema da área de concentração do PPGD desde 2015. O principal objetivo do projeto é transpor as barreiras da academia, ao propor que as discussões sobre o tema dos Direitos Humanos cheguem até a comunidade externa à Universidade, por meio da linguagem cinematográfica. Considera-se que esta linguagem se constitui como um dos métodos capazes de abordar questões que, muitas vezes, restringem-se à comunidade acadêmica tão somente.
O projeto alicerça-se na ideia de que a linguagem cinematográfica, por meio da exibição de uma cinematografia de enfrentamento - cuja dimensão estética e política, assim como sua forma e conteúdo, escapam à massificação das salas de cinema comerciais -, pode representar um mecanismo hábil para suscitar, por meio da metodologia da roda de conversa mediada por professores, mestrandos e doutorandos em Direitos Humanos, um debate voltado à educação de e para os Direitos Humanos, fortalecendo uma cultura cidadã dentro e fora do espaço formal da academia.
Desse modo, acredita-se que através deste Projeto de Extensão seja possível sensibilizar a comunidade do Município sobre temáticas que nem sempre se aproximam do grande público por diversos fatores, como questões econômicas e sociais, por exemplo. As películas são escolhidas de acordo com o público-alvo, sua faixa etária, bem como com a temática necessária a ser tratada (democracia, trabalho, educação, política, gênero, saúde pública, etc). A metodologia do projeto contempla as seguintes etapas: exposição de informações da obra a ser debatida – como a sinopse, direção, ano de produção, entre outros dados que a equipe julgue importante para a compreensão do filme; apresentação dos mediador(es) – docentes e discentes vinculados ao PPGD da Universidade; exibição da película; construção da roda de conversa que permita uma relação de horizontalidade entre todos os envolvidos na sessão.
Considerando-se a complexidade do nexo da educação formal com a cultural na contemporaneidade, o cinema aparece como um recurso que dribla as fronteiras da formalidade existente entre a relação de educandos e educadores. Ainda, suscita através do discurso e da linguagem cinematográfica, questões do cotidiano que permeiam direitos humanos e fundamentais.


No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, Joice Graciele Nielsson, professora-pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Direito - Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos da Unijuí, participou, como painelista, do Encontro Estadual de Mulheres, que reuniu, virtualmente, por meio do YouTube, mais de duas mil pessoas de todo o Estado. Promovido pela Emater/RS-Ascar, em parceria com o Projeto de Extensão Diálogos: tecendo vidas sem violência de gênero, o evento foi mediado pela extensionista responsável pela Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) a Mulheres Rurais e Juventude Rural, Clarice Emmel Bock, e abordou o tema "Os desafios e as alegrias de ser mulher: tecendo caminhos de (r)existência".
Durante a apresentação, que teve como público especialmente mulheres rurais, atendidas pela Emater, a professora abordou os principais desafios das mulheres na atualidade, como a importância de manter cuidados com a saúde física e mental, dividindo as tarefas para evitar a sobrecarga de trabalho. Outra temática apresentada foi a violência contra a mulher. “Nenhuma mulher gosta de apanhar, mas devemos lembrar que nenhuma mulher está sozinha, pois há serviços de atendimento em casos de violência e as amigas, que não devem desistir de ajudar”, avalia Joice, ao aconselhar "meta a colher".
No mesmo sentido, segundo a professora, fortalecer vínculos e (re)aprender a dialogar também são desafios que se apresentam, e devem nos conduzir a julgar menos e apoiar mais, "inclusive a nós mesmas”. "Não podemos enxergar outras mulheres como se estivéssemos competindo, mas lado a lado, para construirmos uma vida com mais alegrias e menos dificuldades.” E finalizou desafiando as mulheres a se olharem no espelho e se elogiarem, percebendo o quão especiais são. "Que a gente possa estender mais as mãos para nós mesmas, nos cobrar menos e perdoar mais. Nos olhar com mais amor e menos exigências", concluiu.
O encontro e a fala da professora estão disponíveis no YouTube, neste link.
O Projeto Diálogos: tecendo vidas sem violência de gênero, vinculado ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Unijuí, tem como escopo difundir o conhecimento acerca dos Direitos Humanos e dos Estudos em Gênero para além dos muros da academia até a comunidade, promovendo a justiça de gênero, a educação para a igualdade, o enfrentamento à violência e a assistência, proteção e empoderamento de mulheres, e tem desenvolvido diversas atividades tanto na região quando no Estado, em parceria com instituições públicas e privadas.

