Destaques do Mestrado e Doutorado - Unijuí

Mestrado e Doutorado

Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade oferta vagas em seleção complementar

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade (PPGSAS) da Unijuí está com processo seletivo complementar aberto. Por meio do Edital nº 15/2022, estão sendo ofertadas até 20 vagas no curso de Mestrado, para ingresso no primeiro semestre de 2023. Interessados devem efetuar a inscrição no site unijui.edu.br/ppgsas, até o dia 10 de fevereiro.

O processo seletivo será composto por duas etapas: análise do currículo e entrevista com a banca examinadora, na qual será discutida a intenção de pesquisa do candidato. As entrevistas serão realizadas entre 15 e 17 de fevereiro, em horário a ser agendado pela Secretaria do Programa. Já os resultados da seleção serão divulgados no dia 22 de fevereiro.

O PPGSAS possui duas linhas de pesquisa: “Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável” e “Qualidade Ambiental em Sistemas Produtivos”, sendo o curso de Mestrado destinado a profissionais graduados nas áreas de Ciências Ambientais, Agrárias, Biológicas, da Saúde, Sociais, Química e Tecnológicas Aplicadas e/ou áreas afins.

Para obter mais informações, acesse a página unijui.edu.br/ppgsas, onde está disponível o Edital completo, ou entre em contato com a Secretaria do Programa pelo telefone 55 3332 0420 - Ramal 3331 ou pelo e-mail ppgsas@unijui.edu.br.


Programas de Pós-Graduação são representados em seminário internacional

Nos dias 18 e 19 de novembro, os alunos Alfredo Henrique dos Santos e Karin Coppetti, a egressa Diovana Machado da Silva e o professor Roberto Carbonera, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, acompanhados do professor Daniel Rubens Cenci, que faz parte do PPGSAS e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito, ao lado da professora Anna Paula Bagetti Zeifert, participaram do Seminário Internacional Ciudades Sostenibles, intitulado como Reunión de la Red de Posgrados Stricto Sensu en el marco de la Agenda 2030, realizados pelas instituições UNaM, Unijuí UGD e Unochapecó.

Os participantes apresentaram suas pesquisas envolvendo a Agenda 2030 na Faculdad de Humanidades y Ciencias Sociales - UNam, localizada em Posadas - Misiones, na Argentina. Foi um momento de socialização das pesquisas realizadas ao longo do ano, que envolvem a Agenda 2030 de forma multidisciplinar.

Estes momentos de diálogos e reflexões são necessárias no processo formativo dos discentes e docentes, de modo a estabelecer a troca de saberes e experiências, pois a busca pela efetivação das metas e objetivos propostos pela ONU, através da Agenda 2030, continua.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) fazem parte da agenda global estabelecida na Cúpula de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas em setembro de 2015, composta por 17 objetivos e 169 metas a serem alcançadas até 2030. Documento que inclui diversas questões que objetivam a qualidade e bem-estar de todos.

Por Diovana Machado da Silva, egressa do PPGAIS


Pesquisa inspira estudante a ingressar no mestrado

Ao cursar Agronomia, Leonardo César Pradebon teve a oportunidade de participar do Grupo de Pesquisa em Melhoramento Genético, o que despertou seu desejo de querer buscar mais conhecimento. Assim, ao terminar a graduação, optou por dar continuidade aos estudos na Unijuí ingressando no Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade. “Fazendo parte dessa pesquisa do grupo e trabalhando no dia a dia na lavoura, acompanhando o processo de melhoramento genético, tive a curiosidade de querer aprofundar o que estava aprendendo”, explicou.

