Destaques do Mestrado e Doutorado - Unijuí

Sistemas Ambientais e Sustentabilidade

Pesquisa inspira estudante a ingressar no mestrado

Ao cursar Agronomia, Leonardo César Pradebon teve a oportunidade de participar do Grupo de Pesquisa em Melhoramento Genético, o que despertou seu desejo de querer buscar mais conhecimento. Assim, ao terminar a graduação, optou por dar continuidade aos estudos na Unijuí ingressando no Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade. “Fazendo parte dessa pesquisa do grupo e trabalhando no dia a dia na lavoura, acompanhando o processo de melhoramento genético, tive a curiosidade de querer aprofundar o que estava aprendendo”, explicou.

O mestrando contou ainda que está realizando sua dissertação voltada à caracterização da cultivar de aveia e às linhagens, a partir do acompanhamento que vem realizando em campo. Para ele, estar no Programa de Pós-Graduação é o reconhecimento de uma longa trajetória de pesquisa e representa a possibilidade de ter uma convivência interdisciplinar. “Temos uma troca de informação e de conhecimento muito ampla na área, o que permite para nós desenvolver uma visão mais sistêmica e crítica sobre o desenvolvimento sustentável. Então, nos oportuniza buscar maneiras de produzir mais os recursos naturais”, destacou.

O PPGSAS possui duas linhas de pesquisa: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Qualidade Ambiental em Sistemas Produtivos. O mestrado está com inscrições abertas  até 02 de dezembro, onde estão sendo ofertadas 25 vagas. Interessados podem se inscrever no endereço unijui.edu.br/ppgsas. Mais informações podem ser obtidas junto à Secretaria do Programa, pelo telefone 3332-0420 - ramal 3331, pelo e-mail ppgsas@unijui.edu.br  e na página unijui.edu.br/ppgsas.


Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí recebe inscrições

Até o dia 2 de dezembro, estão abertas as inscrições para o Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí. Voltado a profissionais graduados nas áreas de Ciências Ambientais, Agrárias, Biológicas, da Saúde, Sociais, Química e Tecnológicas Aplicadas, ou áreas afins, o curso disponibiliza até 25 vagas. Interessados podem se inscrever em unijui.edu.br/ppgsas, onde também está disponível o edital. 

O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade possui uma abordagem interdisciplinar intrínseca à área de Ciências Ambientais, o que significa o desenvolvimento de ciência e inovação na resolução de grandes problemas socioambientais. O programa dedica-se à pesquisa com visão sistêmica e multidisciplinar. Busca analisar e compreender as relações entre sistemas naturais e produtivos, abordando as dimensões ambientais, sociais, econômicas, culturais e produtivas, visando a geração de conhecimento para solucionar ou minimizar os impactos negativos gerados pelo desenvolvimento.

Ao se inscrever, o candidato pode optar por uma das duas linhas de pesquisa: a primeira, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, objetiva apreender o processo de desenvolvimento a partir do espaço natural e do histórico de ocupação e uso; investigar as ações humanas sobre os sistemas naturais e produtivos, com base no manejo, conservação, transformação e manutenção dos ecossistemas; além de propor diretrizes e estratégias voltadas ao desenvolvimento sustentável. A segunda linha de pesquisa, Qualidade Ambiental em Sistemas Produtivos, tem como foco o aprofundamento científico na construção de processos inovadores voltados à prevenção e solução de problemas socioambientais. Considera também a geração de conhecimento para o desenvolvimento de tecnologias que assegurem a qualidade ambiental e a promoção do desenvolvimento sustentável.

Para os inscritos, o processo seletivo conta com duas etapas: análise do currículo, entrevista e discussão da intenção de pesquisa.

Mais informações podem ser obtidas junto à Secretaria do Programa, pelo telefone 3332-0420 - ramal 3331, pelo e-mail ppgsas@unijui.edu.br e na página unijui.edu.br/ppgsas.