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direitos Humanos da Unijuí está com inscrições abertas para o processo seletivo complementar de ingresso no curso de Doutorado em Direitos Humanos, Turma de 2021, para as vagas remanescentes. O público-alvo do programa são profissionais graduados e mestres em Direito e áreas afins. Duas vagas serão ofertadas.
O processo seletivo complementar consiste na realização de uma prova escrita, análise do Currículo Lattes e do projeto preliminar de dissertação e entrevista.
As inscrições permanecem abertas até 19 de fevereiro e podem ser feitas no site do Programa, neste link.
Para confirmar a inscrição, o candidato deve enviar os documentos digitalizados por e-mail, no endereço eletrônico da Secretaria do Programa – ppgd@unijui.edu.br, até o dia 15 de fevereiro, ou entregar a documentação impressa, conforme consta do edital, juntamente com o comprovante de pagamento da taxa de inscrição, na Secretaria do Programa até o último dia para a inscrição.
O edital com todas as informações pode ser conferido na página. Mais informações na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Direito, pelos telefones (55) 3332-0545 ou 3332-0200 - Ramal Interno 3510, ou pelo e-mail ppgd@unijui.edu.br.

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direitos Humanos da Unijuí está com inscrições abertas para o processo seletivo complementar de ingresso no curso de Mestrado em Direitos Humanos, Turma de 2021, para as vagas remanescentes. O público-alvo do programa são profissionais graduados e mestres em Direito ou áreas afins. Ao todo, são ofertadas quatro vagas.
O processo seletivo complementar consiste na realização de uma prova escrita, análise do currículo lattes e do projeto preliminar de dissertação, além de entrevista. As inscrições permanecerão abertas até 15 de fevereiro, e podem ser realizadas na página do programa, neste link.
Para confirmar a inscrição, o candidato deve enviar os documentos digitalizados por e-mail, no endereço ppgd@unijui.edu.br, até o dia 15 de fevereiro, ou entregar a documentação impressa, conforme consta no edital, juntamente com o comprovante de pagamento da taxa de inscrição, na Secretaria do Programa até o último dia para a inscrição.
O edital com todas as informações sobre o processo seletivo complementar está disponível na página. Mais informações na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Direito, pelos telefones 3332-0545 ou 3332-0200 - Ramal Interno 3510, e pelo e-mail ppgd@unijui.edu.br.

Dias 18 e 25 de novembro acontece em Posadas, Argentina, o Primeiro Seminário sobre Cambio Climático, buscando compreender os efeitos destas mudanças para a vida e para a economia da região Missioneira. A Unijuí é parte apoiadora deste debate internacional, que se realizará nas datas referidas, no horário das 16 às 19 horas.
O evento é organizado pela Câmara Missioneira de Consultores Ambientais e conta com a participação de um expressivo número de entidades governamentais e da sociedade civil.
No mês de outubro de 2020 a Província de Misiones criou o Ministério de Combate a Mudança Climática, como espaço de formulação de políticas públicas de mitigação e enfrentamento das mais diversas externalidades da mudança climática, sendo pioneira na América Latina na Criação de um Ministério com a finalidade precípua de enfrentamento desta crise, de fundo antropogênico que assola o mundo.
A Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável fazem parte das análises, como fundamento teórico e compromisso político da região na construção de políticas locais, regionais e globais e Ações pelo Clima, conforme preconiza o Objetivo de número 13 da referida Agenda, e o combate às causas das mudanças climáticas e seus impactos.
A Unijuí integra o evento com palestra do professor Dr. Daniel Rubens Cenci e o grupo de pesquisa por ele coordenado: Direitos Humanos, Justiça Social e Sustentabilidade, alunos dos Mestrados em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, do Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos e alunos da graduação, envolvidos em estudos desta temática, bem como professores em geral.
Confira um pouco dos debates que estão acontecendo no evento