O mestrando contou ainda que está realizando sua dissertação voltada à caracterização da cultivar de aveia e às linhagens, a partir do acompanhamento que vem realizando em campo. Para ele, estar no Programa de Pós-Graduação é o reconhecimento de uma longa trajetória de pesquisa e representa a possibilidade de ter uma convivência interdisciplinar. “Temos uma troca de informação e de conhecimento muito ampla na área, o que permite para nós desenvolver uma visão mais sistêmica e crítica sobre o desenvolvimento sustentável. Então, nos oportuniza buscar maneiras de produzir mais os recursos naturais”, destacou.

O PPGSAS possui duas linhas de pesquisa: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Qualidade Ambiental em Sistemas Produtivos. O mestrado está com inscrições abertas  até 02 de dezembro, onde estão sendo ofertadas 25 vagas. Interessados podem se inscrever no endereço unijui.edu.br/ppgsas. Mais informações podem ser obtidas junto à Secretaria do Programa, pelo telefone 3332-0420 - ramal 3331, pelo e-mail ppgsas@unijui.edu.br  e na página unijui.edu.br/ppgsas.


Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí recebe inscrições

Até o dia 2 de dezembro, estão abertas as inscrições para o Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí. Voltado a profissionais graduados nas áreas de Ciências Ambientais, Agrárias, Biológicas, da Saúde, Sociais, Química e Tecnológicas Aplicadas, ou áreas afins, o curso disponibiliza até 25 vagas. Interessados podem se inscrever em unijui.edu.br/ppgsas, onde também está disponível o edital. 

O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade possui uma abordagem interdisciplinar intrínseca à área de Ciências Ambientais, o que significa o desenvolvimento de ciência e inovação na resolução de grandes problemas socioambientais. O programa dedica-se à pesquisa com visão sistêmica e multidisciplinar. Busca analisar e compreender as relações entre sistemas naturais e produtivos, abordando as dimensões ambientais, sociais, econômicas, culturais e produtivas, visando a geração de conhecimento para solucionar ou minimizar os impactos negativos gerados pelo desenvolvimento.

Ao se inscrever, o candidato pode optar por uma das duas linhas de pesquisa: a primeira, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, objetiva apreender o processo de desenvolvimento a partir do espaço natural e do histórico de ocupação e uso; investigar as ações humanas sobre os sistemas naturais e produtivos, com base no manejo, conservação, transformação e manutenção dos ecossistemas; além de propor diretrizes e estratégias voltadas ao desenvolvimento sustentável. A segunda linha de pesquisa, Qualidade Ambiental em Sistemas Produtivos, tem como foco o aprofundamento científico na construção de processos inovadores voltados à prevenção e solução de problemas socioambientais. Considera também a geração de conhecimento para o desenvolvimento de tecnologias que assegurem a qualidade ambiental e a promoção do desenvolvimento sustentável.

Para os inscritos, o processo seletivo conta com duas etapas: análise do currículo, entrevista e discussão da intenção de pesquisa.

Mais informações podem ser obtidas junto à Secretaria do Programa, pelo telefone 3332-0420 - ramal 3331, pelo e-mail ppgsas@unijui.edu.br e na página unijui.edu.br/ppgsas.


Dissertação do PPG em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade analisa resistência de cultivares de aveia

A aveia possui uma série de benefícios à saúde, sendo rica em um tipo específico de fibra, a beta-glucana, que diminui os níveis de colesterol no sangue. Com o intuito de encontrar variedades desse cereal, em que o cultivo seja feito de forma sustentável, evitando doenças nas folhas, a então mestranda em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, Laura Mensch Pereira, desenvolveu sua dissertação com o tema “A busca de cultivares de aveia mais resistentes à progressão de doenças foliares na redução de uso de fungicida à maior qualidade ambiental com segurança alimentar”. 

“O tema da minha dissertação foi a experimentação do cultivo de diversas cultivares de aveia, submetidas à redução do uso de agrotóxicos, almejando, um dia, uma produção mais sustentável”, relata.