Dissertação do PPG em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade analisa resistência de cultivares de aveia

A aveia possui uma série de benefícios à saúde, sendo rica em um tipo específico de fibra, a beta-glucana, que diminui os níveis de colesterol no sangue. Com o intuito de encontrar variedades desse cereal, em que o cultivo seja feito de forma sustentável, evitando doenças nas folhas, a então mestranda em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, Laura Mensch Pereira, desenvolveu sua dissertação com o tema “A busca de cultivares de aveia mais resistentes à progressão de doenças foliares na redução de uso de fungicida à maior qualidade ambiental com segurança alimentar”. 

“O tema da minha dissertação foi a experimentação do cultivo de diversas cultivares de aveia, submetidas à redução do uso de agrotóxicos, almejando, um dia, uma produção mais sustentável”, relata.

Três cultivares de aveia tiveram, durante os ensaios, uma menor progressão da doença foliar, quando utilizadas doses menores de fungicida. “Além de apresentarem o mesmo e até maior rendimento de grãos, que é o que a indústria deseja, quando comparada com cultivares que tiveram todo o tratamento para a doença foliar”, explica.

As cultivares que tiveram êxito são oriundas do Programa de Melhoramento Genético da Unijuí. “Além delas possuírem resistência às doenças foliares, as cultivares apresentaram caracteres de interesse industrial, como o rendimento de grãos”, acrescenta Laura.

Segundo ela, essa combinação entre rendimento e sustentabilidade traz benefícios para as empresas e também para os consumidores. “A produção agrícola está alocada com uma menor utilização de agrotóxicos, o que gera um menor índice de contaminação ambiental. Desta forma, privilegiamos a produção sustentável, a agroecologia e um produto final com segurança alimentar”, completa.

Laura acredita que seu próximo passo é colocar em prática os ensinamentos que o Progama de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade proporcionou. “Após a conclusão, almejo a docência e também uma oportunidade nesta área de formação, onde possa aplicar o conhecimento adquirido com o mestrado”, finaliza.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Dissertação investiga consequências do uso de agrotóxicos no Sul do Brasil

O aumento no uso de agrotóxicos no Brasil, somado à alta incidência de doenças crônicas na população, especialmente entre moradores da área rural, levou a então mestranda em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, Suelen Caroline da Luz, a desenvolver sua dissertação acerca do tema “Análise de casos de intoxicações e de câncer e sua possível relação com o uso de agrotóxicos no sul do Brasil”. Suelen é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade e atualmente é doutoranda em Produção Vegetal pela Universidade Federal do Paraná.

Conforme explica Suelen, sua dissertação foi divida em três artigos: o primeiro contempla a análise do perfil das intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola, referente ao período de 2008 a 2016, nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a partir dos dados disponíveis no Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox); no segundo foi realizada uma análise da prevalência e mortalidade por câncer no período de 2013 a 2020, disponíveis no portal DataSUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) e a possível associação com o uso de agrotóxicos no sul do país; e o terceiro objetivou analisar o que está publicado na literatura sobre a exposição a agrotóxicos e danos no DNA humano em moradores da zona rural.

Na primeira etapa, foram encontrados registros de 10.316 casos de intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola no período delimitado, com maior percentual de homens e faixa etária de 20 a 59 anos. Quanto às circunstâncias em que ocorreram os maiores percentuais, foram acidentes individuais, ocupacionais e tentativas de suicídio. Já no artigo 2, verificou-se que os estados do sul do Brasil têm prevalência de câncer em comparação com o Brasil, com destaque para o estado do Rio Grande do Sul, e que o sexo feminino apresenta maior número de casos, porém, o sexo masculino apresenta maior mortalidade. A literatura aponta que grande parte das pessoas acometidas por neoplasias têm ou tiveram exposição ambiental ou ocupacional, em algum período de sua vida, aos agrotóxicos. No último artigo, Suelen mostrou que os resultados da literatura evidenciaram que os agrotóxicos são causadores de danos genéticos e representam um risco potencial para a saúde da população rural, principalmente dos que trabalham, constantemente, com estes compostos.

“A partir dos resultados obtidos, foi possível evidenciar que os agrotóxicos apresentam efeitos perigosos à saúde humana. Estes efeitos ainda não estão bem definidos, mas não podem ser ignorados. Os agrotóxicos comprometem a saúde da população a longo prazo, com a contribuição para o aumento de doenças crônicas. Mesmo que, em termos capitalistas, estes produtos sejam eficazes, levanta-se a questão de que os mesmos comprometem a vida humana”, explicou Suelen.