O Professor Dr. Daniel Rubens Cenci participa, entre os dias 16 e 24 de novembro, da ‘Semana Global del Emprendimiento’ que acontece em Cuenca, no Equador, com escopo de debater os novos olhares sobre o empreendedorismo e a sustentabilidade, com enfoques nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, da Agenda 2030.
A atividade conta com consultores de pelo menos oito países e se desenvolve dentro de um projeto mais amplo denominado ‘Soy Azuay’ numa referência a região de abrangência territorial do projeto. O objetivo maior é despertar entre os jovens o espírito empreendedor juntamente com o compromisso pela sustentabilidade.
O evento consiste de exposições e debates teóricos e exposições de experiências exitosas de empreendimentos sociais e comunitários, estimulando a cooperação e a solidariedade entre os empreendedores.
Todos os semestres os Programas de Mestrado e Doutorado da Unijuí proporcionam defesas de Dissertações e Teses. Os trabalhos, de grande importância para a comunidade, ganham destaque em matéria por meio do projeto Popularização da Ciência, uma ação da Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e a Coordenadoria de Marketing. Confira o texto da bolsista do projeto, Evelin Ramos.

Foto: Arquivo pessoal/2019.
A (re)interpretação que confere ampla importância ao percurso histórico e social é capaz de conservar uma infinidade de fontes de conhecimento prático-teóricas, de tal modo que a humanidade desenvolva uma consciência de aprendizagem a partir da valoração dos erros e acertos que fazem parte do arcabouço do mundo contemporâneo. Refletir acerca do desenvolvimento da sociedade internacional desde o surgimento dos Estados soberanos, com a assinatura da Paz de Westfália (1648), demonstra a necessidade de se recolocar alguns dos grandes ideais da racionalidade dos indivíduos. Dentre esses, sobressai o resgate do cosmopolitismo fundamentado na essência do ser humano e nas pluralidades culturais das mais distintas civilizações que compõem o planeta.
Nesse contexto, os direitos humanos possuem uma função de destaque nas sociedades atuais, especialmente em razão das atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial e diante de um cenário de intensificação das diferenças com o avanço dos processos da globalização, os quais trazem à tona a necessidade de consolidação e de tutela efetiva desses direitos para que sejam viabilizadas as mais distintas formas de ser e estar no mundo. Esse foi o tema estudado na dissertação da pesquisadora Aline Michele Pedron Leves, intitulada como “Cosmopolitismo Pluralista e a Proteção dos Direitos Humanos: uma análise dos desafios e possibilidades da proposta de Ulrich Beck para a sociedade atual”, defendida no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito (PPGD) - Curso de Mestrado em Direitos Humanos da Unijuí.
A pesquisa analisou os limites de inclusão e exclusão dos seres humanos, a forma pela qual se renova o pensamento dos ideais cosmopolitas no bojo da atual sociedade de risco globalizada e, além disso, estudou-se como o cosmopolitismo pluralista contribui para a efetivação do direito internacional dos direitos humanos. A investigação científica, inicialmente, focou em compreender a sociedade internacional moderna desde a afirmação da soberania estatal e as duas guerras mundiais do século XX, que serviram para a reconfiguração do mundo em defesa da proteção universal dos direitos humanos. Em um segundo momento, buscou-se analisar como se consolidou a nova etapa da globalização em razão da relativização da soberania e das relações de interdependência que contribuíram para a potencialização dos riscos e das possibilidades de choques entre as distintas civilizações. Por fim, a pesquisa aprofundou o cosmopolitismo, a diversidade cultural e os direitos humanos a partir do modelo kantiano até o surgimento do legado cosmopolita de Ulrich Beck.
O estudo justificou-se na medida em que se faz imprescindível uma investigação crítica dos direitos humanos e do cosmopolitismo, assim como das regras e dos mecanismos de proteção estabelecidos pela nova ordem internacional. Segundo a pesquisadora, é importante destacar que “se trata de uma dissertação baseada em uma temática nova, em virtude da problematização da singularidade das culturas e das identidades, dos conflitos sociais e das novas dinâmicas geopolíticas que são forjadas na era da globalização”, observa.