Três cultivares de aveia tiveram, durante os ensaios, uma menor progressão da doença foliar, quando utilizadas doses menores de fungicida. “Além de apresentarem o mesmo e até maior rendimento de grãos, que é o que a indústria deseja, quando comparada com cultivares que tiveram todo o tratamento para a doença foliar”, explica.

As cultivares que tiveram êxito são oriundas do Programa de Melhoramento Genético da Unijuí. “Além delas possuírem resistência às doenças foliares, as cultivares apresentaram caracteres de interesse industrial, como o rendimento de grãos”, acrescenta Laura.

Segundo ela, essa combinação entre rendimento e sustentabilidade traz benefícios para as empresas e também para os consumidores. “A produção agrícola está alocada com uma menor utilização de agrotóxicos, o que gera um menor índice de contaminação ambiental. Desta forma, privilegiamos a produção sustentável, a agroecologia e um produto final com segurança alimentar”, completa.

Laura acredita que seu próximo passo é colocar em prática os ensinamentos que o Progama de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade proporcionou. “Após a conclusão, almejo a docência e também uma oportunidade nesta área de formação, onde possa aplicar o conhecimento adquirido com o mestrado”, finaliza.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Dissertação investiga consequências do uso de agrotóxicos no Sul do Brasil

O aumento no uso de agrotóxicos no Brasil, somado à alta incidência de doenças crônicas na população, especialmente entre moradores da área rural, levou a então mestranda em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, Suelen Caroline da Luz, a desenvolver sua dissertação acerca do tema “Análise de casos de intoxicações e de câncer e sua possível relação com o uso de agrotóxicos no sul do Brasil”. Suelen é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade e atualmente é doutoranda em Produção Vegetal pela Universidade Federal do Paraná.

Conforme explica Suelen, sua dissertação foi divida em três artigos: o primeiro contempla a análise do perfil das intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola, referente ao período de 2008 a 2016, nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a partir dos dados disponíveis no Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox); no segundo foi realizada uma análise da prevalência e mortalidade por câncer no período de 2013 a 2020, disponíveis no portal DataSUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) e a possível associação com o uso de agrotóxicos no sul do país; e o terceiro objetivou analisar o que está publicado na literatura sobre a exposição a agrotóxicos e danos no DNA humano em moradores da zona rural.

Na primeira etapa, foram encontrados registros de 10.316 casos de intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola no período delimitado, com maior percentual de homens e faixa etária de 20 a 59 anos. Quanto às circunstâncias em que ocorreram os maiores percentuais, foram acidentes individuais, ocupacionais e tentativas de suicídio. Já no artigo 2, verificou-se que os estados do sul do Brasil têm prevalência de câncer em comparação com o Brasil, com destaque para o estado do Rio Grande do Sul, e que o sexo feminino apresenta maior número de casos, porém, o sexo masculino apresenta maior mortalidade. A literatura aponta que grande parte das pessoas acometidas por neoplasias têm ou tiveram exposição ambiental ou ocupacional, em algum período de sua vida, aos agrotóxicos. No último artigo, Suelen mostrou que os resultados da literatura evidenciaram que os agrotóxicos são causadores de danos genéticos e representam um risco potencial para a saúde da população rural, principalmente dos que trabalham, constantemente, com estes compostos.

“A partir dos resultados obtidos, foi possível evidenciar que os agrotóxicos apresentam efeitos perigosos à saúde humana. Estes efeitos ainda não estão bem definidos, mas não podem ser ignorados. Os agrotóxicos comprometem a saúde da população a longo prazo, com a contribuição para o aumento de doenças crônicas. Mesmo que, em termos capitalistas, estes produtos sejam eficazes, levanta-se a questão de que os mesmos comprometem a vida humana”, explicou Suelen.

Natural de Ijuí e residindo entre os estados de Curitiba e São Paulo, Suelen dedica-se ao doutorado, atualmente, e também trabalha fazendo propagação vegetal in vitro da espécie nativa canela-sassafrás, com o objetivo de repovoar áreas em que esta espécie já foi praticamente extinta, além de estabelecer linhagens genéticas superiores e obter compostos químicos de interesse.