Natural de Ijuí e residindo entre os estados de Curitiba e São Paulo, Suelen dedica-se ao doutorado, atualmente, e também trabalha fazendo propagação vegetal in vitro da espécie nativa canela-sassafrás, com o objetivo de repovoar áreas em que esta espécie já foi praticamente extinta, além de estabelecer linhagens genéticas superiores e obter compostos químicos de interesse.




Unijuí participa de seminários sobre plantas bioativas e homeopatia em Bozano

Ocorreu na última semana, dia 23 de setembro, o III Seminário Regional e o II Seminário Municipal de Plantas Bioativas e Homeopatia, realizado no Centro Comunitário de Bozano. O evento foi promovido pelo Grupo de Plantas Bioativas e contou com apoio da  Unijuí. Os Seminários reuniram cerca de 320 pessoas, dentre eles professores, mestrandos e bolsistas da Unijuí.

Pela manhã, a professora doutora Christiane Colet mediou o painel “Uso de óleos essenciais e extratos vegetais na saúde humana e vegetal”. Os convidados para abordar a temática  foram os professores mestres Cristiano Sartori Baioto e Greissi Tatieli Franke Tremêa, da Unijuí.

À tarde ocorreram seis oficinas e as mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, Simony Costa Beber e Gabriela Bertoldi, juntamente com a bolsista de iniciação científica, Ana Paula Fell, foram responsáveis pela oficina “Óleos essenciais: extração e controle de qualidade”.

Segundo a professora Colet, foi uma oportunidade para compartilhar algumas produções realizadas na Universidade.   “Nós apresentamos resultados de pesquisas realizadas na Unijuí e falamos da importância das evidências geradas pelas pesquisas, para que se tenha o uso seguro e racional das plantas medicinais”, destacou.

O evento teve também o apoio da Prefeitura de Bozano, Emater/RS-Ascar, Pastoral da Saúde de Bozano, Sicredi, Ceriluz e C-Vale.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Mestrandos em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade visitam a Chiapeta Empresa Agrícola

No sábado, 17 de setembro, a turma da disciplina Qualidade Ambiental e Gestão de Recursos do Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, ministrada pela professora Juliana Fachinetto, realizou uma visita técnica à Chiapeta Empresa Agrícola. 

Com o objetivo de conhecer parte das atividades desenvolvidas pela empresa na utilização de manejos sustentáveis, os estudantes foram recepcionados e guiados pelo engenheiro agrônomo, produtor rural e proprietário, Marcelo Chiapeta. 

A turma conheceu algumas instalações da propriedade e recebeu explicações sobre o manejo regenerativo desenvolvido nos sistemas agrícolas, como a produção de biofertilizantes e vermicompostagem, adubação verde e regeneração do solo, produção de comunidades e isolados de microrganismos, além de uma discussão abrangente sobre os desafios para a implantação de uma agricultura diferenciada com uma visão ecossistêmica no contexto de solo vivo, redução de químicos e aumento da produtividade.


PPG em Sistemas Ambientais abre inscrições para o mestrado

Estão abertas as inscrições para o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade na Unijuí. O prazo iniciou no dia 12 de setembro e se estende até 12 de dezembro. Conforme o edital, 25 vagas estão sendo ofertadas para o curso. Interessados podem se inscrever em unijui.edu.br/ppgsas.

O PPGSAS possui duas linhas de pesquisa: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que busca analisar o processo de desenvolvimento a partir do espaço natural e do histórico de ocupação e uso; e Qualidade Ambiental em Sistemas Produtivos, baseado no aprofundamento científico e na construção de processos inovadores voltados à prevenção e solução de problemas socioambientais.

O Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade é um grande programa que tem a finalidade de desenvolver pesquisas de alto nível científico e de inovação buscando compreender e resolver problemas que tratam das relações entre as ciências naturais e humanas. Geralmente, grande parte desses projetos estão fortemente articulados com as demandas regionais, no sentido de resolver problemas e também atender aos objetivos do desenvolvimento sustentável”, explicou o coordenador do PPG, professor doutor José Antonio Gonzalez da Silva.