Foto: Arquivo pessoal/2019.
A pesquisa alcançou o resultado de que o cosmopolitismo pluralista não visa a uniformização do mundo no sentido de homogeneizar os diferentes sistemas, povos e culturas, mas de tornar viável a proteção dos bens públicos globais, com considerações finais inéditas e originas pautadas na teoria sociológica de Ulrich Beck.
Além disso, Aline Leves explica que “é notório que o cosmopolitismo pluralista contribui para a criação de espaços públicos abertos às diferentes cores, raças, gêneros, etnias, culturas, religiões e expressões presentes na humanidade. E esta é uma alternativa importante gerada na atualidade e um desafio imenso para todos os cidadãos do mundo que desejam uma vida melhor e o reconhecimento jurídico, político e social da proteção internacional dos direitos humanos”, ressalta a pesquisadora.
Esta dissertação foi apresentada por Aline Michele Pedron Leves ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito (PPGD) - Curso de Mestrado em Direitos Humanos - da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), estando vinculado ao Grupo de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): Direitos Humanos, Governança e Democracia (GP Mundus). O trabalho acadêmico contou com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão da bolsa de estudos, foi orientado pelo Dr. Gilmar Antonio Bedin, banca examinadora composta pelos professores: Dr. Gilmar Antonio Bedin (UNIJUÍ), Dr. Giovanni Olsson (UNOCHAPECÓ) e Dr. Mateus de Oliveira Fornasier (UNIJUÍ). Confira o trabalho na íntegra no menu Teses e Dissertações, disponível na página do Programa.

O prazo para inscrições na seleção dos cursos de Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos da Unijuí encerra na sexta-feira, dia 20 de novembro. Acesse a página do Programa e confira o edital completo.
O Programa tem como objetivo a geração e a consolidação da pesquisa e da produção científica, por meio da formação de pesquisadores, de docentes e de outros profissionais qualificados para atuação na área do direito e afins, tendo como referência metodológica a interdisciplinaridade e como temática fundamental a questão do reconhecimento, institucionalização e proteção dos direitos humanos. Além disso, pretende intervir na realidade por meio da reflexão crítica e da busca de alternativas que possam contribuir para a maior consciência da centralidade dos direitos humanos, para as sociedades democráticas e para sua maior eficácia no interior dos Estados e na sociedade internacional.
Segundo o coordenador, professor Maiquel Wermuth, a preocupação do Programa é desenvolver uma sólida base teórica, de cunho crítico e transdisciplinar, que perpassa pelo estudo histórico conceitual das doutrinas políticas que ao longo da modernidade contribuíram para a formulação contemporânea dos Direitos Humanos, bem como pelos debates teóricos atuais acerca da fundamentação e justificação dos direitos humanos no contexto da globalização, permitindo que o estudante, tanto em nível de Mestrado quanto de Doutorado, aprofunde, a partir de seus interesses, a pesquisa sobre a temática central, destacando a importância que os direitos humanos têm para proteção e respeito à vida e a dignidade da pessoa humana.
Ainda de acordo com o professor, o Programa viabiliza a atuação dos mestrandos e doutorandos em programas de extensão do curso, concentrados Núcleo de Informação e Educação em Direitos Humanos, além de projetos como o Cinema e Direitos Humanos, Diálogos: tecendo vidas sem violência de gênero e o Observatório de Direitos Humanos. Também é possível uma integração com instituições brasileiras e do exterior ao longo do percurso acadêmico.
Linhas de pesquisa
O Programa possui convênio com as Faculdades Integradas de Cacoal – FIC/UNESC, no município de Cacoal, Rondônia, para oferta de Mestrado Interinstitucional (Minter) em Direitos Humanos.
Aulas remotas
A Unijuí optou por manter em 2021 a possibilidade de realização de aulas remotas nos cursos de Mestrado e Doutorado. Assim, as atividades acadêmicas dos cursos de pós-graduação stricto sensu da Unijuí, no decorrer do ano de 2021, poderão ser realizadas de forma remota ou presencial, respeitadas as orientações dos órgãos de saúde, em virtude da situação de pandemia do coronavírus (COVID-19). Em caso de retomada das aulas presenciais, o estudante poderá optar em realizar as atividades de forma presencial ou online, utilizando tecnologias de informação e comunicação. As aulas realizadas de forma remota serão síncronas, conforme cronograma do curso. A seleção também será realizada de forma remota.
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