Unijuí participa de seminários sobre plantas bioativas e homeopatia em Bozano

Ocorreu na última semana, dia 23 de setembro, o III Seminário Regional e o II Seminário Municipal de Plantas Bioativas e Homeopatia, realizado no Centro Comunitário de Bozano. O evento foi promovido pelo Grupo de Plantas Bioativas e contou com apoio da  Unijuí. Os Seminários reuniram cerca de 320 pessoas, dentre eles professores, mestrandos e bolsistas da Unijuí.

Pela manhã, a professora doutora Christiane Colet mediou o painel “Uso de óleos essenciais e extratos vegetais na saúde humana e vegetal”. Os convidados para abordar a temática  foram os professores mestres Cristiano Sartori Baioto e Greissi Tatieli Franke Tremêa, da Unijuí.

À tarde ocorreram seis oficinas e as mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, Simony Costa Beber e Gabriela Bertoldi, juntamente com a bolsista de iniciação científica, Ana Paula Fell, foram responsáveis pela oficina “Óleos essenciais: extração e controle de qualidade”.

Segundo a professora Colet, foi uma oportunidade para compartilhar algumas produções realizadas na Universidade.   “Nós apresentamos resultados de pesquisas realizadas na Unijuí e falamos da importância das evidências geradas pelas pesquisas, para que se tenha o uso seguro e racional das plantas medicinais”, destacou.

O evento teve também o apoio da Prefeitura de Bozano, Emater/RS-Ascar, Pastoral da Saúde de Bozano, Sicredi, Ceriluz e C-Vale.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Mestrandos em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade visitam a Chiapeta Empresa Agrícola

No sábado, 17 de setembro, a turma da disciplina Qualidade Ambiental e Gestão de Recursos do Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, ministrada pela professora Juliana Fachinetto, realizou uma visita técnica à Chiapeta Empresa Agrícola. 

Com o objetivo de conhecer parte das atividades desenvolvidas pela empresa na utilização de manejos sustentáveis, os estudantes foram recepcionados e guiados pelo engenheiro agrônomo, produtor rural e proprietário, Marcelo Chiapeta. 

A turma conheceu algumas instalações da propriedade e recebeu explicações sobre o manejo regenerativo desenvolvido nos sistemas agrícolas, como a produção de biofertilizantes e vermicompostagem, adubação verde e regeneração do solo, produção de comunidades e isolados de microrganismos, além de uma discussão abrangente sobre os desafios para a implantação de uma agricultura diferenciada com uma visão ecossistêmica no contexto de solo vivo, redução de químicos e aumento da produtividade.


PPG em Sistemas Ambientais abre inscrições para o mestrado

Estão abertas as inscrições para o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade na Unijuí. O prazo iniciou no dia 12 de setembro e se estende até 12 de dezembro. Conforme o edital, 25 vagas estão sendo ofertadas para o curso. Interessados podem se inscrever em unijui.edu.br/ppgsas.

O PPGSAS possui duas linhas de pesquisa: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que busca analisar o processo de desenvolvimento a partir do espaço natural e do histórico de ocupação e uso; e Qualidade Ambiental em Sistemas Produtivos, baseado no aprofundamento científico e na construção de processos inovadores voltados à prevenção e solução de problemas socioambientais.

O Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade é um grande programa que tem a finalidade de desenvolver pesquisas de alto nível científico e de inovação buscando compreender e resolver problemas que tratam das relações entre as ciências naturais e humanas. Geralmente, grande parte desses projetos estão fortemente articulados com as demandas regionais, no sentido de resolver problemas e também atender aos objetivos do desenvolvimento sustentável”, explicou o coordenador do PPG, professor doutor José Antonio Gonzalez da Silva.