O coordenador destacou ainda os diferenciais do curso. “Se percebe que grande parte dos programas de Mestrado têm a tendência de desenvolver pesquisas articuladas com foco muito específico. O PPGSAS procura fazer o oposto: agregar pesquisas que tragam a possibilidade de resolver problemas a partir do desenvolvimento de pesquisas sistêmicas, articulando a interdisciplinaridade como ponto-chave para desenvolver a ciência, a inovação e a resolução de grandes problemas da sociedade”. Além disso, o mestrado estabelece diversas parcerias, articulando-se com as iniciativas pública e privada. 

O curso é destinado aos graduados nas áreas de Ciências Ambientais, Agrárias, Biológicas, da Saúde, Sociais, Química e Tecnológicas Aplicadas, além das áreas que se relacionam com a qualidade ambiental e a promoção do desenvolvimento sustentável. Mais informações podem ser obtidas junto à Secretaria do Programa, pelo telefone 3332-0420 - ramal 3331, pelo e-mail ppgsas@unijui.edu.br e na página unijui.edu.br/ppgsas.


Mestrando senegalês analisou sustentabilidade em município da região

O intercambista senegalês Mamadou Boye Diallo concluiu mais uma etapa de sua vida na Unijuí. O então mestrando do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade realizou, em sua dissertação, uma análise da sustentabilidade do município de Santo Antônio das Missões e propôs linhas estratégicas de desenvolvimento agrícola do local.

A dissertação intitulada “Análise da sustentabilidade da agricultura sob a abordagem dos sistemas agrários no município de Santo Antônio das Missões da Macrorregião Missioneira do Rio Grande do Sul” foi orientada pelo professor doutor Roberto Carbonera.

A formação em Ciências Jurídicas, Políticas e de Administração, voltada às áreas de Ciências Políticas e Relações Internacionais pela Universidade Cheikh Anta Diop de Dacar (Ucad) e o Diploma Técnico Superior (DTS) em Ordenamento do Território, Ambiente e Gestão Urbana pela Escola Superior de Economia Aplicada (Esea), foram essenciais para tornar a pesquisa ainda mais completa, segundo Mamadou.

Isso se deve, conforme explica, porque a pesquisa compreendeu uma série de etapas como a leitura da paisagem, entrevistas semiestruturadas junto às unidades de produção, análises técnica, econômica, social e ambiental dos principais sistemas de produção. “A partir desses estágios, foi elaborado um projeto com estratégias, que possui seu desenvolvimento justificado pela constante dinâmica de transformação na agricultura”, relata.

Mamadou apontou que as evidências de diferenças agroecológicas são significativas no município. Entre elas estão a expansão acentuada da cultura da soja, redução brusca da produção leiteira e sensível redução da pecuária e da ovinocultura. “Além disso, foram caracterizados 12 tipos de sistemas de produção e cinco casos emergentes, que representam uma diversidade tecnológica e socioeconômica da agricultura”, acrescenta.

Os pecuaristas familiares e os minifundiários possuem maior dificuldade social e, mesmo havendo uma diversificação das atividades agrícolas, há dependência da cultura da soja para muitos produtores. “Deste modo, seria necessário criar linhas estratégicas para um beneficiar três categorias específicas de agricultores”, explica.

“São eles os agricultores familiares com produção de grãos em baixa escala; os agricultores familiares com produção de baixa intensidade; e os agricultores familiares que apresentam dependência na cultura da soja, por apresentarem dificuldades de obter o nível de reprodução social, ou seja, renda agrícola mensal de um salário mínimo por unidade de trabalho familiar”, completa.

Mamadou é responsável pelo monitoramento e avaliação das atividades do Instituto Superior de Estudos Tecnológicos Aplicados - Grupo Iseta, no município de Tambacounda, onde reside atualmente. “Minha estadia no Brasil foi muito rica em experiências e descobertas. Atualmente sou agroempreendedor no município em que moro”, completa.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Mestrandos em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade realizam visita ao Parque da Pedreira

Mestrandos do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí visitaram no último sábado, 10 de setembro, a Estação Cidadania, Cultura e Esporte e o Parque Popular da Pedreira, acompanhados pelo professor doutor Roberto Carbonera e pela coordenadora da Estação, Rosa Barbosa.