O coordenador destacou ainda os diferenciais do curso. “Se percebe que grande parte dos programas de Mestrado têm a tendência de desenvolver pesquisas articuladas com foco muito específico. O PPGSAS procura fazer o oposto: agregar pesquisas que tragam a possibilidade de resolver problemas a partir do desenvolvimento de pesquisas sistêmicas, articulando a interdisciplinaridade como ponto-chave para desenvolver a ciência, a inovação e a resolução de grandes problemas da sociedade”. Além disso, o mestrado estabelece diversas parcerias, articulando-se com as iniciativas pública e privada. 

O curso é destinado aos graduados nas áreas de Ciências Ambientais, Agrárias, Biológicas, da Saúde, Sociais, Química e Tecnológicas Aplicadas, além das áreas que se relacionam com a qualidade ambiental e a promoção do desenvolvimento sustentável. Mais informações podem ser obtidas junto à Secretaria do Programa, pelo telefone 3332-0420 - ramal 3331, pelo e-mail ppgsas@unijui.edu.br e na página unijui.edu.br/ppgsas.


Mestrando senegalês analisou sustentabilidade em município da região

O intercambista senegalês Mamadou Boye Diallo concluiu mais uma etapa de sua vida na Unijuí. O então mestrando do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade realizou, em sua dissertação, uma análise da sustentabilidade do município de Santo Antônio das Missões e propôs linhas estratégicas de desenvolvimento agrícola do local.

A dissertação intitulada “Análise da sustentabilidade da agricultura sob a abordagem dos sistemas agrários no município de Santo Antônio das Missões da Macrorregião Missioneira do Rio Grande do Sul” foi orientada pelo professor doutor Roberto Carbonera.

A formação em Ciências Jurídicas, Políticas e de Administração, voltada às áreas de Ciências Políticas e Relações Internacionais pela Universidade Cheikh Anta Diop de Dacar (Ucad) e o Diploma Técnico Superior (DTS) em Ordenamento do Território, Ambiente e Gestão Urbana pela Escola Superior de Economia Aplicada (Esea), foram essenciais para tornar a pesquisa ainda mais completa, segundo Mamadou.

Isso se deve, conforme explica, porque a pesquisa compreendeu uma série de etapas como a leitura da paisagem, entrevistas semiestruturadas junto às unidades de produção, análises técnica, econômica, social e ambiental dos principais sistemas de produção. “A partir desses estágios, foi elaborado um projeto com estratégias, que possui seu desenvolvimento justificado pela constante dinâmica de transformação na agricultura”, relata.

Mamadou apontou que as evidências de diferenças agroecológicas são significativas no município. Entre elas estão a expansão acentuada da cultura da soja, redução brusca da produção leiteira e sensível redução da pecuária e da ovinocultura. “Além disso, foram caracterizados 12 tipos de sistemas de produção e cinco casos emergentes, que representam uma diversidade tecnológica e socioeconômica da agricultura”, acrescenta.

Os pecuaristas familiares e os minifundiários possuem maior dificuldade social e, mesmo havendo uma diversificação das atividades agrícolas, há dependência da cultura da soja para muitos produtores. “Deste modo, seria necessário criar linhas estratégicas para um beneficiar três categorias específicas de agricultores”, explica.

“São eles os agricultores familiares com produção de grãos em baixa escala; os agricultores familiares com produção de baixa intensidade; e os agricultores familiares que apresentam dependência na cultura da soja, por apresentarem dificuldades de obter o nível de reprodução social, ou seja, renda agrícola mensal de um salário mínimo por unidade de trabalho familiar”, completa.

Mamadou é responsável pelo monitoramento e avaliação das atividades do Instituto Superior de Estudos Tecnológicos Aplicados - Grupo Iseta, no município de Tambacounda, onde reside atualmente. “Minha estadia no Brasil foi muito rica em experiências e descobertas. Atualmente sou agroempreendedor no município em que moro”, completa.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


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