O parque originou-se de duas pedreiras que foram desativadas e tornaram-se um grande depósito de lixo. Posteriormente, o espaço de área degradada foi transformado e utilizado para a implantação de atividades que levam integração para a comunidade, promovendo a cidadania. Neste sentido, estão sendo desenvolvidas ações que contribuem com uma melhor qualidade de vida dos moradores em todos os aspectos, desde saúde, cultura, educação até o meio ambiente, possibilitando a inclusão social e o acesso à cidadania.

O parque incentiva a ocupação dos espaços públicos pela comunidade ijuiense e proporciona três áreas de lazer: o Parque Norte, que conta com uma ampla área verde e um deck com vista para o lago, banheiro e quiosques com água fria/quente; o Parque Sul, que possui quadra esportiva, academia ao ar livre, bancos e playground, além de, futuramente, também contar com área verde - logo, as duas áreas terão uma cafeteria; e uma terceira área que compreende a Estação Cidadania, uma estrutura com espaço onde são desenvolvidos projetos e ações voltados à comunidade do entorno. São realizadas atividades circenses, oficinas, arte, esporte, teatro, danças, música e cinema. Além disso, o local possui uma sala de informática e uma biblioteca com elevado acervo de livros. 

Dessa forma, a transformação de um espaço de ausências para um espaço de presenças proporciona à comunidade ijuiense a concretização de um referencial de lazer que mobiliza diversos grupos sociais e efetiva a concepção ampla da cidadania: o direito a ter direitos.

Por Stela de Almeida Pozzobon, mestranda em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade 


Métodos alternativos para o controle de pulgões pautam dissertação no PPGSAS

Quando ainda cursava o mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade na Unijuí, Douglas de Jesus focou sua pesquisa na busca de soluções para o controle de afídeos, também conhecidos como pulgões, em cultivares de aveia branca. O mestrando trabalhou com duas formas de eliminar os insetos de forma segura.

Intitulada “Variabilidade genética de cultivares de aveia a não-preferência por afídeos e a presença de inimigos naturais com a proposta de um método alternativo de controle”, a dissertação procurou cultivares de aveia branca (Avena sativa) mais resistentes ao ataque de afídeos. A segunda proposta de pesquisa apresenta um composto à base de urina de vaca como repelente natural para o controle desses insetos, visando a redução da necessidade de controle por inseticidas.

Segundo Douglas, constatou-se que há cultivares de aveia branca com potencial genético de resistência por não-preferência ao ataque de pulgões. “Essas cultivares podem ser selecionadas para o aprimoramento em programas de melhoramento genético, visando o desenvolvimento de novas cultivares ou fortalecimento de cultivares já existentes, ao incorporá-las com esse tipo de resistência”, destaca.

Ele acredita que isso permitiria a redução da necessidade do controle químico contra insetos como esse. “Os pulgões estão entre as principais pragas capazes de gerar danos diretos e indiretos à cultura da aveia. Portanto, a variedade com maior resistência possibilita uma produção final com maior segurança alimentar e ecologicamente equilibrada”, afirma.

No segundo aspecto abordado por Douglas, o qual avaliou a eficácia da urina de vacas em lactação sob diferentes concentrações, como biorepelente contra pulgões, foi observado que em concentrações elevadas do composto é possível, sim, obter um efeito repelente contra esses insetos. “No entanto, ainda são necessários mais estudos sobre ambas as condições, a fim de obter mais evidências sobre a eficácia do composto e validar o mesmo como um método alternativo ao uso de inseticidas para o controle de pulgões”, comenta.

Após completar o mestrado, Douglas afirma que dará sequência aos estudos em áreas correlatas ao Programa. “Concluída essa etapa, planejo manter a busca constante por qualificação nas áreas das ciências biológicas, ambientais e morfológicas”, finaliza. 

 Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


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